APESAR DOS SÉCULOS DE CIVILIZAÇÃO EUROPEIA, E DA APOLOGIA DA DEMOCRACIA E DA TOLERÂNCIA... HÁ COISAS QUE NÃO MUDAM ASSIM TANTO...
Notícia de dia quatro do corrente, mas muito actual... ora leia-se:
Cerca de uma centena de ortodoxos radicais manifestou-se hoje na praça Pushkin de Moscovo, para pedir uma "nova inquisição" e protestar contra a realização do concerto da cantora norte-americana Madonna a 12 de Setembro na capital russa.
"Proclamámos uma nova santa inquisição, que lutará contra a profanação das cruzes, dos ícones e da simbologia da ortodoxia russa", disse Leonid Simonov ich-Nikshich, líder da União dos Porta-Estandartes Ortodoxos, organização que convocou a manifestação.
O dirigente ortodoxo, citado pela agência Interfax, indicou que "o objectivo da nova inquisição não é matar pessoas, mas lutar contra o sacrilégio".
Muito sintomática, a atitude do bispalhame ortodoxo... aproveita a deixa para fazer campanha, frontalmente, pelo surgimento duma «nova» inquisição... tal é a carga de fanatismo que deve grassar no seio da sua igreja...
Apesar dos séculos de civilização europeia, e da recente apologia da democracia e da tolerância... há coisas que nunca mudam...
Porque, de facto, pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. E uma doutrina que considera ser a submissão total do indivíduo à fé absolutamente necessária para a salvação da alma, e que tudo se justifica para que esta salvação se dê, uma doutrina assim acaba fatalmente, tarde ou cedo, por dar origem ao totalitarismo - porque a mentalidade totalitária está-lhe na raiz.
Cerca de uma centena de ortodoxos radicais manifestou-se hoje na praça Pushkin de Moscovo, para pedir uma "nova inquisição" e protestar contra a realização do concerto da cantora norte-americana Madonna a 12 de Setembro na capital russa.
"Proclamámos uma nova santa inquisição, que lutará contra a profanação das cruzes, dos ícones e da simbologia da ortodoxia russa", disse Leonid Simonov ich-Nikshich, líder da União dos Porta-Estandartes Ortodoxos, organização que convocou a manifestação.
O dirigente ortodoxo, citado pela agência Interfax, indicou que "o objectivo da nova inquisição não é matar pessoas, mas lutar contra o sacrilégio".
Muito sintomática, a atitude do bispalhame ortodoxo... aproveita a deixa para fazer campanha, frontalmente, pelo surgimento duma «nova» inquisição... tal é a carga de fanatismo que deve grassar no seio da sua igreja...
Apesar dos séculos de civilização europeia, e da recente apologia da democracia e da tolerância... há coisas que nunca mudam...
Porque, de facto, pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. E uma doutrina que considera ser a submissão total do indivíduo à fé absolutamente necessária para a salvação da alma, e que tudo se justifica para que esta salvação se dê, uma doutrina assim acaba fatalmente, tarde ou cedo, por dar origem ao totalitarismo - porque a mentalidade totalitária está-lhe na raiz.
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