«SÓ COM UMA BOMBA NUCLEAR...»

As autoridades israelitas têm levado a cabo algumas escavações nos arredores da mesquita de Al-Aqsa com o intuito de preservar certos artefactos, antes de construírem uma passagem pedestre naquele local.
Os muçulmanos, todavia, estão furiosos, argumentando que os trabalhos de escavação irão pôr em risco as fundações da sua mesquita. Israel responde que os locais sagrados não serão prejudicados.

Mas isso não acalma os muslos, como seria de esperar.

E a ira dos agachados de Alá estende-se ao Egipto.

Vários legisladores egípcios pediram ao governo que abolisse todos os acordos com Israel, e já houve pedidos desses antes, mas o presidente Mubarak rejeitou-os.
«A guerra com Israel ainda não acabou, queiramo-lo ou não», assegurou um dos legisladores do partido do presidente.
Outro membro do partido disse «O que este gangue (Israel) está a fazer leva-me a exigir que passemos por cima de todos os acordos com eles assinados.»

E, no parlamento nacional, o deputado Mohammed el-Katatny, também pertencente ao partido do presidente Hosni Mubarak, Partido Nacional Democrático, afirmou que «O amaldiçoado Israel está a tentar destruir a mesquita al-Aqsa. Nada resulta com Israel a não ser uma bomba nuclear que o faça desaparecer.»

Mas nada disto é motivo para preocupação, visto que só uma pequena, pequeníssima, ultra-microscópica minoria de muçulmanos é que são radicais e assassinos, o resto da população islâmica é pacífica, e claro que num país da importância e tamanho do Egipto, não ia haver políticos no parlamento a dizer uma coisa destas a sério. Não é sequer notícia para aparecer em lado nenhum dos mé(r)dia tugas...

Entretanto, parece que o Irão vai realmente ter a arma nuclear, mas isso também não interessa nada, e se por acaso houver alguma fatalidade e, por engano, um míssil nuclear iraniano varrer Telavive do mapa e lançar Israel no caos total, também não haverá multidões islâmicas a pular de alegria...