sexta-feira, fevereiro 24, 2006

DOIS INIMIGOS NO MESMO SACO

Em Espanha, a comunistagem está completamente ao lado da tropa islâmica, como de resto sucede em quase todo o Ocidente (na Dinamarca, por exemplo, houve grupos de esquerda a participar em protestos ao lado de muçulmanos contra o jornal dinamarquês Jylland-Posten, por mais inacreditavelmente nojento que pareça). Tal casamento parece uma contradição absoluta, já que se trata de uma aliança entre uma doutrina militantemente ateia e igualitária com uma religião que prega o ódio aos ateus e que institui uma sociedade sexual e religiosamente discriminatória (o testemunho de um infiel vale menos em tribunal do que o de um muçulmano; o testemunho em tribunal de uma mulher vale metade do dum homem). No entanto, a comunistada está perfeitamente disposta a mandar às urtigas a sua querida igualdade se estiver em causa a promoção do «outro», neste caso, do não europeu, do inimigo histórico, actual e cada vez mais futuro da Europa, e, particularmente, inimigo do odiado Tio Sam...

Tudo em nome do amor universal, da fraternidade entre os povos, por mais suicidária que possa ser - ou aliás, especialmente se for suicidária, isto é, diluidora dos Europeus. Com efeito, um deputado comunista da Andaluzia chega a afirmar que é necessário «fomentar el entendimiento y la solidaridad entre religiones, el mestizaje y la cooperación».


Sim, fomentar a mestiçagem, isto é, a mistura racial.

Não é já «tolerar», ou sequer «achar muito bonito», mas sim fomentar.

A propaganda genericamente internacionalista em prol da caldeirada racial vai de tal modo adiantada, desabrida e descarada que os seus mais ferrenhos arautos já declaram abertamente os seus intuitos.

Vem isto a propósito de um pedido da Junta Islâmica local para que a catedral de Córdova se abra ao culto muçulmano, pretensão esta que está a ser apoiada pela hoste do foice-martelo da zona. Teria graça se porventura um grupo de cristãos, de judeus ou de hindus se pusesse com pretensões destas na Turquia, propondo aos muçulmanos que abrissem a mesquita de Constantinopla ao culto cristão, judaico ou hindu...