«PRÓS E CONTRAS» SOBRE O ATENTADO TERRORISTA DE 11 DE SETEMBRO
Muito significativo, o programa «Prós e Contras» sobre o atentado terrorista de 11 de Setembro, brilhantemente apresentado e moderado por Fátima Campos Ferreira: quase todos os que estavam presentes, ou, pelo menos, que falaram, estavam contra o Ocidente, simpatizando implícita ou declaradamente com a hoste islâmica.
Da parte dos representantes muçulmanos, não se ouviu nada de inesperado. Não pude ver o programa todo, mas percebeu-se perfeitamente que os muçulmanos «moderados» ali presentes optavam pela teoria da conspiração a respeito do 11 de Setembro e faziam disso cavalo de batalha...
Quer isto dizer que os representantes do Islão «moderado» - reconhecidos como tal pelos bem-pensantes do sistema - em vez de reconhecerem que de facto o terror islâmico existe, preferem desviar a conversa para as «dúvidas» sobre a autoria dos crimes muçulmanos contra milhares de civis ocidentais...
Muito, muito significativo.
Deram assim inteira razão a Pacheco Pereira, que repetiu várias vezes um facto óbvio: que não se ouvem muitos intelectuais moderados do Islão a condenar o terrorismo sem a seguir dizer um «Mas...» com o qual tentam então culpar o Ocidente pela campanha de terror maometano.
Mais grave, e muito mais sintomático ainda, foi o modo como Mário Soares, um ocidental do «mainstream» político dum país ocidental, mostrou também a sua inclinação para as teorias conspirativas... e, no estilo desonesto muito habitual no seio duma certa Esquerda anti-americana, o Dr. Mário Soares achou por bem apontar «estranhas coincidências» registadas aquando do 11 de Setembro (movimentações na bolsa, etc.)... claro que não explicou absolutamente nada sobre a ligação concreta dessas coincidências com o atentado: perguntou «Quem será que movimentou isto e aquilo», mas não foi capaz de referir os autores dessas movimentações...
É a táctica da insinuação cobarde, porreiríssima para alimentar suspeitas de conspiração...
Teve entretanto muita graça a maneira como a demagogia barata de Mário Soares foi completamente cilindrada e desmascarada pela argumentação lúcida, sistemática e racional de Pacheco Pereira, neste e noutros casos.
E depois aquele engasganço do socialista quando o seu interlocutor lhe partiu os telhados de vidro... Mário Soares enveredou pela culpabilização dos EUA com o pretexto de os Norte-Americanos apoiarem ditaduras em vários pontos do mundo; acto contínuo, Pacheco Pereira disse-lhe que isso de alianças com ditadores é mais frequente do que parece, uma vez que o democrático PS apoiou, nos anos setenta, o sanguinário e opressor Ceausescu da Roménia...
E quando Pacheco Pereira lhe perguntou quem é que mandava no sul do Líbano, Mário Soares, evidentemente, escusou-se a responder, para não ter de admitir que a região era controlada, não pelo governo libanês, mas pelo Hezbollah. Isto porque Soares estava interessado em fazer crer que Israel atacara um Estado soberano... a desonestidade soarista chegou a ser infantilmente demagógica quando Pacheco P. fez notar que alguém teria de desarmar a Hezbollah e Soares retrucou que também era necessário desarmar Israel...
Merece especial nota de mérito a historiadora presente, cujo nome não me vem à mente, mas que deixou bem claro, para quem soubesse ouvir, algo que deveria estar sempre bem vivo na mente dos Ocidentais que analisem o tema: é que não se pode julgar as atitudes do outro através da nossa própria mentalidade, o que, no caso concreto, significa que as acções da Alcaida servem ideais inteiramente estranhos ao Ocidente.
Quase ao mesmo tempo, mas ligeiramente mais tarde, a RTP 2 apresentava um debate especialmente informativo e surpreendentemente destituído de atoardas demagógicas a respeito da suposta culpa do Ocidente na guerra contra o terrorismo. Ser tiver tido muita audiência, talvez tenha servido para que a população ficasse informada sobre muitos factos interessantes, tais como por exemplo o de que a pequena criminalidade, tantas vezes desculpada pelos bem-pensantes de Esquerda, estar já a ser utilizada como fonte de financiamento para o terrorismo internacional... islâmico...
Da parte dos representantes muçulmanos, não se ouviu nada de inesperado. Não pude ver o programa todo, mas percebeu-se perfeitamente que os muçulmanos «moderados» ali presentes optavam pela teoria da conspiração a respeito do 11 de Setembro e faziam disso cavalo de batalha...
Quer isto dizer que os representantes do Islão «moderado» - reconhecidos como tal pelos bem-pensantes do sistema - em vez de reconhecerem que de facto o terror islâmico existe, preferem desviar a conversa para as «dúvidas» sobre a autoria dos crimes muçulmanos contra milhares de civis ocidentais...
Muito, muito significativo.
Deram assim inteira razão a Pacheco Pereira, que repetiu várias vezes um facto óbvio: que não se ouvem muitos intelectuais moderados do Islão a condenar o terrorismo sem a seguir dizer um «Mas...» com o qual tentam então culpar o Ocidente pela campanha de terror maometano.
Mais grave, e muito mais sintomático ainda, foi o modo como Mário Soares, um ocidental do «mainstream» político dum país ocidental, mostrou também a sua inclinação para as teorias conspirativas... e, no estilo desonesto muito habitual no seio duma certa Esquerda anti-americana, o Dr. Mário Soares achou por bem apontar «estranhas coincidências» registadas aquando do 11 de Setembro (movimentações na bolsa, etc.)... claro que não explicou absolutamente nada sobre a ligação concreta dessas coincidências com o atentado: perguntou «Quem será que movimentou isto e aquilo», mas não foi capaz de referir os autores dessas movimentações...
É a táctica da insinuação cobarde, porreiríssima para alimentar suspeitas de conspiração...
Teve entretanto muita graça a maneira como a demagogia barata de Mário Soares foi completamente cilindrada e desmascarada pela argumentação lúcida, sistemática e racional de Pacheco Pereira, neste e noutros casos.
E depois aquele engasganço do socialista quando o seu interlocutor lhe partiu os telhados de vidro... Mário Soares enveredou pela culpabilização dos EUA com o pretexto de os Norte-Americanos apoiarem ditaduras em vários pontos do mundo; acto contínuo, Pacheco Pereira disse-lhe que isso de alianças com ditadores é mais frequente do que parece, uma vez que o democrático PS apoiou, nos anos setenta, o sanguinário e opressor Ceausescu da Roménia...
E quando Pacheco Pereira lhe perguntou quem é que mandava no sul do Líbano, Mário Soares, evidentemente, escusou-se a responder, para não ter de admitir que a região era controlada, não pelo governo libanês, mas pelo Hezbollah. Isto porque Soares estava interessado em fazer crer que Israel atacara um Estado soberano... a desonestidade soarista chegou a ser infantilmente demagógica quando Pacheco P. fez notar que alguém teria de desarmar a Hezbollah e Soares retrucou que também era necessário desarmar Israel...
Merece especial nota de mérito a historiadora presente, cujo nome não me vem à mente, mas que deixou bem claro, para quem soubesse ouvir, algo que deveria estar sempre bem vivo na mente dos Ocidentais que analisem o tema: é que não se pode julgar as atitudes do outro através da nossa própria mentalidade, o que, no caso concreto, significa que as acções da Alcaida servem ideais inteiramente estranhos ao Ocidente.
Quase ao mesmo tempo, mas ligeiramente mais tarde, a RTP 2 apresentava um debate especialmente informativo e surpreendentemente destituído de atoardas demagógicas a respeito da suposta culpa do Ocidente na guerra contra o terrorismo. Ser tiver tido muita audiência, talvez tenha servido para que a população ficasse informada sobre muitos factos interessantes, tais como por exemplo o de que a pequena criminalidade, tantas vezes desculpada pelos bem-pensantes de Esquerda, estar já a ser utilizada como fonte de financiamento para o terrorismo internacional... islâmico...
6 Comments:
Excelente análise Caturo!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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O Mário Soares anda a variar.... Já se comportou cm tds vimos nas presidenciais, nos debates... a partir de agora é sp para pior.. que se há de fazer. É normal, acontece com td a gente.
viram akele documentario sobre a conspiraçao k apresentava os factos estranhos dos acidentes de 11 set? como por ex nao havia aviao no pentagono, nem nakele jardim do aviao k caira sem atingir o alvo. alguem viu?
foi interessante
Já se publicou aqui um tópico sobre a treta da conspiração, incluindo-se aí uma ligação para um artigo que deita por terra a teoria da conspiração.
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