quarta-feira, julho 18, 2007

OS ERROS DO OCIDENTE EM RELAÇÃO AO ISLÃO

Falam três cronistas, dois árabes e um curdo, que sabem o que é lidar de perto com o Islão:

Mustapha Hammouche, do jornal argelino «Liberte», disse, a 4 do corrente mês:
«A ilusão de que o conhecimento é defesa suficiente contra o terrorismo corresponde a esse outro erro que se manifesta de tempos a tempos: o de acreditar que a miséria é a primeira impulsionadora do terrorismo. É verdade que o infortúnio fornece muitas vezes a carne para canhão requerida pela ideologia islâmica, mas o terrorismo islâmico não tem tido falta de operacionais educados em ambientes abastados. Algumas armadilhas, armadas pelo sistema fundamentalista, parecem difíceis de afastar. É o caso da ideia de que a ignorância e a pobreza - porque enfraquecem os indivíduos e as comunidades - constituem o único fermento do terrorismo. Pelo contrário: nos países muçulmanos, é a educação oficial que ajuda a fanatizar a juventude, no seio da qual os agentes do terrorismo fazem recrutas para as suas fileiras. Recrutam licenciados, engenheiros, também médicos...
A busca insistente em encontrar um islamista não violento está na origem da invenção do Islamismo «moderado». Esta atitude pode ser explicada pela recusa temerosa de confrontar o Islão na sua realidade globalmente belicosa. As autoridades começam sempre por lutar enquanto recuam, tentando desarmar o Islamismo através da promoção dos seus porta-vozes pretensamente «moderados». Uma vez que a transição para uma ideologia de morte não é sempre acompanhada por acções, esta táctica pode enganar durante algum tempo. Mas o empreendimento islamista é, na realidade, um ponto de ruptura moral que não tem nada a ver com simples conversão política...»

O jornalista curdo Tariq Hemo, que vive na Alemanha, afirma por seu turno que o Ocidente está a colher os frutos que semeou com as suas políticas de imigração liberais:
«Os países ocidentais estão neste momento a colher, nestes terroristas, aquilo que plantaram quando deixaram as suas portas escancaradas perante todos os malevolentes fundamentalistas e falharam em estabelecer um mecanismo para controlarem a imigração de maneira apropriada...
A generosidade do Ocidente, ao permitir às organizações do Islão político que penetrem nas comunidades islâmicas da Europa, disseminando-se no seio da sua juventude, arregimentando-a para alcançarem os seus próprios objectivos, foi um erro e foi o prelúdio que levou às desastrosas consequências que agora se fazem sentir. Quem semeia ventos colhe tempestades...
As forças do Islão político que foram caçadas no leste... têm agora controle sobre uma vasta parte das actuais comunidades islâmicas da Europa. Coisas que são proibidas, linhas que não podem ser transpostas nos países árabes, e que levam quem as diga a ser expulso para além do horizonte, são permitidas no Ocidente: sermões furiosos e panfletos takfiri (para os gentios), encontros nos quais se discute abertamente a destituição dos governos e o enforcamento dos líderes, as condições para aplicar a pena de morte contra os apóstatas, a imposição da jizia (imposto islâmico) aos dimis (não muçulmanos submetidos ao Islão)...
A reforma religiosa e a correcção das coisas é uma grande e séria tarefa, e os Árabes e os muçulmanos não podem levá-la a cabo sozinhos. É necessário que seja dado auxílio a todas as forças reformistas liberais nos mundos árabe e islâmico de modo a que este processo seja bem sucedido...
»

Quanto a Khudayr Taher, escritor iraquiano xiita que vive actualmente nos EUA, declara categoricamente que a Europa e a América deveriam deportar todos os muçulmanos (ele próprio incluído):
«Os países têm o direito de se defenderem a si mesmos e de garantir aos seus cidadãos segurança contra o terrorismo. Do mesmo modo, é claro que a fonte dos crimes terroristas na Europa e na América reside nos muçulmanos que vivem nesses países. Os serviços de segurança não podem saber quais são as intenções das pessoas e distinguir entre imigrantes nobres e criminosos terroristas. Mas onde quer que haja muçulmanos, a sua presença produziu crimes de terrorismo e de assassinato.
Entre os muçulmanos da Europa e da América que não praticam terrorismo, a maior parte deles não tem lealdade e verdadeiro apego a estes países que lhes ofereceram todos os meios para terem uma vida digna - habitação, estudos, trabalho, cidadania...
A questão legítima é esta: uma vez que os serviços de segurança não podem distinguir entre os bons imigrantes e os terroristas... porque é que estes países não deportam todos os muçulmanos, de todas as raças, da Europa e da América, e assim alcançam a paz, ficando livres do terrorismo, de maneira a protegerem os seus povos?
Eu, como imigrante árabe muçulmano, apelo sinceramente aos países da Europa e da América para que deportem todos os muçulmanos - incluindo eu próprio, apesar do meu amor e apego sincero aos EUA...
»

102 Comments:

Blogger Silvério said...

Ahahahah, eu acho que o homem até podia ficar, depois de dizer uma coisa destas.
Mas é muito brando com o ocidente, os europeus e os americanos também gostam muito de ir regatear para as feiras das arábias.

18 de julho de 2007 às 20:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

quem foi o tradutor desse artigo?

18 de julho de 2007 às 22:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Eu.

19 de julho de 2007 às 11:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Parabéns

19 de julho de 2007 às 12:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Amigo Caturo, sempre que necessitar de traduções de textos de castelhano para português, ou de latim/português (ou vice-versa!) poderá contar com a sempre gentil disponibilidade do Sr. Padre Alonso.
Será sempre um prazer colaborar consigo em causas nobres.

Sem mais de momento,

Atenciosamente:
Este seu amigo

http://www.devilsfinalbattle.com/port/chron.jpg

19 de julho de 2007 às 12:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez, temos cá de um imbecil a citar outro imbecil. Vejamos: "Eu, como imigrante árabe muçulmano, apelo sinceramente aos países da Europa e da América para que deportem todos os muçulmanos - incluindo eu próprio, apesar do meu amor e apego sincero aos EUA.."

Porra, se este tipo realmente fosse sincero e acreditasse nas suas palavras, não estaria a viver nos EUA. Que raio.

19 de julho de 2007 às 12:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas onde quer que haja muçulmanos, a sua presença produziu crimes de terrorismo e de assassinato."

Se essa fosse a regra, pergunta-se porque é que não há terrorismo nos EUA por muçulmanos que lá vivem. E por outro, o texto insinua que só os muçulmanos cometem crimes de terrorismo e de assasinato. Historicamente e até actualmente, não é o caso.

19 de julho de 2007 às 12:49:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Não há terrorismo nos EUA?
Olha às tantas é porque eles gastam milhões a combater isso, e porque são o país com o maior sistema de defesa do mundo, não?

19 de julho de 2007 às 12:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A nossa cultura popular assenta sobretudo no legado que os Árabes/Muçulmanos nos deixaram.
Desde o Fado ao Cozido à Portuguesa, passando pela Arquitectura e pela Azulejaria.

19 de julho de 2007 às 14:58:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Por isso é que somos mais desenvolvidos do que eles, foi por eles é que nos terem ensinado as coisas. Mais uma merdice politicamente correcta.

19 de julho de 2007 às 15:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

quando escreves sem ironia, fica tudo obscuro

19 de julho de 2007 às 15:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Se essa fosse a regra, pergunta-se porque é que não há terrorismo nos EUA por muçulmanos que lá vivem

Há comparativamente muito menos muçulmanos nos EUA do que nas partes do mundo onde há terrorismo islâmico. Daí que andem de bolinha relativamente mais baixa. De resto, também por lá tem havido terrorismo e tentativa de terrorismo.

Aliás, estive para comentar aqui um artigo precisamente sobre este tema, mas na altura não tive tempo e acabou por ficar esquecido. De qualquer modo, fica aqui o seu link:

http://www.jihadwatch.org/dhimmiwatch/archives/013758.php



E por outro, o texto insinua que só os muçulmanos cometem crimes de terrorismo e de assasinato. Historicamente e até actualmente, não é o caso

O que é o caso é que a maior parte do terrorismo actual é feito por muçulmanos - disto não há dúvida alguma.

19 de julho de 2007 às 15:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A nossa cultura popular assenta sobretudo no legado que os Árabes/Muçulmanos nos deixaram

De maneira nenhuma.


Desde o Fado

Há várias teorias para explicar a origem do Fado. Para já, observa-se que há muito mais em comum entre o Fado e outras músicas do sul europeu do que entre o Fado e a música árabe.



ao Cozido à Portuguesa,

O cozido à portuguesa, cheio de chouriço e outras carnes de porco, pois é, logo por azar os muçulmanos não comem carne de porco... aliás, a carne mais tradicional da cozinha portuguesa é precisamente a carne de porco, o que faz contrastar a cultura grastronómica portuguesa com toda e qualquer cultura grastronómica muçulmana.
Chouriça assada e vinho tinto é do mais tradicionalmente português que pode haver - logo duas coisas nas quais os muçulmanos não tocam.



passando pela Arquitectura

A Arquitectura é basicamente românica; o estilo manuelino, por seu turno, é gótico flamejante a passar para o barroco - e também aqui se está plenamente na Europa.



e pela Azulejaria

A Azulejaria tem origens claramente pré-árabes (Antiguidade mediterrânica); de resto, só entrou em Portugal por vontade de um rei português que a importou - ou seja, o azulejo vem como importação, tal como computador, não é pois uma herança directamente herdada da Moirama.

19 de julho de 2007 às 15:37:00 WEST  
Blogger Silvério said...

quando escreves sem ironia, fica tudo obscuro

Que posso eu fazer, não tenho a culpa dos teus comentários fazerem-me uma azia tremenda. Não é possível discutir de forma clara e racional com pessoas que têm opiniões destas.

19 de julho de 2007 às 15:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Exactamente, amigo Caturo e mais acrescento: a azulejaria tem raizes na Persia (Indo-Europeus).

O Islao e o maior inimigo dos Europeus!

Islao e dhimmis fora da Europa!

Saudacoes

Miazuria (Miguel Angelo Jardim)

19 de julho de 2007 às 15:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Caturo,
por mera causalidade, não exercerá advocacia?
seu malandreco ;)
Pois fique sabendo que nem sempre o cozido à Portuguesa conteve na sua ementa o porco.
o mesmo processo de substituição, se processou, mas no sentido inverso com o chouriço e as alheiras.
enfim, nem tudo o que é luz é ouro, e nem tudo o que balança cai.
já diziam os nossos ancestrais.

Pois fique também sabendo Senhor Caturo,e o seu vasto auditório do Gladius.
Que se o momento das refeições é a hora de confraternização da família.Tudo isso se deve às influências Magrebinas.

19 de julho de 2007 às 16:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas que mania, querer a aprovação do Caturo para tudo, Se agora o Caturo quiser que metas as "tuas" influencias Magrebinas no cu o que é que fazes? o_O

19 de julho de 2007 às 17:08:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Sim, e o facto de respirarmos oxigénio é também herança óbvia dos àrabes. E o pastel de nata é obviamente herança africana, toda a gente sabe. E o bacalhau á lagareiro é uma herança Guarani, povo que tanto os influenciou - todos sabem disto, não vale a pena negar, é mais que óbvio e contrariar esta evidência é má-fé e racismo.

isto para quem quer à viva força ver árabes em todo o lado não há necessidade de argumentos.É como o outro dizia, "somos filhos do Islão", simplesmente "porque sim". Porque bem espremido não conseguem ir além de uma generalidades sem interesse e sem qualquer tipo de sustentação para além do gostinho que têm em que, de entro das milhares de hipóteses mais prováveis, sejam heranças exóticas.

19 de julho de 2007 às 17:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O que é o caso é que a maior parte do terrorismo actual é feito por muçulmanos - disto não há dúvida alguma."

Mas o islão existe desde o sec III depois de cristo. E não me explicaste

19 de julho de 2007 às 17:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

... que credibilidade tem um individuo que diz que todos os muçulmanos deviam ser deportados, e no entanto continua a estar a viver nos EUA... só tu para apresentares estes textos imbecis.

19 de julho de 2007 às 17:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Muçulmano muito sábio, Aquele que o Caturo nos trouxe hoje. Lá diz o ditado... Quem diz a verdade, Não merece castigo :)

19 de julho de 2007 às 17:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ó oestremenis! o que tens contra os árabes? será algum complexo de édipo?
de caminho vais defender a tese dos euro-sionistas, de que os atoalhados nem estiveram cá, e nunca houve misturas com os autóctones.

19 de julho de 2007 às 17:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nem islão.. Nem sião.. Nacionalismo é a solução :)

19 de julho de 2007 às 18:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois fique também sabendo Senhor Caturo,e o seu vasto auditório do Gladius.
Que se o momento das refeições é a hora de confraternização da família.Tudo isso se deve às influências Magrebinas.


Pois... foram os Mouros que inventaram a confraternização familiar à hora das refeições, pois foram... ahahahahahah

Já agora, gostava de saber em que é que o cozido à portuguesa se assemelha, sequer levemente, à culinária árabe...

Por coincidência ou não, a coisa mais parecida que há com o cozido à portuguesa, é a comida alemã, à base de cozidos e de carne de porco...

19 de julho de 2007 às 18:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas o islão existe desde o sec III depois de cristo

Não, existe desde o século VII depois de Cristo. E já Maomé era um chefe de guerra que acabou por impor a sua religião aos outros. E, logo no século VIII, começaram os primeiros ataques islâmicos contra um sítio tão longínquo de Meca como a Índia. Significativo, de facto.

Isto fora a ambição declarada de Maomé de tomar Roma. Sim, Roma.



que credibilidade tem um individuo que diz que todos os muçulmanos deviam ser deportados, e no entanto continua a estar a viver nos EUA...

É óbvio que ele está a querer dizer que é uma excepção, mas que compreende que o extraditem, porque, de facto, as autoridades ocidentais não podem saber o que está na sua cabeça.

E só tu para te prenderes a esse pormenor de maneira a tentar esquecer o resto do texto...

19 de julho de 2007 às 18:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esta mania de confundir arabes com islamismo irrita-me particularmente.

Eu nada tenho contra os arabes,sobretudo os que sao cristaos ou membros de ''seitas''(druzos, alawitas,etc).

Quem le o que escrevo sabe bem que nao me alimenta a xenofobia.Alias, estudei arabe e tenho respeito pela sua literatura.

O que me repugna e o islamismo,doutrina ideologica,de fundamento religioso, mas naturalmente transformada em expressao politica de algo profundamente antagonico aos valores europeus.

O Islao, e nunca e demais repetir, nao e uma mera religiao.Constituiu-se,logo no seu nascimento,como uma arma politico-religiosa das tribos arabes (unidas a forca por Muhammad),com vista a expansao religiosa,militar e demografica.

E totalitaria, autoritaria,expansionista,discriminatoria,retrograda e negadora das liberdades....

E por tudo isto que nao quero o islamismo na Europa!
NAO!
E estou-me borrifando para quem me chame de ''sionista''. Alias,nem sabem o que significa e o que e o sionismo!
Leio tanta asneira....

Saudacoes

Miazuria (Miguel Angelo Jardim)

19 de julho de 2007 às 18:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Para quem duvidar que a históriado Islão é uma história de violência asta verificar esta cronologia:
http://causaidentitaria.org/blog/?p=50

Saudações identitárias

19 de julho de 2007 às 21:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Saudações Identitárias para si também.
A história de violência está correcta e talvez peca por defeito.
Mas, deverá concordar comigo da forte influência cultural e Civilizacional Árabe e Genética em Portugal e nos Portugueses.
700 anos (7 séculos) não são 7 anos

muito obrigado pela atenção dispensada.

Al-Hamma

19 de julho de 2007 às 22:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Talvez o sagaz Al-Hamma nos possa elucidar um pouco mais sobre essa tal miscelânea cultural, civilizacional e particularmente genética. Como não consegui descobrir isso numa licenciatura em História, acontece que ainda não percebi como se efectuou essa misturada que refere, ou se refere tamanha aberração ahistórica apenas porque se tornou lugar comum, num perfeito gesto etnomasoquista, dizer que os portugueses são uma cambada de gente misturada!

Num momento em que se fala tanto do Darfur, em que se assiste à deslocação de populações inteiras para fugir à chacina, somente no caso português os ocupantes islâmicos ficaram passivamente e de braços abertos a aguardar a chegada dos guerreiros cristãos (nada inflamados pela fé nem nada que se pareça), para que pudessem confraternizar ecumenicamente e mergulharem numa miscigenaria desenfreada.

Enfim, quando não existe inventa-se, não é assim?

19 de julho de 2007 às 23:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho procuração nem sou advogado de defesa do alfama.
Mas como o Doutor entrou a matar...

-Seria melhor dedicar-se menos aos estudos das sociedades secretas, e de cretinices bafientas, e voltar a reler o que estudou.

Saiba que é necessário ter conhecimentos relativos ao passado e ao presente para estudar o futuro.
A prospectiva vira-se para um futuro decididamente diferente do passado, pois os problemas mudam mais depressa do que se resolvem, e prever essas mudanças é mais importante do que encontrar soluções que se apliquem a problemas do passado.
E o futuro (nacionalista) não deve ser encarado como uma linha única e pré-determinada no prolongamento do passado: o futuro nacionalista é múltiplo e indeterminado.

20 de julho de 2007 às 00:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

caldeirada genética de caucasoídes?!
isso é difamação e calúnia.

20 de julho de 2007 às 00:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os Judeus e Americanos, num futuro próximo, também poderão reclamar o seu direito de permanência no Iraque/Afeganistão/Palestina só porque (Tal como os árabes dizem) hoje invadirem/ocuparem aquelas terras :D

20 de julho de 2007 às 01:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

os árabes que dizem essas barbaridades são uma cambada de grupelhos hippies ;)

20 de julho de 2007 às 01:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Cozido à Portuguesa, com um tintol... maravilha!
Quanto a os árabes legarem isto e aquilo, faz-me lembrar aqueles estudos "científicos" que dizem tudo descoberto e inventado pela humanidade... foram os chineses.

20 de julho de 2007 às 03:01:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Estas reivindicações não têm pés nem cabeça, a sua única função parece ser mesmo lançar confusão. Ainda para mais se considerarmos, que o que está em discussão é o islamismo e não a civilização árabe, e sabemos que os muçulmanos até os seus símbolos mais sagrados foram roubar a outras culturas.

20 de julho de 2007 às 05:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

você já reparam na praça de touros no recinto circular revestido de é considerada um exemplo muito característico de
arquitectura revivalista (neo-árabe)

fosga-se!!!aleijei-me,alguém tem alcool e algodão?

20 de julho de 2007 às 09:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

de- deve-se ser E

20 de julho de 2007 às 09:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

naqueles tempos, cultura e a religião eram indissociáveis, tanto para um lado, como para o outro.
exemplificando para uma melhor compreensão. O fado e a saudade estão eternamente interligados

*apareçam na concentração de faro
tá um espectáculo!!!!!

20 de julho de 2007 às 10:08:00 WEST  
Blogger Silvério said...

al-gharb muito engraçado teres escrito uma frase com palavras começadas por "al". Eu escrevi 8 sem ter calhado na rifa uma única vez, o que mostra que a língua portuguesa é tão rica que isso não passa de uma gota num oceano, mesmo para uma maioria, que tal como eu, não faz pleno uso dela.

20 de julho de 2007 às 13:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

*apareçam na concentração de faro
tá um espectáculo!!!
Um espectáculo??? de vermes imundos humanos, Escoria da sociedade, bebados, drogados, acompanhados por vacas com tetas descaídas. Tenho nojo dos motards! Vai ser um fim de semana de pesadelo

20 de julho de 2007 às 20:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Cosido à portuguesa? Que coisa sensaborona. Antes uma caldeirada à moda de Sesimbra.
Ou, então, alheira de caça. Pelo menos é kosher!

20 de julho de 2007 às 20:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Todos e nenhum têm razão!É óbvio que 500 ou 600 anos não são 5 nem 6 dias.Mais que evidente é o facto de existir influência cultural e genética Árabo-Berbere no noss país,em vários aspectos,como a evolução da agricultura e cultivo de alguns frutos e vegetais,isto,principalmente nas regiões mais a sul do país ,onde os ocupantes se encontravam implantados mais fortemente,devido a vários factores:clima,orografia,etc.Quanto á questão genética,após a Reconquista Cristã,os Sarracenos não foram totalmente expulsos do nosso país,nem foram exterminados:estabeleceram-se pacíficamente e inevitavelmente,mestiçaram-se na massa peninsular,em maior ou menor número.Lembrem-se que isto foi há já alguns séculos, o que não faz necessáriamente de nós árabes,nem sequer moçárabes...Quem tiver tantos problemas com a suposta "arianização" ou não,do povo Português,olhe para o caso da Hungria:um país,pelo menos tão evoluído como o nosso,pelo menos tão Europeu e Ocidental,e com uma História tão rica e com contribuições de monta para a História do Mundo,não teve quaisquer paranóias em assumir e revelar orgulho nas suas raízes asiáticas(sim,os Húngaros originais eram de tipo físico Mongólico,e vieram da região dos Montes Urais,no século IX)e alguém,no seu perfeito juízo irá hoje em dia,chamar o povo Magiar de Tártaros ou Hunos?Tenham paciência...Uma coisa são os acasos da História,outra é aquilo que nós desejaríamos que tivesse sido,para mostrarmos uma faceta de pretensa "pureza de estirpe".Isso,hoje em dia,já nem os próprios Ciganos possuem a 100%,apesar da sua conhecida tendência endogâmica.Puros são os Nórdicos da Escandinávia,que nunca tiveram contacto,devido ao rigor do clima,com populações de genotipo muito diverso,com a excepção dos Lapões e dos Fineses.A Finlândia será um país terceiro mundista?Estou-me pouco borrifando para o facto de haver ou não,fusões étnicas,nem estou a tomar partido por este ou aquele conceito ou ideal.o norte de Portuga manteve,devido á orografia e condições climáticas,algum isolamento que permitiu um maior particularismo cultural e social,sobre uma base autóctone Ibérica,com influência de um superstrato de origem Celta,vindo da Europa Central,mas não esqueçamos que o resto do país também tem a mesma base étnica,de norte a sul.Por agora,é tudo.Façam o favor de serem felizes,que eu também sim.Sejamos nós próprios.Até á próxima.

21 de julho de 2007 às 19:47:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Falou a voz da razão.

22 de julho de 2007 às 02:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ou dos deuses

22 de julho de 2007 às 11:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

segundo uma classificação que advém do principio do século XX. os magiares não são arianos, nem os bascos, finlandeses e malteses. e será por isso que devemos continuar a ostracizá-los?
claro que não, são indo-europeus, e ponto final.
As sub-sub-sub-classificações deixo para os entendidos da matéria, que quando se pronunciam,mais parecem lunáticos azedos.
Meus senhores, estamos em 2007, século XXI e deveremos continuar agarrados a dogmas bafientos e raquiticos?
a europa branca é una e indivisivel
* não foram 5 ou 6 foram 7 séculos

22 de julho de 2007 às 11:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

assim escreveu joão aguiar
que está a curtir bué na concentração de faro :)

22 de julho de 2007 às 11:36:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Sem dúvida que a a Europa,independentemente dos seus antecedentes rácicos,é e será,apenas uma.O importante,no fim de contas,são os valores de civilização positivos e construtivos que norteiam as sociedades europeias e lhe dão singularidade,pela positiva.
Não sou grande perito em Antropologia,embora seja fascinado pelo passado dos povos,de uma forma geral.O povo Basco,é de facto,um enigma para os especialistas.Trata-se da mais antiga população europeia,e a sua língua é considerada independente,embora,recentemente,investigadores tenham encontrado afinidades com as línguas Caucásicas da Geórgia,e surpreendentemente,com as línguas Dravidianas do sul da Índia.Provavelmente,um conjunto de povos ocupou uma imensa área entre a Europa e a Ásia,antes da difusão dos povos de língua Indo-Europeia,que se impuseram a essas populações.Poderiam ser incluídos os idiomas Etruscos,o Sumério,o Ibero,o Elamita,etc.Europeus somos todos,com a graça de Deus.

22 de julho de 2007 às 15:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Sem dúvida que a a Europa,independentemente dos seus antecedentes rácicos,é e será,apenas uma.O importante,no fim de contas,são os valores de civilização positivos e construtivos que norteiam as sociedades europeias e lhe dão singularidade,pela positiva."

O problema é que a argumentação dos racistas e supremacistas em particular, e dos nacionalistas em geral, é a selecção arbitrária de eventos históricos, esquecendo que a evolução humana é muito mais complexa.

A verdade inegável é que os povos da Europa, com as excepções notáveis dos gregos (que se considervam diferentes dos povos bárbaros nórdicos) e romanos, eram mais atrasados que as civilizações chinesas, indianas e islâmicas... há 6 séculos atrás. Nessas alturas, os europeus viviam em condições terceiro-mundistas, morriam de doenças de falta de higiene, e de fome.

Agora, o domínio do Ocidente é inegável, mas daqui há 500 anos, qual será a civilização que dominará? Voltarão os orientais? Ou haverá maior homogenidade?

22 de julho de 2007 às 19:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O que me parece quase certo é que o domínio ocidental dos últimos 600 anos irá terminar nas próximas décadas. Nenhuma civilização dura para sempre.

22 de julho de 2007 às 19:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

a próxima civilização a dominar este milénio será milenário e chinesário.
em relação ao resto, daqui a pouco o mestre caturo exemplificará com um gráfico de várias cores, sobre o grau da pureza dos manueis e das joaquinas.

22 de julho de 2007 às 20:06:00 WEST  
Blogger Paulo said...

As civilizações Asiáticas desde há longos séculos que possuíam um nível cultural superior aos povos Europeus,casos da China,Índia,Império Muçulmano e Coreia.Notáveis realizações humanas eram já factos concretos entre esses povos,só para dar um pequeno exemplo:a invenção dos caracteres móveis (imprensa),obra do Rei Sejong da Coreia,que antecedeu o alemão Guttenberg.

A arquitectura religiosa da Ásia,que entre outros notáveis monumentos,deu ao Mundo o complexo de santuários de Angkor Wat,no antigo Império Khmer,enquanto na Europa,a barbárie pilhava cidades e campos,liderada por senhores da guerra tribais,criando divisões e feudos,posteriormente,deixando populações inteiras em paupérrimas condições de vida e saúde,oprimidas secularmente,também,pela Igreja.


O que se passou depois,não necessáriamente pela intervenção europeia,foi um estagnar,não um retrocesso civilizacional que impediu um verdadeiro progresso tecnológico desses países.Lembro-me de uma frase de um filme sobre a II Guerra Mundial, em que um oficial japonês dizia a um inglês que a sua raça nipónica era a única raça divina á face da Terra.Isto,claro,é puro etnocentrismo e,porque não,racismo,mas tenho quase a certeza de que o verdadeiro poder e domínio tecnológico não será o da Europa,mas sim o Asiático,do Extremo Oriente.A Europa caminha para a derrocada,mais cedo ou mais tarde.Amo a Europa,mas isto é o que penso ser a realidade.

22 de julho de 2007 às 22:24:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Ás tantas é pela maioria pensar assim que caminha para a derrocada.

Acho que o resto do mundo também tem muitos maus exemplos para contar, não é só a Europa, e se eram "bárbaros" há mil anos, muitos ainda o são hoje em dia. Nada muda é o facto de que hoje a Europa ser o melhor sitio para se viver do mundo, senão não andavam todos a tentar vir para cá e não importa de que forma queiram contar a história, não há volta a dar a isto.

22 de julho de 2007 às 22:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

cala-te estupido! O futuro pertence aos chinas pretos e monhes e a tuas filhas vao servir de escravas sexuais ahaahhahahahah

22 de julho de 2007 às 23:08:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Deixa lá que antes disso ainda vais tu ser sacrificado pelos bárbaros europeus.

22 de julho de 2007 às 23:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

sim ja amanha ahahhahaahaha

22 de julho de 2007 às 23:16:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Mais uma vez se prova que a ignorância é muito atrevida, e mais das vezes preguiçosa:

fosga-se!!!aleijei-me,alguém tem alcool e algodão?

Quer com esta frase o al-garbh "provar", através de uma frase cuidadosamente escolhida, que a influência linguistica é uma continuação da teoria lunática do "cozido à portuguesa" e do falar á mesa. O problema é que nem com frases escolhidas lá vai:


"Aleijei-me", verbo aleijar, "causar aleijão a". Do latim laesione.


Alcoól: do Ár. "alkohul", de facto, mas , pasme-se!, usado em praticamente toda a Europa: Inglês "alcohol", Francês "alcool", Castelhano "alcohol", Holandês "alcohol", Italiano "alcool", etc, etc. Querem ver que os Àrabes também são matriciais em Amsterdão (nem respondam, fui lá recentemente e, enfim... estou-me a referir ao Amsterdão histórico e à sua população nativa)?

Algodão: do Ár."alkutun". Ahhh, está o nosso pouco atento mistificador de arabismo a esfregar as mãos. Pois, mas a palavra "algodão" é mais uma vez de origem àrabe em praticamente todas as linguas europeias: Português algodão, Castalhano algodón, Inglês cotton, Francês coton, Italiano Cotono, Holandês katoen. Todas do árabe quTn (قطن).

Nem sequer seria preciso esta análise, são poucos os verbos árabes que existem em portugues ou castelhano, sendo a maior parte das palavras de utensílios e inovações tecnológicas da altura. Serve no entanto para mostrar a preguiça intelectual de quem fala em coisas que não percebe, refungiando-se em lugares-comuns como "todas as palavras que começam em al são Árabes", quando tal não é o caso, em especial no caso dos verbos. Está ao nível da outras imbecilidade sobre os judeus "terem nomes de árvores".

Isto não seiginifca que me ova especial desgosto por árabes, judeus, ou outros semitas. Mas virem com estas tretas da "grande herança" é que é uma tentativa hipócrita de exotismo "chic" para a qual não tenho paciência.

23 de julho de 2007 às 10:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

então bye bye

23 de julho de 2007 às 11:15:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Ao fim e ao cabo,depois de tantos séculos e mais voltas,não será muito correcto afirmarmos que somos 100% Indo-Europeus:Os Iberos e as outras populações índigenas da Península Ibérica foram dominados e sofreram caldeamento étnico por parte dos invasores Celtas da Europa Central,e foram,em parte,aculturados.Claro que isto não tem assim tanta importância,mas serve para lembrar a alguns ditos "arianistas" que nem tudo o que luz é ouro.Em relação a certos indivíduos que gostariam de ver reimplantadas as religiões autóctones,ou "pagãs",se quiserem,até acho "cool",sobretudo numa bonita noite de Verão,nas matas de Sintra,com alguns litros de álcool,uns frangos pretos (irónico,não?...) e umas túnicas a condizer,ficava bem no Youtube.
A História do nosso País,bem como a do seu povo,resulta de uma série imensa de invasões,choques culturais,assimilações e hibridismos vários.


Eu sei que depois dos Romanos,ainda levámos com os Visigodos,bárbaros rudes e semi-cristãos do norte da Alemanha,e com os Suevos,seus afins da Dinamarca,mas eram em tão escasso número que não contribuíram assim tanto para o nosso "melting pot",por se limitarem ao papel de dominadores militares.Ainda assim,entraram para o nosso vocabulário algumas palavras suas,como por exemplo : "guerra" ; "brasa" ; "Rodrigo" ; "Fernando",etc.
Mas a mais importante de todas as contribuições para a nossa formação foi,sem dúvida,a dos Romanos,senão não estaríamos agora a entendermo-nos todos nesta maravilhosa língua Portuguesa que é a nossa maior riqueza.


Meus amigos:as estruturas culturais fundam-se na adaptação e assimilação de formas culturais superiores,que por serem mais amplas são mais atractivas e desenvolvem o pensamento humano para seu benefício.O.K.,isto já vai longo,e eu tenho muito trabalho pela frente.
Só para terminar,para me definir,diria que sou um Ibero orgulhosamente latinizado e herdeiro do melhor que os povos antigos trouxeram para a minha pátria.

"Viver e estar é aprender para melhorar!"

Um abraço.

23 de julho de 2007 às 11:23:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Em relação a certos indivíduos que gostariam de ver reimplantadas as religiões autóctones,ou "pagãs",se quiserem,até acho "cool",sobretudo numa bonita noite de Verão,nas matas de Sintra,com alguns litros de álcool,uns frangos pretos (irónico,não?...)

Será que não anda a confundir o paganismo com o satanismo ou outras coisas derivadas das mesclas que tanto defende?

23 de julho de 2007 às 11:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Houve duas (i)migrações norte-africanas, ou seja árabes-mouros distintas para a Península, com milhares de anos de intervalo.
os portugueses têm uma influência norte-africana clara no seu património genético.
que se prolongou durante vários séculos devido à permanência das populações muçulmanas oriundas do Norte de África.
Se não acreditam. vasculham o estudo internacional "HLA genes in Portugal inferred from sequence-based Typing in the crossroad between Europe and Africa", liderado pelo investigador Hélder Spínola, do Laboratório de Genética Humana da Universidade da Madeira. estes os resultados da pesquisa, foram tb publicados na revista científica "Tissue Antigens".
no entanto, não se preocupem,pode ser que na mistura de populações as características norte-africanas se tenham diluído porque as europeias eram mais fortes, ou as africanas eram mais fracas, ou ambas as coisas.

23 de julho de 2007 às 12:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

por vezes escrevi africanas mas subentende-se magrebinas/árabes

23 de julho de 2007 às 12:17:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Caro Silvério,não é inteligente dizer,e até penso tratar-se de alguém com algumas noções de História e Antropologia,por mais originais que me possam parecer,mas enfim...A minha posição relativamente ás religiões ditas pagãs,ou naturalistas,ou Wicca,ou como raio lhe quiser chamar,está muito bem definida.Como já referi antes,foi pela adopção do Cristianismo e do seu humanismo que os nossos primitivos antepassados Lusitanos,Turdetanos e outros que "tanos",ascenderam da boçalidade a um lampejo de civilização,por mais ténue que ele possa ter sido,pois o Cristianismo de então já se apoiava num forte e consistente veículo doutrinário,capaz de seduzir,no bom sentido,os indígenas Ibéricos,mal saídos da ruralidade e ignorância.
Não me vai agora dizer que nos vamos todos nos meter á procura das nossas línguas autóctones,para afirmarmos o quê?A nossa individualidade?...A nossa individualidade vem da religião Cristã,vertente Católica,e do nosso idioma Românico,e também das adaptações que,á nossa maneira,fizemos dos conceitos absorvidos ao longo dos tempos.


Caro Silvério,quer goste ou não,nós não somos Alemães,nem Suecos.Somos Mediterrânicos,temos a nossa própria índole e características,ou então,você está-se a contradizer ao prefeir adoptar influências estrangeiras,nórdicas ou germânicas,não?...


Um conselho:aprenda Alemão e participe neste blog.A ver se alguém o compreende...
Satanismo,quem é que pôs esse nome?
A Igreja Católica,que não compreendia,nem via com bons olhos,a proliferação de cultos campestres,sobreviventes do tempo do políteísmo,para dar uma carga negativa,fez passar a ideia de que o culto se dirigia ao "Chifrudo"...

Como viu,a sua tentativa de construir um Portugal "melhor",precisa de mais e melhores argumentos,pois lhes falta algum "sumo".
A vontade obssessiva de reescrever a História é uma doença e tem um nome,caro Silvério:chama-se UCRONIA...



Para terminar,quando o amigo diz que eu defendo as mesclas,já deve ter lido algures,que eu não faço a História,nem tão pouco falo pelos meus antepassados.Todos temos o direito ao sonho,e o meu amigo não é excepção,mas quando eu exponho afirmações de autoridades no assunto,estarei a ser tudo,menos tendencioso,não acha?

23 de julho de 2007 às 12:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

os magiares não são arianos, nem os bascos, finlandeses e malteses. e será por isso que devemos continuar a ostracizá-los?
claro que não, são indo-europeus,


São europeus, mas não são indo-europeus, evidentemente.

23 de julho de 2007 às 13:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A verdade inegável é que os povos da Europa, com as excepções notáveis dos gregos (que se considervam diferentes dos povos bárbaros nórdicos) e romanos, eram mais atrasados que as civilizações chinesas, indianas e islâmicas... há 6 séculos atrás.

Há seis séculos atrás... era o século XIV. Ora no século XIV já os povos do norte da Europa se desenvolviam bem e foi em parte com base na sua força que, escassos séculos depois, os muçulmanos foram expelidos da Europa e esmagados, e que os Chineses e Indianos foram dominados.

23 de julho de 2007 às 13:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os Iberos e as outras populações índigenas da Península Ibérica foram dominados e sofreram caldeamento étnico por parte dos invasores Celtas da Europa Central,e foram,em parte,aculturados.Claro que isto não tem assim tanta importância,

Ainda bem.




mas serve para lembrar a alguns ditos "arianistas"

É inútil estar a repetir a mesma lenga-lenga de que «não há raças puras», como se isso fosse um bom argumento anti-racista, quando na verdade ninguém aqui diz que há raças puras ou que os Europeus são puramente arianos.




Em relação a certos indivíduos que gostariam de ver reimplantadas as religiões autóctones,ou "pagãs",se quiserem,até acho "cool",sobretudo numa bonita noite de Verão,nas matas de Sintra,com alguns litros de álcool,uns frangos pretos (irónico,não?...) e umas túnicas a condizer,ficava bem no Youtube

Essa dos frangos pretos não conhecia... costumas praticar rituais desses?...



Eu sei que depois dos Romanos,ainda levámos com os Visigodos,bárbaros rudes e semi-cristãos do norte da Alemanha,e com os Suevos,seus afins da Dinamarca,

Penso que os Suevos é que vieram da região da actual Alemanha (Suábia), enquanto os Visigodos vieram, ou do leste germânico, ou de Gautaland (Götland), na Escandinávia.

23 de julho de 2007 às 13:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A minha posição relativamente ás religiões ditas pagãs,ou naturalistas,ou Wicca,

Não é tudo a mesma coisa.



,foi pela adopção do Cristianismo e do seu humanismo que os nossos primitivos antepassados Lusitanos,Turdetanos e outros que "tanos",ascenderam da boçalidade a um lampejo de civilização,

Concepção, ela sim, verdadeiramente boçal, visto que o Cristianismo não trouxe qualquer espécie de melhoria civilizacional a povo algum da Europa. De resto, os «tanos» da Hispânia já tinham sido civilizados pela Romanidade antes do Judeu Morto nascer.




por mais ténue que ele possa ter sido,pois o Cristianismo de então já se apoiava num forte e consistente veículo doutrinário,capaz de seduzir,

Se tal fosse verdade, as autoridades cristãs não teriam tido necessidade de usar a intimidação e a força para destruirem os cultos indígenas e imporem o totalitarismo espiritual cristão.




Não me vai agora dizer que nos vamos todos nos meter á procura das nossas línguas autóctones,

A nossa língua nacional, étnica, é o Português.



A nossa individualidade vem da religião Cristã,vertente Católica,

Ideia absurda, visto que o Catolicismo é uma religião universalista, ou seja, precisamente o contrário de um elemento étnico; assim, se a nossa individualidade viesse daí, então qualquer negro ou amarelo de religião católica fariam parte da «nossa individualidade»...

Além disso, o Cristianismo foi imposto pela força, de modo artificial, não foi livremente escolhido pelas populações. E que o tivesse sido - nada apagaria o facto de que a herança religiosa étnica dos seus descendentes era e será sempre pagã.

23 de julho de 2007 às 13:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

concordo com a visão do Caturo
ser Nacional-Socialista de nacionalidade basca, húngara, finlandêsa ou maltêsa , é de um ridiculo atroz.
são europeus mas não são indo-europeus

23 de julho de 2007 às 14:58:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Essa dos frangos pretos não conhecia... costumas praticar rituais desses?...

Como o Zé de Portugal,nunca digo que não a uma boa polémica,por isso,aí vai:

Não faz parte,de todo,do meu ideal de diversão,mas,para levantar o astral,não me importaria de assistir a uma coisa dessas.(Desde que não fosse imolado,claro...)


mas serve para lembrar a alguns ditos "arianistas"

Quanto a isto,acho que estarás de acordo comigo,quando digo que os processos históricos se desenrolam fruto de inúmeros acasos e condicionantes.Aconselho-te,caso não tenhas conhecimento,a leitura de alguns trabalhos do Prof. Leite da Vasconcellos,nos quais ele disseca a fundo a nossa etnogénese nacional de forma isenta e imparcial (sim,ele não era própriamente o Sardinha,mas pronto...)

Penso que os Suevos é que vieram da região da actual Alemanha (Suábia), enquanto os Visigodos vieram, ou do leste germânico, ou de Gautaland (Götland), na Escandinávia.


Mais concretamente,no caso dos Godos,de Ostergotland e Vastergotland,sei isso bem.
Os Ostrogodos ainda se demoraram algum tempo pela Ucrânia,de onde foram escorraçados pelos bandos de Hunos,vindos das estepes da Ásia Central,no séc. IV d.C.

Não é tudo a mesma coisa.

Para mim,é:não passam de falsidades e pura idolatria.Como ídolos,prefiro os futebolistas.O ideal desportivo é,sem dúvida,mais positivo e constructivo que esses erros arcaicos e obsoletos que não sei se defendes,mas o País é democrático há 33 anos.Quando muito,isso não será apenas exotismo,ou o chamado PAGAN-CHIC?



Concepção, ela sim, verdadeiramente boçal, visto que o Cristianismo não trouxe qualquer espécie de melhoria civilizacional a povo algum da Europa. De resto, os «tanos» da Hispânia já tinham sido civilizados pela Romanidade antes do Judeu Morto nascer.


Esta,de facto,é interessante.Como se a idolatria contivesse em si,algum fermento civilizacional!Pelos artefactos,vestígios e dados disponíveis,estas pobres populações em regime tribal,pastoril ou nómada viviam totalmente imersas na selvajaria,próximas de alguns povos que ainda hoje subsistem,na selva Amazónica,na Papuásia ou na floresta equatorial africana,please!...
Não pretendo com isto dizer que a melhoria de condições de vida só se tivesse verificado com a chegada dos missionários cristãos,é certo que não,mas pelo menos,teve o mérito de fazer ascender esses povos para um patamar mais elevado de valores morais e sociais,o que não acontecia quando adoravam as forças da Natureza,porque todo o seu quadro de valores era fruste,próprio da mentalidade primitiva.A parte material?Tinham que continuar a subsistir como haviam feito até aí,mas agora,diz-me:se o paganismo e os seus valores subsistissem,algum dia teríamos uma civilização e uma História dignas desse nome?Ou estaríamos hoje em dia,ao mesmo nível de uns Papuas ou de uns Australóides?...
Para terminar,achei engraçada a expressão
"JUDEU MORTO" quando te referias a Jesus Cristo.Nós todos também estaremos,um dia,mortos,embora nem todos sejamos Judeus,(incluíndo eu próprio...)Não sei se sabes que este Judeu nunca quis deixar de o ser,apenas apontou uma nova perspectiva no sentido de humanizar e tornar mais "das gentes",a sua fé original,não apareceu com panfletos,nem "fazedores de opinião" para criar uma nova religião,embora tivessem sido apodados de seita,pelos seus detractores,puros e duros,Fariseus,Saduceus e os Romanos.
"JUDEU MORTO"...
Então,com toda a propriedade,posso "baptizar" os ídolos pagãos de "espantalhos inertes e inconsequentes"...



Se tal fosse verdade, as autoridades cristãs não teriam tido necessidade de usar a intimidação e a força para destruirem os cultos indígenas e imporem o totalitarismo espiritual cristão.

Muito bem posto,mas desde os primórdios do Cristianismo sempre existiram missionários que partiram a evangelizar os ditos "Gentios",sem necessidade de recorrer ao uso das armas.Isso só aconteceu na Idade Média,quando o Cristianismo se arvorou em poder determinante e absoluto,por vários reinos da Europa,e também,no período das Cruzadas contra os chamados "Hereges",Cátaros e Albigenses,por estes representarem,segundo o pensamento da altura,um perigo para a sociedade cristã.Não concordo com a tua afirmação de totalitarismo cristão,porque as coisas processaram-se de modo muito diverso,conforme as circunstâncias:Quando se aliou ao poder Imperial de Roma,e depois,com o Cesaropapismo medieval,é que a Igreja Católica foi,em certas fases,mais intolerante e zelosa,mas isto vem na sequência da política papal de erradicação do paganismo,sobretudo nos meios rurais.Paganismo-Paganus - (habitante do campo).




Ideia absurda, visto que o Catolicismo é uma religião universalista, ou seja, precisamente o contrário de um elemento étnico; assim, se a nossa individualidade viesse daí, então qualquer negro ou amarelo de religião católica fariam parte da «nossa individualidade»...



Porque é que há de ser absurda?Cada um escolhe as linhas com que se há de coser...
Se os pretos,ou os chinas ou os monhés estiverem para aí virados,não me aquece nem arrefece.
De mim,sei eu.




Além disso, o Cristianismo foi imposto pela força, de modo artificial, não foi livremente escolhido pelas populações. E que o tivesse sido - nada apagaria o facto de que a herança religiosa étnica dos seus descendentes era e será sempre pagã.


Imposto pela força?Quando,onde e em que circunstâncias?Se te vais referir ao período pós Edicto de Milão,quando existia rivalidade entre as duas religiões,e em que o paganismo ainda tentava resistir,sobretudo nos campos,ainda posso conceber que alguns líderes tenham excedido o seu múnus,dando origem a situações de violência,o que era natural,nesses tempos.Havia e há,cristãos e cristãos,mas discordo totalmente desse ponto de vista.As populações evangelizadas acolheram,na maioria dos casos,de braços abertos,a nova religião,por ver nela um veículo de ascensão civilizacional,mas também houve,claro,excepções.
E o paganismo,que perspectivas de futuro e evolução trazia aos povos da Europa?Nenhum,com certeza.Não havendo valores,nem princípios morais e éticos,viveríamos pelo instinto,na bestialidade.
Seríamos uns Tapuias Europeus,sacrificando ao Sol e á Lua,aos ventos e a mais não sei que entidades...Grande vazio!
Ao contrário dos deuses e deusas de uma série de coisas(há para tudo...)Cristo,o tal "JUDEU MORTO" continua e contnuará vivo nos corações,mentes e espíritos dos Homens,ao contrário das divindades de barro,ar ou água do paganismo que já é só uma vaga memória hoje em dia.


Um abraço,este espaço é livre para expressão de opiniões e só quis expor o meu pensamento.Sou apartidário,apolítico sem ser anarquista e um Português que adora o seu país.Fiquem todos bem.

23 de julho de 2007 às 16:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Aconselho-te,caso não tenhas conhecimento,a leitura de alguns trabalhos do Prof. Leite da Vasconcellos,nos quais ele disseca a fundo a nossa etnogénese nacional de forma isenta e imparcial

Sim, e gosto particularmente desta parte do seu prefácio à obra «Religiões da Lusitânia»:

«A língua que falamos é, na sua essência, mera modificação da que usavam os Luso-Romanos; muitos dos nosso topónimos provêm de nomes pré-romanos; certas feições do nosso carácter nacional se encontravam já nas tribos da Lusitânia; grande parte dos nossos costumes, superstições, lendas, isto é, da vida psicológica do povo, datam do paganismo; a grande maioria das nossas povoações correspondem a antigas povoações lusitânias ou luso-romanas...»

E está tudo dito.



Para mim,é

Pois, mas para mim não é, motivo pelo qual há que diferenciar entre Wicca e outros paganismos.
Nem para mim nem para quem analise o caso de modo objectivo.
Por outro lado, um gentio que pensasse como tu a respeito de poder meter no mesmo saco tudo em que não acredita, também diria que Cristianismo, Judaísmo ou Islão, era tudo a mesma coisa...



falsidades e pura idolatria

O que só confirma o que tenho dito a respeito dos cristãos.



Como ídolos,prefiro os futebolistas

Ainda bem que o dizes, é sempre bom ter exemplos cristãos como o teu.



o ideal desportivo é,sem dúvida,mais positivo e constructivo que esses erros arcaicos

Nada há no «ideal desportivo» que se compare sequer à grandiosidade dos antigos e verdadeiros cultos da Europa, muito menos no «ideal desportivo» actual.



e obsoletos

Errado, mais uma vez. O que é eterno nunca pode ser obsoleto.



mas o País é democrático há 33 anos

O que tem isso a ver com a conversa?...



Quando muito,isso não será apenas exotismo,ou o chamado PAGAN-CHIC?

Não. E, ainda que o fosse, era mil vezes preferível o «pagan-chic», do que a fidelidade a uma religião que, em cima de ser universalista e imperialista, logo, inimiga do Nacionalismo, ainda por cima é de origem alienígena à Europa, como é o caso do Cristianismo.




Esta,de facto,é interessante.Como se a idolatria contivesse em si,algum fermento civilizacional

Como se a idolatria fosse, por si, contrária a qualquer espécie de fermento civilizacional.



Pelos artefactos,vestígios e dados disponíveis,estas pobres populações em regime tribal,pastoril ou nómada viviam totalmente imersas na selvajaria,

Errado - os artefactos, os vestígios e os dados disponíveis demonstram que estas pobres mas firmes populações viviam num ambiente sóbrio, limpo e indómito, tanto que foram capazes de infligir várias derrotas militares à maior potência militar e civilizacional da época e, talvez, de todos os tempos.



próximas de alguns povos que ainda hoje subsistem,na selva Amazónica,

Duvido que os actuais primitivos da selva amazónica, da Papuásia ou da floresta equatorial africana tivessem ou tenham espadas de ferro comparáveis às dos Romanos.



Não pretendo com isto dizer que a melhoria de condições de vida só se tivesse verificado com a chegada dos missionários cristãos,é certo que não,mas pelo menos,teve o mérito de fazer ascender esses povos para um patamar mais elevado de valores morais e sociais,

Não, não teve. Pelo contrário - mergulhou-os num pântano moral que, como se tem visto, dura até aos dias de hoje, embora esteja já a perder terreno.



o que não acontecia quando adoravam as forças da Natureza,porque todo o seu quadro de valores era fruste,

O seu quadro de valores não era em nada inferior ao dos missionários cristãos, pelo contrário, era-lhes claramente superior, em toda a linha.



A parte material?Tinham que continuar a subsistir como haviam feito até aí,mas agora,diz-me:se o paganismo e os seus valores subsistissem,algum dia teríamos uma civilização e uma História dignas desse nome?

É precisamente devido ao maior brilhantismo das civilizações pagãs que temos a civilização que temos hoje - efectivamente, o que de melhor existe no actual Ocidente tem origem nos tempos pagãos: língua, Filosofia (Platão e Aristóteles continuam a ser as figuras mais importantes da Filosofia ocidental), Arte (a arte clássica ainda hoje domina a Europa), tanto na Arquitectura como na Literatura (nada se compara à Ilíada, à Odisseia, à Eneida e, mais tarde, aos Lusíadas, escritos sob inspiração cultural da herança pagã), como no Teatro; isto para não falar dos fundamentos do Direito, que é Romano-Germânico na maior parte dos países da Europa Ocidental, bem como na administração, de fundamento romano, etc..



"JUDEU MORTO" quando te referias a Jesus Cristo.Nós todos também estaremos,um dia,mortos,embora nem todos sejamos Judeus,(incluíndo eu próprio...)Não sei se sabes que este Judeu nunca quis deixar de o ser,

Pois não, o que só serve para mostrar que não é, de modo algum, um dos nossos, um indivíduo da nossa estirpe étnica.



apenas apontou uma nova perspectiva no sentido de humanizar e tornar mais "das gentes",a sua fé original,não apareceu com panfletos,

Nem os tinha...



nem "fazedores de opinião" para criar uma nova religião,

Os apóstolos e os missionários outra coisa não foram do que «fazedores de opinião» da sua época.




"JUDEU MORTO"...
Então,com toda a propriedade,posso "baptizar" os ídolos pagãos de "espantalhos


Já o tentaste fazer. Sem sucesso, de resto, visto que os ídolos pagãos voltam agora a ser adorados em toda a Europa e mundo branco dela derivado.


Muito bem posto,mas desde os primórdios do Cristianismo sempre existiram missionários que partiram a evangelizar os ditos "Gentios",sem necessidade de recorrer ao uso das armas

Pois, mas, pelos vistos, isso não bastou. Por esse motivo, tiveram de entrar com a força das armas e do medo, sinal de que a conversão «pela palavra» se saldou em monumental fracasso.



Isso só aconteceu na Idade Média,quando o Cristianismo se arvorou em poder determinante e absoluto,

A Idade Média começou no século V e a Cristandade já usava a força para se impôr desde o início do século IV.



Não concordo com a tua afirmação de totalitarismo cristão,porque as coisas processaram-se de modo muito diverso,conforme as circunstâncias:Quando se aliou ao poder Imperial de Roma,

Ou seja, desde o princípio do poder político da Cristandade. Mas isso é falar da prática, e eu estou a falar da essência, ou seja, da teoria, e o Cristianismo já é totalitário na sua teoria, visto que afirma, desde o início, que só o seu Deus é verdadeiro, que todos os outros Deuses são falsos e que toda a humanidade tem de adorar apenas o Deus cristão e deixar-se reger interiormente, ao nível individual, pelos mandamentos supostamente divinos da Bíblia. Isto é totalitarismo puro.



Cada um escolhe as linhas com que se há de coser...
Se os pretos,ou os chinas ou os monhés estiverem para aí virados,


Estejam virados para onde estiverem, nunca farão parte da nossa identidade.



Imposto pela força?

Sim.


Quando,

Desde que os cristãos passaram a ter força para o fazer (século IV) até deixarem de ter força para o fazerem (Idade Moderna).


onde

Em todo o Império Romano, em toda a Europa depois, em todo o planeta posteriormente, pelo menos onde tiveram poder para o fazer - falharam na China, no Japão, na Índia, precisamente porque lhes faltou o poder para o fazerem aí.



e em que circunstâncias?

Todas.



As populações evangelizadas acolheram,na maioria dos casos,de braços abertos,a nova religião,por ver nela um veículo de ascensão civilizacional,

Não. Foi porque essa religião era veiculada pelo poderoso império romano. Significa isto que os cristãos tomaram conta do organismo mais poderoso, esvaziaram-no da sua essência, usurpando-o à sua herança original, e dele se serviram como trampolim para dominarem o resto da Europa.



E o paganismo,que perspectivas de futuro e evolução trazia aos povos da Europa?

As mais brilhantes.



Não havendo valores,nem princípios morais e éticos,

Os povos europeus pré-cristãos sempre tiveram valores, princípios morais e éticos, como qualquer leitura de qualquer livro de História sobre estes povos o indica.



Seríamos uns Tapuias Europeus,sacrificando ao Sol e á Lua,aos ventos e a mais não sei que entidades...Grande vazio!

«Vazio» muito mais inspirador e mais repleto de verdadeiras Divindades do que o veneno que é a ética cristã.



Ao contrário dos deuses e deusas de uma série de coisas(há para tudo...)Cristo,o tal "JUDEU MORTO" continua e contnuará vivo nos corações,

As Deusas e Deuses dos Europeus estão bem e cada vez mais vivos nos corações, nas mentes e nas almas dos verdadeiros Europeus, motivo pelo qual os Seus cultos se fortalecem a cada dia.

Quanto ao Cristianismo, está em franca decadência por toda a Europa.


Saudações.

23 de julho de 2007 às 17:13:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Houve duas (i)migrações norte-africanas, ou seja árabes-mouros distintas para a Península, com milhares de anos de intervalo.

Esse "ou seja" não é bem assim: a migração que traz o marcador U6 tem pouco a ver com àrabes - e também com o que consideraríamos milhares de anos depois como mouros, sendo de origem paleolítica pré-arabização do noroeste africano, ou como alternativa do neolítico e originária do próximo oriente. Atinge os seus valores mais elevados (cerca de 5%) no noroeste de Ibéria, e está ausente no Sul. Lembro que a paisagem humana da altura não é de forma alguma a que é hoje, nomeadamente no que diz respeito às migrações subsarianas para o Norte de Africa de origem recente. Há quem chame a esta cultura "iberomauritânia" e a relacione com os Iberos (se bem que hoje em dia isto tenha caído em popularidade). Curiosamente os Bascos têm alelos semelhantes a alguns povos berberes mais isolados, e não me parece que se queira dizer que os Bascos são mouros.

os portugueses têm uma influência norte-africana clara no seu património genético.

"Clara" porque detectável, sem dúvida. Mas dependendo do que estamos a falar varia entre os 0% e os 10%, com parte dela, repito, de origem paleolítica que pouco tem a ver com àrabes. Outras serão àrabes strictu sensu, e mesmo essas em percentagens extremamente modestas. Como exemplo no extremo oriental da Europa esses marcadores são mais fortes sem que passe na cabeçade alguém achar tudo o qe está para lá da mitteleuropa seja àrabe.

que se prolongou durante vários séculos devido à permanência das populações muçulmanas oriundas do Norte de África.

Sim, isso é um dado histórico, que carece no entanto de quantificação.Imaginar vagas após vagas de árabes a entrarem é irrealista. Existiu presença, isso é um dado histórico, e sem dúvida que existiu mistura em algum grau. O que se discute aqui é a aparente vontade enorme em fazer do pouco muito, e meter no mesmo saco o que não incomparável. Como exemplo, os Guanches (que eram uma população U6): "...En la población guanche se encuentran dos tipos raciales: cromañoides y mediterranoides." e "...Early Spanish accounts differed in their descriptions of native Canary Islanders. Chroniclers described one group as tall, blonde and blue-eyed, another as being of medium height and dark complexion, and a third group was said to be of smaller stature. The Guanche population of Tenerife were, according to accounts from the 15th century, tall, tan-skinned, and powerfully built, with some having blond hair and blue eyes...".

Observação: a parte dos olhos azuis é irrelevante e interessa-me pouco, não pensem que vou por ai como se fosse prova de alguma coisa: a população Paleolítica da Ibérica era maioriatariamente "morena", com ma minoria de olhos e cabelos claros. De resto, tal como os berberes, que são eles próprios uma evolução local cromagnoide.

"...Early observations about the appearance of the Guanche peoples led to considerable speculation about their origins. Past theories speculated that the Guanches inherited their fair traits from the Celts, Germanic tribes or some other group originating on the European continent, but no evidence has been found linking these groups and peoples of the Canary Islands. Similar fair traits can be found among Berber populations in neighboring North Africa..."

Se não acreditam. vasculham o estudo internacional "HLA genes in Portugal inferred from sequence-based Typing in the crossroad between Europe and Africa", liderado pelo investigador Hélder Spínola, do Laboratório de Genética Humana da Universidade da Madeira. estes os resultados da pesquisa, foram tb publicados na revista científica "Tissue Antigens".

Conheço o estudo (é conhecido por detectar U6 no Norte de Portugal e não no Sul, embora isto tenha que ser explicado convenientemente e não com tiradas genéricas que ignoram as realidades populacionais da altura), e mais uma vez a questão não se prende com as vagas em si mas com a quantificação que dela se faz: também influência mongolóide detectável existe na Escandinávia sem que por isso se diga que os Nórdicos têm "clara influencia mongolóide".

no entanto, não se preocupem,pode ser que na mistura de populações as características norte-africanas se tenham diluído porque as europeias eram mais fortes, ou as africanas eram mais fracas, ou ambas as coisas.

Bem, para já convém referir que a nível de fenotipo as áreas berberes que subsistiram menos influenciadas pelas vagas posteriores são de caracteristicas mais próximas da Europa do que o restante Magrebe (sendo os semitas caucasóides em geral, claro está). Além disso estamos a falar de divisões dentro de uma percentagem que por si só é baixa, mais baixa do que a influência, por exemplo, das invasões germânicas, sem que por isso vejam alguém a dizer que os Ibéricos (ou Portugueses) são "claramente" germânicos (o que seria uma tolice).

Como sempre, o que "rende" é falar de forma vaga - não estou a falar para o anónimo agora, mas para outros que debitaram as suas generalidades em vários sítios - e principalmente dizer coisas como "toda a gente sabe", "é notório que", "está mais que visto", e quantificar usando hiperboles. Bem espremido dá muito pouco, tirando alguns esoterismos sobre o cozido à portuguesa e ao nitidamente àrabe hábito de ter refeições.

23 de julho de 2007 às 22:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e este dá-lo com os marcadores
aparece aqui cada um....lol

23 de julho de 2007 às 23:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

a palavra árabe tem SEMPRE o acento a cair para a direita ;)

ó oestreminis! és um castiço com as tuas especificidades e particularidades (sem ofensa)
:)

23 de julho de 2007 às 23:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

é um castiço mas não deixa de ter razão.

Respeitosos Cumprimentos

24 de julho de 2007 às 00:01:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Como ídolos,prefiro os futebolistas

Acho que uma pessoa que diz isto devia abster-se de comentar sobre religião. Eu por exemplo não comento sobre futebol.

24 de julho de 2007 às 00:03:00 WEST  
Blogger Silvério said...

O que eu acho mais incrível nestas "pobres almas" (epá, com estes tristes espectáculos não consigo deixar de pensar que são pequenas), é que dizem que os pagãos idolatrários são uns bárbaros porque adoram figuras, mas depois fazem o culto à personalidade famosa e vão a igrejas cheias de santinhos. Uma coisa é ter-se opiniões diversas, outra é ser incoerente, e esta gente não sabe mesmo o que anda a fazer neste mundo mas adora pensar que os outros andam a fazer o mesmo que eles.

24 de julho de 2007 às 00:09:00 WEST  
Blogger Silvério said...

E já agora para rematar para golo, porque também sou Zé Português e estas discussões aquecem sempre cá dentro quase tanto com o tinto, queria dizer que o que está na moda não é o paganismo, é o futebol, ou será que andam a dormir tanto que nem conseguem ver isto?

24 de julho de 2007 às 00:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estimado Oestreminis,
atão a bem dizer , nós os mediterrânicos, seremos mais indo- europeus do que os nórdicos. penso que é isso.

24 de julho de 2007 às 00:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nada disso Silvério!
passo a explicar. Deus não condena as imagens, eu tenho imagens fotograficas que adoro. condena sim a idolatria.

Jovem! a idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas o prestar a uma criatura, o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. É por isso que São Paulo Apóstolo adverte-nos que a avareza é uma idolatria (cf. Col 3,5), uma vez que o avarento coloca o dinheiro no lugar de Deus, como o valor supremo de sua vida.

Ora, o que há de mais importante no universo é Deus, pois é Ele quem o criou e sustenta no ser. Todo o cosmos depende de Deus para existir. Logo, também em nossa hierarquia de valores, Deus deve ocupar o primeiro lugar, como valor supremo. Todos os demais valores e ideais devem submeter-se a ele.

Todavia, se devemos adorar somente a Deus, isso não significa que não devemos honrar e invocar seus santos e anjos. O mesmo Deus que ordenou que adorássemos só a Deus, também mandou honrar os pais (cf Ex 20,12), as autoridades públicas (cf. Rom 13) os nossos superiores e as pessoas mais idosas. Prestar honra a essas pessoas, simples criaturas, em nada prejudica a adoração devida exclusivamente ao Criador.

24 de julho de 2007 às 00:42:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Todavia, se devemos adorar somente a Deus, isso não significa que não devemos honrar e invocar seus santos e anjos. O mesmo Deus que ordenou que adorássemos só a Deus,

Boa tentativa meu caro, mas não cola.

24 de julho de 2007 às 01:48:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

e este dá-lo com os marcadores
aparece aqui cada um....lol

De facto, esta mania de usar dados e estudos concretos da área em debate... nem sei o que me deu.


a palavra árabe tem SEMPRE o acento a cair para a direita ;)


Tem razão, agradeço a correcção.

atão a bem dizer , nós os mediterrânicos, seremos mais indo- europeus do que os nórdicos. penso que é isso.

Bem, não... os nórdicos são têm eles próprios várias influências diferentes a nível morfológico, não são menos "mistura" que a restante Europa, existem componentes que precedem a difusão IE "clássica" (ver http://en.wikipedia.org/wiki/Corded). Somos, se quiser, mais "antigos" em termos de continuidade na Europa, sem que isso seja por si só bom ou mau.

24 de julho de 2007 às 07:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

se os nossos ancestrais se misturavam com maior ou menor frequência, que autoridade etnica têm os seus descendentes para serem puristas? para termos 10% de sangue mongloide ou semita , isso significa que houve uma relação 50%/50%

os nossos ancestrais eram traidores, à nosso estirpe?

24 de julho de 2007 às 09:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os Brancos, negros e asiáticos… todos pertencem à mesma espécie, a espécie Homo Sapiens Sapiens ou espécie Humana .
Mas se algum dos indivíduos destes grupos se cruzar com outro, irá gerar um descendente mestiço (uma outra espécie) .

A razão da existência de raças tem a haver com a adaptação de cada uma dessas espécies em diferentes ambientes. Sem essa adaptação, a espécie não sobreviveria.

A pele de um branco é diferente da de um negro, o cabelo é diferente, a secreção das glândulas sudoríparas é diferente, o sangue é diferente. Por outro lado, a estrutura óssea também é diferente.
Como tal,as diferenças raciais existem e deveriam continuar a ser separadas.

24 de julho de 2007 às 11:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

-Ariano significa alguém etnicamente descendente de Europeus.
-E os Europeus foram gerados na Península Ibérica.
A P.I. foi um importante refúgio da população durante o Último Máximo Glaciar, há cerca de 15 mil anos, assumindo um papel fundamental no repovoamento da Europa após a melhoria das condições climatéricas.

24 de julho de 2007 às 11:31:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Como bom Portuga,nunca deixo de enfrentar os touros de caras,nem fujo com o peito ás balas,sendo um verdadeiro Ibero,por isso,quem postou novamente vai ter que me engolir,sem açucar.Tomem lá morangos!...


Acho que uma pessoa que diz isto devia abster-se de comentar sobre religião. Eu por exemplo não comento sobre futebol.


Estás no teu direito,caro Silvério.Se todos gostassem do vermelho,o que seria do verde?
Mas adiante,que o blog não é desportivo...


O que eu acho mais incrível nestas "pobres almas" (epá, com estes tristes espectáculos não consigo deixar de pensar que são pequenas), é que dizem que os pagãos idolatrários são uns bárbaros porque adoram figuras, mas depois fazem o culto à personalidade famosa e vão a igrejas cheias de santinhos. Uma coisa é ter-se opiniões diversas, outra é ser incoerente, e esta gente não sabe mesmo o que anda a fazer neste mundo mas adora pensar que os outros andam a fazer o mesmo que eles.



Boa tentativa,mas algo infeliz,a meu ver.Passo a explicar:não me podes acusar de incoerência,visto que eu tenho permanecido,e continuarei,indefectível aos meus princípios,até amostra em contrário,e isso,desculpa lá,ainda não aconteceu...
Cada caso é um caso,e eu não me incluo nas multidões seguidoras do culto de Fátima e que contribuem para a Igreja,comprando as imagens dos santinhos e dos beatos.Aliás,faz até muito tempo que não vou a uma Igreja!A minha forma de viver a Fé(Cristã,pois claro) é muito pessoal,muito minha e,para te responder á letra ainda melhor,digo-te que é néscio da tua parte dizeres algo do género de eu pensar que quero que os outros me sigam e pensem como eu.Poça,que grande disparate.Na volta,confundes-me com o João César das Neves,o "cão-de- fila" do clericalismo conservador e tradicionalista...
Quem me quiser seguir,pois então que o faça,é livre de o fazer!Mas nunca,alguma vez,tive esse pensamento.Resumindo:esse "barrete" não serve na minha cabeça...
Somos livres de pensar,e mais livres ainda de opinar,e eu nunca condenei o facto de outras pessoas seguirem cultos pagãos e idolátricos,disse o que pensava disso.
As "pobres almas",como lhes chamas,só o são na aparência.Para dizeres um "monumento" desses,vê-se logo que não conheces a grande beleza e a profundidade espiritual do Cristianismo.Não tenho culpa que algumas ovelhas negras tivessem,no passado,deturpado a sua essência e servido-se da Fé Cristã para outros fins.
Não vou entrar por aí,mas ninguem me tente vender o "peixe" do paganismo...


E já agora para rematar para golo, porque também sou Zé Português e estas discussões aquecem sempre cá dentro quase tanto com o tinto, queria dizer que o que está na moda não é o paganismo, é o futebol, ou será que andam a dormir tanto que nem conseguem ver isto?


Podes crer que aqueceu,e como...
Constataste um facto:o futebol está mesmo na moda,mas isso não é de agora!Parece que não anda tanta gente assim a dormir...




Todavia, se devemos adorar somente a Deus, isso não significa que não devemos honrar e invocar seus santos e anjos. O mesmo Deus que ordenou que adorássemos só a Deus, também mandou honrar os pais (cf Ex 20,12), as autoridades públicas (cf. Rom 13) os nossos superiores e as pessoas mais idosas. Prestar honra a essas pessoas, simples criaturas, em nada prejudica a adoração devida exclusivamente ao Criador.


Exactamente,caro Anónimo,mas também não confundas os princípios do grande Paulo de Tarso com o Confucionismo,na parte dos deveres sociais.Paulo foi dos Apóstolos missionários aquele que mais longe levou a Palavra Divina e mais aprofundou a sua análise e explicação aos gentios.A apologia que fizeste do culto que os cristãos prestam ás ditas "imagens e ídolos" está correta,e posso ainda acrescentar que a diferença dos dois olhares,cristão e pagão está na intenção,no propósito:procurar amparo e força espiritual,dentro dos valores cristãos,na figura que se tem pela frente,ao contrário do paganismo,em que se invoca entidades sem códigos morais,nem espiritualidade válida.Já agora,recomendo-te a leitura de Sto. Agostinho,"A Cidade de Deus"e o belíssimo livro de Ireneu de Lião ,"Adversus Haereses",para compreenderes melhor aquilo que quero dizer.Saudações.


Para acabar,que isto já vai longo,queria apenas dizer que,dos antigos impérios passados,aquele pelo qual mais sinto admiração e até,estima,foi o Império Bizantino,de Bizâncio,a Magnífica.
A sua beleza foi enorme,e foi muito tempo,o grande baluarte da Cristandade contra os avanços do Islão e do Mazdeísmo da Pérsia.
A sua singularidade foi notavel,além de ter sido o primeiro Império Cristão(literalmente falando) da História.
Agora sim!Saudações e até á próxima.

24 de julho de 2007 às 11:39:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Caro Paulo, os meus "monumentos" servem apenas para resposta aos seus "colossos".

A distinção que o sr. e o anónimo tentam fazer do culto aos santos, separando literariamente, a adoração a deus e a adoração aos santos é descabida, porque quem tem altares com santos, adora santos, e isto tem raízes pagãs como deve saber. Se não concorda com isto está no seu direito, mas eu digo-lhe como é que isto se chama, chama-se Catolicismo, e é a religião oficial de Portugal, a religião que os nacionalistas cristãos defendem como identidade religiosa portuguesa.

Para dizeres um "monumento" desses,vê-se logo que não conheces a grande beleza e a profundidade espiritual do Cristianismo.

Digo-lhe o mesmo, substituindo apenas o Cristianismo pelo Paganismo.

E mais lhe digo, não são apenas alguns cristãos, todos os cristãos que conheço fazem-me acreditar que tenho razão nas minhas perspectivas, até porque já fui tolerante, mas o vosso fanatismo fez-me mudar de opinião.

Saudações

24 de julho de 2007 às 13:58:00 WEST  
Blogger Paulo said...

É,de facto,muito interessante o que observei há tempos:o povo Basco,ou Euskara,além de ser o mais antigo do Continente Europeu,também apresenta certas afinidades linguísticas com a família Na-Dené,da América do Norte.Parece que estes nativos possuem alguns genes semelhantes aos Bascos,e têm algumas características caucasóides que os distinguem dos outros Índios americanos.Que tinham semelhanças com os povos do Cáucaso,já sabia,inclusive o seu folclore(a dança das espadas)faz lembrar o dos camponeses da Geórgia.
Provavelmente,o habitat primitivo desses povos seria a Sibéria Central,de onde teriam migrado,uns pelo estreito de Bering,os Índios,outros para a Europa,(Bascos)e outros,mais para sul(o curioso povo Burushaki).Talvez tambem os Ainu estejam remotamente aparentados aos Bascos:foram registadas várias semelhanças de vocabulário,e é possível que tivessem migrado da Sibéria para o Japão.Gostaria de trocar impressões sobre este tema com alguém.Um abraço.

24 de julho de 2007 às 15:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

chiça!!!! está tudo misturado

24 de julho de 2007 às 15:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

se os nossos ancestrais se misturavam com maior ou menor frequência, que autoridade etnica têm os seus descendentes para serem puristas?

Se essa mistura foi frequente, então essa é mais uma razão para a evitarmos - porque, de facto, há que aprender com os erros do passado e preservar o que ainda pode ser preservado.

Se essa mistura não foi frequente, então essa é mais uma razão para continuarmos a evitá-la - porque, de facto, há que salvaguardar o que nos foi transmitido.

Ou seja, de um modo ou de outro, há que evitar a diluição na mistura - porque, no passado, quem se deixou misturar desapareceu (Hititas, Fenícios) e quem evitou a mistura sobreviveu (Judeus, Parses).

24 de julho de 2007 às 16:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não vou entrar por aí,mas ninguem me tente vender o "peixe" do paganismo...

Foi o Paulo quem aqui veio vender o peixe do anti-paganismo.



A apologia que fizeste do culto que os cristãos prestam ás ditas "imagens e ídolos" está correta,e posso ainda acrescentar que a diferença dos dois olhares,cristão e pagão está na intenção,no propósito:procurar amparo e força espiritual,dentro dos valores cristãos,na figura que se tem pela frente,ao contrário do paganismo,em que se invoca entidades sem códigos morais,nem espiritualidade válida

Distinção primária e ignara, visto que os Deuses pagãos vigiavam a moralidade e puniam os prevaricadores. De resto, não é um cristão que vem julgar se é válida ou inválida a espiritualidade de outras religiões.

24 de julho de 2007 às 16:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

os judeus sobreviveram e sobrevivem por razões religiosas e não etnicas. um judeu pode casar com uma gentia, mas se for o caso de uma judia, já é mal visto na sociedade hebraica. Quanto à sociedade israelita esta é muito mais multicultural que nova iorque

24 de julho de 2007 às 17:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

os judeus sobreviveram e sobrevivem por razões religiosas e não etnicas

Entre os Judeus, uma coisa está associada à outra. A religão hebraica é etnicista. Está precisamente aí o cerne da sua sobrevivência e da sua força, tal como sucede com os Parsis e com os Japoneses.




Quanto à sociedade israelita esta é muito mais multicultural que nova iorque


Muito menos, seguramente.

24 de julho de 2007 às 17:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Chamam aos romenos os Latinos de Leste, é inclusivamente costume ouvir dizer-se que são o povo mais parecidso connosco, os portugueses. Qual é a validade de se afirmar que os romenos são de facto um povo muito parecido connosco.


Qual o impacto das invasões mongóis nos países de Leste, têm mesmo uma percentagem elevada de influências mongóis. Já reparei em alguns casos de imigrantes de Leste, os cabelos loiros mas com traços asiáticos, alguma semelhança com «os olhos em bico» dos asiáticos.
Estará isto de alguma forma relacionado com as invasões mongóis?

Em que países da ex-União Soviética estas influências mongóis são mais acentuadas, tenho a ideia que os moldavos e os russos têm mais traços asiáticos.

24 de julho de 2007 às 19:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Peço-lhes desculpas, Caturo e Silvério, mas a verdade (até onde a vejo), é que vocês não querem ver o quê foi e é, mas o quê acham que devia ter sido e o quê devia ser.
E isso de "Estirpe", parece mesmo uma obsessão...

25 de julho de 2007 às 01:18:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Ajtel não percebi a que se está a referir, eu compreendo que o cristianismo infelizmente é uma realidade dominante em Portugal e na Europa, não seria lúcido pensar o contrário. Mas isso não quer dizer que seja bom.

25 de julho de 2007 às 03:16:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Em que países da ex-União Soviética estas influências mongóis são mais acentuadas, tenho a ideia que os moldavos e os russos têm mais traços asiáticos.

Caro anónimo,esta sitação vem de vários factores:invasões;migrações,mais ou menos pacíficas e a proximidade geográfica entre os Eslavos de Leste e os povos nómadas,designados por Tártaros,pertencentes ao grupo etno-linguístico Uralo-Altaico,e já vem desde o Paleolítico.
A invasão Mongol de Gengiscão também deixou as suas marcas,e nem sempre da melhor forma.Tudo isso alterou um pouco a constituição genética de algumas populações Eslavas.Mas não precisa ir tão longe:há alguns anos,o meu irmão mais novo esteve na Hungria,em intercãmbio estudantil,e conheceu uma rapariga húngara com uma fisionomia curiosa:pómulos faciais salientes,nariz achatado e uma leve obliquidade palpebral(fenda mongólica),tendo,no entanto,cabelos claros e uns magníficos olhos azuis,além do que era alta,não parecendo,por isso,nenhuma tártara ou mongol,mas os traços estavam lá,herança genética dos invasores asiáticos que fundaram o estado Húngaro na Idade Média,oriundos da Sibéria Ocidental,dos Montes Urais,de tipo racial Ugro-Fínico (amarelo).Estas gentes são aparentadas aos antepassados dos Finlandeses e Estonianos,e mais remotamente,aos Turcos,Turkmens e outros povos das estepes da Ásia Central.As fusões étnicas advindas das circunstâncias históricas dessas regiões originaram aquilo que caisou a sua dúvida.O.K.,espero ter sido claro a esclarecer a sua dúvida.Saudações.

25 de julho de 2007 às 12:01:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Em relação ao Islamismo,é inegável que contém ensinamentos dos quais,como Cristão,discordo profundamente,como a ideia de Jihad,ou Guerra Santa,que não faz,na teoria,parte fundamental das prescrições do Alcorão,mas na prática,é o que se tem verificado:invasões militares e expansionismo político.A Pennínsula Árabe sempre foi ums terra de mercadores,mais ou menos sedentários,(claro que a eles temos que juntar os Beduínos do deserto,nunca fiáveis,nem verdadeiros muçulmanos,indomáveis e combativos,obedientes apenas aos chefes dos clãs),cuja unificação no séc.VII foi realizada pelo "místico" e hábil líder político,Maomé,ou Muhammad,que procurou o poderio económico para aquela região árida e estéril.
A atitude para com outras religiões demonstrou-se de profunda arrogância,concretamente para com os Judeus,povo igualmente Semita,uns "primos próximos" dos Árabes,tendo-se apresentado como descendentes de Abraão,e prentendendo adorar o mesmo Deus.Com o insucesso verificado,adoptaram políticas discriminatórias e persecutórias.
Tanto já não se verificou,pelo menos com tanta intensidade,relativamente aos Cristãos peninsulares,que foram deixados em paz,com a obrigação de pagarem um imposto,para exercerem o seu culto livremente.
Concluíndo:o Islamismo contém muitos erros,porque se mostra totalitário e tem recorrido á força para se afirmar e impor.
As famosas "fatwas" são disso exemplo.Com pouquíssimas excepções(o misticismo poético do contacto com Deus,da seita Sufi,que tem semelhanças com alguns pontos do Cristianismo)e a redescoberta dos filósofos Gregos,sobretudo Platão e Aristóteles,criando entusiasmo e labor cultural na Europa Medieval,bem como a sua Medicina,muito avançada para a época,ma no geral,trata-se de uma religião que estagnou nos tempos e se tornou profundamente reaccionária.Não está inocente o Cristianismo,como todos sabemos,mas esse,ao menos,soube adaptar-se de forma lógica aos novos tempos e sociedades,para responder aos desafios colocados de vários ângulos.Reconheço que houve erros(Inquisição e massacres desnecessários em Cruzadas),mas a Igreja soube olhar para si mesma e procurar melhorar diversos aspectos menos correctos.O Islamismo,não.O extremismo nele existente torna-o uma religião intolerante,facciosa e belicosa,além de pouco humanista.
Cumprimentos.

25 de julho de 2007 às 12:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

é que vocês não querem ver o quê foi e é, mas o quê acham que devia ter sido e o quê devia ser

O mesmo é válido para si.



E isso de "Estirpe", parece mesmo uma obsessão...

É o essencial do nosso combate.

25 de julho de 2007 às 17:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

discordo profundamente,como a ideia de Jihad,ou Guerra Santa,que não faz,na teoria,parte fundamental das prescrições do Alcorão,

Faz sim. E de que maneira.

25 de julho de 2007 às 17:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ah, se eu não fosse católico... acredito que seria pagão e nacional-socialista.

25 de julho de 2007 às 23:33:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Faz sim. E de que maneira.


Excelente Caturo,eu estou quase certo que não existem versículos no Corão,como bases dogmáticas,a apregoar a Guerra Santa,mas se estiver errado,agradeço a correção.

26 de julho de 2007 às 00:39:00 WEST  
Blogger Paulo said...

Exacto,mas talvez um dia,os Japoneses possam vir a assumir-se como Arianos,dada a percentagem,embora pequena,de sangue Ainu que possuem...
Ao contrário da herança Coreana e Indonésia maioritária no Japão,a questão dos Ainus Caucasóides tem sido muito controversa.
Especialistas houve que deram os Daimios e os Samurais como descendentes directos dos Ainu,formando a classe nobre do país.

26 de julho de 2007 às 00:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Então,onde anda a malta?Emigraram,ou quê?...

28 de julho de 2007 às 01:21:00 WEST  

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