À REVOLTA, PORTUGUESES - ANTES QUE SEJA TARDE
No Expresso de dia 18, foi noticiado o seguinte:
«O embaixador de Cabo Verde em Portugal, Onésimo Ferreira, disse ter sido contactado pelo «staff» do Presidente da República para apurar se Sampaio poderia correr algum risco na visita à Cova da Moura, programada para hoje, a propósito da inauguração de uma exposição de fotografia no bairro.»
Caso algum leitor não tenha percebido, isto é grave.
Isto é a demonstração cabal de que a escumalha governativa é cobarde até à total falta de dignidade.
Isto é o líder máximo do Estado, comandante das Forças Armadas, a mostrar que precisa da «garantia» de um Estado estrangeiro para entrar numa parte do seu próprio território.
Isto já nem é vergonha.
Falta um termo apropriado, que possa incluir a ideia de nojo, abjecção e asco. Enfim, talvez Jorge Sampaio passe de nome próprio a adjectivo.
Num regime em que houvesse oposição decente, isto é, nacionalista, e em que as forças armadas estivessem no seu devido lugar, isto era um pretexto mais que suficiente para uma Revolução. A gravidade da coisa excede em muito a da questão do Ultimato inglês de 1890.
O Presidente Jorge Sampaio é objectivamente mais inimigo de Portugal do que o famoso defenestrado Miguel de Vasconcellos.
«O embaixador de Cabo Verde em Portugal, Onésimo Ferreira, disse ter sido contactado pelo «staff» do Presidente da República para apurar se Sampaio poderia correr algum risco na visita à Cova da Moura, programada para hoje, a propósito da inauguração de uma exposição de fotografia no bairro.»
Caso algum leitor não tenha percebido, isto é grave.
Isto é a demonstração cabal de que a escumalha governativa é cobarde até à total falta de dignidade.
Isto é o líder máximo do Estado, comandante das Forças Armadas, a mostrar que precisa da «garantia» de um Estado estrangeiro para entrar numa parte do seu próprio território.
Isto já nem é vergonha.
Falta um termo apropriado, que possa incluir a ideia de nojo, abjecção e asco. Enfim, talvez Jorge Sampaio passe de nome próprio a adjectivo.
Num regime em que houvesse oposição decente, isto é, nacionalista, e em que as forças armadas estivessem no seu devido lugar, isto era um pretexto mais que suficiente para uma Revolução. A gravidade da coisa excede em muito a da questão do Ultimato inglês de 1890.
O Presidente Jorge Sampaio é objectivamente mais inimigo de Portugal do que o famoso defenestrado Miguel de Vasconcellos.
3 Comments:
Essa notícia foi desementida pelo embaixador de Cabo Verde na última edição do Expresso, como você sabe muito bem...
E você esperava que o embaixador de Cabo Verde confirmasse à comunicação Social que o Jorge Bensaude lhe tivesse feito semelhante pedido?Isso é só ingenuidade?
Era para ter dito isso, anónimo das 1:09. E, a propósito, teria também dito que não acredito nem um bocadinho nesse desmentido, devido ao jeito atrapalhado, tardio e dúbio com que surgiu e devido ao silêncio total, durante todo o tempo, do socialista que ocupa a cadeira presidencial.
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