quinta-feira, maio 19, 2005

ESTE DIZ O QUE OS MAIS MATREIROS ESCONDEM

É de ler este curto (parece comprido, mas é curto) texto sobre uma mensagem enviada por um muçulmano honesto a um dos autores do Jihad Watch.
O sujeito confirma que a jihad pode ser feita com armas na mão «contra o mal», sendo o mal entendido como as doutrinas cujos princípios divergem do Islão.
O sujeito confirma que os muçulmanos querem dominar o mundo - mas para fazer o bem... é a definição do totalitarismo. Não admira que certos cristãos fundamentalistas, bem como certos esquerdistas, simpatizem tanto com o Islão...
O sujeito confirma que, nesse mundo regido pelas leis de Mafoma, as outras religiões seriam toleradas... e até protegidas!, que generosos e tolerantes são os muçulmanos... claro que os não muçulmanos teriam não só de pagar um imposto, mas também de ver a sua prática religiosa a ser restringida... o sujeito diz isto com uma convicção clara e límpida, cheia de boa vontade, transbordando de amor pelo próximo. O mais significativo é que eu não estou a ser irónico. Ele está mesmo convencido de que aquilo que diz é a concretização do Supremo Bem na Terra.
Transcrevo até esta parte:
Dhimmi's are non muslims living under muslim rule and protection, for if they were attacked it would be the duty of muslims soldiers to protect them and risk their lives in doing so. In return for the right of this protection and the right to practice their religion they must pay a tax called Jizya. I admit their might be restrictions on how much they can practice their religion due to islamic morals but this has happened in the past and they managed to come to some compromises then so why not now. The dhimmi's will not be treated badly because the prophet said "Whoever hurts a non-Muslim person under protection, I am his adversary, and I shall be an adversary to him on the Day of Resurrection.", the prophet(pbuh) also said "One who kills a non-Muslim person under protection (Arabic: dhimmi) will not even smell the fragrance of Paradise.". The prophet(pbuh) was very tolerant towards non muslims under his rule and God willing muslims would follow his example.

Repare-se no tom generoso, melífluo até, desta declaração de vontade de proteger os não muçulmanos, desde que estes se portem bem, isto é, paguem o imposto e baixem a bolinha...
Nem um mafioso o diria melhor, se quisesse convencer um lojista a pagar pela protecção do seu estabelecimento.

É disto que os muçulmanos falam quando se referem à sua própria tolerância.

Em suma, o sujeito confirma tudo, mas tudo, o que o Jihad Watch tem dito, apesar das «argumentações» de certos muçulmanos e de certos esquerdistas que querem negar a realidade por meio da aplicação bacoca e imbecilizante (porque pretende imbecilizar, isto é, tornar outrém incapaz de perceber) do rótulo «paranóia anti-islâmica».

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Deixe lá de dizer disparates homem. Vá conhecer muçulmanos por esse mundo, ao invés de ver a vida pela janela do computador. Pelas próprias palavras do homem, trata-se de um fanático, igual a si e à gente do JihadWatch. Fanáticos a falar de fanáticos em sites fanáticos e vem aí o fim do mundo, arre.

19 de maio de 2005 às 17:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Deixe-se de parvoíces. Está para aí a falar em fanáticos, mas os fanáticos piores da Europa são como você, isto é, fanáticos pela Imbecilidade instituída que é meter a mona na areia. Mesmo com as demonstrações todas à frente das ventas, a gente como você mantém o mesmo ar ridiculamente despreocupado. É a isso que se chama estupidez: é que a ignorância, cura-se aprendendo; a estupidez, é a própria recusa de aprender. Por isso é que você e quejandos vão ao Jihad Watch, lêm aquilo e ficam precisamente na mesma, porque os vossos donos vos obrigaram a pensar que tudo o que é outras raças e culturas «são nossos amigos».

O que é preciso para acordarem? É impossível, creio. Só resta a vã esperança de que a próxima bomba que exploda no Ocidente mate só pessoas da sua laia, para ver se nos livramos de autistas militantes.

19 de maio de 2005 às 19:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo há mais muçulmanos a falar de tolerância islâmica.
Nem todos eles são radicais, no entanto denunciam a radicalidade:

“Hirsi Ali: I felt stunned. Only now has it become clear to me how concrete and deadly the threat is. But I also understood that this fatwa isn't just directed against me, but against Holland, against the entire Western world. We are all targets. In the eyes of radical Muslims, any country in which Muslims can be criticized openly is an enemy of Islam.”
O artigo:
http://service.spiegel.de/cache/international/spiegel/0,1518,356485,00.html

Ricardo

19 de maio de 2005 às 21:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E o modo como essa senhora é tratada, diz muito sobre a maioria dos muçulmanos... que, segundo as provas apresentadas no Jihad Watch, se limitam a seguir o Alcorão...

19 de maio de 2005 às 21:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Interessante também a posição dela sobre a diatdura do politicamente correcto da sociedade Ocidental e só depois de ter sido sentenciada à morte se sentiu realmente livre para dizer tudo o que pensa, quase poético.
Ricardo

19 de maio de 2005 às 22:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mais interessante ainda é que ninguém em Portugal a convida para uma mesa redonda, ninguém a quer entrevistar, ninguém a refere sequer... se não fosse pelo Jihad Watch, nem eu sabia...

É por estas e por outras que a escumalha esquerdista tem tanto medo da liberdade de expressão na internet.

Imagine-se que Hirsi Ali enfrentava, em vez do Islão, um regime nacionalista europeu... nesse caso, todos os jornais publicariam algo sobre ela, todos os dias...

Assim se vê de que é feita a «imprensa livre» tuga.

19 de maio de 2005 às 22:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Em Portugal a sociedade ainda não está atenta para estes perigos. Na alemanha e holanda é provavelmente um assunto com que as pessoas já se confrontam diáriamente, por aqui andamos anestesiados com sei lá o quê!
Ricardo

19 de maio de 2005 às 22:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E, tal como os Holandeses, os Franceses e os Alemães, é possível que a maioria dos Portugueses só perceba o que está a acontecer quando estiver numa situação sócio-étnica realmente difícil.

20 de maio de 2005 às 04:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«por aqui andamos anestesiados com sei lá o quê!»
É que esses problemas, a começar por uma imigração islâmica massiva, anda cá não chegou, pelo menos em força. Por cá andamos, ou andam os que querem, ainda naquela fase do «os imigrantes são bons para a economia», «temos que ajudar os terceiro mundistas», «vêm só do Leste e dos PALOPS»...

20 de maio de 2005 às 09:50:00 WEST  

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