quarta-feira, fevereiro 28, 2007

NOS EUA - CAPELÃO CRISTÃO CONVERTIDO À WICCA QUEIXA-SE DE DISCRIMINAÇÃO POR PARTE DO EXÉRCITO

Farto da violência religiosa dogmática e imperialista, especialmente por causa das atitudes islâmicas, e farto também do racionalismo estéril, um capelão cristão protestante pentecostal, educado no Catolicismo e com um «masters» em Teologia num seminário baptista, acabou por converter-se à Wicca, religião pagã naturalista com certo pendor universalista (sem embargo, invoca preferencialmente Deidades célticas e nórdicas).
A partir daí, diz-se discriminado pelas Forças Armadas norte-americanas, que lhe negaram o direito de passar a ser um capelão wiccano, e até o retiraram do Iraque, onde cumpria serviço...


Retiraram-no do Iraque... por temerem a sua influência sobre os outros soldados?...

De acordo com a contagem do Pentágono, há agora mil quinhentos e onze wiccans assumidos na Força Aérea e trezentos e cinquenta e quatro nos Marines. Não há dados disponíveis a respeito do Exército e da Marinha. Os grupos wiccans fazem uma estimativa de cerca de quatro mil militares seguidores da sua religião (mais ou menos o mesmo número que os Judeus, e mais do que os muçulmanos e os do Cientismo Cristão), mas, alegadamente, muitos deles escondem a sua escolha religiosa por receio de ridicularização ou discriminação.

Um dos casos que pode ter conduzido a isto foi a polémica declaração do actual presidente Bush a respeito do tema - quando em 1999 um jornal do Texas noticiou que havia encontros regulares de wiccans na base aérea de Lackland, George W. Bush, então governador, declarou no programa «Good Morning America» (da ABC) o seguinte: «Não penso que a Feitiçaria seja uma religião, e gostava que os militares tomassem nova atenção a isto e se decidissem contra tal coisa.»

Oito anos mais tarde, o círculo wiccano desta base da Força Aérea continua a fortalecer-se e os militares estão autorizados a praticar o culto wiccano nas bases norte-americanas de todo o mundo.

Todavia, o Pentágono continua a não permitir que haja capelães da religião Wicca.