O CONTEXTO POLÍTICO DA VALORIZAÇÃO DA «IDENTIDADE MEDITERRÂNICA»
Realizou-se recentemente uma exposição de arte em Roma cujo tema se centra na alegada identidade do Homem Mediterrânico.
A organizadora da exibição explicou-a assim: «Esta exibição é uma utopia, a de juntar em diálogo os países do Mediterrâneo, com a sua riqueza histórica e cultural, demasiadas vezes dividida em trágicos conflitos.»
A mensagem transmitida pelos artistas participantes centra-se na ideia de que existem laços históricos entre os povos da área que vivem em torno dum só mar que deveria servir para unir diferentes culturas que partilham uma turbulenta história. o presidente da região do Lácio (onde se situa Roma) chegou mesmo a dizer que «a ideia duma comum identidade mediterrânica tem sido traída por séculos de História, de guerras cruéis, de tensões e de medos. É certamente verdade que hoje, mesmo hoje, é traída pela dificuldade de distribuir equitativamente recursos e oportunidades a todos os cidadãos do Mediterrâneo. Todavia há um laço profundo que nos une. A luz da democracia e do diálogo - contra as trevas do totalitarismo e da intolerância., Construindo em conjunto as ferramentas para expressar inteiramente a sua comum essência irá ajudar a consolidar a integração cultural, económica e política entre os povos do Mediterrâneo.»
Integração... política?... A propósito de quê?...
«Parece» que há de facto, no seio da elite político-cultural que dirige a Europa, a dinamização do objectivo de juntar os Europeus à moirama e afins.
Louis Michel, membro da Comissão Europeia, afirmou perante o parlamento que a União Europeia irá eventualmente incluir toda a bacia mediterrânica, incluindo o norte de África e o Médio Oriente. Segundo o bloguista Fjordman, a UE tem gasto verbas astronómicas na promoção do «diálogo euro-árabe».
Por cá, temos todos os anos os festivais árabes ou lá o que é, realizados no sul do País... e temos também quem afirme «Ich bin ein Mediterraner» (numa versão bacoca do famoso «Ich bin ein Berliner» dita por Kennedy a propósito da defesa de Berlim contra a União Soviética)...
A organizadora da exibição explicou-a assim: «Esta exibição é uma utopia, a de juntar em diálogo os países do Mediterrâneo, com a sua riqueza histórica e cultural, demasiadas vezes dividida em trágicos conflitos.»
A mensagem transmitida pelos artistas participantes centra-se na ideia de que existem laços históricos entre os povos da área que vivem em torno dum só mar que deveria servir para unir diferentes culturas que partilham uma turbulenta história. o presidente da região do Lácio (onde se situa Roma) chegou mesmo a dizer que «a ideia duma comum identidade mediterrânica tem sido traída por séculos de História, de guerras cruéis, de tensões e de medos. É certamente verdade que hoje, mesmo hoje, é traída pela dificuldade de distribuir equitativamente recursos e oportunidades a todos os cidadãos do Mediterrâneo. Todavia há um laço profundo que nos une. A luz da democracia e do diálogo - contra as trevas do totalitarismo e da intolerância., Construindo em conjunto as ferramentas para expressar inteiramente a sua comum essência irá ajudar a consolidar a integração cultural, económica e política entre os povos do Mediterrâneo.»
Integração... política?... A propósito de quê?...
«Parece» que há de facto, no seio da elite político-cultural que dirige a Europa, a dinamização do objectivo de juntar os Europeus à moirama e afins.
Louis Michel, membro da Comissão Europeia, afirmou perante o parlamento que a União Europeia irá eventualmente incluir toda a bacia mediterrânica, incluindo o norte de África e o Médio Oriente. Segundo o bloguista Fjordman, a UE tem gasto verbas astronómicas na promoção do «diálogo euro-árabe».
Por cá, temos todos os anos os festivais árabes ou lá o que é, realizados no sul do País... e temos também quem afirme «Ich bin ein Mediterraner» (numa versão bacoca do famoso «Ich bin ein Berliner» dita por Kennedy a propósito da defesa de Berlim contra a União Soviética)...
4 Comments:
O norte de áfrica não tem nada , mas mesmo nada haver com a Europa. Já parece o que os políticos Portugueses nos vendem à anos, que nós temos mais haver com os africanos de língua Portuguesa do que com os outros povos Europeus.
A esquerda sempre privilegio os incapazes, Não admira que queira nos ligar a que de pior existe, ou seja os magrebinos.
A Europa caminha para um futuro negro, se continua a querer-se ligar a civilizações inferiores que ainda vivem na idade da pedra.
Visigodo
Ui. De uma assentada só alegram-se os Nordicistas e os Magrebinos.
Que felicidade. Já faltou mais para proporem a fusão da União Latina com a Liga Árabe.
Pelo menos a liga mediterrânica parece que vai tornar-se uma realidade. Se uma de futebol vendiam a lota toda de uma vez, que o pessoal quer é competições e mais competições.
Ich bin NICH ein mediterraner
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