O DIA-A-DIA DOS DUPLOS CRITÉRIOS
O leitor Ricardo já aqui referiu esta notícia, numa secção de comentários: Oriana Fallaci vai a tribunal porque os muçulmanos da Itália acham que ela ofendeu o Islão.
Mas o que disse ela? Que não há Islão bom.
E isto é crime no «mundo livre»?
Não se pode falar mal de uma religião? Não se pode dizer, por exemplo, que o Cristianismo é uma desgraça e deve ser combatido?
Duvido que, na Europa, alguém vá a tribunal por afirmar isto...
Então, porquê o duplo critério relativamente ao Islão?
É que Oriana Fallaci faz afirmações irritantemente verdadeiras, quando diz que o rei vai nu: denuncia o terrorismo intelectual islâmico e esquerdista que se abrigam por debaixo do manto do «anti-racismo». Por isso é que em França, por exemplo, há quem queira proibir o seu último livro, «Raiva e Orgulho»...
Enquanto isso, na Arábia Saudita, desrespeita-se sistematicamente a Bíblia; e, ainda assim, o governo saudita atirou-se ao ar por causa da suposta ofensa ao Alcorão feita em Guantanamo.
Mais um pormenor:
Na Enciclopédia Columbia, o Alcorão é descrito como «revelado por Deus»; a Bíblia, por seu turno, é descrita, não como revelada por Deus, mas sim como um livro que, segundo os cristãos, foi revelado por Deus...
Mas o que disse ela? Que não há Islão bom.
E isto é crime no «mundo livre»?
Não se pode falar mal de uma religião? Não se pode dizer, por exemplo, que o Cristianismo é uma desgraça e deve ser combatido?
Duvido que, na Europa, alguém vá a tribunal por afirmar isto...
Então, porquê o duplo critério relativamente ao Islão?
É que Oriana Fallaci faz afirmações irritantemente verdadeiras, quando diz que o rei vai nu: denuncia o terrorismo intelectual islâmico e esquerdista que se abrigam por debaixo do manto do «anti-racismo». Por isso é que em França, por exemplo, há quem queira proibir o seu último livro, «Raiva e Orgulho»...
Enquanto isso, na Arábia Saudita, desrespeita-se sistematicamente a Bíblia; e, ainda assim, o governo saudita atirou-se ao ar por causa da suposta ofensa ao Alcorão feita em Guantanamo.
Mais um pormenor:
Na Enciclopédia Columbia, o Alcorão é descrito como «revelado por Deus»; a Bíblia, por seu turno, é descrita, não como revelada por Deus, mas sim como um livro que, segundo os cristãos, foi revelado por Deus...
7 Comments:
"O Independente", jornal de Direita Liberal, publicou há dois anos ou mais na íntegra "A Raiva e o Orgulho". Mas ainda assim pôs paninhos quentes - «pode não se concordar com ela, mas...». O facto de se vir proibir esse mesmo livro só mostra que o ataque não é aos "Nazis" nem nada disso, mas apenas e só à simples Direita Liberal, até a isso! E Liberais a sério já são bem poucos, e eu até já acabei por os respeitar. No meio de tanta merda até acabamos por gostar deles. É como Israel, em certos aspectos...
Não, caro anónimo (Imperador). O ataque não é nem só aos nazis nem aos liberais de Direita: é contra tudo e todos que se atrevam a levantar a cabeça em nome da defesa do Ocidente.
A Esquerda reinante nos mé(r)dia quer impor como moral única a ideia de que é moralmente obrigatório dar a outra face quando se é agredido ou ameaçado por gente de outras raças/culturas.
É tão simples como isso. E não é, nunca foi, nada mais do que isso.
Ora isto de dar a outra face lembra-me alguma coisa...
«Não, caro anónimo (Imperador).»
????????
«A Esquerda reinante nos mé(r)dia quer impor como moral única a ideia de que é moralmente obrigatório dar a outra face quando se é agredido ou ameaçado por gente de outras raças/culturas.»
Mas isso vai contra a mais básica noção de gestão ou governo dum Estado ou dum Povo! Gente dessa, que vai contra a própria ideia de Estado, essa sim nem sequer deveria ser aceite como sendo políticos para governar!
Texto de Gilles Lapouge, no "Estado de Sao Paulo"
"Livro racista de Oriana Fallaci é sucesso de vendas na Itália", copyright O Estado de S. Paulo, 30/5/02
"Um livro de Oriana Fallaci é sempre um acontecimento. Essa italiana é considerada uma das maiores jornalistas dos nossos tempos. Cobriu todas as guerras, todas as crises. Talentosa, corajosa, tem a arte de acuar seus entrevistados. É arrogante e pretensiosa.
Há dez anos, tínhamos perdido a Fallaci de vista. Idosa (71 anos) e célebre, tinha se aposentado em Nova York. Mas no dia 11 de setembro, os ‘fundamentalistas muçulmanos’ cometeram uma barbárie. E Oriana Fallaci irrompeu. Escreveu um livro (A Raiva e o Orgulho), publicado na Itália e que sai hoje na França. E esse livro escandaliza.
Escandaliza, pois essa mulher, antifascista ilustre, fala dos árabes e da religião islâmica em termos mais grosseiros do que o faria Jean-Marie Le Pen. Alguns exemplos: derramando seu ódio contra os emigrados do Magreb que ‘poluem’ a Europa, ela os vê como ‘delinqüentes’, violadores, prostituídos e portadores de Aids.
No entanto, isso não é suficiente para Fallaci. Ela explica também que esses imigrantes têm o hábito detestável ‘de urinar nos batistérios’. E quando não urinam nos batistérios, o que fazem esses povos do Magreb? Oriana dá a resposta: ‘Eles se multiplicam como ratos.’ De tempos em tempos, excitam as mulheres, as belas brancas da Itália e da França. E Oriana, com uma grande generosidade, dá um conselho às mulheres européias. Estas só devem fazer como a própria Oriana faz: ‘É preciso lhes dar pontapés nos colhões.’
É consternante. O livro ‘esclarece’ que todos esses males dos imigrantes podem ser explicados por uma religião aterrorizante, a do islamismo. A do Corão, esse livro abjeto, que ‘jamais pregou outra coisa a não ser o ódio!’, como diria Le Pen ou mesmo Silvio Berlusconi, enquanto o Corão, embora às vezes seja violento, outras vezes é misericordioso e tolerante.
Será que se vai desonrar todos os judeus e todos os cristãos, sob o pretexto de que, em algumas partes, a Bíblia é um livro guerreiro, cruel, incestuoso e fornicador?
Por que então falar de um panfleto como esse? Em primeiro lugar, porque é um grande sucesso editorial. Na Itália, foram vendidos 100 mil exemplares, e o ministro da Cultura, de Berlusconi, Giuliano Urbani, defende ‘a grande Fallaci’.
O que nos cativa, acima de tudo, é a seguinte questão: como uma pessoa tão inteligente quanto Fallaci, antifascista às vezes heróica, se juntou à extrema direita, ao bando de neofascistas? Ora, parece-me que a resposta a essa pergunta está aqui: a deriva brutal de uma pessoa como essa demonstra como a situação do mundo em 2002 é perigosa, como ela se encontra crítica. A exasperação provocada, por um lado, pelo terrorismo ignóbil dos membros da Al-Qaida e dos ‘suicidas’ paquistaneses ou palestinos, e por outro, pelas ferocidades dos soldados israelenses na Cisjordânia ou em Jerusalém, está enlouquecendo os espíritos melhor munidos, cabeças tão advertidas quanto a de Oriana Fallaci.
Sem dúvida é isso, o triunfo ao mesmo tempo de Bin Laden e de Ariel Sharon: eles nos deixam todos loucos!"
Racismo? Ora essa. Os árabes e os islâmicos é que são uns loucos por se sentirem ofendidos.
Quando as obras não são proibidas são menosprezadas.
Em Portugal o livro «A Força da Razão» editado pela Difel é catalogado pela livraria Bertrand como Romance conto ficção.
Ricardo
Mais uma vez se vê: os "Fascistas" são os que defendem os seus países, e os que vêm absorver e destruir os países dos outros são os "Democratas"!...
O combate deles não é para bem dos imigrantes, dos estrangeiros, é para impedir que alguém não os queira receber.
Enviar um comentário
<< Home