quarta-feira, junho 29, 2005

O DIA DEPOIS DE AMANHÃ

O camarada Rebatet, do blogue Batalha Final, publicou um óptimo e pertinente artigo sobre a excelente obra «Eurico o Presbítero», mostrando a actualidade do seu tema e da sua mensagem. Isso lembrou-me um livro que eu tinha intenção de ter recomendado na altura da Feira do Livro, mas esqueci-me. De qualquer modo, ainda vou a tempo: trata-se de «O Dia Depois de Amanhã», de Robert Heinlein, editado pela Europa-América, na colecção Ficção Científica.
Foi escrito em 1947, se não me engano muito, e, nessa altura, foi possível escrevê-lo sem estar sujeito à censura do politicamente correcto. Narra a história de um grupo determinado de brancos americanos que resolvem resistir à ocupação do seu país por parte da raça amarela, num hipotético futuro próximo em que os orientais de raça mongólica se unissem todos (Chineses, Japoneses, etc.). Os revoltosos atravessam mil e uma dificuldades, enfrentam perigos constantes, e têm de lidar com a ultrapassagem de sentimentos humanistas. Efectivamente, há uma certa passagem do livro em que o comandante diz qualquer coisa como, «Se não é sequer capaz de matar um invasor, tenho de o pôr de lado, porque é absolutamente incapaz de fazer frente ao inimigo».

O único motivo pelo qual a obra se insere no campo da ficção científica, é porque os resistentes adquirem uma arma magnífica de vibrações que pode ser sintonizada para matar apenas e exclusivamente pessoas de uma determinada raça... naquele caso, da raça amarela.

Por meio de uma escrita clara e dinâmica, o autor elabora personagens quase físicas - personagens que passam do medo quase cobarde ao heroísmo combativo, guiadas apenas pela sua determinação, honra e convicção nacionalista.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá Caturo

Começo por me apresentar, sou o Pedro Caçorino Dias, pertenço ao Movimento 10 de Junho mas antes disso à minha Pátria e Nação, PORTUGAL !

Tomei recentemente conhecimento da existencia deste Blogue e tenho desde então acompanhado a evolução dos conteudos e comentários.

Fiquei com a impressão de que existem em Portugal varios Nacionalismos que parecem detestar-se mutuamente, mas entre eles principalmente dois: Um de Matriz Cristã e outro de Matriz acentuadamente Neo-Pagã ou até Ateia .

Sendo eu incondicionavelmente Nacionalista, tenho-me acima de tudo preocupado com a perda crescente de Independencia de Portugal enquanto Estado, e de Identidade enquanto Nação.

Em relação à Independencia do Estado, parece-me que não temos muitas divergencias de opinião porquanto não existem realmente muitas alternativas, ou seja, um estado é realmente independente se for detentor da autodeterminação total dos seus destinos em termos de produção e aplicação de Leis independentemente de determinações externas . Enfim Portugal é independente se e só se quem mandar em Portugal forem efectivamente os Portugueses.

Aquilo que parece desunir-nos já não é tanto a questão da Soberania, mas sim a classificação Identitária da nossa Nação.

Quem é a Nação Portuguesa enquanto Colectivo indissolúvel? O que é que aspira para si e para o seu papel no concerto das Nações ?

Tenho poucas dúvidas que o enquadramento religioso, ou até mesmo a falta dele geram interpretações e vontades bem diferentes para o destino colectivo da nossa Nação.

Se adoramos o Deus Cristão na pessoa de Jesus Cristo, ou o Deus Endovélico dos Lusitanos ... ou ainda se não adoramos a nenhum Deus, vamos sem dúvida nenhuma aspirar a caminhos bem diferentes para a Nação que pertendemos Livre e Independente.

Pode ainda por-se o caso de querer que a Nação não tenha nenhuma Religião sem tambem a proibir, por forma a dar igual oportunidade a todas à semelhança da visão maçónica do Estado Françês.

Proponho um debate sobre este tema, aceitas ?

Um abraço Camarada
Pedro

30 de junho de 2005 às 17:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Aceito, caro Pedro Dias.

Sem embargo, faço desde já uma observação importante: neste momento, o maior conflito imediato no seio do Nacionalismo, não é entre pagãos e cristãos, mas sim entre aqueles que considero como sendo os verdadeiros nacionalistas, isto é, os que têm consciência racial, e aqueles que querem um Portugal multirracial, ou que não se importam que Portugal venha a ficar como o Brasil, e que, por isso, não são verdadeiramente nacionalistas - serão, quando muito, patriotas.

De ambos os lados, há cristãos.

Após este esclarecimento inicial, discutamos então.

30 de junho de 2005 às 18:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Amigo Caturo é nobre da tua parte aceitar o desafio, se assim se pode chamar, mas honestamente creio que é perda de tempo. Discutir o sexo dos anjos é no mínimo suicidário, pois enquanto isso Portugal continua a ser invadido pelas hordas terceiro-mundistas e colonizado pelas mesmas. centremo-nos no essencial, não no acessório!

30 de junho de 2005 às 23:43:00 WEST  

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