O ISLÃO PODERÁ DOMINAR A EUROPA NUM FUTURO PRÓXIMO

À medida que o Cristianismo decai um pouco por toda a Europa, o domínio islâmico sobre este velho continente parece constituir um futuro cada vez mais provável.

E como é isso?

Enquanto boa parte, senão mesmo a maior parte da Cristandade, se entretém na discussão sobre o casamento de homossexuais, o uso do preservativo ou a ordenação de mulheres sacerdotes, o Islão avança, o que traz à memória a discussão sobre o sexo dos anjos que os cristãos estavam a ter em Bizâncio quando os turcos muçulmanos aí entraram e cometeram um massacre de adoradores do crucificado.

com polémicas ou sem polémicas, a presença de europeus em igrejas decresce a pique. De acordo com o bastião ideológico («think thank») inglês Christian Research, apenas 6.3% da população britânica frequentou semanalmente a igreja durante o ano de 2005. O mesmo grupo vaticina que cerca de quatro mil igrejas inglesas irão ser encerradas nos próximos quinze anos, acabando vendidas ou usadas para outros fins, tendência esta que já se verifica desde a década de noventa.

Em marcado contraste, o Islão está pujante, tanto em números populacionais como em prática religiosa.
Há uma visível tendência para que os jovens de famílias muçulmanas retornem à fé dos seus pais, tornando-se mais devotos do que os seus familiares da geração anterior.

No Reino Unido, os muçulmanos constituem três por cento da população - e, dentro de cerca de trinta e cinco anos, vai haver nas mesquitas, às sextas-feiras, o dobro de pessoas que actualmente se encontram nas igrejas aos domingos. Numa sondagem de 2004, averiguou-se que cinquenta e um por cento dos muçulmanos celebra diariamente os seus rituais (compare-se isto com o número de cristãos que o fazem todos os dias). Um estudo recente duma revista espanhola, Alba, revelou que já se construíram mais mesquitas e centros de oração islâmicos em França do que se construíram igrejas no século XX, havendo já mais de quatro mil mesquitas neste país. Esta disseminação religiosa muçulmana acontece em primeiro lugar devido à imigração, especialmente a que vem do norte de África. Os especialistas afirmam que esta gente mourisca poderá vir a constituir a maioria da população da Europa no final do século XXI. Na Alemanha, a maioria islâmica poderá verificar-se já em 2046, em virtude da alta taxa de nascimentos que caracteriza o desenvolvimento demográfico desse sector da imigração.

Vaticinam-se conflitos constantes entre o crescente islâmico e a população europeia, na medida em que os Europeus mostrarem resistência às imposições islâmicas que queiram alterar o modo de vida ocidental.

E até já há indícios de que cresce o número de europeus que se convertem ao Islão, abandonando assim o Cristianismo. É caso para dizer que o profeta varia, mas o deserto semita é o mesmo.