TERRORISMOS, ACUSAÇÕES E TRINCHEIRAS POLÍTICAS
O líder do CDS, Ribeiro e Castro, declarou recentemente que o terrorismo tinha raiz no pensamento de Esquerda. Acto contínuo, a maralha jornalística e politiqueira em geral entrou em ebulição, protestando vivamente contra as palavras do chefe centrista.
Ora o chefe centrista fez finca-pé e repetiu o que tinha dito anteriormente.
Foi a vez do comunista que se candidata à presidência, Jerónimo de Sousa, dizer de sua «justiça». E ficou tão irritado com o que Ribeiro e Castro proferiu, que lhe veio a cassete à boca, fazendo-o atacar o atrevido conservador com o argumento de que este devia era estar calado, porque a sua família tinha estado ligada ao Estado Novo, e o próprio Ribeiro e Castro tinha valores derivados da extrema-direita, a qual, segundo o militante foice-de-martelista, era responsável pela aterrorização do Povo Português durante anos e anos...
Tinha graça que, nesta altura, Pacheco Pereira viesse repetir, desta feita para todo o País ouvir, que o PCP fazia com que listas de militantes do PCTP/MRPP (inimigos de morte do PCP) chegassem às mãos da PIDE...
Enfim, comparar um regime repressor com uma tropa que põe bombas como forma de chantagem política é um relativismo que, pela sua imbecilidade, não surpreende por aí além, vindo de quem vem. Mas quem como Jerónimo de Sousa militou e milita num partido que pactuava com um dos Estados totalitários que mais gente aterrorizou e chacinou no século XX (muito mais do que qualquer regime de Direita), não tem legitimidade moral para mandar calar seja quem for. Acresce que, segundo certo ex-agente do KGB, autor da obra «O Arquivo Mitrotkine», Álvaro Cunhal traiu Portugal ao entregar arquivos secretos militares do Estado Português à União Soviética - e fê-lo, não antes do 25 de Abril, mas depois.
Significa isto que o PCP nunca se demarcou de um indivíduo que é culpado de alta traição contra um Estado democrático em prol de um Estado totalitário.
Ora Ribeiro e Castro, em vez de espetar com pelo menos metade disto nas trombas do comunista que quer ser presidente de Portugal, optou por não comentar as invectivas do sujeito. Com a Direitinha dos copinhos-de-leite é assim. Calam-se. Esta Direitinha não gosta do debate, confundindo denúncia e argumentação com «peixeirada». Para esta cambada, o confronto de ideias e a manifestação vigorosa «é coisa de comunas».
Depois admiram-se, estupidamente, que os dogmas de Esquerda estejam instalados no sistema.
Enfim, se calhar é por causa destas e doutras que a Esquerdalha não exige a sua ilegalização...
Já agora, não pensem os leitores que, pelo menos ideologicamente, Ribeiro e Castro «é cá dos nossos». Torna-se essencial que muita gente das fileiras nacionalistas entenda que, em princípio, não absolutamente nenhum político dos partidos actuais (exceptuando o PNR, evidentemente) que seja um potencial aliado de jeito.
O presidente do CDS-PP, Ribeiro e Castro, manifestou hoje a sua posição "de abertura" em relação à mudança da lei da nacionalidade, mas sublinhou que qualquer alteração legislativa tem de ser coerente com as políticas europeias.
"Pessoalmente, tenho uma posição de alguma abertura nessas matérias. Fui educado num tempo em que quem nascia em território português era nacional português", sublinhou o líder dos democratas-cristãos, numa visita à Associação Caboverdeana, em Lisboa.
No entanto, questionado se a lei da nacionalidade deveria seguir esse caminho, Ribeiro e Castro sublinhou que Portugal "tem de ser rigoroso para não criar problemas em vez de os resolver".
"As decisões legislativas que Portugal tomar nesta matéria têm de ser responsáveis, conforme as circunstâncias deste tempo e coerentes com as políticas europeias nesta matéria", defendeu.
O CDS-PP já apresentou um projecto de alteração à Lei da Nacionalidade, diploma que está em discussão no Parlamento, mais cauteloso que o do Governo, mas que também diminui os prazos necessários para a concessão da cidadania portuguesa.
O diploma do executivo prevê a atribuição da nacionalidade portuguesa a indivíduos nascidos em território português, filhos de estrangeiros, - a chamada segunda geração - quando pelo menos um dos pais nasceu e reside no país.
Para estes imigrantes, o projecto dos democratas-cristãos prevê a concessão de nacionalidade portuguesa desde que haja uma prova de residência efectiva dos progenitores e dos filhos em território português há pelo menos seis anos.
Quer isto dizer que Ribeiro e Castro e o seu CDS fazem parte da doença e nunca da cura - e, o que é pior, a parte da doença que representam é a mais perigosa, porque, aos olhos dos mais ingénuos, passam por grandes defensores da Nação, quando na verdade, devido ao veneno fraternaleiro que transportam, mais não são do que inimigos viscerais de toda a concepção de Estirpe.
Ora o chefe centrista fez finca-pé e repetiu o que tinha dito anteriormente.
Foi a vez do comunista que se candidata à presidência, Jerónimo de Sousa, dizer de sua «justiça». E ficou tão irritado com o que Ribeiro e Castro proferiu, que lhe veio a cassete à boca, fazendo-o atacar o atrevido conservador com o argumento de que este devia era estar calado, porque a sua família tinha estado ligada ao Estado Novo, e o próprio Ribeiro e Castro tinha valores derivados da extrema-direita, a qual, segundo o militante foice-de-martelista, era responsável pela aterrorização do Povo Português durante anos e anos...
Tinha graça que, nesta altura, Pacheco Pereira viesse repetir, desta feita para todo o País ouvir, que o PCP fazia com que listas de militantes do PCTP/MRPP (inimigos de morte do PCP) chegassem às mãos da PIDE...
Enfim, comparar um regime repressor com uma tropa que põe bombas como forma de chantagem política é um relativismo que, pela sua imbecilidade, não surpreende por aí além, vindo de quem vem. Mas quem como Jerónimo de Sousa militou e milita num partido que pactuava com um dos Estados totalitários que mais gente aterrorizou e chacinou no século XX (muito mais do que qualquer regime de Direita), não tem legitimidade moral para mandar calar seja quem for. Acresce que, segundo certo ex-agente do KGB, autor da obra «O Arquivo Mitrotkine», Álvaro Cunhal traiu Portugal ao entregar arquivos secretos militares do Estado Português à União Soviética - e fê-lo, não antes do 25 de Abril, mas depois.
Significa isto que o PCP nunca se demarcou de um indivíduo que é culpado de alta traição contra um Estado democrático em prol de um Estado totalitário.
Ora Ribeiro e Castro, em vez de espetar com pelo menos metade disto nas trombas do comunista que quer ser presidente de Portugal, optou por não comentar as invectivas do sujeito. Com a Direitinha dos copinhos-de-leite é assim. Calam-se. Esta Direitinha não gosta do debate, confundindo denúncia e argumentação com «peixeirada». Para esta cambada, o confronto de ideias e a manifestação vigorosa «é coisa de comunas».
Depois admiram-se, estupidamente, que os dogmas de Esquerda estejam instalados no sistema.
Enfim, se calhar é por causa destas e doutras que a Esquerdalha não exige a sua ilegalização...
Já agora, não pensem os leitores que, pelo menos ideologicamente, Ribeiro e Castro «é cá dos nossos». Torna-se essencial que muita gente das fileiras nacionalistas entenda que, em princípio, não absolutamente nenhum político dos partidos actuais (exceptuando o PNR, evidentemente) que seja um potencial aliado de jeito.
O presidente do CDS-PP, Ribeiro e Castro, manifestou hoje a sua posição "de abertura" em relação à mudança da lei da nacionalidade, mas sublinhou que qualquer alteração legislativa tem de ser coerente com as políticas europeias.
"Pessoalmente, tenho uma posição de alguma abertura nessas matérias. Fui educado num tempo em que quem nascia em território português era nacional português", sublinhou o líder dos democratas-cristãos, numa visita à Associação Caboverdeana, em Lisboa.
No entanto, questionado se a lei da nacionalidade deveria seguir esse caminho, Ribeiro e Castro sublinhou que Portugal "tem de ser rigoroso para não criar problemas em vez de os resolver".
"As decisões legislativas que Portugal tomar nesta matéria têm de ser responsáveis, conforme as circunstâncias deste tempo e coerentes com as políticas europeias nesta matéria", defendeu.
O CDS-PP já apresentou um projecto de alteração à Lei da Nacionalidade, diploma que está em discussão no Parlamento, mais cauteloso que o do Governo, mas que também diminui os prazos necessários para a concessão da cidadania portuguesa.
O diploma do executivo prevê a atribuição da nacionalidade portuguesa a indivíduos nascidos em território português, filhos de estrangeiros, - a chamada segunda geração - quando pelo menos um dos pais nasceu e reside no país.
Para estes imigrantes, o projecto dos democratas-cristãos prevê a concessão de nacionalidade portuguesa desde que haja uma prova de residência efectiva dos progenitores e dos filhos em território português há pelo menos seis anos.
Quer isto dizer que Ribeiro e Castro e o seu CDS fazem parte da doença e nunca da cura - e, o que é pior, a parte da doença que representam é a mais perigosa, porque, aos olhos dos mais ingénuos, passam por grandes defensores da Nação, quando na verdade, devido ao veneno fraternaleiro que transportam, mais não são do que inimigos viscerais de toda a concepção de Estirpe.
1 Comments:
APOIADO! E OLHE QUE NÃO SOU NACIONALISTA.
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