segunda-feira, maio 15, 2006

DISCURSO DO PRESIDENTE DO PNR EM VILA DE REI

Portugueses!
Vilarregenses!

De novo estamos na rua, na luta pela defesa de Portugal e dos portugueses.
Nós, e apenas nós - PNR – Partido Nacional Renovador - assumimos corajosamente a luta pela soberania nacional e pelos direitos dos portugueses!
Nós, dizemos em voz alta, aquilo que o povo pensa em surdina. Dizemos aquilo que os manipuladores do sistema querem calar.
Denunciamos a realidade que os políticos instalados, fazendo tábua rasa da opinião pública – e fabricando uma opinião que se publica - teimam em esconder, mentindo e forjando-a.
Estamos hoje, aqui, a protestar contra mais um episódio – grave! – dos sucessivos atentados à soberania nacional, aos direitos dos portugueses, à justiça social e à verdade.

Escudada pelo pretexto da desertificação a Presidente da Câmara de Vila de Rei recorre assim à importação de centenas de brasileiros!
É claro que a desertificação do interior é um problema real. Nós somos sensíveis a isso, porque amamos a Nação e preocupamo-nos com os problemas que a afectam.
A desertificação, é para o PNR uma prioridade e uma preocupação. Mas, sabemos que ela é também, em parte, fruto e culpa das más políticas que têm sido realizadas. Fruto do total desinteresse pelo crescimento demográfico nacional. Pela falta de apoio real às famílias portuguesas e aos trabalhadores portugueses.
Além disso, entendemos que Vila de Rei nem sequer se pode considerar um caso extremo, ou preocupante, de desertificação.
Por último - mas mais importante! - opomo-nos a que se resolva um problema criando um outro de dimensões muitíssimo maiores, substituíndo o povo português por outros!
O que pretendem estes políticos irresponsáveis?! Pretendem que em várias zonas do país, os portugueses sejam – dentro de anos – minoria em sua própria casa?
Não conseguem eles aprender com a história recente da Europa?
Já não basta a zona de Lisboa e Vale do Tejo invadida por gentes estranhas?
Nós, nacionalistas, desde há muito que nos vimos insurgindo contra estas políticas criminosas e anti-nacionais, denunciando-as e combatento-as.

Claro está que, por sermos incómodos e dizermos as verdades, logo tratam de mentir descaradamente, distorcendo por completo a nossa mensagem e colando-nos os habituais rótulos de violentos, desordeiros, etc.
Nada disso!
Nós apenas defendemos a nossa Pátria e o nosso povo, coisa que encaramos como um direito, mas sobretudo como um dever! Coisa que eles não fazem, fazendo precisamente o oposto: ameaçam a continuidade e identidade da Pátria e maltratam o povo.
Além disso, não nos cansamos de dizer que não somos contra o imigrante ou as migrações, que é um fenómeno normal e de todos os tempos. Somos, isso sim, contra a invasão em massa e a pura e simples substituição dos nosso povo por outros povos e outras culturas.
Não aceitamos que os portugueses sejam sempre esquecidos e maltratados por quem os governa e diz servir.
Bem sabemos que este nosso sentimento é o sentir comum das pessoas e é uma questão de bom senso.

Aqui, neste episódio de Vila de Rei, não pensem que estamos contra as famílias de brasileiros recém-chegadas, ou que as vamos ameaçar. Isso é a mentira barata da ditadura do pensamento-único.
Estamos é contra os interesses inconfessados e obscuros que motivam sistematicamente os políticos. Estamos é contra os políticos e as suas políticas!
Pois aquilo que os preocupa e move, tem um nome: capitalismo selvagem!
O que eles querem, o que a senhora Irene Barata quer, é explorar mão-de-obra escrava.
Eles não hesitam em pisar o povo para atingirem os seus objectivos de ganância.
Eles não se cansam de espalhar a pegajosa mentira de que os portugueses não querem trabalhar.
Parem de ofender os portugueses! Parem de ofender o seu próprio povo!
É ou não é verdade que os portugueses sempre trabalharam e bem?
É ou não é verdade que os portugueses que emigram realizam qualquer trabalho e realizam-no bem?
O que eles não dizem é que os portugueses, como é lógico, não estão dispostos a trabalhar por salários indignos. Não estão dispostos a ser explorados e viverem lado-a-lado com uma classe dirigente cada vez mais rica e poderosa.
Já alguém perguntou, por exemplo, à senhora Irene Barata se ela estaria disposta a trabalhar por menos de 80 contos por mês? O estômago dela não é, por acaso, igual ao das outras pessoas?
Quando ela trabalhou na Misericórdia de Setúbal, ganhava por acaso esse salário?
Eles são completamente insensíveis às questões de justiça social!

Parem de ofender a dignidade dos portugueses!
Nós, Nacionalistas, estamos aqui para gritar bem alto a defesa do nosso povo.
Gostaria também de saber onde estão as figurinhas da CGTP e UGT, que protestam sempre que fecha alguma fábrica...
Mas onde estão eles agora? Porque não vêm defender os direitos dos trabalhadores portugueses?!
É fácil perceber que todos eles - todos! - se movem por interesses, desempenhando apenas os papéis do faz de conta. No fundo todos estão de acordo... Todos desprezam os portugueses e querem manter-se no poleiro.

Mas nós não!
Nós temos preocupações sociais e incomoda-nos profundamente as situações de injustiça e exploração. Nós que realizámos o nosso 1º de Maio, “Dia do Trabalho Nacional”, nas Caldas da Rainha e que fomos praticamente ignorados pelos meios de comunicação social, estamos aqui de novo a lutar pelo mesmo tema: o trabalho!
O trabalho prioritariamente para os portugueses!
Temos cerca de 600.000 desempregados em Portugal e a preocupação da senhora Irene Barata (e de todos os políticos imigracionistas) é a de oferecer trabalho aos brasileiros! Claro, trabalho-escravo.
E já agora? Porque não ofereceu então esse trabalho a tantos brasileiros desempregados que já cá estão? Para que vem então agravar o problema da invasão? Mas... os interesses falam mais alto.

Esta questão de Vila de Rei, não é apenas um problema local. É um problema nacional.
É o problema das más governações e dos políticos que se servem em vez de servirem.
É o problema dos políticos que exigem “mobilidade” ao povo, sabendo que esta é impossível para quem tem casa para pagar, para quem tem a sua vida organizada e para quem tem, em troca, uns míseros ordenados mínimos.
Senhores políticos, senhores capitalistas-selvagens, senhores gestores insensíveis; a mobilidade não se impõe. Essa tal mobilidade poderá ser quanto muito uma escolha ou opção, porque a maioria das pessoas prefere as raízes e estabilidade de vida em vez de vidas nómadas. A estabilidade e a fixação são um direito!
Não estamos aqui em Vila de rei a falar de desertificação?
Então estamos a falar de fixação e nunca de mobilidade, de nomadismo e muito menos de invasão de imigrantes.

Senhores políticos e senhores capitalistas selvagens, se desejam tanto a mobilidade - porque ela é fácil para quem ganha os vosso salários e usufrui as vossas regalias - então aqui a fica um conselho e um pedido: movam-se vocês!
Movam-se daqui para fora, porque não fazem cá falta nenhuma!
Portugal é dos portugueses e para os portugueses!

Povo Vilarregense!
Povo português!
Não se deixem mais enganar pelos políticos de sempre. Esses, dos partidos e dos sindicatos do sistema, da extrema-esquerda à direita parlamentar, são todos eles culpados e responsáveis pelo estado de coisas a que chegámos.
Nós somos o país de Europa onde se vive pior. Até quando iremos aguentar sem reagir?
Está na hora de dar voz e dar força ao PNR e de acabar com o reinado dos traidores que só prejudicam a Nação e o seu Povo.
Esses mesmos traidores que, a cada dia que passa, mais e mais hipotecam o futuro dos portugueses e ameaçam a continuidade de Portugal enquanto Nação.
É bom que o povo Português nos vá conhecendo!
Ao conhecer-nos, vai descobrir que nós somos de facto, aqueles que defendem os seus verdadeiros interesses.
Que nós somos a alternativa! Contrariamente aos 5 partidos do poder que apenas são alternância entre si.
Estamos fartos de sermos mal tratados! Não podemos mais consentir nas suas prepotências, mantendo-nos calados.

Vilarregenses!
O que é que vos tem sido dito nestes últimos dias?... que vinha aí uma manifestação de cabeças rapadas, violentos e que haveria problemas com a polícia... Não foi?!
É como vêem... as mentiras dos poderosos...
Em vez de cabeça rapada, têm aqui um cabeludo que vos fala.
Em vez de violentos, têm aqui pessoas que amam a sua pátria e o seu povo e que não hesitam, generosamente em vir aqui mostrar solidariedade para convosco, indignação e dizer que podem sempre contar connosco.
Em vez de confrontos com a polícia, têm aqui gente que respeita as forças da ordem e que as honra, contrariamente aos tais esquerdistas que dizem defender os trabalhadores, e que nem se dignam vir aqui...

Como vêem, está na hora de acabar com as desconfianças relativamente aos Nacionalistas que sempre defendem os portugueses.
Bem sabemos que muitos Vilarregenses pensam como nós em relação a este tema. Muitos estão indignados e revoltados com as políticas da senhora Irene Barata e com as políticas nacionais que levam a esta impunidade.
Mas sabemos também que têm medo de sair à rua e de dar a cara... sabemos que a maioria de vós depende de um emprego que, de uma forma ou de outra, acaba por encontrar a autarca como patroa e teme as retaliações.
Mas, até quando vamos suportar injustiças? Até quando vamos aguentar?
Temos que nos convencer que a hora é de revolta!
Temos direito a lutar pelos nossos direitos!
Basta de destruição nacional!
Basta de injustiças contra o povo!
Basta de mentiras!
É hora de mudar! E essa mudança só se fará com quem defende Portugal e os portugueses. Essa mudança só se fará com quem faz tudo pela Nação e nada contra a Nação.
Essa mudança só se fará com o PNR.

Viva o Nacionalismo!
Viva Portugal!!


José Pinto-Coelho
Presidente do PNR

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que grunhice. Então agora a desertificação combater-se-ia com desempregados? Está-se mesmo a ver: os que recebem subsídio em Lisboa, no Porto, etc, a rumarem a Vila de Rei, deixando famílias para trás...
A este senhor escapa o essencial: esta gente são famílias, malta que vai ali criar raizes e assim lutar contra a desertificação do interior.
E digam-me lá o que será da nossa protecção social dentro de 15-20 anos sem o acréscimo de receitas que só uma infusão rápida de trabalhadores ainda jovens poderá trazer.
E adoraria saber o que diriam vocês, pseudo-nacionalistas, se aparecessem alienados como vós a exigir a expulsão dos emigrantes portugueses dos muitos locais onde se implantararm e até formaram comunidades quase exclusivas.

15 de maio de 2006 às 14:17:00 WEST  
Blogger Rodrigo N.P. said...

Grande grunha, é preciso ser-se completamente estúpida para afirmar que a sustentabilidade da Segurança Social se pode fazer pela imigração. Mas enfim, é um chavão que os parvos repetem à exaustão!

15 de maio de 2006 às 14:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Grunha!
O essencial é que foram buscar estrangeiros a quem dão o trabalho que recusaram a alguns portugueses!

Quanto aos subsidios só os dão porque o querem! E são esses subsidios que tu pagas com os teus impostos, Grunha!

"...se aparecessem alienados como vós a exigir a expulsão dos emigrantes portugueses dos muitos locais onde se implantararm e até formaram comunidades quase exclusivas."

As comunidades de portugueses em geral não foram tirar o trabalho aos naturais desses paises!
Seja como for há em todo o lado sempre Baratas tontas e outros ditadorzecos de bolso cheios de ganancia, prontos a vender o seu proprio país!
A questão é se os poem na ordem ou não! Aqui não, pois aqui é a corrupção que manda!
Grunha!

15 de maio de 2006 às 16:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas vejam lá que a senhora "letrada" da "elite" e "rica" agora não faz outra coisa se não ler aqueles gajos "horriveis" dos subúrbios.
Ó GAJA NÃO DÁS UMA PARA A CAIXA.
Vai trabalhar malandra.


Celta 88

15 de maio de 2006 às 17:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Como foi possível ver em reportagem recente, há de facto muita gente em Portugal que de boa vontade a aceitaria ir viver para um local porreiro, seguro, com ordenado mínimo, casas e creches garantidas. Só mesmo a saloiada pró-imigracionista e estupidamente mentirosa é que podia querer negar esta evidência.

Quanto à segurança social, tem de ser compensada com um incentivo sério à natalidade. De resto, os trabalhadores de baixos salários não ajudam assim tanto a segurança social como os teus donos te disseram.

E se, no estrangeiro, houver quem não queira lá portugueses, está no seu direito - tal como nós estamos no direito de não querer cá imigrantes.

Já agora, atenção ao erro que cometeste em «raizes». E, diferentemente de ti, dou de barato o «implatararm» porque parto do princípio que esta segunda falha do teu texto se deveu a mero lapso gráfico.

15 de maio de 2006 às 18:05:00 WEST  

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