SAUDAI O SOL QUE DESPONTA SOBRE UM RIDENTE PORVIR
O Solstício de Inverno é o momento em que o Sol está mais longe do hemisfério norte. O termo «solstício» é de raiz latina e faz alusão à aparência de fixidez do Sol ao meio dia, como se parasse no céu. Os Romanos celebravam por isso o «Natalis Solis Invictus» ou Nascimento do Sol Invencível, porque o Sol, ao parecer parado no alto do céu, dá uma ideia de invencibilidade, de perenidade, de luz eterna que não morre jamais.
Celebrava-se também, em Roma, a Divália, em honra de Dia, Deusa do Crescimento. Coincidentemente ou não, a celebração hindu equivalente ao Natal é chamada «Divali» e é considerada como uma festa de luz.
A noite de hoje é a mais longa do ano, o que, para os Germânicos, significa que se inicia nesta noite a Cavalgada Selvagem, correria sobrenatural que atroa os céus, composta pelos fantasmas dos guerreiros mortos em combate e pelas Valquírias, virgens guerreiras, e dirigida por Odin, o Deus Sábio, zarolho terrível, guardião dos mortos de elite...
O Solstício acontece hoje às 18:35. É um momento mais que apropriado para lembrar a passagem do Hino Nacional que exorta:
«Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir:
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir
Raios dessa Aurora forte
São como beijos de mãe
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte!»
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