quarta-feira, janeiro 31, 2007

UM EPISÓDIO DA PERSEGUIÇÃO CRISTÃ ÀS RELIGIÕES NACIONAIS DO OCIDENTE

Mesmo depois de mais de um século de intensa e mortalmente intimidatória campanha cristã para exterminar os cultos ancestrais da Romanidade e todas as outras estirpes sob o domínio romano, ainda assim a resistência pagã se fazia sentir.
Após a condenação a lei de 435 que condenava à morte quem quer que realizasse rituais pagãos, ainda assim o Paganismo continuava vivo. Por conseguinte, o imperador Teodósio II, fanaticamente cristão, viu-se obrigado em 438 a reforçar a proibição e a ameaça de morte, deixando também claro que toda a propriedade dos pagãos seria confiscada. Vale a pena citar o enunciado desta lei, pois que aí está evidente o facto de que os pagãos continuavam ainda a realizar rituais em honra das suas Deidades Nacionais, apesar da violenta perseguição de que eram vítimas, pois que a lei de 435 incluía a destruição dos templos e a condenação à morte dos magistrados que os não destruíssem.

Eis então o texto da lei:

«Deste modo a nossa clemência entende a necessidade de vigiar os pagãos e as suas enormidades gentias, uma vez que, por natural depravação e teimosia fora da lei, eles esquecem o caminho da verdadeira religião. Eles desdenham em realizar os nefandos rituais de sacrifício e os erros e falsidades das suas nocivas superstições dum modo ou doutro nas solidões escondidas, a menos que os seus crimes sejam publicamente revelados pela profissão dos seus crimes em insultar a majestade divina e em mostrar desdém pela nossa época. Nem o milhar de leis já promulgadas nem a pena de exílio pronunciada contra eles deteve estes homens, para que, se não podem ser corrigidos, ao menos se abstenham dos seus imensos crimes e da enorme quantidade dos seus sacrifícios. Mas a sua audácia insana é continuamente transgressora; a nossa paciência está exaurida pelo seu maldoso comportamento, pelo que se nos quisessemos esquecer deles, não poderíamos ignorá-los.»



Através deste e doutros factos similares se pode constatar que o Cristianismo esteve sempre muito longe de ser acolhido por todos como a exclusiva e definitiva boa nova, e que os líderes cristãos, assim que se apanharam no poder, tudo fizeram para destruir por completo todos os vestígios da identidade religiosa dos povos, tentando sempre substituí-la por um credo universalista e alienígena, de raiz semita e de espírito visceralmente intolerante e totalitário.

17 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo

A que sacrificios se referem os Cristãos nessa carta ? Não seriam sacrificios do tipo daquele que as mulheres executaram no filme Wickerman ? Ou seja .. indendiarem um gajo vivo para que a Deusa da terra fosse providente nas colheitas !! Identico aos sacrificios humanos relatados no filme do Mel Gibson ?

Saudações

1 de fevereiro de 2007 às 12:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo

A que sacrificios se referem os Cristãos nessa carta ? Não seriam sacrificios do tipo daquele que as mulheres executaram no filme Wickerman ? Ou seja .. indendiarem um gajo vivo para que a Deusa da terra fosse providente nas colheitas !! Identico aos sacrificios humanos relatados no filme do Mel Gibson ?

Saudações

1 de fevereiro de 2007 às 12:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó Caturo começa mas é a sacrificar a pretalhada.
Isso é que dava geito.

1 de fevereiro de 2007 às 13:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não, caro Pedro Dias, não havia sacrifícios humanos em Roma nesta altura...

O motivo da proibição é o da pura intolerância religiosa.

1 de fevereiro de 2007 às 13:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

bom

hoje os Cristãos foram mortos aos milhares nas arenas pagãs de Roma ... em numeros e requintes de selvajaria sem paralelo ... incontaveis Pagãos se converteram ao Cristianismo pela forma como eles morriam ! É histórico !

Enfim .. a intolerancia é mais uma característica humana que uma caracteristica de uma religião . Apesar de haver Religioes quase oficialmente intolerantes como parece ser o Islão

Saudações

1 de fevereiro de 2007 às 15:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

bom

Da mesma maneira os Cristãos foram mortos aos milhares nas arenas pagãs de Roma ... em numeros e requintes de selvajaria sem paralelo ... incontaveis Pagãos se converteram ao Cristianismo pela forma como eles morriam ! É histórico !

Enfim .. a intolerancia é mais uma característica humana que uma caracteristica de uma religião . Apesar de haver Religioes quase oficialmente intolerantes como parece ser o Islão

Saudações

1 de fevereiro de 2007 às 15:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pedro Dias, a perseguição aos cristãos era fundamentalmente uma defesa contra a sua atitude subversiva para com Roma... Não havia intolerância religiosa em Roma. Ou não achas estranho que só o Cristianismo fosse perseguido, enquanto todas as outras religiões estrangeiras eram toleradas e praticadas em Roma?

Há intolerâncias e intolerâncias, mas a intolerância de impor uma religião contra as outras foi trazida para o Ocidente pelo Cristianismo. Não havia disso na Europa.

4 de fevereiro de 2007 às 23:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

" Pedro Dias, a perseguição aos cristãos era fundamentalmente uma defesa contra a sua atitude subversiva para com Roma... "

Subversiva para com Roma ? Quando o próprio Jesus Cristo a propósito dos Impostos que Roma cobrava afirmou " A César o que é de César e a Deus o que é de Deus " ?

" Ou não achas estranho que só o Cristianismo fosse perseguido, enquanto todas as outras religiões estrangeiras eram toleradas e praticadas em Roma? "

Devolvo-te a pergunta ... porque razão perseguiam os Romanos os Cristãos ?

5 de fevereiro de 2007 às 11:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pedro Dias, os impostos é de somenos... o que realmente acontecia era que os cristãos andavam a apelar ao abandono das tradições religiosas nacionais e a denegrir os Deuses todos que não o de Jesus. Conspiravam assim contra Roma, por considerarem que tal império estava sob influência de demónios. Recusavam-se a participar em cerimónias públicas e estatais, incitavam a que não se prestasse serviço militar (muitos faziam-no) e foi por isso que só eles acabaram por ser perseguidos.

5 de fevereiro de 2007 às 11:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ou não achas estranho que só o Cristianismo fosse perseguido, enquanto todas as outras religiões estrangeiras eram toleradas e praticadas em Roma?


era até costume os Romanos absorverem cultos de outros povos conquistados: note-se como exemplo o culto à Deusa Ísis, orginária do Egipto...

5 de fevereiro de 2007 às 17:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

" Pedro Dias, os impostos é de somenos... "

A afirmação " A César o que é de César e a Deus o que é de Deus " , tem um alcance muito para além dos impostos ! Na verdade os Judeus tentavam manhosamente armar uma ratoeira a Jesus querendo fazer os romanos acreditar que ele conspirava contra o império. Jesus ao afirmar " A César o que é de César ", quis mostrar que não vinha para derrubar esse impériomas sim ser o portador de uma nova mensagem . Jesus chega inclusivamente a curar milagrosamente o criado do centurião Romano a quem afirma nunca ter visto tamanha Fé.

" o que realmente acontecia era que os cristãos andavam a apelar ao abandono das tradições religiosas nacionais e a denegrir os Deuses todos que não o de Jesus. "

Os apelos são meras palavras e não justificam a violencia a que os cristãos foram sugeitos .Quando os Romanos enviavam para a arena velhos, mulheres, crianças e homens, não o faziam como acto de defesa de espada contra espada, mas sim porque não conseguiam enfrentar a superioridade da nova religião contrapondo-a com os seus muitos Deuses . Jesus foi o Deus que trouxe a mensagem avassaladora que fez os Romanos converterem-se em massa apesar do risco de acabarem nas garras dos leões . Que bela mensagem não teria sido esta que só por palavras tanta gente converteu nos primeiros tempos a ponto de a única maneira encontrada de a confrontar foi o medo e o terror. E quão fracas e vazias de sentido para os Romanos de então seriam as mensagens Religiosas de então que não encontrou resposta à altura para alem da cobarde arena !


" Recusavam-se a participar em cerimónias públicas e estatais .. "

E isto justifica a selvajaria nas arenas ? Porque razão teriam os romanos convertidos ao cristianismo de ter de gramar com cerimonias estatais evocativas de divindades nas quais não acreditavam ? Parece-me interpretar das tuas palavras que afinal tu só defendes a laicidade do estado quando a religião em causa é o Cristianismo, mas se a religião em causa fosse um paganismo nacional ( como era no antigo império romano )já não defendias a laicidade . Quando os Romanos obrigavam Cristãos a presenciar cerimonias oficiais pagãs, estavam a ser opressores e actuar com terrorismo sobre as suas consciencias . Não os podendo vencer por palavars, obrigavam-nos a ser pagãos à força, e quando os Cristãos praticavam o acto de liberdade de negar-se a presenciar tais cerimonias, eram lançados às feras !

5 de fevereiro de 2007 às 22:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os cristãos gaharam porque souberam criar a primeira múltinacional da fé.Estenderam-se pelo múndo usando a lógica das modernas emprezas globais.

6 de fevereiro de 2007 às 00:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Acomulaçao de capital,uma fé idestrutivel porque prometia a igualdade de todos perante o criador e que era projectado pelos crentes para o iqualitarismo na sociadade.

6 de fevereiro de 2007 às 00:28:00 WET  
Blogger Caturo said...

Jesus ao afirmar " A César o que é de César ", quis mostrar que não vinha para derrubar esse impériomas sim ser o portador de uma nova mensagem

Pois. Mas os seguidores de Jesus não tinham essa imparcialidade perante o Império. E só por isso começaram a ser perseguidos. Porque, a princípio, os Romanos não queriam saber dos cristãos para nada, considerando-os como mais uma seita judaica, entre muitas outras.



Os apelos são meras palavras

Palavras que envenenavam um Povo e que cativavam os desfavorecidos desenraizados (escravos e libertos, sobretudo). E tanto envenenavam que os Romanos acabaram por se aperceber da ameaça que o Cristianismo representava. Infelizmente para eles, não o perceberam em bloco, dado que as perseguições aos cristãos nunca foram sistemáticas, mas sempre esporádicas, levadas a cabo por um ou por outro imperador, a título basicamente individual.

No Japão, por exemplo, as coisas aconteceram de modo diverso - as autoridades aperceberam-se a tempo do que o Cristianismo vinha fazer e pura e simplesmente travaram-no a tempo. Por isso, conservam hoje a sua religião nacional, o Xintoísmo, espécie de paganismo japonês.



Quando os Romanos enviavam para a arena velhos, mulheres, crianças e homens, não o faziam como acto de defesa de espada

Claro que juntavam o útil ao agradável. Naquele tempo, as pessoas eram naturalmente mais violentas e menos sensíveis. E tanto assim era que, mil anos mais tarde, as autoridades máximas da Cristandade cometiam crueldades tais em nome do seu credo que fariam a morte na arena parecer uma paradisíaca brincadeira de crianças. Quando por exemplo cortavam narizes, orelhas e mãos a crianças em frente dos pais para os obrigar a mudar de religião (na Índia), procediam dum modo que nem a Nero ou a Calígula lembrariam.



mas sim porque não conseguiam enfrentar a superioridade da nova religião

O que eles não sabiam era como lidar com uma religião que pura e simplesmente queria suprimir todas as outras. Os Romanos, ocidentais ingénuos e geralmente tolerantes, não conseguiam entender porque é que aquela estranha gente, amante do sofrimento, queria tanto morrer pelo seu Crucificado e ao mesmo tempo destruir os cultos alheios.

Já os Japoneses foram mais práticos... não se preocuparam demasiado em «perceber»... trataram do assunto em três tempos e acabou-se o festim.
Terríveis, estes orientais, não têm sentido de humor nem ficam demasiado perplexos perante inimigos esquisitíssimos. Com esta gente asiática não se brinca e os missionários que andavam por lá a subverter o Povo descobriram-no da pior maneira, quando foram pregados em cruzes.



Jesus foi o Deus que trouxe a mensagem avassaladora que fez os Romanos converterem-se em massa

Essa «conversão em massa» demorou muito tempo a acontecer e só teve lugar quando os cristãos, apoiados numa massa (agora sim, pode falar-se de massa) de desenraizados (escravos, libertos, mercenários), acabou por chegar ao poder e começar a impor sucessivas leis para proibir a Religio Romana. Ora se a tal conversão em massa tivesse sido verdadeira, não seriam necessárias tais leis, que tinham um carácter rigorosamente totalitário, quando se chegava ao ponto de proibir até mesmo o ritual doméstico que as famílias romanas tradicionais realizavam em honra dos seus Ancestrais (Manes) e dos espíritos da casa (Lares e Penates).


Que bela mensagem não teria sido esta que só por palavras tanta gente

«Belas», depende do ponto de vista... claro que se se vai dizer a um desfavorecido estrangeiro, tipo imigrante, que ele é igual aos ricos e poderosos, e que um dia os ricos e poderosos hão-de sofrer no inferno, e que ser humilde e pobrezinho é ser bom, e que a religião nacional dos donos da terra é pura falsidade, e que as tradições dos donos do País não interessam nada, claro que o desfavorecido estrangeiro gosta... do mesmo modo que há agora numerosos imigrantes africanos e sul-americanos (na Europa e nos EUA, respectivamente) que se mostram receptivos ao Islão, porque o Islão é a religião dos inimigos do branco europeu e também diz que toda a gente é igual e tal...


converteu nos primeiros tempos a ponto de a única maneira encontrada de a confrontar foi o medo e o terror

Curiosamente, o medo e o terror nunca deixaram de ser frequentemente utilizados pelos cristãos, não só nos primeiros séculos do seu poder em Roma, mas nos mais de mil anos seguintes.


E quão fracas e vazias de sentido para os Romanos de então seriam as mensagens Religiosas

Mensagens religiosas que, sendo fraquinhas e vazias de sentido, lá deixaram a sua marca no Cristianismo, a tal ponto que as autoridades cristãs tudo fizeram para usurpar tudo o que puderam das religiões que tinham essas «mensagens fracas e vazias de sentido»...



" Recusavam-se a participar em cerimónias públicas e estatais .. "

Porque razão teriam os romanos convertidos ao cristianismo de ter de gramar com cerimonias estatais evocativas de divindades nas quais não acreditavam ?

Porque essas eram as Divindades Nacionais. Quem não quisesse sequer estar presente em tais cerimónias, tinha bom remédio - ia-se embora do Império. Ninguém lhes exigia que ficassem... os horrendos romanos das arenas não tinham construído muros-de-Berlim para impedirem os cristãos de saírem dali para fora e nunca mais voltarem...

Mas foram-se embora, os coitadíssimos dos sofredores?...

Não... pelo contrário... preferiram ficar e usurpar o que tinha sido feito pelos pagãos, usando o que usurpavam como plataforma para dominarem o resto do mundo.

Aquilo que os cristãos fizeram contra a Religião Romana foi pois o mesmo que um dia os imigrantes muçulmanos poderão fazer com a Bandeira Nacional, por exemplo, se se sentirem incomodados com as quinas a representar, segundo a versão popular, os cinco reis mouros caídos em Ourique, etc....



Parece-me interpretar das tuas palavras que afinal tu só defendes a laicidade do estado quando a religião em causa é o Cristianismo, mas se a religião em causa fosse um paganismo nacional ( como era no antigo império romano )já não defendias a laicidade

Claro que não. Eu nunca disse que o Estado devia ser laico. O que eu disse foi que o Cristianismo nunca poderia ser a religião nacional.


Quando os Romanos obrigavam Cristãos a presenciar cerimonias oficiais pagãs, estavam a ser opressores

Era o que faltava. As cerimónias oficiais pagãs eram autenticamente nacionais. Havia o dever sagrado e supremo de as preservar. Quem não quisesse fazê-lo, ou, pior, cúmulo do descaramento arrogante, não quisesse sequer que os outros o fizessem, tinha simplesmente que se ir embora de Roma.
Uma Nação não pertence à sua maioria de determinada época, uma Nação transcende números e vem desde as origens. Roma pertencia e pertence por direito apenas e exclusivamente aos seus Deuses Nacionais.



e actuar com terrorismo sobre as suas consciencias

Terroristas foram os cristãos - terroristas totalitários, que não só não queriam preservar as tradições nacionais em público, como ainda por cima chegavam à obscenidade de proibirem as pessoas de cultivarem as suas próprias tradições ancestrais e familiares no recato do seu lar.

7 de fevereiro de 2007 às 01:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

" Palavras que envenenavam um Povo e que cativavam os desfavorecidos desenraizados (escravos e libertos, sobretudo). "

Exacto ... e também por isso o Cristianismo é uma coisa muito boa !

" No Japão, por exemplo, as coisas aconteceram de modo diverso - as autoridades aperceberam-se a tempo do que o Cristianismo vinha fazer e pura e simplesmente travaram-no a tempo. "

E entretanto adoptaram ( Entre mais de 200 palavras ) o nosso " Obrigado " , como palavra para exprimir o agradecimento, e de tal maneira gostam de nós que ainda hoje no lugar onde os Portugueses Cristãos chegaram se mantém simbolicamente o estudo da lingua Portuguesa . Contado pelo "Imperador" Japonês na altura da Expo 98 .


" E tanto assim era que, mil anos mais tarde, as autoridades máximas da Cristandade cometiam crueldades tais em nome do seu credo que fariam a morte na arena parecer uma paradisíaca brincadeira de crianças. Quando por exemplo cortavam narizes, orelhas e mãos a crianças em frente dos pais para os obrigar a mudar de religião (na Índia) "

Vou fazer um comentário ao essencial da tua resposta em vez de o comentar ponto por ponto :

Caturo, francamente acho que devias repensar as tuas fontes históricas . Bem sei que nós tendemos a consultar aquelas que mais concorrem a favor daquilo que desejariamos ter acontecido e ter sido a verdade . Parece-me ser o teu caso,( e se calhar tambem padeço do mesmo mal ), quando falas nessas alegadas barbaries cristãs, mas a realidade é que por muitas baridades que se cometeram em nome do Cristianismo, não foi esse o essencial da sua acção nem nada que se pareça . Enfim ... a realidade é que a presença Cristã no mundo, nomeadamente na India foi e é hoje a coisa mais bela que alguma instituição fez pelos mais fracos, os mais pobres e os mais desfavorecidos, independentemente das apropriações e aproveitamentos que militares e políticos fizeram do Cristianismo ao longo dos tempos, utilizando-o para alcançar o poder. O essencial do Cristianismo e consequentemente a principal causa da sua expansão, foi o facto de ele ter sido sempre maravilhoso para com os seres humanos que realmente eram mais carentes e é essa a razão fundamental pela qual o Cristianismo se continuará a difundir no futuro até ser um dia de facto "A Religião Universal" . Foi o "Amor ao próximo", e o facto de ser a única religião que defende o pacificador "Amar o Inimigo", que fez o Cristianismo propagar-se pelo mundo, mesmo apesar de muitas vezes não ter "amado o Inimigo". Algum Ocidente, mais Hedonista olha hoje para o Cristianismo como o Inimigo dos Prazeres imediatos e conjunturais, e tenta regeita-lo. Esse Ocidente ameaça desmoronar-se porque se fecha egoísticamente na sua redoma, mata os seus filhos, e caga no resto do mundo não tendo nenhum interesse que não seja o prazer imediato e finito . Esse Ocidente, creio firmemente que retomará o caminho de Cristo e renovar-se-á, mas se não o fizer desaparecerá ou quedar-se-à escravo por uns séculos até voltar ao caminho certo provavelmente através de uma reconquista cristã como na idade média .

Muitas vezes te vejo aqui quase cantar vitória quando te parece ver o Cristianismo a perder terreno no Ocidente, e crescer apenas nos paizes mais pobres . Seja ... mas isso é realmente a prova de que o Cristianismo é a religião dos pobres, dos oprimidos e dos desfavorecidos . Já Jesus Cristo o tinha dito, " Bem Aventurados os Pobres de Espírito porque verão a Deus " . O arrogante Ocidente se levar a sua avante de escorraçar o Cristianismo implodirá no seu egoismo fortaleza e desaparecerá às mãos dos "fracos do terceiro mundo Cristão " . Espero firmemente, e lutarei enquanto puder, para que a Europa recupere o essencial do Cristianismo por que se o fizer sobreviverá .

PS : Eu entendo que seja muito difícil para alguns Nacionalistas aceitar que todos as Nações e todas as Raças sejam filhas de um mesmo Deus e Criador único. É óbvio ... isso tornaria todas as Nações, estirpes e Raças irmãs por serem filhas do mesmo Pai. E qual é o problema ? O facto de eu ser irmão dos meus 2 irmãos, faz-me ama-los, preocupar-me com eles e ajuda-los, mas não me torna neles . Cada um de nós continua a ter a sua individualidade e identidade próprias apesar de sermos filhos dos mesmos Pais . E se algum dos meus irmãos de sangue me agredir ou quiser roubar a minha identidade ou individualidade eu reagirei e com legitimidade . Agora reagirei, até violentamente se for preciso, mas sempre amando-os, por serem meus irmãos .

Saudações Nacionais

7 de fevereiro de 2007 às 11:45:00 WET  
Blogger Caturo said...

" Palavras que envenenavam um Povo e que cativavam os desfavorecidos desenraizados (escravos e libertos, sobretudo). "

e também por isso o Cristianismo é uma coisa muito boa !

Boa para os desenraizados, má para os nacionais. Por conseguinte, do meu ponto de vista é mau.



" No Japão, por exemplo, as coisas aconteceram de modo diverso - as autoridades aperceberam-se a tempo do que o Cristianismo vinha fazer e pura e simplesmente travaram-no a tempo. "

E entretanto adoptaram ( Entre mais de 200 palavras ) o nosso " Obrigado "

Nós adoptámos o árabe «Oxalá», mas não foi por isso que deixámos de expulsar a Moirama da Ibéria, e de com ela lutar no além mar. Sempre, em todos os casos.


como palavra para exprimir o agradecimento, e de tal maneira gostam de nós

Bem, na altura não gostavam, por isso é que expulsaram os Portugueses do Japão. Os Holandeses aproveitaram e foram aceites como substitutos ocidentais... porque, ao contrário de Portugal, não levavam missionários nem procuravam converter ninguém, limitavam-se ao negócio...
Até nisso a Cristandade nos lixou.



" E tanto assim era que, mil anos mais tarde, as autoridades máximas da Cristandade cometiam crueldades tais em nome do seu credo que fariam a morte na arena parecer uma paradisíaca brincadeira de crianças. Quando por exemplo cortavam narizes, orelhas e mãos a crianças em frente dos pais para os obrigar a mudar de religião (na Índia) "

Caturo, francamente acho que devias repensar as tuas fontes históricas

Não me parece que a Inquisição de Goa tenha sido inventada fosse por quem fosse.



quando falas nessas alegadas barbaries cristãs, mas a realidade é que por muitas baridades que se cometeram em nome do Cristianismo, não foi esse o essencial da sua acção nem nada que se pareça

Mas que as cometeram em larga escala, sempre que tiveram poder para isso, é um facto histórico.



Enfim ... a realidade é que a presença Cristã no mundo, nomeadamente na India foi e é hoje a coisa mais bela que alguma instituição fez pelos mais fracos,

Não vejo em que é que mutilar crianças perante os pais como forma de chantagem, ou, prática bastante mais suave, pôr carne de vaca na boca de brâmanes para os desmoralizar perante a sua comunidade (visando assim destruir a elite hindu) tenha o que quer que seja de belo.


os mais pobres e os mais desfavorecidos,

Sim, nisso são bons... por alguma razão têm tanto poder. Estão agora a fazer na Índia o mesmo que fizeram em Roma. Mas a boa moral não se resume a auxiliar os mais pobres e os mais desfavorecidos - especialmente se por detrás disso está uma vontade de destruir por completo toda uma tradição alheia.



difundir no futuro até ser um dia de facto "A Religião Universal" .

Duvido. Já Celso dizia que a unanimidade é impossível, ao contrário do que os cristãos pensavam. E, de facto, nem quando tinham a quase total hegemonia militar sobre o planeta conseguiram os cristãos destruir as outras religiões.



Foi o "Amor ao próximo", e o facto de ser a única religião que defende o pacificador "Amar o Inimigo", que fez o Cristianismo propagar-se pelo mundo,

Não foi não. Foi a força das armas construídas por Ocidentais postas ao serviço da Cristandade.
Ou seja, quando os cristãos eram mais fracos, ou não tinham poder que chegasse, o Cristianismo falhou na sua conquista, casos da Índia, da China e do Japão; quando pelo contrário os cristãos eram mais fortes em poder militar, deu-se o milagre!, conseguiram converter os outros povos, sobejamente mais fracos (Astecas, Maias, Incas, negros africanos).



Esse Ocidente, creio firmemente que retomará o caminho de Cristo e renovar-se-á,

O Cristianismo não é a única alternativa ao hedonismo materialista. Nem de perto nem de longe.
Aliás, boa parte do exagero hedonista deve-se indirectamente ao Cristianismo - tal foi a repressão moralista cristã nesse campo que o usufruto dos prazeres, em cima de ser uma tentação natural e salutar, transformou-se num veículo de rebelião doutrinal contra «o sistema» repressor.



mas isso é realmente a prova de que o Cristianismo é a religião dos pobres, dos oprimidos e dos desfavorecidos

E o que temos a ganhar com isso?



Já Jesus Cristo o tinha dito, " Bem Aventurados os Pobres de Espírito porque verão a Deus " . O arrogante Ocidente se levar a sua avante de escorraçar o Cristianismo implodirá no seu egoismo fortaleza e desaparecerá às mãos dos "fracos do terceiro mundo Cristão "

Não desaparecerá se souber mantiver toda essa gente fora das suas muralhas.


PS : Eu entendo que seja muito difícil para alguns Nacionalistas aceitar que todos as Nações e todas as Raças sejam filhas de um mesmo Deus e Criador único. É óbvio ... isso tornaria todas as Nações, estirpes e Raças irmãs por serem filhas do mesmo Pai. E qual é o problema ?

O problema é que nós temos os nossos próprios Deuses. E é insultuoso, perante nós próprios, mantermos a distância relativamente a estes Deuses Nacionais só para prestar culto a um Deus estrangeiro que não nos dá e nunca nos deu nada de bom, antes pelo contrário.



O facto de eu ser irmão dos meus 2 irmãos, faz-me ama-los, preocupar-me com eles e ajuda-los, mas não me torna neles . Cada um de nós continua a ter a sua individualidade e identidade próprias

Pois é, mas nem toda a gente é tua irmã. Com os teus irmãos tens um certo comportamento, com quem não é teu irmão tens naturalmente outro. As barreiras existem no seio da humanidade e querer destruí-las em nome dum amor abstracto, é aberrante. O amor só se sente em termos particulares, caso a caso, não se pode impor o amor como uma obrigação moral.

Saudações Nacionais

7 de fevereiro de 2007 às 19:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mesmo sendo perseguidos os cristaos nao negarao ao seu deus ISSO E QUE é TER Fè!!

5 de fevereiro de 2008 às 02:33:00 WET  

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