FEIRA DO L. I. V. R. O.
Começou no dia vinte e cinco do corrente mais uma Feira do Livro de Lisboa. Auspiciosamente, o certame foi iniciado numa quarta-feira, que é dia do Deus da Comunicação, Mercúrio/Hermes.
Como é do conhecimento geral, trata-se de uma altura do ano especialmente indicada para adquirir essas portáteis fontes do saber que são os livros.
Baseando-me no pouco que me lembro de um texto de um dos mestres literários que mais leio, José Vilhena, quero incitar os leitores aqui do blogue para adquirirem exemplares dessa invenção revolucionária que é o L.I.V.R.O.: há quem considere que a palavra «livro» vem do Latim «liber»; mas, já que se vive numa época tecnocrática e progressivamente computadorizada, pode-se encontrar nesse vocábulo outro significado: Leitura Integrada Verticalmente Registada e Organizada.
Falo de um objecto de alto valor utilitário, fácil manuseamento, fácil armazenamento e cuja conservação, que pode situar-se na escala dos séculos, é de custo zero ou próximo do zero.
Podendo conter um enorme acervo de informações e até de pensamentos com alguma profundidade, a sua utilização não está dependente de nenhuma fonte de energia que não a do próprio ser humano que o manuseia.
Em sendo acedido por utilizadores experientes e com uma capacidade de concentração bem exercitada, pode ser veículo de longas viagens, de duração por vezes vitalícia, para zonas remotas e até de insuspeitada existência, muito além das possibilidades de qualquer operador turístico conhecido. Ora, tendo isto em mente, pode parecer surpreendente, inverosímil até, que tal objecto possa ser quase sempre alcançado por um preço muitíssimo mais baixo do que qualquer viagem de avião, com a vantagem acrescida de possibilitar a mesma viagem várias vezes, ao contrário do que sucede com os bilhetes das companhias aéreas.
Como é do conhecimento geral, trata-se de uma altura do ano especialmente indicada para adquirir essas portáteis fontes do saber que são os livros.
Baseando-me no pouco que me lembro de um texto de um dos mestres literários que mais leio, José Vilhena, quero incitar os leitores aqui do blogue para adquirirem exemplares dessa invenção revolucionária que é o L.I.V.R.O.: há quem considere que a palavra «livro» vem do Latim «liber»; mas, já que se vive numa época tecnocrática e progressivamente computadorizada, pode-se encontrar nesse vocábulo outro significado: Leitura Integrada Verticalmente Registada e Organizada.
Falo de um objecto de alto valor utilitário, fácil manuseamento, fácil armazenamento e cuja conservação, que pode situar-se na escala dos séculos, é de custo zero ou próximo do zero.
Podendo conter um enorme acervo de informações e até de pensamentos com alguma profundidade, a sua utilização não está dependente de nenhuma fonte de energia que não a do próprio ser humano que o manuseia.
Em sendo acedido por utilizadores experientes e com uma capacidade de concentração bem exercitada, pode ser veículo de longas viagens, de duração por vezes vitalícia, para zonas remotas e até de insuspeitada existência, muito além das possibilidades de qualquer operador turístico conhecido. Ora, tendo isto em mente, pode parecer surpreendente, inverosímil até, que tal objecto possa ser quase sempre alcançado por um preço muitíssimo mais baixo do que qualquer viagem de avião, com a vantagem acrescida de possibilitar a mesma viagem várias vezes, ao contrário do que sucede com os bilhetes das companhias aéreas.
3 Comments:
Um ode à leitura.Muito bem Caturo, também por aí passa a guerra.
Fácil armazenamento? Aqui em casa já não sei onde os pôr!
Já agora, na mesma data abriu também a Feira do Livro do Porto.
As viagens evocadas no artigo fizeram-me lembrar as "fugas na prisão" de que falava Malaparte.
De facto, FG Santos, (ainda) não há machado que corte a raiz do pensamento...
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