sábado, março 03, 2007

O PROGRESSO DAS VOZES ISLÂMICAS NO EGIPTO

De acordo com um juiz egípcio, a lei islâmica não permite que as mulheres sejam juízes.
O facto de haver mulheres juízes contradiz o artigo segundo da constituição egípcia, que diz que a principal fonte de legislação deste País é a chária ou lei islâmica.
Ora esta posição é a do sindicato dos juízes, o qual sustenta com vários exemplos a teoria da incompatibilidade entre a lei dos muçulmanos e o exercício do papel de juiz por parte da mulher.

O Egipto foi o primeiro país árabe a dar às mulheres certas liberdades. Mas o conservadorismo galopante que se faz notar nesta sociedade oriental tem travado o progresso das mulheres na esfera pública.

A 27 de Janeiro, por exemplo, um mufti egípcio lançou uma fatwa afirmando que o Islão proíbe as mulheres de serem chefes de Estado, porque, para desempenharem tal tarefa, teriam de poder liderar uma oração (colectiva), coisa que só os homens podem fazer.
Mais tarde, apareceu a dizer que afinal o Islão não proíbe a liderança do Estado às mulheres e que ele estava na verdade a referir-se ao papel tradicional do califa, que foi abolido com a queda do Império Otomano em 1924...



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A prémio nobel da paz é juíza e iraniano e claro muçulmana.

14 de março de 2007 às 22:22:00 WET  

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