O ISLÃO ESTÁ A TOMAR CONTA DA EUROPA?

Quem o afirma é Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade holandês.

Ao que parece, a sua popularidade cresce a alta velocidade e a sua voz não se cala no combate à imigração, particularmente da islâmica. Wilders diz que os governos europeus estão a ser forçados a acomodar uma vasta e tumultuosa invasão islâmica, à qual ele chama «tsunami da islamização», a qual é evidentemente incompatível com os valores europeus.

«O Islão é em si próprio um problema. O Islão é uma religião violenta. O profeta Maomé era um homem violento. O Alcorão é maioritariamente um livro violento. Devemos investir nos muçulmanos mas eles têm primeiro de se ver livres de metade do Alcorão e de metade das suas crenças» declarou Wilders, com a típica franqueza germânica, em entrevista concedida a um jornal.

No que toca ao uso da burca, o holandês assevera que «trata-se dum sinal medieval duma época bárbara, de como não tratar as mulheres, mesmo que elas a queiram usar». E deixa claro que a existência de piscinas com sessões só para muçulmanos constitui um autêntico «apartheid religioso».

O actual governo, coligação do centro-direita com a Esquerda, prepara-se para abandonar uma decisão do governo anterior que bania a burca, mas Wilders protesta, apontando para o facto de que, de acordo com as estatísticas, cerca de sessenta e seis por cento da população holandesa apoia a proibição do véu.

O líder do Partido da Liberdade denuncia o domínio que o politicamente correcto tem em toda a Europa, particularmente no Reino Unido.

É aliás do combate ao politicamente correcto que se tem feito não só a sua carreira política como também a sua vivência pessoal. Em 2004, afastou-se dos liberais holandeses devido ao apoio que estes davam à entrada da Turquia na União Europeia. Dois meses mais tarde, já estava a ter de viver escondido, depois de a polícia ter detido dois suspeitos de terrorismo, armados com granadas, que se preparavam para assassiná-lo. Desde então, Wilders e a sua esposa receberam já mais de seiscentas ameaças de morte, daí que o holandês precise de estar constantemente rodeado de seguranças, o que o faz declarar que «perdi a minha liberdade e privacidade por causa da minha oposição ao Islão.»

O Partido da Liberdade subiu de seis para dez por cento de apoio popular desde o passado mês de Novembro.