ESCUMALHA DEMOCRATISTA
MAIORIA QUER EXTINGUIR PEQUENOS PARTIDOS
“Os falsos partidos” têm os dias contados, pelo menos, a avaliar pelas regras ontem anunciadas que PSD e CDS-PP querem ver consagradas na revisão da lei dos partidos, a apresentar até dia 28.
No final do encontro,os dois partidos enunciaram três regras que apertam o cerco a partidos de menor dimensão: menos de 6 mil militantes, menos de 15 mil votos em duas eleições legislativas consecutivas ou que não apresentem candidaturas a mais de metade dos lugares no Parlamento. Nesta fasquia poderiam incluir-se partidos como o PNR, o POUS, ou o PDA, à luz dos votos apurados nas duas últimas eleições legislativas.
Segundo Telmo Correia (CDS-PP), o projecto da maioria (a cargo do PSD) não afectará partidos como o PCTP/MRPP ou o MPT. E apresenta exemplos: um partido como o PRD ‘adquirido’ pelo PNR, ou os tempos de antena utilizados para divulgar produtos comerciais.
Francisco Louçã, do BE, não acredita que estas regras sejam positivas para o sistema. Sobre o caso específico do BE (composto por quatro forças políticas), o dirigente considera que o Bloco não teria dificuldades.
Fonte
Mas porque é que esta gente, que ainda nem é oposição mas sim integrante do governo, se preocupa com a existência de partidos pequenos, se estes em nada incomodam a governação do País, nem tampouco consomem subsídios estatais?
Não têm de facto nada que fazer, tão somente porque andam a fingir que governam (estando ou não em gestão)...
Assim se vê a qualidade da gentalha repelente que se diz «democrática» - usa os truques mais abjectos para eliminar a verdadeira oposição ideológica. E o facto de o referido político centrista se ter referido ao PNR pela segunda vez (da primeira, considerou o Partido da Chama como «Partido Fantasma») mostra que a ralé democrata-cristã tem muito medinho que «o Le Pen» os venha assustar cá do mesmo modo que assusta a sua laia em França e, a partir daí, em toda a Europa.
Mas não há mal que sempre dure e a promessa de pagamento persiste enquanto tanto o devedor como o credor existirem.
“Os falsos partidos” têm os dias contados, pelo menos, a avaliar pelas regras ontem anunciadas que PSD e CDS-PP querem ver consagradas na revisão da lei dos partidos, a apresentar até dia 28.
No final do encontro,os dois partidos enunciaram três regras que apertam o cerco a partidos de menor dimensão: menos de 6 mil militantes, menos de 15 mil votos em duas eleições legislativas consecutivas ou que não apresentem candidaturas a mais de metade dos lugares no Parlamento. Nesta fasquia poderiam incluir-se partidos como o PNR, o POUS, ou o PDA, à luz dos votos apurados nas duas últimas eleições legislativas.
Segundo Telmo Correia (CDS-PP), o projecto da maioria (a cargo do PSD) não afectará partidos como o PCTP/MRPP ou o MPT. E apresenta exemplos: um partido como o PRD ‘adquirido’ pelo PNR, ou os tempos de antena utilizados para divulgar produtos comerciais.
Francisco Louçã, do BE, não acredita que estas regras sejam positivas para o sistema. Sobre o caso específico do BE (composto por quatro forças políticas), o dirigente considera que o Bloco não teria dificuldades.
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Mas porque é que esta gente, que ainda nem é oposição mas sim integrante do governo, se preocupa com a existência de partidos pequenos, se estes em nada incomodam a governação do País, nem tampouco consomem subsídios estatais?
Não têm de facto nada que fazer, tão somente porque andam a fingir que governam (estando ou não em gestão)...
Assim se vê a qualidade da gentalha repelente que se diz «democrática» - usa os truques mais abjectos para eliminar a verdadeira oposição ideológica. E o facto de o referido político centrista se ter referido ao PNR pela segunda vez (da primeira, considerou o Partido da Chama como «Partido Fantasma») mostra que a ralé democrata-cristã tem muito medinho que «o Le Pen» os venha assustar cá do mesmo modo que assusta a sua laia em França e, a partir daí, em toda a Europa.
Mas não há mal que sempre dure e a promessa de pagamento persiste enquanto tanto o devedor como o credor existirem.
6 Comments:
Uma medida dessas é pura e simplesmente inconstitucional. O PR nunca a deixaria passar. De resto, e ainda que pareça uma brincadeira, o melhor era tentarmos fundir-nos todos, todos os que estão em risco, para assim pelo menos nos mantermos vivos. Aliás, o PCTP-MRPP já esteve coligado com o PPM, e o Comunismo não é necessariamente anti-Nacionalista, aliás, pelo que eu ouço na Campanha, muito do que eles defendem aproxima-se ou é idêntico ao que nós defendemos, nomeadamente quanto a medidas práticas: pequeno capitalismo Nacional, não à Constituição Europeia, mais Liberdade para os Estados, auxílio aos pescadores, etc, etc. Tempos desesperados exigem medidas desesperadas. Para sobreviver, vale (quase) tudo.
Imperador
Não falando só do PNR,a verdade é que são os pequenos partidos aqueles que estão mesmo a lutar por aquilo em que acreditam...porque não têm o apoio que os outros têm...não fazem campanha para aparecer na televisão...não andam por aí por dinheiro,muito pelo contrário,o dinheiro sai dos seus bolsos...concorde ou não com muitos dos pequenos partidos que por aí andam,uma coisa digo...tenho mais respeito por esses militantes/apoiantes do que pelos dos partidos grandes...
De facto, também eu. Simplesmente, estava a ser pragmático!... É que tudo é preferível à extinção.
Imperador
Imperador,só agora vi o seu primeiro comentário...e penso que o entendi mal...você acha que o PNR se deveria "juntar" aos comunistas?Presumo que não,e que eu tenha entendido mal...mesmo que um dia o partido seja ilegalizado,não vejo por que razão se deve deixar de lutar...ou acha que a ilegalidade nos deve "calar"?
Não foi isso que eu quis dizer... Só disse que até os Monárquicos já estiveram aliados ao MRPP!... A partir daí, tudo é possível!... Além do mais, se existem pontos de contacto e não existe necessariamente antagonismo entre a sua Doutrina e o Nacionalismo, então maior proximidade haverá com quaisquer dos outros Grupos!... Simplesmente, quem ouve alguns elementos da campanha do POUS sobre a Soberania Nacional e o pequeno Capitalismo Nacional como alternativa, em tudo se assemelha ao que nós defendemos, em especial se se atentar a um texto do nosso Jaime Alexandre Nogueira Pinto no qual, em 2002, referia exactamente esses pontos, entre outros. Mas não me julgue mal, que eu sempre odiei o Comunismo e nunca quereria viver num Regime desses! A minha vida foi exactamente o anti-Comunismo, sempre disse o pior deles! Sempre me fartei de gozar com as desgraças do PCP!...
Imperador
Não quero que fiques a pensar que eu sou Comunista! Como às vezes não explico bem o que quero dizer, penso melhor do que escrevo e não me conhecem pessoalmente de longa data, acabo por, sem querer, deixar se calhar uma imagem errada, por causa dum ou doutro texto, que em nada é conforme ao que eu sempre defendi.
Imperador
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