AFRICANIZAÇÃO DA POPULAÇÃO AO NÍVEL MAIS VITAL - O DA EDUCAÇÃO
Do Forum Nacional, retiro mais um depoimento a respeito das consequências da entrada de africanos em Portugal. Sei que este tipo de mensagens incomoda especialmente aqueles que querem ver as vozes do povo a deixarem-se estar tão caladinhas quanto possível, e isso só contribui para que eu considere que estas coisas têm de ser divulgadas.
Desta feita, quem se expressa é uma jovem que narra a escandalosamente abjecta discriminação que ajuda a africanizar a população estudantil:
Já devia ter ingressado na faculdade há uns anos, pela ordem lógica das coisas, mas só este ano o decidi fazer. Eis senão quando caí de quatro quando me apercebi como anda o ensino no nosso país, nomeadamente o ensino secundário e superior. Para que percebam melhor aquilo que quero dizer, vou transcrever a carta que entretanto escrevi e que tenciono enviar para vários estabelecimentos, entre os quais o Ministério da Educação e as escolas em questão:
"Venho por este meio expressar o meu sentimento de revolta e indignação relativamente à maneira como tratam o ensino no nosso país. Numa altura em que o nosso futuro ( mais uma vez ) se decide, a altura dos exames nacionais, parece que as pessoas se continuam a preocupar com o subsidio de férias, cumprir o horário ( horas extras não, porque o patrão – estado – não paga mais por isso ), independentemente de que o trabalho fique realmente feito.
Esta é uma altura crítica não só para quem faz os exames mas também para todos aqueles que desempenham funções em estabelecimentos de ensino, mas não para aqueles que ditam as regras do “sistema”. De certeza que não se lembraram, quando decidiram que as duas fases de exames de acesso ao ensino superior seriam feitas em julho - com uma chamada cada fase, deixando de haver exames em setembro -, que o número de dias que separam o dia em que saem as notas da primeira fase do dia do primeiro exame da segunda, é 2. Ou seja, as notas saíram na 2ª feira e o primeiro exame da segunda fase é na 5ª. Vejamos então se tal é aplicável: Uma pessoa que fez exame de português na primeira fase e deixou o de psicologia para a segunda, aquando a saída das notas apercebe-se de que a sua nota de português foi negativa. Terá que o repetir. O exame de português é na 5ª feira dessa mesma semana, e o de psicologia, deixado para a segunda fase é na 6ª, também dessa semana. Este aluno estava a contar, certamente, com uma positiva a português, e ter todo o tempo restante para poder estudar para psicologia. Restam-lhe então, até 5ª feira, e incluindo 2ª, três dias para rever a matéria de psicologia e a matéria de português. Esse aluno deixa passar a euforia e as filas de 2ª feira e prefere ir na 3ª inscrever-se para a 2ª fase dos exames e para pedir revisão da prova de português ( o prazo limite é de 48 horas ) – quer ter acesso ao exame que fez, quer ver onde errou, quer ir mostrá-lo à sua professora de português para que ela lhe explique onde estão os erros e ver se o exame está bem pontuado. Perde o dia todo, das 11 da manhã às 5 da tarde em filas para entregar todos os papéis necessários para aquilo que pretende. O seu exame de português só estará disponível no outro dia às 4 da tarde, portanto até lá, estudar português será em vão. Deverá focar todas as suas atenções em psicologia, sendo que já só tem disponível a noite de 3ª feira e a manhã de 4ª. Na 4ª feira pela tarde, dirige-se à escola a fim de ir levantar o exame que pediu no dia anterior. Com certeza que demorará mais que uma hora, pois no dia anterior centenas de outros estudantes fizeram o mesmo pedido. Daí, seguirá para a sua escola, uma vez que quer falar com a sua professora de português. Posto isto há duas hipóteses: ou o aluno mereceu aquela nota e já só tem a noite desse dia e, caso o exame seja da parte da tarde, a manhã do dia do exame para estudar, ou a professora apercebe-se de que a pontuação foi mal dada e o aluno segue com o processo de revisão de prova para diante. Se assim for, o aluno deverá pagar 15€ para que a sua prova seja revista. A revisão é feita pelo professor que o aluno entender, mas, depois de feita a revisão por este, o exame deve voltar ao júri dos exames nacionais para que este aprove ou não a nova correcção. Esta aprovação só surgirá após o aluno ter feito o exame da segunda fase, ou seja, se o aluno subiu a nota, não precisava de ter voltado a pegar na matéria de português e podia, como era o seu objectivo, dedicar-se única e exclusivamente à matéria de psicologia ( e devolvem-lhe os 15€), se o aluno manteve a nota é indiferente, se desceu a nota, perdeu os 15€, e não teve tempo para rever, convenientemente, a matéria para nenhum dos exames que tinha para fazer.
Não vale de nada insurgirem-se contra a nossa indignação dizendo que todos os alunos já deviam estar preparados para fazer qualquer teste que fosse. Que devíamos estar preparados, é um facto, mas é indecente e inaceitável que tenhamos que estar sujeitos a este tipo de prazos, com a agravante de que, uma vez que só há duas fases com uma chamada cada, a segunda fase tenha vários exames nos mesmos dias. Um aluno que tenha que fazer exame de psicologia e história na segunda fase, terá que os fazer no mesmo dia, enquanto que na primeira fase houve tempo para fazer uma disciplina por dia. Não sou contra o facto de só haver uma chamada em cada fase, ou uma fase com duas chamadas, como queiram chamar, sou contra o facto de haver duas oportunidades e o espaço entre estas ser tão curto, tendo em conta que quando saem as notas, qualquer um de nós que tenha que repetir ou fazer pela primeira vez, exames na segunda fase, tenha que perder dois dias a tratar de burocracias.
Se o intervalo entre o dia em que saem as notas e o primeiro dia de exames da segunda fase fosse ( no mínimo ? ) de duas semanas, fazia mais sentido, pois assim teríamos tempo de saber os resultados dos pedidos de revisão de prova ( será que teríamos ? ), teríamos tempo para tratar de toda a papelada adjacente e o mais importante, teríamos tempo para saber onde errámos, porquê, e em que questões.
Não se trata de um pedido, trata-se de uma chamada de atenção. Os exames deveriam ser feitos muito antes de chegarmos ao 12º ano, os professores deviam ter outro tipo de formação ( mais exigente ) e os funcionários dos estabelecimentos de ensino que tivessem alunos a concorrer ao ensino superior não deviam poder ir de férias na altura dos exames.
Também me indigna o facto de haver escolas que recebem alunos de outras escolas - que não têm condições para realizar os exames nacionais segundo as normas exigidas – sem o garantirem o mínimo de condições. Se as tivessem, de certeza que eu, tal como vários outros estudantes, não tinha ficado 7 horas à espera para entregar os papéis de inscrição para os exames de 2ª fase e de pedido de revisão de prova. Com tanto desemprego em Portugal, se querem deixar os funcionários ir de férias quando são mais precisos, contratem desempregados para desempenhar as suas funções durante o mês da época dos exames. Os desempregados agradeciam e nós também!
Um bocadinho mais de respeito por quem fica sozinho a tratar dos nossos problemas quando outras pessoas a quem o serviço lhes compete vai de férias, e um bocadinho mais de respeito também por quem estuda e por quem quer ingressar no Ensino Superior ( nem todos os concorrentes são miúdos de 17/18 anos que não sabem o que querem, muitos são estudantes trabalhadores que remam contra a maré ) com o objectivo de ter uma vida e um futuro melhor num país em que se vence por cunhas e por se ser estrangeiro, já que há centenas de vagas especiais por todo o país para PALOPS e pessoas oriundas de África, algumas que nem residência têm, nem número de telefone ou B.I., ou que nem tão pouco sabem falar português, mas que ( SURPRESA! ) passam no exame nacional de português!
VERGONHA!!! "
Isto só me acontece/aconteceu a mim, ou há mais pessoas que se apercebem/aperceberam disto ?!
E continua:
Eu sei que, por exemplo, na Univ. Lusófona os pretos entram para cursos que nós precisamos de entrar fazendo exames nacionais e que eles nao precisam. A diferença é que estudam de noite. Os estudantes trabalhores não têm oportunidade para escolher horários.. Eu sei que há PALOPS a fazer exames nacionais porque ontem, quando estava na fila para entregar os papéis, estavam lá no mínimo 15 pretas para entregar papéis. Adivinhem?! Falavam crioulo umas com as outras. Uma delas entregou os papéis ao mesmo tempo que eu, e quando lhe perguntaram a morada deu a morada de Luanda, e até se vir embora continuou a insistir que vivia em Luanda, mesmo quando a funcionária lhe perguntou se apanhava o barco ou o avião todos os dias para vir às aulas. Enfim.. Se vive em Luanda que estude lá, não roube o meu lugar, e não me chumbem em português a mim que não tive um erro ortográfico ou um erro sintático, e os passem a eles que dizem que nem vivem cá, falam crioulo e duvido que saibam escrever!
Ontem mostrei o meu exame à mãe de um amigo meu que é prof de português. Em 1º lugar contou-me o caso dele, um aluno de 18 que no exame tirou 11,5 (12). A mãe como é professora apresentou o recurso, e em 6 páginas explicou o mais correctamente possível, porque é que achava que o aluno devia ter 16/17 valores. Não só não lhe aumetaram a nota como a desceram para 11,4 que arredondada passa para 11. Já no meu caso, ela viu a minha prova, confirmou que não tenho nem um erro ortográfico nem sintactico, que eles me assinalam faltas de virgulas em sitios onde é impossivel (a separar um sujeito de um predicado) e que se fosse ela, o meu exame era cotado com mais 6 pontos (no minimo) daqueles que eu tive. Disse-me para eu ir em frente com o recurso mas para me preparar, uma vez que tem a certeza que não me vão subir a nota, até porque se o juri nacional de exames tiver de subir alguma nota em mais de 2 ou 3 valores (não me recordo ao certo), tem de prestar "contas" aos seus superiores. Não é por me ter acontecido a mim, é por saber que não é só comigo que estas coisas acontecem. Entretanto os estudantes limitam-se a fazer manifes contra as propinas e por acaso nunca vi nenhum estudante do ensino superior manifestar-se contra o facto de haverem associações de estudantes de certas faculdades que recebam anualmente mais de 5mil contos (há quem recebe 10mil) do Estado. Os arraiais não são realizados à toa.
O depoimento de outro jovem:
Como esta é a minha área, e gosto de andar informado,pelo que sei em relação aos Palops há 3 modo possíveis de entrar:
1. estudantes(???!!) que estudam em colégios e escolas em áfrica, no brasil (sim senhor) e futuramente em timor, que fazem lá todos os estudos consoante a legislação em vigor no país deles, recebem uma bolsa paga pela cplp, ou seja por nós, e entram no tal contingente especial.
2. Filhos de pais imigrantes, com dupla nacionalidade, estudam no secundário normalmente, fazem os exames como os outros, mas depois e é aqui que está a injustiça, entram por contingente especial. Dá-se o caso de um de vocês ter média de 14 e querem ir para engenharia do ambiente, se só houver uma vaga, e se o estrangeiro tiver 13 mas for pelo contingente especial...podem preparar os exames para o ano...ficas a ve-lopassar.
3. Estudantes bolseiros dos palops no secundário (este para mim é a pior) estudam com bolsas todo o secundário em Portugal, sempre pelo programa da antiga reforma, ou seja, com 3 disciplinas do 10º ao 12º, enquanto que pela reforma actual qualquer estudante tem cerca de 10(já não me lembro bem)do 10º ao 12º .Os Exames vão ser dessas 3 disciplinas, e entram por contingente especial no modo enunciado no ponto 2.
4. No ensino superior, na maior parte das instituições o estudante bolseiro tem estatuto igual ao de um trabalhador estudante, datas especiais para exame, flexibilidade na entrega de trabalhos etc...do pior!!!
5. Ao contrário do que foi dito, muitos deles depois de acabarem o curso ficam a exercer em Portugal, o que como é fácil de ver acaba por constituir concorrência desleal. Pois além de terem tido mais facilidades em todo o percurso de estudo, na minha opinião são menos capazes para exercer funções de elevado nivel intelectual como é o caso das medicinas, arquitectura e engenharias. Se forem a ver na região de Lisboa, especialmente no Hopsital Amadora Sintra e nos centros de saúde das freguesias da linha de Sintra, muitos dos casos de negligência médica são perpretados por médicos e médicas pretas. Eu não acho que seja coincidência...
Destaquei a letra mais carregada algumas partes que me pareceram mais significativas.
ACORDA, PORTUGAL.
Desta feita, quem se expressa é uma jovem que narra a escandalosamente abjecta discriminação que ajuda a africanizar a população estudantil:
Já devia ter ingressado na faculdade há uns anos, pela ordem lógica das coisas, mas só este ano o decidi fazer. Eis senão quando caí de quatro quando me apercebi como anda o ensino no nosso país, nomeadamente o ensino secundário e superior. Para que percebam melhor aquilo que quero dizer, vou transcrever a carta que entretanto escrevi e que tenciono enviar para vários estabelecimentos, entre os quais o Ministério da Educação e as escolas em questão:
"Venho por este meio expressar o meu sentimento de revolta e indignação relativamente à maneira como tratam o ensino no nosso país. Numa altura em que o nosso futuro ( mais uma vez ) se decide, a altura dos exames nacionais, parece que as pessoas se continuam a preocupar com o subsidio de férias, cumprir o horário ( horas extras não, porque o patrão – estado – não paga mais por isso ), independentemente de que o trabalho fique realmente feito.
Esta é uma altura crítica não só para quem faz os exames mas também para todos aqueles que desempenham funções em estabelecimentos de ensino, mas não para aqueles que ditam as regras do “sistema”. De certeza que não se lembraram, quando decidiram que as duas fases de exames de acesso ao ensino superior seriam feitas em julho - com uma chamada cada fase, deixando de haver exames em setembro -, que o número de dias que separam o dia em que saem as notas da primeira fase do dia do primeiro exame da segunda, é 2. Ou seja, as notas saíram na 2ª feira e o primeiro exame da segunda fase é na 5ª. Vejamos então se tal é aplicável: Uma pessoa que fez exame de português na primeira fase e deixou o de psicologia para a segunda, aquando a saída das notas apercebe-se de que a sua nota de português foi negativa. Terá que o repetir. O exame de português é na 5ª feira dessa mesma semana, e o de psicologia, deixado para a segunda fase é na 6ª, também dessa semana. Este aluno estava a contar, certamente, com uma positiva a português, e ter todo o tempo restante para poder estudar para psicologia. Restam-lhe então, até 5ª feira, e incluindo 2ª, três dias para rever a matéria de psicologia e a matéria de português. Esse aluno deixa passar a euforia e as filas de 2ª feira e prefere ir na 3ª inscrever-se para a 2ª fase dos exames e para pedir revisão da prova de português ( o prazo limite é de 48 horas ) – quer ter acesso ao exame que fez, quer ver onde errou, quer ir mostrá-lo à sua professora de português para que ela lhe explique onde estão os erros e ver se o exame está bem pontuado. Perde o dia todo, das 11 da manhã às 5 da tarde em filas para entregar todos os papéis necessários para aquilo que pretende. O seu exame de português só estará disponível no outro dia às 4 da tarde, portanto até lá, estudar português será em vão. Deverá focar todas as suas atenções em psicologia, sendo que já só tem disponível a noite de 3ª feira e a manhã de 4ª. Na 4ª feira pela tarde, dirige-se à escola a fim de ir levantar o exame que pediu no dia anterior. Com certeza que demorará mais que uma hora, pois no dia anterior centenas de outros estudantes fizeram o mesmo pedido. Daí, seguirá para a sua escola, uma vez que quer falar com a sua professora de português. Posto isto há duas hipóteses: ou o aluno mereceu aquela nota e já só tem a noite desse dia e, caso o exame seja da parte da tarde, a manhã do dia do exame para estudar, ou a professora apercebe-se de que a pontuação foi mal dada e o aluno segue com o processo de revisão de prova para diante. Se assim for, o aluno deverá pagar 15€ para que a sua prova seja revista. A revisão é feita pelo professor que o aluno entender, mas, depois de feita a revisão por este, o exame deve voltar ao júri dos exames nacionais para que este aprove ou não a nova correcção. Esta aprovação só surgirá após o aluno ter feito o exame da segunda fase, ou seja, se o aluno subiu a nota, não precisava de ter voltado a pegar na matéria de português e podia, como era o seu objectivo, dedicar-se única e exclusivamente à matéria de psicologia ( e devolvem-lhe os 15€), se o aluno manteve a nota é indiferente, se desceu a nota, perdeu os 15€, e não teve tempo para rever, convenientemente, a matéria para nenhum dos exames que tinha para fazer.
Não vale de nada insurgirem-se contra a nossa indignação dizendo que todos os alunos já deviam estar preparados para fazer qualquer teste que fosse. Que devíamos estar preparados, é um facto, mas é indecente e inaceitável que tenhamos que estar sujeitos a este tipo de prazos, com a agravante de que, uma vez que só há duas fases com uma chamada cada, a segunda fase tenha vários exames nos mesmos dias. Um aluno que tenha que fazer exame de psicologia e história na segunda fase, terá que os fazer no mesmo dia, enquanto que na primeira fase houve tempo para fazer uma disciplina por dia. Não sou contra o facto de só haver uma chamada em cada fase, ou uma fase com duas chamadas, como queiram chamar, sou contra o facto de haver duas oportunidades e o espaço entre estas ser tão curto, tendo em conta que quando saem as notas, qualquer um de nós que tenha que repetir ou fazer pela primeira vez, exames na segunda fase, tenha que perder dois dias a tratar de burocracias.
Se o intervalo entre o dia em que saem as notas e o primeiro dia de exames da segunda fase fosse ( no mínimo ? ) de duas semanas, fazia mais sentido, pois assim teríamos tempo de saber os resultados dos pedidos de revisão de prova ( será que teríamos ? ), teríamos tempo para tratar de toda a papelada adjacente e o mais importante, teríamos tempo para saber onde errámos, porquê, e em que questões.
Não se trata de um pedido, trata-se de uma chamada de atenção. Os exames deveriam ser feitos muito antes de chegarmos ao 12º ano, os professores deviam ter outro tipo de formação ( mais exigente ) e os funcionários dos estabelecimentos de ensino que tivessem alunos a concorrer ao ensino superior não deviam poder ir de férias na altura dos exames.
Também me indigna o facto de haver escolas que recebem alunos de outras escolas - que não têm condições para realizar os exames nacionais segundo as normas exigidas – sem o garantirem o mínimo de condições. Se as tivessem, de certeza que eu, tal como vários outros estudantes, não tinha ficado 7 horas à espera para entregar os papéis de inscrição para os exames de 2ª fase e de pedido de revisão de prova. Com tanto desemprego em Portugal, se querem deixar os funcionários ir de férias quando são mais precisos, contratem desempregados para desempenhar as suas funções durante o mês da época dos exames. Os desempregados agradeciam e nós também!
Um bocadinho mais de respeito por quem fica sozinho a tratar dos nossos problemas quando outras pessoas a quem o serviço lhes compete vai de férias, e um bocadinho mais de respeito também por quem estuda e por quem quer ingressar no Ensino Superior ( nem todos os concorrentes são miúdos de 17/18 anos que não sabem o que querem, muitos são estudantes trabalhadores que remam contra a maré ) com o objectivo de ter uma vida e um futuro melhor num país em que se vence por cunhas e por se ser estrangeiro, já que há centenas de vagas especiais por todo o país para PALOPS e pessoas oriundas de África, algumas que nem residência têm, nem número de telefone ou B.I., ou que nem tão pouco sabem falar português, mas que ( SURPRESA! ) passam no exame nacional de português!
VERGONHA!!! "
Isto só me acontece/aconteceu a mim, ou há mais pessoas que se apercebem/aperceberam disto ?!
E continua:
Eu sei que, por exemplo, na Univ. Lusófona os pretos entram para cursos que nós precisamos de entrar fazendo exames nacionais e que eles nao precisam. A diferença é que estudam de noite. Os estudantes trabalhores não têm oportunidade para escolher horários.. Eu sei que há PALOPS a fazer exames nacionais porque ontem, quando estava na fila para entregar os papéis, estavam lá no mínimo 15 pretas para entregar papéis. Adivinhem?! Falavam crioulo umas com as outras. Uma delas entregou os papéis ao mesmo tempo que eu, e quando lhe perguntaram a morada deu a morada de Luanda, e até se vir embora continuou a insistir que vivia em Luanda, mesmo quando a funcionária lhe perguntou se apanhava o barco ou o avião todos os dias para vir às aulas. Enfim.. Se vive em Luanda que estude lá, não roube o meu lugar, e não me chumbem em português a mim que não tive um erro ortográfico ou um erro sintático, e os passem a eles que dizem que nem vivem cá, falam crioulo e duvido que saibam escrever!
Ontem mostrei o meu exame à mãe de um amigo meu que é prof de português. Em 1º lugar contou-me o caso dele, um aluno de 18 que no exame tirou 11,5 (12). A mãe como é professora apresentou o recurso, e em 6 páginas explicou o mais correctamente possível, porque é que achava que o aluno devia ter 16/17 valores. Não só não lhe aumetaram a nota como a desceram para 11,4 que arredondada passa para 11. Já no meu caso, ela viu a minha prova, confirmou que não tenho nem um erro ortográfico nem sintactico, que eles me assinalam faltas de virgulas em sitios onde é impossivel (a separar um sujeito de um predicado) e que se fosse ela, o meu exame era cotado com mais 6 pontos (no minimo) daqueles que eu tive. Disse-me para eu ir em frente com o recurso mas para me preparar, uma vez que tem a certeza que não me vão subir a nota, até porque se o juri nacional de exames tiver de subir alguma nota em mais de 2 ou 3 valores (não me recordo ao certo), tem de prestar "contas" aos seus superiores. Não é por me ter acontecido a mim, é por saber que não é só comigo que estas coisas acontecem. Entretanto os estudantes limitam-se a fazer manifes contra as propinas e por acaso nunca vi nenhum estudante do ensino superior manifestar-se contra o facto de haverem associações de estudantes de certas faculdades que recebam anualmente mais de 5mil contos (há quem recebe 10mil) do Estado. Os arraiais não são realizados à toa.
O depoimento de outro jovem:
Como esta é a minha área, e gosto de andar informado,pelo que sei em relação aos Palops há 3 modo possíveis de entrar:
1. estudantes(???!!) que estudam em colégios e escolas em áfrica, no brasil (sim senhor) e futuramente em timor, que fazem lá todos os estudos consoante a legislação em vigor no país deles, recebem uma bolsa paga pela cplp, ou seja por nós, e entram no tal contingente especial.
2. Filhos de pais imigrantes, com dupla nacionalidade, estudam no secundário normalmente, fazem os exames como os outros, mas depois e é aqui que está a injustiça, entram por contingente especial. Dá-se o caso de um de vocês ter média de 14 e querem ir para engenharia do ambiente, se só houver uma vaga, e se o estrangeiro tiver 13 mas for pelo contingente especial...podem preparar os exames para o ano...ficas a ve-lopassar.
3. Estudantes bolseiros dos palops no secundário (este para mim é a pior) estudam com bolsas todo o secundário em Portugal, sempre pelo programa da antiga reforma, ou seja, com 3 disciplinas do 10º ao 12º, enquanto que pela reforma actual qualquer estudante tem cerca de 10(já não me lembro bem)do 10º ao 12º .Os Exames vão ser dessas 3 disciplinas, e entram por contingente especial no modo enunciado no ponto 2.
4. No ensino superior, na maior parte das instituições o estudante bolseiro tem estatuto igual ao de um trabalhador estudante, datas especiais para exame, flexibilidade na entrega de trabalhos etc...do pior!!!
5. Ao contrário do que foi dito, muitos deles depois de acabarem o curso ficam a exercer em Portugal, o que como é fácil de ver acaba por constituir concorrência desleal. Pois além de terem tido mais facilidades em todo o percurso de estudo, na minha opinião são menos capazes para exercer funções de elevado nivel intelectual como é o caso das medicinas, arquitectura e engenharias. Se forem a ver na região de Lisboa, especialmente no Hopsital Amadora Sintra e nos centros de saúde das freguesias da linha de Sintra, muitos dos casos de negligência médica são perpretados por médicos e médicas pretas. Eu não acho que seja coincidência...
Destaquei a letra mais carregada algumas partes que me pareceram mais significativas.
ACORDA, PORTUGAL.
5 Comments:
Diga ao jovem que é bom aluno a português que "sintáctico" leva acento: é um vocábulo esdrúxulo e como tal tem que apresentar o acento na antepenúltima sílaba...
ehehehehheheh
Fico contente pelo facto de que nem o Work Buy nem o Nelson encontraram mais algum defeito para além do já apontado.
É sinal de que concordam com o que está escrito.
Cumprimentos.
Não foi por ignorância, foi gralha! Erros por distracção toda a gente os comete! Só não comete erros quem não tenta!
Na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a Unidade de Inserção na Vida Activa (UNIVA) tem afixadas ofertas de emprego em que se encontra referido, explicitamente e com subtítulo em destaque, a preferência por Angolanos!...
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