quarta-feira, março 02, 2005

PONTOS DE VISTA...

Há relativismos preguiçosos; há relativismos dúbios; e há também relativismos ofensivamente desonestos. E imbecis também.

Está mesmo agora a ser entrevistado, na rubrica «Pessoal e Transmissível», da TSF, um sujeito de nome Fernando Alvim, artista angolano. Para além de papaguear aquela «certeza científica» de que «o estudo do genoma prova que não há raças», treta que tem sido aqui desmentida e desmascarada como atoarda politicamente correcta e desonesta que é, para além disso, tem uma argumentação gira a respeito da corrupção africana. Quando o entrevistador lhe dá ao comentário o tema da corrupção em África, ele, Fernando Alvim, querendo «desdramatizar», como diria Jorge Sampaio, sai-se com esta:
«Tudo é corrupção», diz ele.
«Até a religião é corrupção, é corrupção mental. Além disso, há pessoas que acham que Deus não existe e continuam a dizer que existe».
E pronto, temos um mero sacerdote com dúvidas a respeito da sua religião perfeitamente equiparado a líderes estatais que vivem à grande, num luxo obsceno, enquanto o seu povo morre de fome e de doenças.

Um artista, este angolano.

Argumenta também que «os grandes bancos não estão em África». Pois é, e por causa dos grandes bancos, os Europeus morrem todos à fome e de falta de cuidados mínimos de saúde...

É realmente um artista angolano, sem margem para dúvidas.

O mais grave é que artistas destes há por aí aos pontapés.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não ouvi a entrevista, no entanto, não me admirava que atribuisse a culpa dos problemas de áfrica aos colonizadores europeus. Passado 30 anos e significativos empréstimos ou doações (escolham o termo) de milhões de dólares, quando se procuram motivos para a situação lá vem o complexo do colonizado a desresponsabilização dos governantes, a guerra instigada pelos europeus para usurparem as riquezas naturais, mas esquecem invariavelmente da corrupção que enche os bolsos aos pseudo governantes africanos que actuam como lideres tribais, ou sobas, o mercado de armas e o fomento dos conflitos instigado pelo antigo bloco soviético, cubas, chinesas, armas vendidas também pelo sempre inocente e alegre brasil,e presentemente por movimentos islâmicos. áfrica é considerada o futuro campo de batalha entre o cristianismo e o islão, (daí a possibilidade do próximo papa ser africano). Será interessante analisar agora o posicionamento destes líderes face aos interesses que os pressionam, e a melhoria das condições d evida das populações.

Para já o brasil e a china também já demosnstraram interesse em estreitar relações com angola, i.e petróleo e diamantes, a china está inclusivamente a lançar uma lança em áfrica e pretende disputar o controlo das fontes energéticas daquele país.
Tudo isto como é bom de ver com um espirito altruista, onde se pretendem relações comerciais mutuamente benéficas para os 2 povos.
Concluindo, a "colonização" portuguesa foi a causa dos males de angola, logo temos que suportar tudo da parte deles, no momento de "investir e estabelecer parcerias para o desenvolvimento" são de quem lhes der mais, e como já ouvi alguns africanos dizer: não temos(os portugueses) de ir para os mercados dos outros e se pensamos que por sermos Portgueses podemos esperar algumas vantagens ou facilidades por parte deles estamos muito enganados. Eles(os africanos)têm que ser inteligentes e colaborar também com a frança espanha e itália.

2 de março de 2005 às 21:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não ouvi a entrevista, no entanto, não me admirava que atribuisse a culpa dos problemas de áfrica aos colonizadores europeus. Passado 30 anos e significativos empréstimos ou doações (escolham o termo) de milhões de dólares, quando se procuram motivos para a situação lá vem o complexo do colonizado a desresponsabilização dos governantes, a guerra instigada pelos europeus para usurparem as riquezas naturais, mas esquecem invariavelmente da corrupção que enche os bolsos aos pseudo governantes africanos que actuam como lideres tribais, ou sobas, o mercado de armas e o fomento dos conflitos instigado pelo antigo bloco soviético, cubas, chinesas, armas vendidas também pelo sempre inocente e alegre brasil,e presentemente por movimentos islâmicos. áfrica é considerada o futuro campo de batalha entre o cristianismo e o islão, (daí a possibilidade do próximo papa ser africano). Será interessante analisar agora o posicionamento destes líderes face aos interesses que os pressionam, e a melhoria das condições d evida das populações.

Para já o brasil e a china também já demosnstraram interesse em estreitar relações com angola, i.e petróleo e diamantes, a china está inclusivamente a lançar uma lança em áfrica e pretende disputar o controlo das fontes energéticas daquele país.
Tudo isto como é bom de ver com um espirito altruista, onde se pretendem relações comerciais mutuamente benéficas para os 2 povos.
Concluindo, a "colonização" portuguesa foi a causa dos males de angola, logo temos que suportar tudo da parte deles, no momento de "investir e estabelecer parcerias para o desenvolvimento" são de quem lhes der mais, e como já ouvi alguns africanos dizer: não temos(os portugueses) de ir para os mercados dos outros e se pensamos que por sermos Portgueses podemos esperar algumas vantagens ou facilidades por parte deles estamos muito enganados. Eles(os africanos)têm que ser inteligentes e colaborar também com a frança espanha e itália.

2 de março de 2005 às 21:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não ouvi a entrevista, no entanto, não me admirava que atribuisse a culpa dos problemas de áfrica aos colonizadores europeus. Passado 30 anos e significativos empréstimos ou doações (escolham o termo) de milhões de dólares, quando se procuram motivos para a situação lá vem o complexo do colonizado a desresponsabilização dos governantes, a guerra instigada pelos europeus para usurparem as riquezas naturais, mas esquecem invariavelmente da corrupção que enche os bolsos aos pseudo governantes africanos que actuam como lideres tribais, ou sobas, o mercado de armas e o fomento dos conflitos instigado pelo antigo bloco soviético, cubas, chinesas, armas vendidas também pelo sempre inocente e alegre brasil,e presentemente por movimentos islâmicos. áfrica é considerada o futuro campo de batalha entre o cristianismo e o islão, (daí a possibilidade do próximo papa ser africano). Será interessante analisar agora o posicionamento destes líderes face aos interesses que os pressionam, e a melhoria das condições d evida das populações.

Para já o brasil e a china também já demosnstraram interesse em estreitar relações com angola, i.e petróleo e diamantes, a china está inclusivamente a lançar uma lança em áfrica e pretende disputar o controlo das fontes energéticas daquele país.
Tudo isto como é bom de ver com um espirito altruista, onde se pretendem relações comerciais mutuamente benéficas para os 2 povos.
Concluindo, a "colonização" portuguesa foi a causa dos males de angola, logo temos que suportar tudo da parte deles, no momento de "investir e estabelecer parcerias para o desenvolvimento" são de quem lhes der mais, e como já ouvi alguns africanos dizer: não temos(os portugueses) de ir para os mercados dos outros e se pensamos que por sermos Portgueses podemos esperar algumas vantagens ou facilidades por parte deles estamos muito enganados. Eles(os africanos)têm que ser inteligentes e colaborar também com a frança espanha e itália.

2 de março de 2005 às 21:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não ouvi a entrevista, no entanto, não me admirava que atribuisse a culpa dos problemas de áfrica aos colonizadores europeus. Passado 30 anos e significativos empréstimos ou doações (escolham o termo) de milhões de dólares, quando se procuram motivos para a situação lá vem o complexo do colonizado a desresponsabilização dos governantes, a guerra instigada pelos europeus para usurparem as riquezas naturais, mas esquecem invariavelmente da corrupção que enche os bolsos aos pseudo governantes africanos que actuam como lideres tribais, ou sobas, o mercado de armas e o fomento dos conflitos instigado pelo antigo bloco soviético, cubas, chinesas, armas vendidas também pelo sempre inocente e alegre brasil,e presentemente por movimentos islâmicos. áfrica é considerada o futuro campo de batalha entre o cristianismo e o islão, (daí a possibilidade do próximo papa ser africano). Será interessante analisar agora o posicionamento destes líderes face aos interesses que os pressionam, e a melhoria das condições d evida das populações.

Para já o brasil e a china também já demosnstraram interesse em estreitar relações com angola, i.e petróleo e diamantes, a china está inclusivamente a lançar uma lança em áfrica e pretende disputar o controlo das fontes energéticas daquele país.
Tudo isto como é bom de ver com um espirito altruista, onde se pretendem relações comerciais mutuamente benéficas para os 2 povos.
Concluindo, a "colonização" portuguesa foi a causa dos males de angola, logo temos que suportar tudo da parte deles, no momento de "investir e estabelecer parcerias para o desenvolvimento" são de quem lhes der mais, e como já ouvi alguns africanos dizer: não temos(os portugueses) de ir para os mercados dos outros e se pensamos que por sermos Portgueses podemos esperar algumas vantagens ou facilidades por parte deles estamos muito enganados. Eles(os africanos)têm que ser inteligentes e colaborar também com a frança espanha e itália.

2 de março de 2005 às 21:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Eu sempre fui - e sou - contra o assassinato de estrangeiros, nomeadamente de origem Africana. Mas pelos vistos há casos em que deve ser aberta uma excepção!...


Imperador

3 de março de 2005 às 18:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Rigorosa e sucinta análise dos principais factores do problema africano, Ricardo. Saliento em especial esta passagem:
«áfrica é considerada o futuro campo de batalha entre o cristianismo e o islão, (daí a possibilidade do próximo papa ser africano).»

De facto, isto tem que se lhe diga. Mas a generalidade da gentalha politicamente correcta que controla a informação, fica-se pelas «responsabilidades históricas dos Portugueses!», e com tal imbecilidade concordam inteira e comovidamente os patrioteiros Minho-até-Timor, amantes do luso-tropicalismo, interessados em virar costas à Europa e regressar a África.

3 de março de 2005 às 18:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Pois que voltem! O problema não é esse! Se quisessem voltar, melhor O problema é que eles querem "ir para fora cá dentro", e arrastar-nos a todos com eles!...


Imperador

3 de março de 2005 às 18:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado pelas palavras miazuria.
O termo inteligente não é meu,foi como
um africano (são tomense, aquele artista sempre muito sorridente e afável que apresenta um programa de culinária "A roça e os tachos" na televisão) qualificou esta estratégia de desenvolvimento numa entrevista ao DN. No entanto, devo realçar que não o condeno a ele, desempenha a obrigação de procurar o melhor para o país e para o povo dele- é legítimo.
Mas esta é a politica seguida pelos "governantes" (sobas/ lideres tribais) relativamente a pactos, alianças, acordos comerciais.
O que eu condeno são os artistas portugueses, com responsabilidades para com o povo português e para com a Pátria se demitem de defender os interesses e procurar o melhor para Portugal e os Portugueses em deterimento de interesses pessoais e comerciais, e oportunidades de negócio nestes mercados emergentes, à custa óbviamente dos Portugueses.
É com esses, os artistas portugueses, que nós devemos ser rigorosos, quando nos atiram areia para os olhos(responsabilidades politicas dos colonizadores)ou quando simplesmente nem se ralam com isso. Eles passam por grandes estadistas e humanistas a dar aquilo que não é deles, e a conceder beneficios inexplicáveis, e a pactuar sempre de forma desfavorável para o Estado Português.Esses artistas vão passando despercebidos e é com esses que devemos estar atentos.

3 de março de 2005 às 19:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado pelas palavras miazuria.
O termo inteligente não é meu,foi como
um africano (são tomense, aquele artista sempre muito sorridente e afável que apresenta um programa de culinária "A roça e os tachos" na televisão) qualificou esta estratégia de desenvolvimento numa entrevista ao DN. No entanto, devo realçar que não o condeno a ele, desempenha a obrigação de procurar o melhor para o país e para o povo dele- é legítimo.
Mas esta é a politica seguida pelos "governantes" (sobas/ lideres tribais) relativamente a pactos, alianças, acordos comerciais.
O que eu condeno são os artistas portugueses, com responsabilidades para com o povo português e para com a Pátria se demitem de defender os interesses e procurar o melhor para Portugal e os Portugueses em deterimento de interesses pessoais e comerciais, e oportunidades de negócio nestes mercados emergentes, à custa óbviamente dos Portugueses.
É com esses, os artistas portugueses, que nós devemos ser rigorosos, quando nos atiram areia para os olhos(responsabilidades politicas dos colonizadores)ou quando simplesmente nem se ralam com isso. Eles passam por grandes estadistas e humanistas a dar aquilo que não é deles, e a conceder beneficios inexplicáveis, e a pactuar sempre de forma desfavorável para o Estado Português.Esses artistas vão passando despercebidos e é com esses que devemos estar atentos.

3 de março de 2005 às 19:32:00 WET  

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