QUIRINÁLIA
Dia 17 de Fevereiro era consagrado, na Roma antiga, à celebração da Quirinália, festa em honra de Quirino, Deus pouco conhecido mas que, em tempos arcaicos, formava a principal tríade latina, juntamente com Júpiter e Marte.
Muito tem sido dito sobre Quirinus - que era uma espécie de «Marte tranquilo», ou seja, um Deus protector dos campos sem funções militares; que era o representante romano arcaico da terceira função indo-europeia (a da fertilidade; as outras duas, são a soberania/justiça/magia, representadas por Júpiter, e a guerra, âmbito de Marte); que era o Deus do Trovão dos Romanos mais arcaicos; que era o Deus da Guerra dos Sabinos, povo que se fundiu com os Latinos de Roma.
O que é certo é que a Sua relevância como Deus foi-se perdendo, mesmo que o Seu sacerdote, o Flâmine Quirinalis, fosse um dos três flâmines mais importantes (a par dos de Júpiter e de Marte). Talvez esse esquecimento tenha a ver com a dissolução gradual dos Sabinos, como povo, no seio da Romanidade. É de notar que, segundo um dos grandes historiadores modernos, Edward Gibbon, o crescimento do Cristianismo em Roma teve muito a ver com a proliferação, na Cidade Eterna, de escravos e estrangeiros de ascendência semita (Sírios e Judeus).
É também sabido que a Quirinália era conhecida como «Festa dos Loucos», o que, atendendo à época do ano em que tinha lugar, pode estabelecê-la como base directa do carnaval - mais uma demonstração de como a Igreja tentou abafar a Paganidade de maneira subtil, isto é, sem retirar ao povo os seus divertimentos para que a imposição do Cristianismo fosse mais bem aceite.
Muito tem sido dito sobre Quirinus - que era uma espécie de «Marte tranquilo», ou seja, um Deus protector dos campos sem funções militares; que era o representante romano arcaico da terceira função indo-europeia (a da fertilidade; as outras duas, são a soberania/justiça/magia, representadas por Júpiter, e a guerra, âmbito de Marte); que era o Deus do Trovão dos Romanos mais arcaicos; que era o Deus da Guerra dos Sabinos, povo que se fundiu com os Latinos de Roma.
O que é certo é que a Sua relevância como Deus foi-se perdendo, mesmo que o Seu sacerdote, o Flâmine Quirinalis, fosse um dos três flâmines mais importantes (a par dos de Júpiter e de Marte). Talvez esse esquecimento tenha a ver com a dissolução gradual dos Sabinos, como povo, no seio da Romanidade. É de notar que, segundo um dos grandes historiadores modernos, Edward Gibbon, o crescimento do Cristianismo em Roma teve muito a ver com a proliferação, na Cidade Eterna, de escravos e estrangeiros de ascendência semita (Sírios e Judeus).
É também sabido que a Quirinália era conhecida como «Festa dos Loucos», o que, atendendo à época do ano em que tinha lugar, pode estabelecê-la como base directa do carnaval - mais uma demonstração de como a Igreja tentou abafar a Paganidade de maneira subtil, isto é, sem retirar ao povo os seus divertimentos para que a imposição do Cristianismo fosse mais bem aceite.
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