quinta-feira, fevereiro 10, 2005

O MOTIVO

A tropa islâmica não descansa enquanto não destruir Israel. Tenho dito, e repito, que nessas coisas de conflitos entre semitas, é deixá-los, quase imitando o gesto do bom Pôncio Pilatos que, perante tão conflituosa gente, achou por bem lavar daí as mãos. Sem prejuízo disso, convém no entanto prestar atenção ao modo como se comportam os intervenientes de tal conflito, pois que o mundo é cada vez mais pequeno e, para alguns, não há nele, mundo, lugar para todos. Ora, se temos pela frente alguém que acha que não há lugar no mundo para todos, manda o bom senso que nos preocupemos em garantir que os lugares que existem sejam nossos...
Porque é que os islâmicos radicais querem destruir Israel? Não é verdade, ao contrário do que muitos pensam, que os Judeus e os Árabes sempre tenham sido inimigos de morte. Diz-se até que, em certas alturas, foram quase aliados... na Ibéria medieval, por exemplo, corria na boca do povo a crença de que tinham sido os judeus a abrir as portas da Hispânia ao invasor mouro.

Só que, hoje, o Estado de Israel está localizado numa região onde fica um dos mais sagrados lugares do Islão, Jerusalém. Antes de sequer existir Islão, já Jerusalém era sagrada para o Judaísmo, mas os muçulmanos não querem saber disso para nada. Para eles, o Islão é a última e mais sagrada das revelações divinas e, por isso, acreditam que o Islão é que deve controlar os locais sagrados.

A luta dos Hamas e afins contra Israel, não tem pois como origem principal «a defesa do Povo Palestino». Isso é um pretexto para comover os ocidentais. O verdadeiro motivo pelo qual sempre quiseram e querem ainda destruir Israel, reside no controle dos lugares sagrados; por esse motivo é que, outrora, lutaram contra os Cruzados europeus que foram tentar recuperar a chamada «Terra Santa», que tinha sido conquistada aos cristãos pelos árabes muçulmanos.