SOBRE A ABOLIÇÃO DA PENA DE MORTE PARA «JOVENS»...

Nos EUA, foi abolida a pena de morte para menores de dezoito anos.

Já se sabe que imensa gente aplaude esta alteração da lei americana, por vários motivos:
- porque, para a Esquerda anti-americana, é sempre agradável que os Americanos (conservadores) admitam mudar de ideias;
- porque há quem seja sempre contra a pena de morte, em todos os casos;
e, sobretudo,
porque actua ainda aquela ideia, intrinsecamente falsa, de que «não há maus rapazes». Aquela crença na bondade inerente ao «jovem», que é um dos dogmas mais bacocos e mais perigosos que corre pelas mentes do mundo ocidental. Só quem não percebe nada da infância é que pode pensar que as crianças são sempre boazinhas - na verdade, é o contrário que se verifica. A bondade, a honra, a verticalidade, são frequentemente coisas que só vêm com a reflexão e o auto-controle conferidos pela maturidade.

Mas nem sequer é preciso falar em crianças. Basta saber-se que qualquer jovem com dezassete ou dezasseis anos já tem consciência e capacidade de ser verdadeiramente mau.
Não é «desviado», ou «desorientado», é mau.
Jovens que mutilam, violam, torturam e matam, são, o mais das vezes, merecedores de esturricar na cadeira dos choques, de sacudir o pernil já pendurados pelo pescoço e de gritar em agonia quando o seu corpo se desfaz em chamas.