sexta-feira, janeiro 13, 2006

ASSIM FALOU ZARATUSTRA - E A SUA VOZ PODE VOLTAR A SER OUVIDA PELA MAIORIA DO SEU POVO ARIANO


Fravahar, símbolo do Zoroastrismo - representação de Ahura-Mazda, ou Ormuzd, Deus Máximo do Zoroastrismo


O cronista Robert Fitzgerald, do Dhimmi Watch, escreveu um valioso artigo em louvor do Zoroastrismo (religião do profeta iraniano Zaratustra ou «Zoroastro», como diziam os Gregos), exprimindo o desejo de que os Iranianos abandonem o Islão e regressem à sua religião nacional. Intitulou-o «Also sprach Zarathustra», nome daquela que é considerada como a obra-prima de Nietzsche, mesmo que o Zaratustra do filósofo alemão tenha pouco ou nada a ver com o Zaratustra histórico.

Como é sabido, os Árabes invadiram o Irão («Irão» significa, literalmente, «Terra dos Arianos») no século VIII e impuseram a religião muçulmana ao povo iraniano, enfraquecido exaurido por várias guerras. A maior parte dos Iranianos acabou por se converter à nova fé, mas um grupo de leais às suas tradições nacionais resistiu - de entre estes, alguns ficaram na Pérsia (ou Irão), onde passaram a ser tratados abaixo de cão; outros, fugiram para a Índia, terra de liberdade religiosa e estirpe igualmente ariana, onde passaram ser conhecidos como «Parses». Aí, constituíram uma elite intelectual de renome, ao mesmo tempo em que permaneciam zelosamente fechados como povo, não se misturando fora do seu grupo étnico e não admitindo sequer conversões (ou seja, ninguém se pode converter ao Zoroastrismo, para se ser um fiel de Zoroastro ou Zaratustra, é preciso ser-se filho de iranianos). Devem a tal isolamento rácico a sua sobrevivência e prosperidade como povo.
Quando os muçulmanos começaram a atacar à Índia, lutaram bravamente ao lado dos Hindus contra os invasores mafométicos, pois sabiam quais eram as consequências do domínio islâmico...

O texto de Fitzgerald é longo e enumera as desgraças que a religião de Mafoma levou ao Irão (é por exemplo curioso que ninguém no Ocidente fale do facto de a idade mínima do casamento no Irão tenha sido baixada para os nove anos, porque Maomé casou com uma rapariga dessa idade), citando até as palavras do Komeini (autoridade religiosa) que fazem a apologia da guerra pela conversão dos infiéis e que se baseiam no Alcorão, sem que alguém tenha algum dia demonstrado que a interpretação dele estivesse errada.

Refere também as perseguições religiosas cometidas pelos muçulmanos no Irão ao longo da década de oitenta. Lembra a ingenuidade tapadinha dos esquerdistas que pensaram poder manipular o Islão e acabaram eles próprios por serem pelo Islão manipulados - tal como, de resto, os Americanos.

Afirma também algo que já tinha dito noutro artigo, mas que nunca é demais repetir, milhares de vezes por dia se for preciso: compete às autoridades religiosas muçulmanas moderadas o papel de mostrar a todo o mundo islâmico que se pode ser tolerante e muçulmano ao mesmo tempo - quanto aos ocidentais, está absolutamente fora de questão arriscar a sua cultura, a sua civilização, a sua identidade quando a dúvida sobre a bondade do Islão é tão forte, motivo pelo qual a imigração vinda das terras de Mafoma tem de ser travada o quanto antes e revertida sempre que possível.


O Fogo Sagrado, símbolo da religião de Zaratustra

Ora, enquanto a improvável reforma mundial islâmica - em contraste com um passado imperialista - não sucede, era de facto bom que houvesse um número cada vez maior de iranianos a converter-se à religião persa de Zaratustra - talvez haja alguém ao mais alto nível das instituições políticas ocidentais a ler este artigo de Fitzgerald e a mover os cordelinhos para que a pequena comunidade zoroástrica do Irão comece a ser maciçamente apoiada com meios económicos e políticos ocidentais (se é que já não há...). Era bom que tal conversão em massa pudesse suceder antes que chovesse bombada nuclear pelo Irão abaixo...

A abordagem de Fitzgerald não é evidentemente a de um crente, mas sim uma perspectiva puramente política - o que lhe interessa é que o Zoroastrismo não é o Islão, nada tem a ver com o Islão e não está imbuído de fanatismo e de violência terrorista, além de que tem do seu lado um argumento poderoso - o Nacionalismo, doutrina que mete medo a muita gente devido à sua força natural...

Politicamente, é muito difícil bater uma religião, especialmente uma religião tão militante como o Islão. A médio ou longo prazo, só uma coisa pode vencer uma religião - outra religião.

Ora, se à religião for acrescentado o Nacionalismo, é ouro sobre azul - por mais utópico que possa parecer deitar abaixo o Islão na terra dos aiatolas, o que é facto é que o projecto é perfeitamente coerente em si e tem pernas para andar.

Isto diz Fitzgerald, numa óptica pragmatista. Eu concordo. Mas, além de concordar, observo este caso de um ponto de vista que me parece superior ao mero pragmatismo - o da convicção genuína de que nada é mais sagrado e digno de lealdade do que a harmonia plena entre religião e estirpe: a cada povo a sua religião, a cada religião o seu povo.


Zaratustra

40 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olha que o Zoroastrianismo é monoteista e há quem diga que foi precisamente ao Zoroatrianismo que os judeus foram buscar o monoteismo, que depois passou ao cristianismo e islamismo.

NC

14 de janeiro de 2006 às 01:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Assim parece, a revelação não começou com os judeus...

14 de janeiro de 2006 às 09:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"o da convicção genuína de que nada é mais sagrado e digno de lealdade do que a harmonia plena entre religião e estirpe: a cada povo a sua religião, a cada religião o seu povo."

E aqui vê-se o perigo do nacionalismo: a ideia de que um povo deve-se conformar com uma religão, uma forma de pensar - tudo ditado pelo Estado.

A ideia de que cada pessoa é livre de escolher a sua religião e a sua ideologia (de esquerda à direita) vai contra o espírito de homogenia pura desta gente.

14 de janeiro de 2006 às 16:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Portugal é um país de forte tradição católica. Trazer cá os bruxos pagãos ou Zoroastras como se fossem alguma referência do nosso País é um disparate ainda que fossem relevantes há milhares de anos. Estes elementos não fazem parte da nossa Nação, embora se deva tolerar quem faz parte desses movimentos.

14 de janeiro de 2006 às 16:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

ao ultimo anonymous, o que é um disparate é o senhor acreditar numa religião sem pes nem cabeça como o cristianismo. Acreditar na Biblia, fazer rituais cristãos, acreditar que deus ta la em cima a ver etc, isso sim é um verdadeiro disparate.

14 de janeiro de 2006 às 18:28:00 WET  
Blogger Hugo Rodrigues said...

Gostei do texto e fiquei mais curioso sobre o livro "assim falou zaratustra", muito educativo o texto =) [[ ]]

15 de janeiro de 2006 às 00:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Caturo ultimamente tens posto imensas coisas de cenas pagas la do Sul, la pelos lados da Arabia e assim.
Também és daqueles nacionalistas malucos que adora Arabes e Islão??

15 de janeiro de 2006 às 04:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo adorar arabes e islão. hahaha!
Caturo é um pagão, tal como catolicismo o é, ou melhor uma péssima imitação do paganmismo, com os seus milhares de santos (deuses).
O problema de muitos é não entenderem que o paganismo do caturo não se restringe ao espaço lusitano, mas espalha-se por toda a europa chegando até á India. Lá no fundo é um universalista também hehe, tais como os outros universalismos, também definem limites.

15 de janeiro de 2006 às 10:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«O Caturo ultimamente tens posto imensas coisas de cenas pagas la do Sul, la pelos lados da Arabia e assim.»

Estes nacionalistas de treta nem sabem aonde fica o Irão, ou a sua história. Em terra de burros, o Caturo é rei.

15 de janeiro de 2006 às 12:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O mais curioso é que Zaratustra, possivelmente foi a fonte inspiradora do monoteísmo Judeu, introduzindo conceitos como o Céu, Inferno, Dia Julgamento e o Messias, após o cativeiro na Babilónia e a sua libertação pelos Persas(antigo Irão).

Além disso o profeta Zaratustra ordena que não se adore mas nenhum Deus.Dum certo ponto de vista, esta religião foi a 1ª teoria universalista que se conhece!

PS: Ao anônimo das 4:15 pm - em relação aos Bruxos pagãos, lembrei-me agora dos 3 reis magos, que na verdade eram seguidores de Zoroastra, e que seguiam uma antiga profecia que anunciava a vinda do messias.

15 de janeiro de 2006 às 14:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O islão já teria conquistado a europa á muito se turco-mongois, egipcios, persas, arabes, berberes, etc etc soubessem cooperar. Saudades da bela época em que Portugal era o ocidente ( al-gharb).
Falta unificar a europa islamica, um dia, quem sabe.

15 de janeiro de 2006 às 14:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

ao anonimo das 4:05

Não seja burro, ou não queira fazer dos outros burros! Nunca foi aqui dito que o paganismo era uma so religiao, muito menos que era imposta a quem quer que fosse!
Todos os povos tem uma identidade e a religiao é uma componente da identidade!

O seu é que é o espirito de homogenia quando continua a chamar perigo ao nacionalismo.
Voce e um anti-nacionalista ou porque odeia portugal ou porque não convem à sua mafia que o povo portugues posssa sair da miseria em que se vai lentamente enterrando!

O estado so serve para defender os interesses do povo e o povo tem uma identidade, o estado não serve para defender interesses de mafiosos como voce e outros "politicos profissionais" entre outros parasitas profissionais.

15 de janeiro de 2006 às 15:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Aos outros comentadores ! Sobre Zoroastro, não vamos falar sobre o que não sabemos! E dizer disparates ou demonstra ignorancia ou má fé!

Falemos antes do Zaratustra de Nietzsche!

15 de janeiro de 2006 às 15:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ao anonimo islamico , olhe que a persia e o egipto nada tinham a ver com o islao. O islao so triunfou ai devido ao terror imposto pelos invasores islamicos.

Quanto à unificação islamica da europa isso nunca acontecerá!
Nao existe nem nuca existiu nenhum povo europeu que seja islamico, judeu ou outra aberração parecida, todos os que ca estao dessas religioes da parasitose e do odio nao sao nem nunca foram europeus!
Tirando os "convertidos" que assim querem expressar o ódio que sentem ao seu próprio povo!

O cristianismo "pegou" na europa por outras razoes!

15 de janeiro de 2006 às 15:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Quando se diz o óbvio.
A europa não é islamica (pelo menos parte), isso não é novidade. Diria ainda não é.
A península arábica também não era, tal como a pérsia, egipto entre outros. De facto tudo leva o seu tempo. Alegrem-se porque a vossa visão do mundo ( nacional socialista)terá belos dias pela frente, a europa está tornar-se islamofoba, porêm não deverá perdurar. André Malraux sabia o que dizia sobre o século da religião,...
concordamos que a religião é um factor fundamental na identidade de um povo, só que as elites europeias bem pensantes eliminaram-na, deixaram os europeus sem identidade. Viva o relativismo moral ( sarcástico).

15 de janeiro de 2006 às 17:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E ainda.
Dizeste que europeus não são nem nunca foram islamicos ou judeus. Olhe que sim, olhe que sim, hehe.
Diga-me e cristãos?

Caturo ao menos tem uma religião e apresenta uma interpretação da identidade nacional, inspirando-se num passado distante.

15 de janeiro de 2006 às 17:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Parece que "estamos" a fazer algumas confusões! Os europeu são TODOS de origem pagã, TODOS!
Quando falo em europeus falo nos verdadeiros ou seja indo-europeus!
Não falo em semitas, esses não são nem nunca foram europeus! Caso não tenha reparado há diferenças entre eles (abra os olhos "caro amigo").

O Cristianismo surgiu em condições especiais mas rapidamente se paganizou em santos, ritos, etc...!

Não há duvida que os "intelectuais" odeiam a igreja! Os "intelectuais" ainda andam a "engolir o sapo" que foi o fim da URSS, portanto...

Mas se fosse só a igreja!...

Os intelectuais são um verdadeiro lixo, disso não tenhamos dúvidas!

Quanto ao que cada um aqui é (politicamente) ou não isso não é problema seu!
Estou no entanto convencido que ninguem aqui a não ser "vossa excelência" vai votar num comuno-trotskista Louçã!

Bom e acabou a psicanálise!

15 de janeiro de 2006 às 23:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"...Dizeste que europeus não são nem nunca foram islamicos ou judeus. Olhe que sim, olhe que sim, hehe.
Diga-me e cristãos?
"

Isto "cheira-me" a Buiça!

15 de janeiro de 2006 às 23:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

Olha que o Zoroastrianismo é monoteista e há quem diga que foi precisamente ao Zoroatrianismo que os judeus foram buscar o monoteismo, que depois passou ao cristianismo e islamismo.

Sim, NC, mas com a diferença de que este monoteísmo é menos intolerante do que o judaico; além do mais, os actuais zoroastrianos não o consideram universal, dado que não só não fazem proselitismo, como nem sequer permitem conversões. Ou seja, se por exemplo quisesses tornar-te um fiel desta religião, não o podias fazer, dado que não és de etnia Parse.

16 de janeiro de 2006 às 00:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

E aqui vê-se o perigo do nacionalismo: a ideia de que um povo deve-se conformar com uma religão, uma forma de pensar - tudo ditado pelo Estado.

Errado. Primeiro, não é ditado pelo Estado - o Estado, neste caso, limita-se a conservar o que é do Povo. É o Estado que serve a Nação e não o contrário.
Depois, não há mal nenhum em que cada Povo tenha a sua própria religião. Sempre houve uma religião nacional em Roma, a Religio Romana propriamente dita, e nunca os Romanos deixaram de poder prestar culto a Divindades estrangeiras.

O que deve suceder é que o Estado deve proteger a religião étnica, genuinamente nacional. Quem entretanto quiser seguir outra religião, está no seu direito; e, quem queira seguir outra religião e esteja muito incomodado com o facto de haver uma religião nacional, tem bom remédio: vai-se embora do País.

Num Estado Nacionalista, os «muros de Berlim» só serviriam para não deixar entrar estrangeiros - quem quisesse abandonar o País, estaria perfeitamente à vontade para o fazer.

16 de janeiro de 2006 às 00:30:00 WET  
Blogger Caturo said...

Portugal é um país de forte tradição católica. Trazer cá os bruxos pagãos ou Zoroastras como se fossem alguma referência do nosso País

Comentário idiota. Ninguém está aqui a dizer que Zoroastro é uma «referência» do nosso País. Simplesmente, este blogue não fala apenas de Portugal, mas sim de toda a Arianidade (todos os povos arianos ou indo-europeus) e de tudo o que interessa à Arianidade. Assim, este exemplo serve para glorificar uma cultura genuinamente ariana, com a qual os Ocidentais poderão, e deverão, estabelecer alianças.

E que, ainda para mais, nos dá um brilhante exemplo de como agir para conservar uma identidade étnica. Não é com certeza com a tua igreja católica, a importar africanos aos magotes, que a Europa vai sobreviver.

Quanto ao que faz ou não parte da nossa nação, é de crucial relevância ter-se em mente o que é verdadeiramente essencial e o que o não é. O bacalhau com batatas, por exemplo, é uma tradição relativamente recente... o eléctrico de Lisboa, mais recente é... a monarquia, por exemplo, existe desde a fundação do País, e nem por isso Portugal passou a ser menos português quando passou de reino a república.

Do mesmo modo, o Cristianismo pode perfeitamente cair até ao desaparecimento ou resíduo insignificante, que isso em nada alterará o fundamento da nossa Nação, que existe desde antes do surgimento do próprio Cristianismo.
E é aí que se situam os «bruxos pagãos» de que falas - Portugal, como nação europeia, é tão herdeiro da(s) religião(ões) ancestral(i) pré-cristã(s) como qualquer outra povo da Europa.

16 de janeiro de 2006 às 00:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

Gostei do texto e fiquei mais curioso sobre o livro "assim falou zaratustra",

Pensei que tinha ficado claro, caro camarada, que a religião Zoroástrica nada tem a ver com esse livro...

16 de janeiro de 2006 às 00:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

O problema de muitos é não entenderem que o paganismo do caturo não se restringe ao espaço lusitano, mas espalha-se por toda a europa chegando até á India. Lá no fundo é um universalista também hehe,

Não, caro leitor... o universalismo, por definição, não tem limites étnicos, ao passo que o espaço geográfico que você próprio referiu os tem e de que maneira...
Além do mais, não preconizo uma religião única para todos os povos da Arianidade. Ou seja, nem nisso sou universalista.;)
O que tenho afirmado é que cada povo se deve apegar aos seus Deuses étnicos, ancestrais, o que, só por si, já diferenciaria a Europa em vários espaços religiosos: o celta, o germânico, o latino, o grego, o balta e o eslavo.

16 de janeiro de 2006 às 00:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O que deve suceder é que o Estado deve proteger a religião étnica, genuinamente nacional. "

E como é que o Estado protege essa religião? E que religião falas especificamente?

16 de janeiro de 2006 às 01:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

E como é que o Estado protege essa religião?

Através de meios financeiros e sociais (facilidades para os sacerdotes, por exemplo). Sacralizando também as cerimónias públicas oficiais com ritos dessa religião nacional.



E que religião falas especificamente?

Para cada povo, a sua própria religião nacional. Para os Germânicos, o Asatru, para os Baltas, a Romuva, para os Latinos, a Religio Romana, etc..

16 de janeiro de 2006 às 01:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"E que religião falas especificamente?

Para cada povo, a sua própria religião nacional. Para os Germânicos, o Asatru, para os Baltas, a Romuva, para os Latinos, a Religio Romana, etc"


Religião romana? Que religião é essa? De certeza que não te referes à Igreja Apostólica Romana... :)

Mas vamos aos detalhes: que religião é que Portugal deveria hornar até ao nível do Estado?

16 de janeiro de 2006 às 10:33:00 WET  
Blogger Caturo said...

Religião romana? Que religião é essa? De certeza que não te referes à Igreja Apostólica Romana... :)

;) Romano é dos Romanos. Portanto, nada há de mais romano do que a Religião Romana propriamente dita, isto é, a religião do culto aos antigos Deuses romanos. Só essa religião merece essa designação.



Mas vamos aos detalhes: que religião é que Portugal deveria hornar até ao nível do Estado?

Em termos ideais, a Religião Romana mesclada com o culto das Divindades indígenas pré-romanas.

16 de janeiro de 2006 às 10:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não sei se sabem, mas o conhecido cantor rock Freddie Mercury era desta etnia/religião.

16 de janeiro de 2006 às 11:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Porque têm sempre que chamar de esquerdista qualquer pessoa que tenha um pensamento divergente daquele que é mais comum aqui!

Parece-me interessante a ideia de o estado ter uma religião, a laicidade tem mostrado as suas fragilidades, nas quais destaquei a perda de identidade.

Como religião, todas menos a vinda do vaticano.

16 de janeiro de 2006 às 14:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Porque têm sempre que chamar de esquerdista qualquer pessoa que tenha um pensamento divergente daquele que é mais comum aqui!

Parece-me interessante a ideia de o estado ter uma religião, a laicidade tem mostrado as suas fragilidades, nas quais destaquei a perda de identidade.

Como religião, todas, menos a vinda do vaticano.

16 de janeiro de 2006 às 14:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Parece-me interessante a ideia de o estado ter uma religião, a laicidade tem mostrado as suas fragilidades, nas quais destaquei a perda de identidade.
"


O Estado não devia incentivar a religião. Cada individuo deve ser livre de escolher a sua religião, sem que haja uma religião oficial, ainda mais trazer cá os deuses locucos romanos, como Jupiter, Marte, Baco e outras figuras.

Realmente, este Caturo & co. vivem numa realidade alternativa.

16 de janeiro de 2006 às 16:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não sei se sabem, mas o conhecido cantor rock Freddie Mercury era desta etnia/religião. "

Freddie Mercury era de origem persa, sim.

16 de janeiro de 2006 às 16:59:00 WET  
Blogger Caturo said...

O Estado não devia incentivar a religião. Cada individuo deve ser livre de escolher a sua religião,

Já expliquei que uma coisa nada tem a ver com outra. O facto de existir uma religião oficial, sustentada pelo Estado, não impede que cada indivíduo faça o que entender na sua privacidade.



sem que haja uma religião oficial, ainda mais trazer cá os deuses locucos romanos, como Jupiter, Marte, Baco e outras figuras.

Figuras, figuras, figuras tristes estás tu a fazer.



Realmente, este Caturo & co. vivem numa realidade alternativa.

Tudo a seu tempo. Se dissessem a um romano do século I que daí a três séculos Roma seria oficialmente dominada pela religião dos miseráveis escravos e pedintes das catacumbas que se ajoelhavam perante um judeu angustiado morto na cruz, ele dir-vos-ia que estavam completamente doidos.

16 de janeiro de 2006 às 17:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Deixemo-nos de palhaçadas de religiões, mete-me pena tar a ver arianos a comportarem-se assim.
Se são alemães são desta religião, se são latinos são daquela, enfim é mesmo triste. São escravos duma religião, dumas regrazitas e figuras feitas ha uns anos atrás so porque são duma determinada zona. Vocês não ficam muito atrás dos Cristãos que acreditam em cada patavina mais estupida que a outra.
Epa hoje temos ciência que explica tudo e deixa essas merdas religiosas para trás. É uma palhaçada haver religiões no seio de uma sociedade desenvolvida. Religiões é para povos/ sociedades atrasados, como por exemplo o religiossissimo Brasil que até mete nojo, ou os paises africanos.
Europa Ateia \o
Sieg Heil 88

16 de janeiro de 2006 às 18:55:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se são alemães são desta religião, se são latinos são daquela, enfim é mesmo triste

É triste porquê? É triste cada qual ter a sua identidade?



São escravos duma religião,

Não tem nada a ver com escravatura, não digas asneiras. É uma questão de lealdade e de sentido do sagrado. Nem toda a gente apreende o Divino ao seu redor, mas os daltónicos também não têm razão se disserem que as cores não existem.



Epa hoje temos ciência que explica tudo e deixa essas merdas religiosas para trás

Primeiro, a ciência não explica tudo. Mas, mesmo que explique, continua a não ter nada a ver comn o caso. A ciência visa explicar o mundo; a religião, trata de estabelecer elos entre os homens e os Deuses. Não jogam no mesmo «campeonato» por assim dizer, ao contrário do que o Cristianismo pretendeu, no passado.



É uma palhaçada haver religiões no seio de uma sociedade desenvolvida.

Não é verdade. A sociedade israelita, por exemplo, é altamente desenvolvida e imensamente religiosa. O mesmo se aplica aos próprios Parses.

16 de janeiro de 2006 às 19:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"...Não é verdade. A sociedade israelita, por exemplo, é altamente desenvolvida e imensamente religiosa. O mesmo se aplica aos próprios Parses.
"

O judaismo não é uma religião mas uma canalha mafiosa!
Se fosse uma religião, os judeus voltavam todos para israel, mas não voltam!
Eis a grande religiosidade!
Não eram esses os designios sagrados do jeová?
Enfim,... canalha!

16 de janeiro de 2006 às 21:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Já expliquei que uma coisa nada tem a ver com outra. O facto de existir uma religião oficial, sustentada pelo Estado, não impede que cada indivíduo faça o que entender na sua privacidade."

A tua explicação é no mínimo ingénua.

Historicamente, estados que patrocinam religiões não conseguem estar isentos, ainda mais quando afirmas que uma religião em particular é que faz parte da identidade a um povo.

Se afirmas que todos terão a liberdade de escolher a sua religião, então não há razão para que o Estado dê predominancia a uma religião, ainda mais aquela que presta culto a Jupiter ou a Venus - e que não diz nada aos portugueses.

16 de janeiro de 2006 às 21:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ser confundido com o grupo do Caturo não deixa de ser engraçado hehe. Se o pessoal soubesse :p

Um exemplo concreto, EUA, país laico, só que a religião está bem presente, serve como unificador e a liberdade religiosa continua garantida.

Ciência, deve restringir-se ao seu papel, porque jamais assumirá o papel de religião como alguns parecem desejar.

17 de janeiro de 2006 às 15:25:00 WET  
Blogger Caturo said...

Historicamente, estados que patrocinam religiões não conseguem estar isentos, ainda mais quando afirmas que uma religião em particular é que faz parte da identidade a um povo.

Não é verdade. O Estado Romano tolerava todas as religiões e não deixava por isso de possuir uma religião nacional.
No Japão, passa-se o mesmo.



Se afirmas que todos terão a liberdade de escolher a sua religião, então não há razão para que o Estado dê predominancia a uma religião,

Há sim, porque os sacerdotes precisam de ser alimentados, os templos precisam de ser mantidos e as cerimónias públicas estatais deveriam ter uma componente religiosa.


ainda mais aquela que presta culto a Jupiter ou a Venus - e que não diz nada aos portugueses.

Tudo a seu tempo.

Mas mesmo que esta religião não se imponha oficialmente, poderá sempre haver um núcleo duro de pagãos etnicamente conscientes, que passem o testemunho para as gerações seguintes.

17 de janeiro de 2006 às 19:22:00 WET  
Blogger Sefodeu said...

Quero congratular este texto! estou completamente do lado dos Persas fieis ao Zoroastrismo (que curiosamente tem como base uma concepçao ainda mais antiga e da qual nao me lembro do nome). Digo isto pois conheço a infeliz situaçao em causa - Tenho caros amigos Persas, seguidores da religiao de Z., e que vivem um grande desgosto: o de ver o seu país a perder a sua identidade e cultura, a adoptar leis demasiado sistemáticas e rígidas para o povo persa(habituado a um modo de estar mais livre), tribunais a condenarem pessoas com base no Corão e em argumentos fanaticamente tresloucados, escolas a esquecerem-se de educar as crianças sobre o que fizeram os seus pais e avós (pois só interessa a chegada do Islamismo), a tentar impor a língua árabe a quem fala farsi, e a fazer uma série de outras coisas absolutamente irracionais que só quem já viveu num país árabe o sabe (esse pessoal é mesmo totalemnte apanhado do clima, parecem saídos de um filme de Monty Python ou de um discurso do Manuel Vieira; sei disso pois vivi quase 1 ano nos Emiratos Árabes Unidos - o Islamismo, quando instaurado, acreditem que parece uma peça tipo Ionesco)
Para Ilustrar, contarei uma hsitória real:
Nos EAU (Emiratos Árabes Unidos), um Inglês (conhecido da família) estava a andar de carro e atropelou um árabe que não respeitou a sinalizaçao. Chegaram ao tribunal e o Inglês simplesmente disse a verdade: este senhor nao respeitou a sinalizaçao;
porém, qual nao foi o seu espanto quando o árabe resolver Mentir, dizendo: respeitei sim senhor, estava verde...
Enfim, como ninguém se punha de acordo, o que faz o juiz? chama testemunhas? tenta ver o relatório da polícia sobre o funcionamento dos sinais? tenta ver se há marcas de pneus - travagem brusca e indicadora de surpresa-? Nada disso. O Juiz vai buscar um Corao e uma Bíblia e pergunta ao Inglês: jura pela Biblia que está a dizer a verdade? ao que o Inglês responde: sim, juro.
Entao pergunta ao árabe: jura pelo Corao? ao que o árabe diz: sim, juro.
Conclusao e decisao do tribunal: Como só o Corao diz a verdade só o juramento do árabe é válido. O Inglês foi declarado culpado e a uma pena bem pesada!!!
Agora relacionem isto com o caso Persa. Pode perder-se uma das culturas mais ricas do mundo para esta se tornar num verdadeiro CIRCO CORÂNICO!!!
Estes meus amigos, por quem tenho grande estima, nao podem infelizmente voltar à pérsia. Foram avisados, há mais de uma década, e do dia para a noite, que ou fugiam do seu pais ou esta BESTA deste Komeni (nao se escreve assim, mas nem quero saber como é que se escreve) os mataria. Fugiram para a turquia onde, tal como muitos outros, foram ajudados por turcos(nao árabes, pois, tal como os persas, os turcos nada tem a ver com os árabes - até nem gostam muito deles). Estabeleceram-se lá durante uns tempos e agora vivem na Europa Ocidental.
Compreendo a sua dor, ver um país daqueles a perder-se assim é absolutamente lamentável.

PARABÉNS CATURO, fico muito contente que abraçes esta causa.

1 abr,

Isento

20 de janeiro de 2006 às 16:59:00 WET  

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