quarta-feira, maio 18, 2005

QUEM CALA CONSENTE - E ESTÁ DOENTE

Apesar dos tímidos esforços dos bons burgueses franceses, com essa medida atrapalhadamente defensiva e tardia que foi a proibição do uso do véu islâmico nas escolas públicas, apesar disso, o Islão cresce a olhos vistos nas escolas da terra que outrora foi a Gália.

Enquanto isso, verifica-se na França o que também ocorre na Holanda: os nacionais, os verdadeiros franceses, começam a ceder terreno perante a violência trazida pela imigração vinda do sul não europeu - deixam de frequentar certas áreas do seu próprio país, transferem as lojas de local, abandonam os bairros. Os Holandeses já vão um bocadito mais à frente, porque começam já a abandonar o próprio país...
Quem são os agentes deste expansionismo islâmico? Quem islamiza a França, terra por terra, bairro a bairro, passo a passo? Uma tropa de jovens missionários mafométicos, tanto ex-presidiários como intelectuais universitários...

A posição das mulheres da comunidade islâmica deteriora-se, uma vez que as representantes do belo sexo perdem direitos e autonomia. Em vista disto, era de esperar que as europeias intelectuais feministas, muito senhoras do seu empinado nariz, constituissem, entre os Europeus, a força anti-islâmica mais militante. Se o Ocidente estivesse saudável, seria assim que as coisas se passariam. Ora o facto de todas essas feministas, inteligentes, estarem relativamente caladas sobre o assunto, é precisamente um dos maiores sintomas de que o Ocidente está doente, corroído por uma sida doutrinária, dando de si um aspecto de organismo sem defesas perante um vírus que se dissemina no seu corpo que parece convidar a Ceifeira.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Interessante... Os holandeses e os franceses a abandonar o próprio país... Mas, para onde irão, se vivem já nos países mais ricos e com lehor qualidade de vida? Para a Grã-Bretanha, dez vezes mais cosmopolita e multirracial? Para o fundo do mar? Essa história está mal contada. Ah, já sei! É do Jihad Watch, com a sua paranóia anti-árabe, tipicamente israelita. Uma vez que estão lá a ocupar terra árabe, rodeados de árabes, extrapolam os seus horrores para a realidade ocidental. Aparentemente, há quem acredite, e piamente...

18 de maio de 2005 às 18:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A chatice de alguns, é que essa «paranóia anti-árabe» (nem sequer é na verdade contra os Árabes, mas contra todo o Islão...) apresenta argumentos para os quais os «despreocupados» não apresentam qualquer espécie de resposta...

Outra chatice desses mesmos «alguns», é que o êxodo de Holandeses é confirmado por outras fontes... já aqui apresentadas.

18 de maio de 2005 às 19:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Henri Beunders, Professor of history, media and culture at Erasmus University in Rotterdam" será judeu ao serviço da mossad. Mas o facto de desvalorizar uma fonte pelo facto de ter origem em fonte alegadamente israelita, não será discriminação?! Nos tempos que correm discriminação anti semita?! ,não é ir contra a fraternal união entre os povos, bandeira?!

http://www2.rnw.nl/rnw/en/features/dutchhorizons/weeklyfeature/050504dh?view=Standard&version=1

É do conhecimento comum que em França os turcos e argelinos começam a invadir um bairro os franceses em geral e os casais com filhos em particular deslocalizam-se para outras zonas, e o mesmo se passa em Londres, onde os Ingleses saem do centro de Londres para zonas mais afastadas ainda por ocupar por imigrantes do terceiro mundo.
Ricardo

18 de maio de 2005 às 19:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"É do conhecimento comum que em França os turcos e argelinos começam a invadir um bairro os franceses em geral e os casais com filhos em particular deslocalizam-se para outras zonas, e o mesmo se passa em Londres, onde os Ingleses saem do centro de Londres para zonas mais afastadas ainda por ocupar por imigrantes do terceiro mundo.
Ricardo "

Existe na Grã-Bretanha uma longa tradição de guetoização étnica (o que não quer dizer degradação ou miséria ou criminalidade; durante séculos, várias comunidades assim viveram - judeus (de vários tipos), protestantes, católicos, irlandeses, polacos, e agora imigrantes da Commonwealth e da Europa, sem grande problema). Ninguém nega que essa guetoização nao tenha por vezes consequências nefastas, mas estranha ser quase sempre a extrema-direita estar tão atenta a esse assunto, criando alarme e fazendo crer que o problema é bem mais grave. Em Londres, a fuga para o campo em redor das grandes cidades - e em particular Londres - deve-se sobretudo ao elevado preço da propriedade. Imigrantes pé-rapados vindos da miséria nao compram as caríssimas casas britânicas (os indianos ou os sheiks dos Emiratos sim, e não são propriamente comunidades conhecidas por ser problemáticas).

18 de maio de 2005 às 19:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A saída de Ingleses de bairros centrais de Londres motivados por uma procura de zonas menos conflituosas, é um assunto que está na ordem do dia e afecta muita gente. Não querendo parecer o Ratzinger, a relativização deste tema, sim, pode criar problemas a curto prazo.

O mercado imobiliário, no segmento residencial em Inglaterra está inflaccionado tanto no centro como nos arredores das cidades. Tanto no mercado de venda como no mercado de arrendamento,(facilitada em grande parte pela baixo custo do crédito bancário mas também pelo dinamismo da economia inglesa em geral que se faz sentir no imobiliário por via do aumento da procura) o que permite ser encarado como um investimento alternativo, inclusivamente por particulares da classe média, adquirindo imobiliário residencial posteiromente arrendando-o e auferindo uma fonte de receitas adicionais provenientes das rendas. Sim, os valores do imobiliário residencial têm batido todos os recordes,a bolha imobiliária neste segmento está prestes a rebentar, mas daí até serem os emires do Golfo a adquirirem e "açambarcarem" e assim inflacionar o mercado residencial Londrino não faz sentido.Isso é uma distorção da realidade tipica da extrema esquerda, agora, porque convem já se podem enunciar-se os sheiks e os indianos como os que não causam problemas. Aliás, à esquerdalhada é livremente permitido enunciar ou, despronunciar grupos étnicos conhecidos por causarem problemas, conforme lhes convem para o caso, já não é racismo, é hipocrisia.

É mais racional serem recém chegados aos centros da cidade, originando pressão sob a oferta existente (existem outros factores que contribuem para o aumento da procura de habitação e consequente pressão sob os preços, mas esses não originam os conflitos sociais forçando Ingleses a deslocarizarem-se, os quais recorde-se estiveram na base deste post). A pressão da chegada descontrolada de imigrantes provenientes do terceiro mundo força-os a compartilharem essas habitações por vários, dado o elevado preço das rendas e o facto de desconhecerem a cidade agregam-se em tribos "autoguetizam-se" estabelecendo e dependendo de ligações entre a elementos da mesma comunidade. Assim, funcionado como uma mancha de óleo vão ocupando os centros das cidades.
Os "imigrantes" com maior propensão para criar conflitos são óbviamente os provenientes do terceiro mundo desenraízados e desinseridos da sociedade Ocidental. São esses grupos étnicos que originam o movimento de fuga de Ingleses.

Ricardo

18 de maio de 2005 às 21:13:00 WEST  
Blogger Rodrigo N.P. said...

Muito bom, tanto o texto do Caturo como os comentários do Ricardo( como habitualmente).

Entretanto espero que já tenhas recebido algum mail do Miguel...

18 de maio de 2005 às 23:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Não querendo parecer o Ratzinger, a relativização deste tema, sim, pode criar problemas a curto prazo.»

Albert Einstein disse: TUDO é relativo... - e logo a «intolerância semita» levou a que se fizesse o resto...

19 de maio de 2005 às 10:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Onde é que isso se enquadra neste tema?
Ricardo

19 de maio de 2005 às 11:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Enquadra-se na mania que (quase) todos têm de relativizar tudo ao sabor das suas conveniências e apetites e de criticar e criminalizar quem ainda acredita em Valores Absolutos, Perenes e Imutáveis.

19 de maio de 2005 às 13:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não tem rigorosamente nada a ver com o post inicial e o tema em debate, mas posso facilmente enquadrar isso em alguns comentários anónimos a este mesmo post.

Ricardo

19 de maio de 2005 às 14:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A pressão da chegada descontrolada de imigrantes provenientes do terceiro mundo força-os a compartilharem essas habitações por vários, dado o elevado preço das rendas e o facto de desconhecerem a cidade agregam-se em tribos "autoguetizam-se" estabelecendo e dependendo de ligações entre a elementos da mesma comunidade. Assim, funcionado como uma mancha de óleo vão ocupando os centros das cidades.
Os "imigrantes" com maior propensão para criar conflitos são óbviamente os provenientes do terceiro mundo desenraízados e desinseridos da sociedade Ocidental. São esses grupos étnicos que originam o movimento de fuga de Ingleses."

Não está a falar de imigrantes, mas daquilo a que se chama "asylum seekers", dos refugiados, que entram, ou ilegalmente, ou são aceites como tal pelo país. São eles que são alojados em bairros sociais, adoptam uma mentalidade de gangue e, em alguns casos, portam-se como arruaceiros ( e podem ser de todo o lado, desde afegãos a romenos, jugoslavos, ucranianos - até à sua entrada na UE, muitos eram checos, polacos, e por aí). Qualquer pessoa que tenha ido à Grã-Bretanha sabe quão exigentes são os métodos de selecção de imigrantes, e como é difícil entrar ilegalmente no país.

19 de maio de 2005 às 17:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não sei se será o mesmo anónimo mas parece, pela distorção da realidade e por falar em circulos a contradizer-se constantemente.

São imigrantes, e ambicionam ter o estatuto de exilado porque assim obtêm outros beneficios.
A Inglaterra sempre teve um grande poder de atracção pelos beneficios concedidos a quem procurava refugio, a pressão foi tão grande que tanto por parte dos candidatos a exilio, assim como da população Inglesa, é natural que se restringam os critérios de entrada e permanência no país. Aliás, este foi um dos assuntos mais discutidos durante a campanha eleitoral.
Ricardo

19 de maio de 2005 às 17:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o facto de só em 2003 terem chegado a Inglaterra 100.000 imigrantes ilegais, diz tudo.

19 de maio de 2005 às 18:45:00 WEST  

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