MISTÉRIOS DO DESTINO...
Morreu hoje de fome um imigrante ucraniano, de cinquenta e um anos, numa remota aldeia portuguesa, a Vermelha.
Como é estranha a realidade. Quem diria, à nascença do falecido eslavo, que, meio século após vir à luz, iria morrer longe da sua pátria, do outro lado da Europa, num pacato país latino e soalheiro voltado para o Atlântico. Para mim, ainda é estranhíssimo, bizarro até, que esta nação latina e ibérica seja destino de tantos e tantos milhares de pessoas vindas de um cenário completamente diferente que possivel ou mesmo provavelmente nunca teriam ouvido falar de Portugal não fosse a desgraça do comunismo e do consequente pós-comunismo empurrarem-nos para oeste, seguindo o caminho do Sol.
Não gosto de lamechices e quero por isso que o que vou dizer seja desprovido de qualquer carga emocional: paz à sua alma.
Como é estranha a realidade. Quem diria, à nascença do falecido eslavo, que, meio século após vir à luz, iria morrer longe da sua pátria, do outro lado da Europa, num pacato país latino e soalheiro voltado para o Atlântico. Para mim, ainda é estranhíssimo, bizarro até, que esta nação latina e ibérica seja destino de tantos e tantos milhares de pessoas vindas de um cenário completamente diferente que possivel ou mesmo provavelmente nunca teriam ouvido falar de Portugal não fosse a desgraça do comunismo e do consequente pós-comunismo empurrarem-nos para oeste, seguindo o caminho do Sol.
Não gosto de lamechices e quero por isso que o que vou dizer seja desprovido de qualquer carga emocional: paz à sua alma.
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