domingo, outubro 02, 2005

O CRESCENTE DA CEIFEIRA ISLÂMICA TRANSPORTADO PELO TURCO, DE NOVO AO ASSALTO DO OCIDENTE

Da Novo Press,
Ancara ameaçou, ontem, “boicotar” o início das negociações de adesão à União Europeia (UE), previsto para segunda-feira, caso se mantenham os sinais contraditórios entre os 25. É, in extremis, o tudo ou nada da Turquia, exasperada por, ao fim de anos de diálogo, persistir a discórdia em Bruxelas entre os que, como Londres, encaram esta adesão como uma prioridade; os que, como Paris, ora avançam, ora recuam e os que, como Viena, pura e simplesmente preconizam alternativas à adesão.
Ancara não abdicou da sua posição de princípio sobre o dossiê cipriota, recusando reconhecer a República de Chipre. O que se limitou a fazer foi assinar, em Julho, um protocolo aduaneiro com a UE, abrangendo, inevitavelmente, Chipre. A 21 de Setembro, os 25 reclamaram “clarificações” sobre a matéria. Em vão, porém, pelo que, para todos os efeitos, a dias do início das negociações, o processo permanece em aberto e sem garantias de seguimento.
Hoje, os embaixadores dos 25 junto da UE devem voltar a reunir-se em Bruxelas, tendo em vista o limar das últimas arestas. Ancara espera para ver. “É natural que só divulguemos o nosso passo derradeiro após a clarificação total do quadro das negociações, seguida da nossa própria análise do documento”, comentou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.
O Parlamento Europeu também se manifestou dividido, ontem de manhã, insistindo nos prévios reconhecimentos da República de Chipre e do genocídio arménio, no início do século XX, sem que, contudo, uma palavra unânime tenha saído de Estrasburgo.

A que interesses não deslindados obedecem determinadas diplomacias europeias que se humilham perante a arrogância turca, país que, não obstante, a única ligação histórica com a Europa ser todo um historial de agressões, invasões e massacres, como foi o holocausto arménio, onde pereceram mais de 1 milhão de pessoas, arrogam-se ainda de ameaçar com o fim das negociações para a sua adesão ao concerto das nações europeias, como que insinuando que somos, nós, europeus, os verdadeiramente interessados na sua entrada para a UE.
É preciso deixar claro, a Turquia não é, nem nunca foi, parte da Europa! Os europeus não querem a Turquia na União Europeia! Os políticos têm de ouvir os cidadãos que dizem representar!



Mas a Áustria resiste - enfim, um país onde grande parte da população vota num «nazi», só podia dar nisto... é que essa população não só votou no «nazi», como ainda por cima não se abaixou perante as exigências da Esquerda europeia, borrifando-se para as ameaças abjectas que a gentalha pseudo-democrata lhe dirigiu. E é essa gentalha pseudo-democrata que agora quer enfiar a Turquia na Europa, dê lá por onde der, mesmo que a Turquia não peça desculpa pelo genocídio contra os Arménios (olha se fossem os Alemães a recusar pedir desculpa aos Judeus, caía o Carmo e a Trindade...).

Resta saber por quanto tempo mais é que a Áustria vai suster a sua posição, se não se lhe vier juntar a Alemanha orientada pela CDU de Angela Merkel, que também se opõe à entrada da Turquia na U.E..



Também da Novo Press,
O chanceler austríaco, Wolfgang Schussel, manteve ontem o isolamento de Viena na União Europeia (UE) ao reafirmar a exigência de que Bruxelas admita expressamente a existência de alternativas à adesão total da Turquia.
“Não são novas condições para a Turquia. Mas é preciso mostrar compreensão com a inquietação das pessoas quanto à capacidade de a UE acolher” novos membros, disse Schussel à cadeia de televisão ORF.

De referir que a recusa do Executivo de Viena em aceitar a adesão turca tem o apoio de mais de 80% dos austríacos. É de louvar a lealdade do Governo Schussel para com o seu povo. Infelizmente o mesmo já não se pode dizer dos demais governos europeus que, não obstante 65% da população europeia ser contrária à adesão turca, persistem no prosseguimento das negociações.

2 Comments:

Blogger João said...

Não tendo directamente a ver com o assunto, li esta semana no Courrier Internacional (que também fala do problema turco) uma notícia onde se revela que o exército francês já é constituído por 10 a 20% de muçulmanos. A notícia dizia que os infelizes se queixam de racismo porque as chefias desconfiam deles (porque será?), mas dá que pensar. 20% de islâmicos numas forças armadas de um país europeu, no país europeu com mais muçulmanos e com armas nucleares. Amanhã, em caso de conflito, serão leais ao islão ou à França?

2 de outubro de 2005 às 12:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Custa-me perceber qual é o interesse dos que governam a Europa em querer que a Turquia faça parte da Comunidade.
Isto já dá a ideia que andam todos de mãos postas a desejar que a Turquia entre enquanto esta ainda se dá ao luxo de, em jeito de que quem chantageia, dizer "só entro se..."

A França( e a Inglaterra) por este andar, ainda vão ser considerados, pelo excesso de população não natural, os países menos europeus da Europa. E o problema que agora se põe relativamente ao exército (com 20% de muçulmanos infiltrados) poderá colocar-se daqui a umas 2 dezenas de anos ao nível do Governo. E quando essa "tropa" chegar ao Governo de grandes países como são a França, a Inglaterra e a própria Alemanha, a Europa estará condenada de vez.

3 de outubro de 2005 às 09:31:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home