A PERVERSÃO INSTITUÍDA E DECLARADA PELO ESTADO COMO SE FOSSE MOTIVADA PELA MAIS ELEVADA ÉTICA
A seguir, comenta-se, a negrito (salvo seja), as respostas dadas (a itálico) pelo alto comissário para a Imigração e Minorias Étnicas:
Rui Marques
Devemos reflectir sobre o voto dos imigrantes
Rui Marques tem no gabinete um tecido que trouxe de Timor, uma das causas da sua vida.
Rui Marques, médico e mestre em Comunicação Social, foi empossado alto comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, depois de ter sido três anos adjunto do padre Vaz Pinto. Ao CM identifica prioridades, critica a lei da imigração e manifesta-se sobre a participação eleitoral.
Correio da Manhã – Quais as suas prioridades?
Rui Marques – Portugal, país com 4,5 milhões de emigrantes, tem uma responsabilidade particular no acolhimento e integração dos imigrantes. Isso tem a ver com a desburocratização da relação com o Estado, por exemplo.
– Qual o papel do Estado?
– Tem de ser o principal aliado da integração dos imigrantes e levar a sério o princípio constitucional da igualdade, reduzindo a diferença de oportunidades entre nacionais e estrangeiros.
Ou seja, o Estado, em vez de actuar no sentido original para que foi criado, isto é, de servir os nacionais em primeiro lugar, é hoje utilizado como ferramenta para destruir o que de mais essencial e sagrado há em política: a primazia do Povo na sua própria terra, o que se traduz em privilégios naturais dos membros desse Povo sobre todos os alienígenas.
– Os imigrantes são especialmente vulneráveis à exploração?
– Temos de ter consciência da vulnerabilidade de alguns grupos, como as vítimas de exploração laboral. Nas prioridades, deve também ser considerada a coesão social – quem chega deve respeito às leis e tradições e quem cá está deve acolher de braços abertos os que vêm por bem.
– Neste contexto o que significa desburocratizar?
– As exigências às comunidades imigrantes são excessivas e o Estado ultrapassa os prazos legais de resposta. Noutra dimensão, uma empresa que precise de recrutar trabalhadores imigrantes espera meses largos. Um sistema muito restritivo prejudica o desenvolvimento das empresas, que necessitam de mão de obra em alguns sectores de actividade e regiões.
– Há dificuldade de recrutamento e imigrantes que trabalham ilegalmente. Porquê?
– Porque o circuito de imigração legal não funciona. Em desespero, algumas empresas contratam irregularmente e os que agem com má intenção sentem-se protegidos porque nada lhes acontece. É sabido que quando o recrutamento de mão-de-obra legal não funciona a imigração ilegal aumenta.
– Há lugar para mais imigrantes?
– Depende do factor demográfico e da conjuntura económica, na medida em que esta influencia a necessidade de mão de obra. Portugal é o país da Europa com menor percentagem de imigrantes e não tenhamos ideia de que só há entradas. Um terço dos 180 mil que chegaram nos últimos anos com autorização de permanência não a renovou – regressou a casa ou foi para outro país.
– Então podemos acolher mais?
– Podemos, consoante novas oportunidades de emprego geradas e não preenchidas por portugueses.
Quantos milhares de portugueses estão no desemprego?
E quantos milhares de imigrantes se encontram igualmente sem trabalho? Será que esses milhares estão a ir todos embora?
– Como se consegue equilíbrio?
– Portugal tem que analisar os dados resultantes de um ano e meio de vigência desta lei e ter coragem de fazer as correcções necessárias. Alguma coisa está mal se declaramos querer promover a imigração legal e num ano só disponibilizámos 164 vistos. Tinha sido decidido, em tempo de crise, que precisávamos de 8500 trabalhadores.
– Há um modelo de referência?
– Temos muito a aprender com países de maior experiência. Canadá, Austrália e, em certa medida, os EUA podem ser inspiradores, até pelos modelos de gestão de fluxos diferentes do nosso. Mas também no contexto europeu existem experiências interessantes.
– É altura de conceder direitos políticos aos imigrantes?
– Portugal deve fazer uma reflexão sobre se seria benéfico alargar o mais possível o exercício dos direitos políticos, nomeadamente no que respeita ao voto dos imigrantes. Pode ser uma forma de envolvê-los mais na comunidade e dar-lhe plena voz enquanto cidadãos. Teríamos a ganhar com isso. Não creio existirem razões suficientes para coarctar definitivamente alguns destes direitos.
Pois não - para este tipo de políticos, não há problema algum em fazer com que uma minoria étnica (cada vez menos minoritária...) tire ao Povo cada vez mais direito de decidir o seu destino na sua própria terra. São pois traidores de corpo inteiro - a tal ponto extirparam de si o princípio da natural preferência pelo nacional, em nome de um nojento internacionalismo fraternalista e igualitário, que já acham perfeitamente natural que se contribua activamente para fazer com que as instituições políticas ignorem activamente o princípio da verdadeira nacionalidade como critério único e exclusivo para a posse da totalidade dos direitos políticos na comunidade.
– Pode falar-se em integração sem direito ao voto?
– A plena integração exige a plena cidadania. Até ao nível dos direitos políticos. Mas é necessário reforçar que a integração não é um trabalho apenas de abertura da sociedade de acolhimento.
– Ou seja?
– Quem chega tem também de fazer esforço de aprendizagem da língua, dos hábitos, das leis da sociedade de acolhimento e de respeito pelos mesmos. Há situações em que os imigrantes não fazem um esforço tão grande como deviam. Algumas comunidades ainda têm grande dificuldade na aprendizagem da língua portuguesa.
CRISE AFASTOU IMIGRANTES
- Em momento de crise, os portugueses mais pobres ressentem-se dos apoios aos imigrantes.
- É preciso dizer que há quebras significativas dos fluxos migratórios para Portugal porque as oportunidades se reduziram. Mas é histórico que em cada crise social ou económica tenta encontrar-se um ‘bode expiatório’. Portugal deve estar atento a este fenómeno. Os imigrantes não são os culpados da crise, mas as suas principais vítimas, pois têm maior precariedade de trabalho.
- O mesmo sucede com os emigrantes portugueses, não é?
- Quando os nossos emigrantes na Irlanda são atacados por irlandeses que os acham culpados da crise de emprego isso revolta-nos. Não podemos fazer o mesmo que criticamos aos irlandeses.
Para não variar, a porca chantagem emocional do costume - pelo facto de outros povos terem aceite emigrantes portugueses, agora Portugal é «moralmente» (nunca esta palavra foi tão obscenamente aplicada) obrigado a deixar entrar toda a gente no seu território:
- como se os emigrantes portugueses tivessem sido enviados pelo Estado Português...
- como se os emigrantes portugueses tivessem sido parte de alguma invasão portuguesa de outros territórios...
- como se os que cá ficaram, devessem pagar pelos que preferiram ir embora...
Se os países que aceitaram os emigrantes portugueses, os tivessem recusado, estavam no seu pleno direito. Não recusaram, óptimo, lucraram com isso, porque as comunidades portuguesas de emigrantes costumam ser trabalhadoras e ordeiras, além de que não fazem reivindicações «morais» em nome de uma vingança histórica pelo colonialismo ou pela escravatura...
Enfim, esses países podiam de facto ter vedado a entrada aos trabalhadores portugueses.
Do mesmo modo, Portugal tem todo o direito a vedar a entrada a imigrantes - e tem mesmo o dever de o fazer, se a entrada de imigrantes o prejudica, como é o caso.
- O que pensa da manifestação promovida em Junho por um movimento que reclama ‘Portugal para os portugueses’?
- Tem uma dimensão de 100 pessoas. A xenofobia organizada é irrelevante em Portugal e os portugueses não vão aderir a esta atitude.
Que um político estacionado em alto poleiro, representante do que de pior tem o sistema, se sinta na necessidade de aldrabar números, falando em cem manifestantes (a 18 de Junho deste ano) quando o número real de marchantes nesse protesto popular não se situava em menos do quádruplo, que isto aconteça, dizia-se, é sinal de que a gentalha governativa se sente incomodada ao constatar que o Povo não será tão dócil e submisso ao internacionalismo apátrida como os «fazedores de opinião» esquerdistas querem fazer crer.
O que mais perturba tal ralé dominante, é que a maior parte dos manifestantes não eram militantes «nazis», mas sim pessoas comuns, sem filiação partidária.
- É possível combater a exploração dos imigrantes ilegais?
- Há um papel do qual o Estado não pode demitir-se – a inspecção das condições do trabalho e das leis da contratação. Mas como não é possível ter um fiscal em cada empresa, nós, povo de emigrantes, devemos levantar-nos contra a exploração.
- Como?
- Os empregadores que não pagam e os que exploram o arrendamento merecem crítica social. E devemos cultivar maior solidariedade com os que são vulneráveis.
CONTRA REGULARIZAÇÃO EXTRA
- Perante a chegada de imigrantes do Leste da Europa, os de origem africana afirmam que os seus problemas foram esquecidos. Compreende-os?
- Compreendo, mas não partilho totalmente da opinião. A geração de imigrantes mais antiga ressente-se da atenção que os portugueses prestaram à novidade de outras comunidades, como do Leste Europeu.
«Se calhar» (aspas eufemísticas), é porque os de leste têm todas as vantagens relativamente aos africanos… são brancos, trabalham melhor, sabem mais, não andam em gangues de rua, não costumam ser provocadores, não abusam da confiança de outrem e não têm um discurso vitimista-culpabilizador «anti-colonialista» e «anti-racista».
Mas não há imigrantes de primeira e segunda. Têm todos iguais direitos, deveres e dignidade. Não deve haver diferentes classes de imigrantes, como não há de portugueses.
- É favorável o novo processo de regularização extraordinária?
- Os processos de regularização extraordinária não são uma forma correcta de fazer política de imigração. Não faz sentido lançar processos extraordinários de dois em dois anos. Isto não significa uma política restritiva de imigração, mas uma aposta firme em fazer funcionar os canais de imigração legal.
Ou seja, a «solução» desta gente é deixar entrar toda a gente, premiando os ilegais com a regularização extra-ordinária.
Pode ler o resto da entrevista quem carregar nas letras azuis do subtítulo.
Rui Marques
Devemos reflectir sobre o voto dos imigrantes
Rui Marques tem no gabinete um tecido que trouxe de Timor, uma das causas da sua vida.
Rui Marques, médico e mestre em Comunicação Social, foi empossado alto comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, depois de ter sido três anos adjunto do padre Vaz Pinto. Ao CM identifica prioridades, critica a lei da imigração e manifesta-se sobre a participação eleitoral.
Correio da Manhã – Quais as suas prioridades?
Rui Marques – Portugal, país com 4,5 milhões de emigrantes, tem uma responsabilidade particular no acolhimento e integração dos imigrantes. Isso tem a ver com a desburocratização da relação com o Estado, por exemplo.
– Qual o papel do Estado?
– Tem de ser o principal aliado da integração dos imigrantes e levar a sério o princípio constitucional da igualdade, reduzindo a diferença de oportunidades entre nacionais e estrangeiros.
Ou seja, o Estado, em vez de actuar no sentido original para que foi criado, isto é, de servir os nacionais em primeiro lugar, é hoje utilizado como ferramenta para destruir o que de mais essencial e sagrado há em política: a primazia do Povo na sua própria terra, o que se traduz em privilégios naturais dos membros desse Povo sobre todos os alienígenas.
– Os imigrantes são especialmente vulneráveis à exploração?
– Temos de ter consciência da vulnerabilidade de alguns grupos, como as vítimas de exploração laboral. Nas prioridades, deve também ser considerada a coesão social – quem chega deve respeito às leis e tradições e quem cá está deve acolher de braços abertos os que vêm por bem.
– Neste contexto o que significa desburocratizar?
– As exigências às comunidades imigrantes são excessivas e o Estado ultrapassa os prazos legais de resposta. Noutra dimensão, uma empresa que precise de recrutar trabalhadores imigrantes espera meses largos. Um sistema muito restritivo prejudica o desenvolvimento das empresas, que necessitam de mão de obra em alguns sectores de actividade e regiões.
– Há dificuldade de recrutamento e imigrantes que trabalham ilegalmente. Porquê?
– Porque o circuito de imigração legal não funciona. Em desespero, algumas empresas contratam irregularmente e os que agem com má intenção sentem-se protegidos porque nada lhes acontece. É sabido que quando o recrutamento de mão-de-obra legal não funciona a imigração ilegal aumenta.
– Há lugar para mais imigrantes?
– Depende do factor demográfico e da conjuntura económica, na medida em que esta influencia a necessidade de mão de obra. Portugal é o país da Europa com menor percentagem de imigrantes e não tenhamos ideia de que só há entradas. Um terço dos 180 mil que chegaram nos últimos anos com autorização de permanência não a renovou – regressou a casa ou foi para outro país.
– Então podemos acolher mais?
– Podemos, consoante novas oportunidades de emprego geradas e não preenchidas por portugueses.
Quantos milhares de portugueses estão no desemprego?
E quantos milhares de imigrantes se encontram igualmente sem trabalho? Será que esses milhares estão a ir todos embora?
– Como se consegue equilíbrio?
– Portugal tem que analisar os dados resultantes de um ano e meio de vigência desta lei e ter coragem de fazer as correcções necessárias. Alguma coisa está mal se declaramos querer promover a imigração legal e num ano só disponibilizámos 164 vistos. Tinha sido decidido, em tempo de crise, que precisávamos de 8500 trabalhadores.
– Há um modelo de referência?
– Temos muito a aprender com países de maior experiência. Canadá, Austrália e, em certa medida, os EUA podem ser inspiradores, até pelos modelos de gestão de fluxos diferentes do nosso. Mas também no contexto europeu existem experiências interessantes.
– É altura de conceder direitos políticos aos imigrantes?
– Portugal deve fazer uma reflexão sobre se seria benéfico alargar o mais possível o exercício dos direitos políticos, nomeadamente no que respeita ao voto dos imigrantes. Pode ser uma forma de envolvê-los mais na comunidade e dar-lhe plena voz enquanto cidadãos. Teríamos a ganhar com isso. Não creio existirem razões suficientes para coarctar definitivamente alguns destes direitos.
Pois não - para este tipo de políticos, não há problema algum em fazer com que uma minoria étnica (cada vez menos minoritária...) tire ao Povo cada vez mais direito de decidir o seu destino na sua própria terra. São pois traidores de corpo inteiro - a tal ponto extirparam de si o princípio da natural preferência pelo nacional, em nome de um nojento internacionalismo fraternalista e igualitário, que já acham perfeitamente natural que se contribua activamente para fazer com que as instituições políticas ignorem activamente o princípio da verdadeira nacionalidade como critério único e exclusivo para a posse da totalidade dos direitos políticos na comunidade.
– Pode falar-se em integração sem direito ao voto?
– A plena integração exige a plena cidadania. Até ao nível dos direitos políticos. Mas é necessário reforçar que a integração não é um trabalho apenas de abertura da sociedade de acolhimento.
– Ou seja?
– Quem chega tem também de fazer esforço de aprendizagem da língua, dos hábitos, das leis da sociedade de acolhimento e de respeito pelos mesmos. Há situações em que os imigrantes não fazem um esforço tão grande como deviam. Algumas comunidades ainda têm grande dificuldade na aprendizagem da língua portuguesa.
CRISE AFASTOU IMIGRANTES
- Em momento de crise, os portugueses mais pobres ressentem-se dos apoios aos imigrantes.
- É preciso dizer que há quebras significativas dos fluxos migratórios para Portugal porque as oportunidades se reduziram. Mas é histórico que em cada crise social ou económica tenta encontrar-se um ‘bode expiatório’. Portugal deve estar atento a este fenómeno. Os imigrantes não são os culpados da crise, mas as suas principais vítimas, pois têm maior precariedade de trabalho.
- O mesmo sucede com os emigrantes portugueses, não é?
- Quando os nossos emigrantes na Irlanda são atacados por irlandeses que os acham culpados da crise de emprego isso revolta-nos. Não podemos fazer o mesmo que criticamos aos irlandeses.
Para não variar, a porca chantagem emocional do costume - pelo facto de outros povos terem aceite emigrantes portugueses, agora Portugal é «moralmente» (nunca esta palavra foi tão obscenamente aplicada) obrigado a deixar entrar toda a gente no seu território:
- como se os emigrantes portugueses tivessem sido enviados pelo Estado Português...
- como se os emigrantes portugueses tivessem sido parte de alguma invasão portuguesa de outros territórios...
- como se os que cá ficaram, devessem pagar pelos que preferiram ir embora...
Se os países que aceitaram os emigrantes portugueses, os tivessem recusado, estavam no seu pleno direito. Não recusaram, óptimo, lucraram com isso, porque as comunidades portuguesas de emigrantes costumam ser trabalhadoras e ordeiras, além de que não fazem reivindicações «morais» em nome de uma vingança histórica pelo colonialismo ou pela escravatura...
Enfim, esses países podiam de facto ter vedado a entrada aos trabalhadores portugueses.
Do mesmo modo, Portugal tem todo o direito a vedar a entrada a imigrantes - e tem mesmo o dever de o fazer, se a entrada de imigrantes o prejudica, como é o caso.
- O que pensa da manifestação promovida em Junho por um movimento que reclama ‘Portugal para os portugueses’?
- Tem uma dimensão de 100 pessoas. A xenofobia organizada é irrelevante em Portugal e os portugueses não vão aderir a esta atitude.
Que um político estacionado em alto poleiro, representante do que de pior tem o sistema, se sinta na necessidade de aldrabar números, falando em cem manifestantes (a 18 de Junho deste ano) quando o número real de marchantes nesse protesto popular não se situava em menos do quádruplo, que isto aconteça, dizia-se, é sinal de que a gentalha governativa se sente incomodada ao constatar que o Povo não será tão dócil e submisso ao internacionalismo apátrida como os «fazedores de opinião» esquerdistas querem fazer crer.
O que mais perturba tal ralé dominante, é que a maior parte dos manifestantes não eram militantes «nazis», mas sim pessoas comuns, sem filiação partidária.
- É possível combater a exploração dos imigrantes ilegais?
- Há um papel do qual o Estado não pode demitir-se – a inspecção das condições do trabalho e das leis da contratação. Mas como não é possível ter um fiscal em cada empresa, nós, povo de emigrantes, devemos levantar-nos contra a exploração.
- Como?
- Os empregadores que não pagam e os que exploram o arrendamento merecem crítica social. E devemos cultivar maior solidariedade com os que são vulneráveis.
CONTRA REGULARIZAÇÃO EXTRA
- Perante a chegada de imigrantes do Leste da Europa, os de origem africana afirmam que os seus problemas foram esquecidos. Compreende-os?
- Compreendo, mas não partilho totalmente da opinião. A geração de imigrantes mais antiga ressente-se da atenção que os portugueses prestaram à novidade de outras comunidades, como do Leste Europeu.
«Se calhar» (aspas eufemísticas), é porque os de leste têm todas as vantagens relativamente aos africanos… são brancos, trabalham melhor, sabem mais, não andam em gangues de rua, não costumam ser provocadores, não abusam da confiança de outrem e não têm um discurso vitimista-culpabilizador «anti-colonialista» e «anti-racista».
Mas não há imigrantes de primeira e segunda. Têm todos iguais direitos, deveres e dignidade. Não deve haver diferentes classes de imigrantes, como não há de portugueses.
- É favorável o novo processo de regularização extraordinária?
- Os processos de regularização extraordinária não são uma forma correcta de fazer política de imigração. Não faz sentido lançar processos extraordinários de dois em dois anos. Isto não significa uma política restritiva de imigração, mas uma aposta firme em fazer funcionar os canais de imigração legal.
Ou seja, a «solução» desta gente é deixar entrar toda a gente, premiando os ilegais com a regularização extra-ordinária.
Pode ler o resto da entrevista quem carregar nas letras azuis do subtítulo.
11 Comments:
O Ocidente é, de facto, o seu pior inimigo.
Ou as coisas mudam a tempo, ou a Europa fica perdida de vez e para sempre. É o descontrole total, a única coisa que vale para os governantes da Europa é o poder do dinheiro. Os Valores morreram.
É o veneno interno, doutrinal, o pior inimigo.
Eh pá, nos últimos dias postaram aqui três notícias gravíssimas: uma, os Alemães auto-esterilizam-se; duas, os Portugueses são obrigados a adoptar crianças daltonicamente; e três, anda um louco assassino de origem Árabe ou Turca à solta em Lisboa a esfaquear pessoas; e nem sequer se dignou escrever qualquer coisa a esse respeito, nem sequer referir as notícias nas fontes! Afinal de contas, qual é a sua prioridade em termos de notícias?... O essencial ou o acessório?
Caro anónimo, nada do que aqui tem sido "postado" me parece acessório.
No entanto, essas notícias que referiu atingem-nos de forma mais directa.
Tem razão, sim senhor; simplesmente, em termos comparativos de relevância entre as notícias, e chocando-me estas lacunas, acabei por exagerar.
Imperador, eu mal tenho tempo para colocar aqui as mensagens que coloco... portanto, conto com as vossas contribuições. Fez bem em dar a conhecer esses factos e eu espero que os leitores deste blogue frequentem as caixas de comentários.
Aí é que está, aqui têm menos destaque, e dada a sua gravidade... num dos casos, estar-se-ia talvez a salvar vidas.
Não encontrei nenhuma notícia sobre o muçulmano do Saldanha.
O quê um governo nacionalista fazia
ao "ACIME"(?)
- Obviamente, EXTINGUIA-O!
Se algo pago pelos portugueses não existe para zelar pelos seus interesses...
«Não encontrei nenhuma notícia sobre o muçulmano do Saldanha.»
O que não quer dizer que ele não exista!... É como as ADM (WMD)!...
Sim?
E esse muçulmano do Saldanha, já lá andava nos anos oitenta a perguntar as horas e a esfaquear o pessoal?
E porventura teve contactos com outros esfaqueadores muçulmanos que por aí andem?
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