EX OCCIDENTIS LUX
Parece que, afinal, a luz não vem do oriente...
Creio que é possível que esta civilização agora descoberta possa estar relacionada com o mundo indo-europeu, devido ao seu carácter aparentemente nómade e pastoril.
Do Público,
Descoberta a mais antiga civilização europeia com sete mil anos
11.06.2005 - 17h18 Lusa
Arqueólogos descobriram os vestígios da mais antiga civilização na Europa, datando de há mais de sete mil anos, revelou hoje o diário londrino “The Independent”. Os restos de mais de 150 templos, edificados entre 4800 e 4600 antes de Cristo, foram localizados numa zona de mais de 600 quilómetros de comprimento, correspondente ao que hoje é o leste da Alemanha, a República Checa, a Eslováquia e a Áustria.
Estas construções, de grandes dimensões, foram erguidas cerca de dois mil anos antes das grandes pirâmides do Egipto e do conjunto megalítico de Stonehenge, no sul de Inglaterra, acrescenta o jornal.
Estas descobertas vão revolucionar o estudo da Europa pré-histórica, pois até agora julgava-se que a arquitectura monumental só se tinha desenvolvido mais tarde, no Médio Oriente, na Mesopotâmia e no Egipto, escreve o “The Independent”.
As pesquisas foram efectuadas a partir de fotografias aéreas dos campos e do subsolo das actuais cidades alemãs durante mais de três anos, mas os cientistas ainda não conseguiram dar um nome a esta civilização.
O conjunto dos templos, de madeira e terra, foi construído por um povo profundamente religioso, descendente dos nómadas provenientes da planície do Danúbio, e cuja economia assentava na pecuária, especialmente na criação de carneiros e de porcos.
Uma das descobertas mais notáveis foi feita sob a cidade de Dresden (leste da Alemanha) onde os arqueólogos trouxeram à luz do dia os vestígios de um templo com 150 metros de diâmetro, protegido por quatro fossas, três aterros e duas paliçadas.
Nas escavações no local foram descobertas pedras, utensílios em madeira, bem como figuras representando pessoas e animais.
"As nossas investigações permitiram revelar o grau de visão de grandeza e de sofisticação atingidos pelas primeiras verdadeiras comunidades agrícolas da Europa", afirmou Harald Staeuble, responsável do departamento do Património do governo do estado alemão da Saxónia.
Os arqueólogos encontraram também vestígios de uma povoação, perto de Leipzig, igualmente no leste da Alemanha, que albergava 300 habitantes numa vintena de casas de grandes dimensões, construídas em torno de um templo.
Julga-se que a concentração e a consolidação de técnicas agrícolas levou à edificação destes templos.
Estes edifícios religiosos, após um período relativamente curto, de 200 a 300 anos, desapareceram entretanto, o que continua a ser um mistério para os arqueólogos.
Construções monumentais deste tipo só voltaram a aparecer cerca de três mil anos depois, na Idade do Bronze Médio, refere o jornal.
Um comentário que me pareceu interessante:
Construções de porporções gigantescas em Portugal
Por Gabriela Gonçalves Kosaka - MAFRA, PORTUGAL
No concelho de Mafra, numa área que ultrapassa o concelho, exitem vestígios de construções de porproções gigantescas desconhecidas (ou negligenciadas) dos arqueólogos. Esta zona é riquíssima em vestígios deste tipo mas a arqueologia ainda não aprendeu a ter olhos para eles. É pena, ou talvez não!!, talvez seja melhor ficarem para sempre desconhecidos se pensarmos que muitas vezes o espírito dos arqueólogos profana mais do que descobre e respeita. No entanto, se algum arqueólogo sério ler esta mensagem terei muito gosto em localizar os sítios de que falo. É minha convicção profunda de que as descobertas ainda irão para lá dos 7 000 anos, e que o que acaba de ser descoberto está directamente relacionado com os vestígios que encontramos aqui: os povos vinham em direcção ao poente, seguindo a trajectória do Sol, pelos cursos dos rios até ao mar. Essas viagens podiam levar anos. Pelo caminho muitos morriam. Isso explica, em parte, alguns monumentos funerários que nos parecem isolados e para os quais não encontramos explicação. Muitos fixavam-se durantes períodos de tempo mais ou menos longos nas encostas dos montes, enquanto outros prosseguiam viagem. Vemos aqui e ali, vestígios dessas construções. Só pela fotografia aérea se consegue descobrir um elo de ligação e, em conjunto com um geólogo, poderemos estudar essas trajectórias.
Creio que é possível que esta civilização agora descoberta possa estar relacionada com o mundo indo-europeu, devido ao seu carácter aparentemente nómade e pastoril.
Do Público,
Descoberta a mais antiga civilização europeia com sete mil anos
11.06.2005 - 17h18 Lusa
Arqueólogos descobriram os vestígios da mais antiga civilização na Europa, datando de há mais de sete mil anos, revelou hoje o diário londrino “The Independent”. Os restos de mais de 150 templos, edificados entre 4800 e 4600 antes de Cristo, foram localizados numa zona de mais de 600 quilómetros de comprimento, correspondente ao que hoje é o leste da Alemanha, a República Checa, a Eslováquia e a Áustria.
Estas construções, de grandes dimensões, foram erguidas cerca de dois mil anos antes das grandes pirâmides do Egipto e do conjunto megalítico de Stonehenge, no sul de Inglaterra, acrescenta o jornal.
Estas descobertas vão revolucionar o estudo da Europa pré-histórica, pois até agora julgava-se que a arquitectura monumental só se tinha desenvolvido mais tarde, no Médio Oriente, na Mesopotâmia e no Egipto, escreve o “The Independent”.
As pesquisas foram efectuadas a partir de fotografias aéreas dos campos e do subsolo das actuais cidades alemãs durante mais de três anos, mas os cientistas ainda não conseguiram dar um nome a esta civilização.
O conjunto dos templos, de madeira e terra, foi construído por um povo profundamente religioso, descendente dos nómadas provenientes da planície do Danúbio, e cuja economia assentava na pecuária, especialmente na criação de carneiros e de porcos.
Uma das descobertas mais notáveis foi feita sob a cidade de Dresden (leste da Alemanha) onde os arqueólogos trouxeram à luz do dia os vestígios de um templo com 150 metros de diâmetro, protegido por quatro fossas, três aterros e duas paliçadas.
Nas escavações no local foram descobertas pedras, utensílios em madeira, bem como figuras representando pessoas e animais.
"As nossas investigações permitiram revelar o grau de visão de grandeza e de sofisticação atingidos pelas primeiras verdadeiras comunidades agrícolas da Europa", afirmou Harald Staeuble, responsável do departamento do Património do governo do estado alemão da Saxónia.
Os arqueólogos encontraram também vestígios de uma povoação, perto de Leipzig, igualmente no leste da Alemanha, que albergava 300 habitantes numa vintena de casas de grandes dimensões, construídas em torno de um templo.
Julga-se que a concentração e a consolidação de técnicas agrícolas levou à edificação destes templos.
Estes edifícios religiosos, após um período relativamente curto, de 200 a 300 anos, desapareceram entretanto, o que continua a ser um mistério para os arqueólogos.
Construções monumentais deste tipo só voltaram a aparecer cerca de três mil anos depois, na Idade do Bronze Médio, refere o jornal.
Um comentário que me pareceu interessante:
Construções de porporções gigantescas em Portugal
Por Gabriela Gonçalves Kosaka - MAFRA, PORTUGAL
No concelho de Mafra, numa área que ultrapassa o concelho, exitem vestígios de construções de porproções gigantescas desconhecidas (ou negligenciadas) dos arqueólogos. Esta zona é riquíssima em vestígios deste tipo mas a arqueologia ainda não aprendeu a ter olhos para eles. É pena, ou talvez não!!, talvez seja melhor ficarem para sempre desconhecidos se pensarmos que muitas vezes o espírito dos arqueólogos profana mais do que descobre e respeita. No entanto, se algum arqueólogo sério ler esta mensagem terei muito gosto em localizar os sítios de que falo. É minha convicção profunda de que as descobertas ainda irão para lá dos 7 000 anos, e que o que acaba de ser descoberto está directamente relacionado com os vestígios que encontramos aqui: os povos vinham em direcção ao poente, seguindo a trajectória do Sol, pelos cursos dos rios até ao mar. Essas viagens podiam levar anos. Pelo caminho muitos morriam. Isso explica, em parte, alguns monumentos funerários que nos parecem isolados e para os quais não encontramos explicação. Muitos fixavam-se durantes períodos de tempo mais ou menos longos nas encostas dos montes, enquanto outros prosseguiam viagem. Vemos aqui e ali, vestígios dessas construções. Só pela fotografia aérea se consegue descobrir um elo de ligação e, em conjunto com um geólogo, poderemos estudar essas trajectórias.
5 Comments:
Viva, Gabriela!Chamo-me Carlos e sou um "arqueólogo sério" e levo a sério o património que reabilita o papel do Homo Europaeus;muita gente (supostamente séria, pelo contrário,pretende apagar da memória colectiva o passado (e presente) europeu dos Portugueses, e tece loas a qualquer povo que tenha vindo (ou venha) contaminar essa consciência identitária.
Adiante.
Gostava de saber mais pormenores desses vestígios que conheces.Tenho alguns interesses na área um pouco mais a norte, mais precisamente na Nazaré/Alcobaça, onde pretendo vir a trabalhar em alguns projectos. Pode dizer-se que a distância geográfica (logo, cultural) não deve ser muito grande entre aquela região e Mafra (ambas no Oeste).
Gabriela?!
E esta hein?!!
Substituição de estudos Portugueses pela treta patriotiera do Minho a Timor.Mais uns quantos lusófonos no seio das nossas Universidades, a curtir a onda de rebeldes do terceiro mundo no coração da metrópole,iniciar plataformas de reivindicação e revisionismos históricos está-se mesmo a ver aumentar os associados de organizações de "estudantes" de áfrica e brasil ao melhor estilo do viveiro de terroristas no período da Guerra Ultramarina, agora um remake sob a capa de activistas lusófonos.
Basta ir ao ISCTE(tem uma merda dessas de Estudos Africanos), assim como à Biblioteca Nacional e esperar uma vaga de publicações com revisionismo histórico.
De facto, a cultura assume-se cada vez mais como área de primordial importância no futuro da identidade Portuguesa.
Ainda por cima em outras Universidades e Institutos está na oredem do dia encerrar cursos de forma arbitrária apenas porque não têm alunos considerados suficientes.
Sendo as Universidades o principal centro produtor de conhecimento este não pode ser um critério a aplicar.
Ora,um dos cursos que correm o risco de extinção é o curso de Engenharia Naval no Instituto Superior Técnico. Único curso desta área existente em Portugal.
Sem mais comentários.
Ricardo
Camarada Domador, este artigo foi publicado em vários jornais. Eu não fazia ideia de que havia ali vestígios tão importantes, se bem que já houvesse indicações de que a Europa tinha conhecido a civilização em data tão ou mais recuada que a das pirâmides.
Saudações!
Substituição de estudos Portugueses pela treta patriotiera do Minho a Timor.
Que é que se passou ao certo, camarada?
Enviar um comentário
<< Home