ESTE BLOGUE NÃO TERÁ MENSAGENS NOVAS ATÉ AO DIA DA RAÇA, DEZ DE JUNHO

Por motivos de força maior, penso que não vou poder escrever nenhuma mensagem neste blogue até ao Dia da Raça. Significa isto que os leitores aqui desta voz internética, entediados pela ausência dos artigos com que diariamente dou luz à blogosfera, vão ter de puxar pelo miolo para conseguirem ocupar o tempo com actividades agradáveis e culturais. Sugiro pois que aproveitem as feiras do livro (Lisboa e Porto) para se entreterem enquanto eu não retorno.

Lá, podem encontrar magníficas obras, tais como:

- Religiões da Lusitânia, três volumes de Leite de Vasconcellos, editados pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda, trabalho de dimensões sem precedentes que consiste numa reunião de informações sobre as tradições religiosas dos ancestrais luso-romanos; é pois quase uma bíblia para qualquer português bem nascido, digo eu;

- «O Conflito Entre o Cristianismo Primitivo e a Civilização Antiga», de Louis Rougier, editada pela Vega, livro pequeno mas de uma riqueza imensa, em que se define, ao longo de cento e tal páginas, a verdadeira raiz do Ocidente e o modo como essa raiz tem sido ocultada ou quase atrofiada pela religião do crucificado, embora o génio da civilização europeia, de origem grega, continue a brilhar;

- «Contra os Cristãos», de Celso, editado pela Estampa, é um clássico do pensamento pagão romano e das perspectivas dos verdadeiros Romanos no que respeita à sua indignação perante a arrogância judaico-cristã de pretender destruir todas as religiões para a todos impingir o seu Deus judeu, inteiramente estranho aos Filhos de Rómulo, filho de Marte; da lealdade do Romano típico aos seus Deuses ancestrais e da sua crença de que cada povo tem os seus próprios Deuses;

- «Os Lusitanos - Mito e Realidade», magistral obra de Vasco Adriano Rodrigues, expondo amplos conhecimentos de carácter específico a respeito dos Lusitanos, das verdadeiras motivações da sua resistência aos Romanos, do seu modo de vida comunitário que deixou raizes profundas na vivência do coração de Portugal, e dá também uma panorâmica muito sugestiva sobre o que ainda falta saber a respeito da ligação entre actuais tradições folclóricas portuguesas e elementos espirituais ancestrais de origem pré-romana...

Quando voltar, creio ter ainda tempo para dar mais sugestões antes que a feira acabe.

Até à vista.