segunda-feira, setembro 19, 2005

SIMBOLISMO

Festa africana dá para o torto.

Um lindo encontro multicultural acabou aos tiros. Um grupo de trinta «jovens» (leia-se «afro-tugas de inspiração afro-yanke») tratou de arranjar sarilho, o que resultou na dispersão dos convivas. A seguir, ainda tiveram tempo para apedrejar os militares da GNR.

O mais preocupante é que tal evento decorreu em Sintra. Ora eu tinha a ideia de que essa abençoada terra estava livre de Africanos - quem utilizasse os caminhos de ferro para ir de Lisboa até Sintra, entrava em África quando entrasse no combóio, no terminal do Rossio, em Lisboa, e só regressava à Europa quando chegava à Portela de Sintra - enfim, o combóio já ia quase vazio... de qualquer modo, os poucos passageiros eram todos brancos. Depois de ver autênticas africanadas ao longo do caminho (Cacém, Amadora, Damaia, onde até as cores das casas junto às estações lembravam a cultura africana), arribava-se a Sintra, famoso «Monte da Lua», e estava-se quase no paraíso, vendo-se apenas gente europeia e edifícios de bom gosto.

Mas mesmo nessa altura, eu já esperava que aquele pequeno oásis não o seria para sempre.