quinta-feira, maio 19, 2005

EDUCAÇÃO SEXUAL PRECISA-SE - MAS EDUCAÇÃO A SÉRIO

Anda-se por aí a falar da educação sexual nas escolas. A Esquerda militante toma conta do processo, aproveitando para tentar infiltrar na cabeça das crianças uma mentalidade sexualmente depravada.

Mas porquê que a Esquerda militante toma conta do processo? Enfim, eles fazem o seu jogo. O que é trágico é que façam o seu jogo sem adversário à altura.

E porque é que não há adversário à altura?
Porque a tropa da «direita» vigente, conservadora e católica, limita-se a resistir, a negar, a rejeitar as propostas esquerdistas, e nunca apresentam um projecto verdadeiramente alternativo. Só sabem é falar do programa da Igreja, e da moral cristã, e acabou, ficam por aí.

É por isso que a Esquerda vence, se não agora, mais tarde - mais tarde, ou mais cedo...

No fundo, a «direita» resume-se a uma actualização do mandamento da castidade e pronto, já está... esquece-se que noutros países europeus, onde os hábitos dos jovens não são menos liberais, há muito menos sida... faz-se tudo para evitar reconhecer que o preservativo, atacado pela Igreja, é uma solução segura e que a taxa de sida em Portugal se deve ao «tradicional» desleixo tuga, que é o mesmo que faz de Portugal o país mais pobre, mais carente em termos educacionais e com mais mortes na estrada, ao nível europeu.

Já Eça de Queiroz apontava esse como sendo o maior problema de Portugal.

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«É por isso que a Esquerda vence, se não agora, mais tarde - mais tarde, ou mais cedo...»

Como se todos estivessem condenados a rejeitar o mandamento da castidade e a ter «uma mentalidade sexualmente depravada.»!...


A posição do Cardeal Policarpo é bem diferente, o que não implica renunciar à castidade, apenas a saber o que fazer quando ela não acontece, o «mal menor», como ele diz, e com ou sem contraceptivos, a falta de castidade é sempre falta de castidade.

19 de maio de 2005 às 18:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se a culpa é do desleixo, para quê é que estás a meter a Igreja ao barulho?

NC

19 de maio de 2005 às 22:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Porque o que a Igreja diz, não serve, e os «direitistas», igrejistas de todo, não percebem isso e, ao proporem uma alternativa impraticável, só dão mais força à outra alternativa, que é a depravação esquerdista.

20 de maio de 2005 às 04:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Porque o que a Igreja diz, não serve, e os «direitistas», igrejistas de todo, não percebem isso e, ao proporem uma alternativa impraticável, só dão mais força à outra alternativa, que é a depravação esquerdista.»
Ou seja, o que querem mesmo é acabar com a castidade - se depois há depravação ou não, já têm o que querem... E convencer toda a gente de que é impraticável, que é para desistirem logo, não vá o Diabo tecê-las...

20 de maio de 2005 às 09:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ou seja, o que querem mesmo é acabar com a castidade - se depois há depravação ou não,»

Se depois há depravação ou não, isso é com cada qual. Quem não é depravado, sente nojo pela depravação e não pratica actos depravados. A depravação não é contagiosa, não tenham medo que não se pega...

Não é o ascetismo ou o puritanismo em si que são impraticáveis. O que é impraticável é pretender que toda uma sociedade se pode reger por esses princípios, como se só devesse haver um modelo de personalidade e todos os outros devessem ser reprimidos ou mesmo suprimidos.

Numa sociedade livre, ninguém é impedido de ser asceta.

20 de maio de 2005 às 12:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«O que é impraticável é pretender que toda uma sociedade se pode reger por esses princípios, como se só devesse haver um modelo de personalidade e todos os outros devessem ser reprimidos ou mesmo suprimidos.»
Mesmo assim, não é impossível a todos e a cada um sê-lo, não é verdade?

20 de maio de 2005 às 14:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«A depravação não é contagiosa, não tenham medo que não se pega...»
E o pior é que é. Quando se começa a dizer às pessoas "isso não faz mal" (seja neste caso, ou no das drogas, ou da mistura racial, etc.) está-se a incentiva-las a praticar esses actos. Dando um exemplo: quando a mistura racial era socialmente muito mal vista não passava pela cabeça de ninguém arranjar um namorado preto (mesmo não havendo lei em contrário), a partir do momento em que se diz "não faz mal, cada um faz o que quer, e o facto de alguns fazerem não obriga os outros", está-se a incentivar essa mistura.


NC

20 de maio de 2005 às 17:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E daí até perseguirem os que APENAS são contra, agredi-los como aos Ingleses do BNP, e coisas do género... Comigo é muito simples: digam o que disserem, eu dir-lhes-ei na cara como Hitler: antes queria dar um tiro na cabeça do que misturar-me com tais gentes! Mil vezes! Mais vale derramar o Sangue do que misturá-lo! Mas já que o Caturro gosta tanto de Indianos, e voltando à questão da Nobreza e da Raça, veja que uma das Princesas de Inglaterra está noiva dum Indiano rico... a mim pelo aspecto parece-me duma casta superior, mas como quem percebe de Arianos não sou eu, o Caturro que ajuize por si próprio http://www.pointdevue.fr/contenu/fr/default.php?rb=2

20 de maio de 2005 às 18:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas não se ralem, eu cá tenho as minhas ideias quanto a esta questão e a este problema... «Qui vivra verra...»

20 de maio de 2005 às 18:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E ainda há um risco muito maior: o de fazerem passar a doutrina da miscigenação pelas aulas de Educação Sexual...

20 de maio de 2005 às 19:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quando se começa a dizer às pessoas "isso não faz mal"

Isso é outra coisa. Há uma diferença radical entre permitir que outros façam e sugerir que se experimente.
Não é por causa de se dizer que «não faz mal» que as pessoas se misturam; é, na verdade, porque se lhes sugere, por meio de produção literária, propagandística e cinematográfica, que a mistura em si é bonita.
O aspecto das drogas, é também outra coisa: aí, ao dizer-se que não faz mal, está-se a ocultar uma parte da verdade; agora, no que respeita às perversões sexuais, não há que enganar - a pessoa vê e decide, de imediato, se gosta ou não gosta.

20 de maio de 2005 às 22:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«que a mistura em si é bonita.»
Ao ponto de desprezarem, falaciosamente, o que não é resultado dela? E não percebem que para terem uma coisa têm que sacrificar a outra e não podem ter as duas? Ao ponto de se incitar ao ódio racial desta feita em relação a quem não é mestiço ou não o deseja ser?...

21 de maio de 2005 às 09:42:00 WEST  

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