segunda-feira, abril 02, 2007

O ESTADO DOS AIATOLAS PROTESTA CONTRA A EXIBIÇÃO DO FILME «300»


La Alianza de Civilizaciones de ZP traspasa nuestras fronteras y es utilizada por todo tipo de dictaduras. Venezuela, Bolivia, Cuba... y ahora Irán, otra república islámica que gusta a los 'progres' españoles y que muestra con orgullo ejecuciones de homosexuales o lapidaciones de mujeres; vamos, todo un ejemplo de democracia y referencia en la lucha por la libertad.

La embajada de la República Islámica de Irán en Madrid ha emitido un comunicado en el que protesta contra la película 300 por ofrecer ésta una "tergiversación de la civilización y la cultura del Irán antiguo" y “poner en entredicho la historia, la civilización mundiales y las fuentes de la sabiduría del ser humano”, por lo que lamenta que esté en las carteleras de los cines de España.

A continuación ofrecemos el texto integro de este comunicado.

En el Nombre del Altísimo
La Embajada de la República Islámica de Irán en Madrid saluda atentamente al Instituto de Cinematografía y Artes Audiovisuales, y al mismo tiempo que expresa su más enérgica protesta por la proyección del largometraje “300”, película llena de mentiras y tergiversaciones de la historia, comunica que el citado largometraje representa por una parte, la tergiversación de la historia y la civilización persas y, por otra se basa en poner en entredicho la historia, la civilización mundiales y las fuentes de la sabiduría del ser humano. Esta situación crea el temor de que la falta de atención a este tipo de manipulaciones y tergiversaciones se concrete en algo habitual, poniendo gradualmente en su punto de mira a estas civilizaciones y culturas universales para desprestigiarlas.
Muchos escritores y analistas consideran que esta película ha sido rodada con el fin de acentuar la guerra entre civilizaciones, en la misma dirección que la política belicista de los neoconservadores norteamericanos, por lo que carece de valor histórico y artístico. En vista de lo expuesto, no esperábamos que la citada película se proyectara en España, país que siempre se ha opuesto a las políticas belicistas y unilaterales y que ha promovido la iniciativa de la Alianza de Civilizaciones.



Não é afinal apenas ao nível dos círculos primariamente anti-sionistas e anti-americanos que se anda por aí a tentar envenenar as opiniões contra o filme «300»... de facto, um dos mais importantes governos muçulmanos do mundo vem a terreno e, a coberto da defesa do seu passado histórico pré-islâmico, tem o descaramento de pedir a censura duma produção cinematográfica que a seu ver constitui um instrumento de propaganda ocidentalista, e tal é o fanatismo da acusação que esta vai ao ponto de querer retirar ao referido produto todo e qualquer valor artístico que este possa ter...

Enfim. Mais triste, e grave, é a atitude dos que, em nome da paranóia anti-americana, tratam de insultar a própria Esparta, num gesto de puro totalitarismo - todo e qualquer acto histórico que possa ser útil ao inimigo passa a ter de ser ridicularizado e/ou demonizado, mesmo que faça parte integrante da ancestralidade mais autêntica.

Já agora, quanto ao aspecto do choque de civilizações, é realmente um facto histórico que esta noção se aplica, cientificamente falando, ao embate entre a Hélada e o Império Persa - e os próprios Gregos coevos exaltavam este feição do seu combate, glorificando precisamente a liberdade helénica perante a opressão oriental. Que esta situação seja essencialmente similar à do que agora acontece, opondo o Ocidente ao oriente islâmico, é mais do que coincidência histórica - porque constitui uma autêntica natureza civilizacional, visto que a oposição Ocidente/Oriente correspondia, na época dos Trezentos das Termópilas, ao confronto entre Liberdade e Tirania e, actualmente, a correspondência afigura-se mais exacta do que nunca, visto que, em observando-se a hostilidade crescente entre o bloco islâmico e o Ocidente, constata-se que o confronto entre Liberdade e Tirania nunca foi tão nítido, tão efectivo e tão nítido: nenhum oriente é tão submisso e tirânico como o muçulmano, enquanto o Ocidente, por seu turno, à medida que se vai libertando do Cristianismo (de origem e essência oriental), vai-se aproximando cada vez mais das raízes greco-romanas.

E é esta evidência histórica que tanto irrita os que, por manha ou dogmatismo ideológico universalista, a querem negar.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Havia menos "liberdade" individual em Esparta do que na Pérsia.

Rodrigo

3 de abril de 2007 às 21:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

'we march for our lands we march for our families we march for our freedom'

grande filme, vi-o ontem.
só é pena que a maioria das pessoas que o vai ver vai achar espectaculr pela parte cénica, mas a mensagem vai-se perder...

3 de abril de 2007 às 21:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas a Grécia apostava na ideia da luta pela Liberdade, pela obediência a leis não a tiranos, como «propaganda» interna para galvanizar a Hélada contra a ofensiva persa.

3 de abril de 2007 às 21:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já vi o filme.
Simplesmente brutal! E a mensagem está lá, completamente explícita.

5 de abril de 2007 às 07:52:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home