PELA VOZ DOS DEUSES DA LUSITÂNIA - VIRIATO
Do Forum Nacional, mas, desta vez, atrasado...
Sinopse: Em 147 a.C. os romanos cercam o que resta da hoste lusitana, mais um episódio da guerra que Roma trava para se apoderar da Península Ibérica. Mas os lusitanos elegem um comandante que, durante sete anos, vai ser o pesadelo de Roma: Viriato.
http://www.fatiasdeca.com/espectaculos_detalhes.asp?id_espectaculo=11
Local: Castelo de Almourol, Vila Nova da Barquinha
Horário: 19h
Preço: 15 euros
Reserva de bilhetes: www.fatiasdeca.com
Temo já não ir a tempo de dar a notícia de modo a que os caros leitores possam ver a peça (creio que o último dia foi domingo, 12 de Setembro...), mas enfim, a notícia tinha de ser dada...
A repetição desta peça de teatro constitui um pequeno oásis de cultura evocadora da ancestralidade num deserto de vazio etnicamente niilista que é o actual panorama cultural português. Vale a pena ser vista, nem que seja só por isso.
Pude fazê-lo no dia 8 de Setembro de 2001, num sábado.
Tendo lido a obra de João Aguiar, «A Voz dos Deuses», que serve de base à peça, não considerei que esta última ficasse em nada devedora da primeira. Todos os actores estavam magnificamente bem treinados na arte da mímica e representação, dado que, devido ao facto de a peça se realizar num espaço aberto, sob o céu, todas as vozes estão já gravadas e os intérpretes da peça têm por isso de combinar a expressão facial e a movimentação do corpo com a mímica bocal de acordo com o som previamente registado.
Destaco especialmente a cena que evoca a religiosidade lusitana, com uma travessia noturna de barcaças iluminadas entre a margem onde está situado o público e a ilha do castelo, a meio do rio. Quem a engendrou, queria criar uma atmosfera mágica e, quanto a mim, conseguiu-o por inteiro.
Creio que, tarde ou cedo, a peça voltará a ser exibida.
Sinopse: Em 147 a.C. os romanos cercam o que resta da hoste lusitana, mais um episódio da guerra que Roma trava para se apoderar da Península Ibérica. Mas os lusitanos elegem um comandante que, durante sete anos, vai ser o pesadelo de Roma: Viriato.
http://www.fatiasdeca.com/espectaculos_detalhes.asp?id_espectaculo=11
Local: Castelo de Almourol, Vila Nova da Barquinha
Horário: 19h
Preço: 15 euros
Reserva de bilhetes: www.fatiasdeca.com
Temo já não ir a tempo de dar a notícia de modo a que os caros leitores possam ver a peça (creio que o último dia foi domingo, 12 de Setembro...), mas enfim, a notícia tinha de ser dada...
A repetição desta peça de teatro constitui um pequeno oásis de cultura evocadora da ancestralidade num deserto de vazio etnicamente niilista que é o actual panorama cultural português. Vale a pena ser vista, nem que seja só por isso.
Pude fazê-lo no dia 8 de Setembro de 2001, num sábado.
Tendo lido a obra de João Aguiar, «A Voz dos Deuses», que serve de base à peça, não considerei que esta última ficasse em nada devedora da primeira. Todos os actores estavam magnificamente bem treinados na arte da mímica e representação, dado que, devido ao facto de a peça se realizar num espaço aberto, sob o céu, todas as vozes estão já gravadas e os intérpretes da peça têm por isso de combinar a expressão facial e a movimentação do corpo com a mímica bocal de acordo com o som previamente registado.
Destaco especialmente a cena que evoca a religiosidade lusitana, com uma travessia noturna de barcaças iluminadas entre a margem onde está situado o público e a ilha do castelo, a meio do rio. Quem a engendrou, queria criar uma atmosfera mágica e, quanto a mim, conseguiu-o por inteiro.
Creio que, tarde ou cedo, a peça voltará a ser exibida.
3 Comments:
Caro Sr. Caturo, mais uma vez que respondo fora de lugar.
“Talvez... mas para isso é que aqui falamos. Para esclarecer. Da discussão nasce a luz.” – Sinceramente, não me parece que este tipo de discussões faça nascer a luz. Os que consigo comungam a doutrina politica, apoiam-no e mantêm as suas convicções. Os que abominam ou discordam da sua doutrina politica, ou o insultam ou dialogam, mas sem alterarem opiniões. Digamos que com o seu blog, o Sr. contribuiu mesmo para a todos alumiar que é nacionalista.
”A brincar a brincar, a senhora confirma a importância da forma - veja bem o que por ela se faz...” – Hoje o tipo de forma que mais preocupa as pessoas está longe de ser a identidade. Hoje, o fim em si é a capa de revista, ser-se top model ou ídolo. Até um suposto xixizinho de um pseudo-galinha de uma ponte é notícia num telejornal em horário nobre! Quem os pode censurar?
”«Que um daqueles bandidos brancos ... me faça alguma, a ver se eu o considero dos "meus".» Será sempre mais dos seus do que um bandido negro ... Ou será que não?” - Não será nenhum que não seja do meu restrito núcleo familiar, no qual incluo adoptados e alguns amigos do peito. Nisto sou bem mais radical do que o Sr.
“Tudo é possível, sabe. Há uns anos até se falava da possibilidade de criar um híbrido de macaco com humano.” – Independentemente da aberração, sempre temos geneticamente mais a ver com macacos, do que os gatos com os pássaros. Que eu saiba, a natureza não permite qualquer miscigenação entre gatos e pássaros. Mas a natureza não cria qualquer obstáculo, antes pelo contrário, à miscigenação entre brancos, pretos, amarelos, vermelhos, tão simplesmente porque todos pertencem à mesma espécie. Acha que a aberração de miscigenar um macaco com um humano, é a mesma que um branco se miscigenar com um amarelo?
“A subversão da culpa é feita da parte de quem quer de tal modo relativizar os valores do oponente que até chega a querer fazer crer que o criminoso não é pior do que o inocente.” – O criminoso é sempre criminoso, desde que tal se comprove no quadro da lei vigente. O inocente é sempre inocente, desde que tal se comprove no quadro da lei vigente. Já os Nazis tinham estabelecido como crime ser-se Judeu, Cigano, homossexual, mongolóide, etc. e muitos foram considerados culpados e punidos, de acordo com a lei nazi vigente. Quando a ordem dos valores e da lei mudou, foram muitos os nazis punidos pelo crime de punirem Judeus, Ciganos, etc. E hoje há uns que culpam os Judeus, Ciganos, etc., de encenação e os querem punir. Tudo, é pois, relativo.
“A senhora cai num dos piores erros da extrema Esquerda - ignora por completo a legitimidade da posse territorial (subjacente a esse tipo de pensamento, estará o dogma de que a propriedade é um roubo e que a Terra pertence por igual a todos).” – Não entendeu o âmbito e a abrangência do meu exemplo. O Sr. Hitler também andou a expulsar gente na Polónia. Teria legitimidade territorial sobre a Polónia para tal? O Sr. Estaline também invadiu territórios que não pertenciam à Rússia e andou a movimentar populações inteiras. Tinha legitimidade para tal? Pois bem, ambos acharam que sim. E agiram em conformidade. O Sr. acha impensável que surja um líder qualquer que se sinta com legitimidade (nem que seja porque gosta das praias ou do ar) para açambarcar outros territórios, que os invada e se ponha a decidir quem deve ou não permanecer nesses territórios invadidos? Eu não. Não é porque Portugal é dos Portugueses, que estaremos livres de um marciano achar que Portugal é dos marcianos. O que também não implica que não defendamos a nossa própria legitimidade. Este fenómeno é tão velho e usual que já se perdeu no tempo e nas contagens. Por mais legitimidade que achemos ter sobre qualquer coisa, poderá sempre haver outro que também ache tê-la e que tenha o poder militar para fazer valer a sua legitimidade. E o Sr. pode acabar a extravasar a sua legitimidade num Gulag ou numa cova qualquer. Usei os nordicistas, como podia ter usado outros. A questão não é quem, mas a possibilidade de haver quem.
“Portugal pertence aos Portugueses, que são um povo branco, motivo pelo qual têm direito a exigir o que é seu, isto é, Portugal.” – A Lusitânia pertencia aos Lusitanos, que tinham o direito de exigir o que era seu, isto é, a Lusitânia. Depois vieram tantos outros cheios de legitimidade que hoje Portugal é dos Portugueses e amanhã poderão vir outros que dirão o mesmo limitando-se a substituir os nomes. O Sr. quer um estado fechadinho, perfeito, à medida dos “pequeninos”, e recusa a hipótese de mesmo outros brancos se acharem no direito de, na sua legitimidade, fazerem de Portugal uma outra coisa que não seja o Portugal dos Portugueses. Para mim, é perfeitamente natural que isso possa vir a acontecer.
” A respeito dessa questão, é de ter em conta que os Judeus tinham declarado guerra aos NS, ... Os Judeus, em boa parte, recusaram fazê-lo.” – Inversão na ordem dos acontecimentos. A discriminação aos Judeus já antes era uma arma política. Sempre que ocorria uma crise económica a culpa era invariavelmente atribuída aos Judeus. O apelo ao boicote a que se refere foi uma resposta à “declaração de guerra” já anteriormente iniciada pelos NS, que, inclusive, aproveitaram um slogan já do séx.XIX para fazer a sua campanha: Os Judeus são a nossa desgraça (Die Juden sind unser Unglück). Enquanto o NS ganhava força política e Hitler assumia o poder, a Alemanha atravessava um período difícil pois havia sido considerada culpada da I GM e havia sido condenada, pelos Aliados, a pagar pesadas indemnizações. Neste contexto, e tendo em conta o longo historial de bode expiatório, os Judeus mais uma vez serviram politicamente em benefício alheio. Em Junho de 1932 os NS obtiveram a maioria dos votos e Hitler como chanceler, iniciou a execução da sua política anti-semita: proibiu os Judeus de exercerem certas profissões, como a advocacia, e ordenou um boicote às lojas judaicas, onde se pintaram Estrelas de David e a palavra Jude nas vitrinas das lojas judaicas para as destacar. Se alguns saíram logo da Alemanha assim que a perseguição começou, a maioria preferiu ficar na esperança que as coisas melhorassem. Ai a fé! Ou não fossem eles alemães patriotas a lutar pela sua vida e pela sua terra. Penso que o Sr. Caturo deveria antes dizer que os Judeus retaliaram uma declaração de guerra que lhes foi feita declaradamente. É histórico que os Judeus têm uns narizes grandes, mas as costas têm-se tornado monstruosamente largas.
“Não sei porque é que a senhora fala de modo tal que só a violência seja possível.” – O que é o Sr. quer... sou assim pessimista e realista por natureza. Ao contrário do que possa julgar a minha fé Judaico-Cristã não é lá muito vincada, o que me dá para imaginar cenários futuros muito parecidos com alguns passados. Não consigo, mesmo, ter essa sua fezada em que as coisas se poderão passar no melhor dos cenários. E, asseguro-lhe, que a ter de acontecer o que o Sr. deseja, preferiria 1000x que fosse como o Sr.Caturo imagina.
”Se roubam a carteira a um indivíduo, é natural ... extremismo reivindicá-lo..." – Não é de todo extremismo informar a polícia do roubo de que se foi vitima. Acho que extremismo é achar que no mundo de hoje, na Europa, se pode engendrar um novo conceito do “orgulhosamente sós”. A globalização, os meios de comunicação, as tecnologias que se vislumbram para o futuro próximo, etc., abriram as suas implacáveis portas e tudo diz respeito a todos. Extremismo é achar possível realizar essa obra sem danos, suor, lágrimas e sangue, no actual contexto mundial.
”Mas a senhora não entende que as coisas não são assim? O País não é de quem o quiser. O País é de quem a ele tem direito. O País é do seu povo, daqueles que pelo sangue lhe pertencem, não é de todos e mais alguns a quem apeteça morar nesse país.” – Não, não entendo que as coisas sejam como diz. O país é de quem a ele tem direito por dele fazer a sua casa. E nada impede as pessoas de terem 2 casas, pelo que também nada impede que as pessoas gostem de 2 países: aquele onde nasceram e aquele onde vivem. Nós, os Portugueses, até sempre fomos exímios em “amar” 2 países. Está-nos na massa do sangue adaptarmo-nos bem a outras culturas, e, desde há séculos, que partilhamos a nossa cultura com a dos lugares onde decidimos radicar-nos. Levámos o cavaquinho para o Havai; levámos receitas de culinária para Goa, Damão e Diu; levámos o chá para Inglaterra; levámos a traça arquitectónica ao cantinho mais remoto; levámos os nossos nomes a outros continentes, onde ainda hoje subsistem famílias de silvas; deixámos a nossa semente perpetuar-se por esse mundo fora. E muitos destes Portugueses tiveram (e ainda hoje têm) tanto direito ao país onde viveram, como ao país onde eles ou os seus pais nasceram. Aqueles que foram com objectivos de saque e roubo, claro que não mereciam qualquer direito sobre o que quer que fosse. Aqueles que foram com o objectivo de construir um vida, mereceram esse direito e mais algum. O que eu acho é que, sendo a questão sanguínea importante, que não o nego, há outros valores que também importam avaliar no que concerne aos direitos de se pertencer a um país por direito.
“O que eu digo é que a identidade do povo deve ser defendida e isso não implica que seja quem for tenha de mudar de opinião.” – Pois não, as pessoas não são obrigadas a mudar de opinião. Podem ser obrigadas a retratar-se, podem ter de andar de açaime, podem ir bater com os costados às Santas Inquisições, mas não são obrigadas a mudar de opinião. Esta poderá sempre ir com elas para a tumba. Tudo dependerá da forma da defesa da identidade instituída.
“Além do mais, eu não afirmo que quem pensa de diferente modo deva ser suprimido.” – Eu até acredito que o Sr. acredite nisso. Mas como eu acredito que os nacionalistas fundamentalistas acreditam que a melhor maneira de resolver situações mais chatas é suprimir, e que os nacionalistas “moderados” serão facilmente suplantados pelos fundamentalistas, acredito também que o inferno (ai esta veia!) está e estará cheio de boas intenções.
“Não confunda os votos circunstanciais com a cultura de sempre, tradicional, arraigada. – Não confundo, descanse. Eu até conheço uma interpretação popular tradicional portuguesa que é mais ou menos assim: “Bem-vindo seja, quem vier por bem”.
“De qualquer modo, é natural que, estando em lados opostos da barricada, digamos coisas diferentes.” – Diferentes? Para mim o substrato é o mesmo. É tudo do povo, pelo povo, para o povo. O povo sempre teve umas costas muito largas. Será o povo, judeu?!
” Do mesmo modo, é desagradável a vida de quem é nacionalista e vive sob um regime radicalmente multiculturalista, multiracialista e tuttifrutti.” – Sim, acredito que para alguns deve ser desagradável ter de partilhar a bicha pró pão ou o banco do autocarro com pretos ou mestiços. No “seu” regime eu poderia criar um blog e doutrinar as massas sobre os benefícios de um regime multiculturalista, multiracialista e tuttifrutti?
”O que digo, antes de mais, é que os criminosos estrangeiros teriam de ser expulsos.” – Se esses criminosos não tiverem BI com nacionalidade Portuguesa, também concordo consigo quanto à expatriação.
“Os imigrantes, iriam a seguir, após o término dos seus contractos de trabalho.” – Não seria preferível alongar isso por uns tempos para que pudessem ensinar os brancos a transportar baldes de cimento? Far-se-iam uns cursos intensivos apoiados pela UE.
“Os imigrantes que resistissem à autoridade do Estado, esses sim, seriam criminosos, e, aqui, creio que não divergimos, eu e a senhora. Ou estarei enganado?” – Pode estar ou não enganado. Dependerá da situação desses imigrantes, da alternativa que tiverem e da forma de resistência que assumirem.
”Depois, seria bom que os africanos com b.i. português se fossem embora. Se não fossem, pronto, não iam. ... Entretanto, talvez se considerassem olhados de lado pelo resto da população. ... Se não os incomodasse que os brancos tivessem prioridade no emprego, ou no acesso às universidades, que ficassem.” – Já vi que a UE não vai apoiar os cursos e vamos mesmo de ter de ficar cá com uns tipos que saibam usar o martelo pneumático. Mas não sei não, ninguém gosta de ser olhado de lado! O Sr. que melhor do que eu conhece os diferentes nacionalistas que por aí pululam, acha mesmo que o drama maior deles vai ser o de serem olhados de lado e de não terem prioridade nos empregos?
«e essas fronteiras devidamente fechadas, o Sr. terá obrigatoriamente de instituir um forte aparelho militarizado e "espiónico" que controlará a vida dos cidadãos ao mais ínfimo pormenor» Pode explicar porque é que diz isso?” – Claro que sim, apesar de ir repetir muito do que já lhe disse. Se o Sr. partir do principio que o número de analfabetos já não é o mesmo de há 100 anos, que muita gente ficará descontente com a situação, que há pessoas que não são racistas por natureza e que tem espírito de missão, que continuarão a existir (proibidos ou não) outros partidos políticos radicalmente opostos, que outros países irão interferir numa forma que dependerá dos seus próprios interesses, que irão surgir associações que se irão unir para lutar contra o regime, que o regime terá de censurar muita informação vinda de fora para não lembrar o “fruto proibido”, facilmente chega à conclusão que a única forma de manter o regime por mais de uma década será a repressão e o controlo dos cidadãos. Por mais que esteja convencido que aquilo que quer instituir é um novo estilo de “democracia”, será uma ditadura para muitos. E possivelmente que após os primeiros tempos de expectativa por parte dos cidadãos, rapidamente surgirá a resistência e com ela o aumento da repressão. E depois, mais ano menos ano, ou o regime implode ou o regime explode.
”Mas o PCP perde votos de eleição em eleição, basicamente.” – Quando lhe falei no fóssil Dr. Cunhal e de pôr ainda gente em sentido, referia-me dentro do partido. Se o PCP hoje perde votos, é porque não acompanhou os tempos e vive na sombra do 25A. Data que, para a maioria, já ficou para lá das calendas gregas. Para além disso, não ajuda ter nas suas hostes jovens moços que afirmem que a Coreia do Norte é uma democracia. O pessoal é bruto, mas não tanto assim. O PCP foi ultrapassado pelo ar jovem, irreverente, contestatário do Bloco de Esquerda, que angaria pessoal que nem imagina que por detrás de tão modernaças cabeças estão o Sr. Mao, o Sr. Trotsky, o Sr. Lenine, o Sr. Estaline. Olhe, outros que se tiverem no poder vão também querer fechar as fronteiras e fazer uma razia cá à malta, mesmo que nuns moldes um pouco diferentes. Com estes nem por ser portuguesa branca me safo.
“E poderá ter o mesmo desenvolvimento que tem o Nacionalismo se tiver tantos adeptos como este tem.” – Da parte que me toca, só sou adepta do SLB.
“Cara senhora, o que eu apresentei aqui, escrito por Andrade Saraiva, já eu tinha escrito muitas vezes.” – Eu preciso é que me diga onde posso encontrar o livro para o ler e para isso preciso que me diga qual a editora ou livraria onde o posso encontrar. Nem numa pesquisa na net o consegui encontrar, por isso lhe peço esse favor.
“Sobre textos científicos a respeito de raças, também já os publiquei neste blogue.” – Não vi nenhum texto científico actual no seu blog. Uma falta da minha parte. Posso, por isso pedir-lhe que me forneça os links?
“Cara senhora, Andrade Saraiva já fala dos confusionistas ... O que é que é difícil de perceber nisto? - Desculpe, não tinha percebido que o Sr. se referia à descoberta da pólvora de que o racismo e o anti-racismo já existiam antes do Fantasma 1932.
”«Bem, o Sr. tem mesmo uma aversão tremenda ao Cristianismo. Os males do mundo começam e acabam nele» Não queira caricaturar aquilo que eu digo. Isso só dificulta o discurso e o entendimento da parte de terceiros.” – Não é caricaturar, Sr. Caturo. È uma laracha para amenizar. Se o ofende, deixarei de o fazer e passarei a ser séria, hirta e firme como uma barra de ferro.
“sem ofensa para os camaradas nacionalistas, o Cristianismo é causador, directa ou indirectamente, de alguns dos maiores males do Ocidente.” – Concordo consigo, sem me preocupar em ofender quem quer que seja, pois esta realidade é incontornável e natural.
“Além do mais, não compare métodos higiénicos com doutrinas a respeito do mundo.” – Onde é que fiz tal comparação?
“A higiene do corpo em nada afecta a doutrina cristã.” – É minha opinião que durante muito tempo a doutrina Cristã afectou a higiene do corpo. Basta analisar o conceito de corpo no âmbito dessa doutrina. Tomar banho de ceroulas de corpo inteiro, para não atiçar o diabo, ou de camisa de dormir para não atiçar o diabo alheio, era só umas das muitas doutrinas aplicadas à prática diária. Bolas, assim nem eu tomaria banho!
“E a libertar outros das tiranias também, ... Não concorda?” – Claro que sim. Ao contrário do que alguns julgam, não sou assim tão maniqueísta. Acho que somos uma mistura de bom, mau, ambição, altruísmo, etc., capazes do melhor e do pior. Até acho que o Sr. Hitler tinha o seu lado bom e simpático, deixou foi que o seu lado mau desse mais nas vistas. Se calhar com um acompanhamento psiquiátrico na infância, a situação tivesse sido diferente.
“Ele, se cá trabalha, está a trabalhar num país estrangeiro. Não passa por isso a ter direitos de cidadania onde trabalha." – Mas paga impostos em Portugal, ou fica livre de os pagar, já que não tem direitos de cidadania? Se não pagar em Portugal os mesmo impostos que eu pago, mas pagar ao seu país de origem, então sim, acho que não deve ter os mesmos direitos que eu.
”E quem é que determina esse merecimento? É a senhora? Com base em que critérios?” – Com base em critérios tão aceitáveis e legítimos como os que o Sr. usa para considerar o contrário. PT que fuja aos impostos, PT que podendo trabalhar opta por viver de subsídios estatais, PT que não respeita as leis em vigor, merece menos o seu país que um imigrante qualquer que cumpra com os seus deveres para com o Estado e que se esmifre na legalidade para levar uns patacos para casa.
” o País pertence ao seu povo. É uma herança, não é um prémio.” – Para mim, é exacto. Ninguém merece ser premiado por cumprir com o que é sua obrigação. Os prémios só devem ser atribuídos a quem cumpre com muito mais do que é a sua obrigação. Se algum sindicalista ler isto é capaz de ter um treco, mas...
“Do mesmo modo, os Judeus têm direito a fazê-lo... em Israel (e fazem). Não têm o direito de o fazer nos E.U.A., na Alemanha ou em Portugal, se com isso interferem em instituições.” – Mas nem todos os Judeus são Israelitas. Há Judeus com séculos de herança (nacionalidade) Alemã, Portuguesa, Francesa, etc., etc. Vou por-lhe isto num exemplo simples: imagine que há 3 séculos uma família de Portugueses católicos de nome Rodrigues rumou ao país XPTO do outro lado do mundo. Durante esses 3 séculos os Rodrigues estabeleceram-se e procriaram, conservando certas particularidades culturais Portuguesas e católicas, mas integrando-se na comunidade. Ao fim de 300 anos, o que são os Rodrigues? XPTO’s ou Portugueses? Em qual destes países poderão interferir em instituições?
”Então... as pragas sempre ocorreram... obrigado por mais essa confirmação.” – Aconteceram ocorrências naturais, que foram interpretadas como pragas. Mas como o Sr. não tem a limitação dos conhecimentos que havia há uns belíssimos milénios atrás, pode facilmente constatar que as pragas nunca existiram, como tal. Bem, a não ser que seja seguidor da fé Judaico-Cristã, o que me espantaria muito que fosse, e nesse caso, sim, confirmará a intervenção divina nos actos e palavras de Moisés e na subsequente confirmação das pragas.
”Sendo assim, do seu ponto de vista, todos os crimes são defensáveis.” – São. São sempre defensáveis por quem os praticou ou deles foi conivente. Até há quem nem sequer considere crime, o crime de que é acusado.
“A senhora cada vez me surpreende mais... bem, é certo que já tinha dito que toda e qualquer ideia se podia defender...” – E continuo a achar. E isso não implica que não haja o reverso, ou seja, o repúdio e a defesa do seu contrário, por outros.
”Não são só as suas ideias, cara senhora, que me surpreendem, mas também as suas concepções históricas...” – Não se surpreenda. Eu até gosto muito da minha Lusitânia e do meu Viriato. Que tenha sido vendido por um Lusitano aos Romanos, até dá colorido à história.
Tenha também presente um aspecto que já referi: nem sempre o que pergunto, ou a forma como apresento a análise, é a minha opinião pessoal. Por isso, não se surpreenda comigo. :-)
Cumprimentos.
Vou responder-lhe com dois textos de duas Pessoas que não só não são da nossa área política como têm bagagem intelectual indiscutível.
Opinião – Jaime Nogueira Pinto – Sexta-Feira, 26 de Abril de 2002 – O Independente
Le Pen: a História repete-se?
A subida de Le Pen está ligada, precisamente, à crise dos valores tradicionais: a crise da Nação e do Estado, da ordem pública, dos valores da família, crise de confiança nas instituições vigentes, ou melhor, na classe política que governa as instituições
Para alguém da minha geração – geração que conheceu e viveu, na adolescência, a história política francesa, desde a Argélia francesa a Maio de 68 –, o domingo, 21 de Abril, é, no contexto de tal memória, surpreendente! Pensar que, numa eleição, o candidato da extrema-direita teria cinco vezes a votação do comunista ou que, noutra dimensão, os trotskistas, uma família comunista minoritária e marginalizada, teriam cerca de dez por cento desse mesmo eleitorado francês, da França das Luzes, do emblemático, maçador e sempre politicamente correcto "Le Monde" e dos intelectuais progressistas, é extraordinário!
Ou pensar que os gaullistas – que com o General eram quase maioritários à primeira volta – passam, com Chirac, a escassos 2,5 pontos percentuais acima da malfadada extrema-direita! E que, em consequência, revivendo ardores de frentismo popular, as esquerdas vão votar útil por Jacques Chirac – que, na campanha eleitoral, acusavam de corrupção e queriam sentar no banco dos réus! E, em nome da unidade antifascista, vão elegê-lo presidente da República!
Extrema-direita, fascismo, História. Como, graças a Deus, não sou politicamente correcto, abstenho-me de comentários apocalípticos, lamentativos ou agoirentos. Primeiro, quem é Le Pen, o candidato da extrema-direita, tão abominada e abominável? "Extrema-direita" – ou "fascismo", na linguagem dos MPC (média politicamente correctos) – nada quer dizer, pois são formas (para eles) de dizer "os maus da fita": foram ou são os "taliban", os "ayatollah" conservadores do Irão, os bascos da ETA, o Dr. Salazar, o Dick Cheney. Tanto faz! Sem adjectivos, olhemos para o itinerário, o programa, a estratégia de Jean-Marie Le Pen. Ele vem daquela clássica direita nacional, "Algérie Française", antigo combatente, para uma mística e nostalgia do império colonial perdido. E que uma esquerda relativamente próspera e tranquila sempre julgou cómodo exaltar, denunciar e aumentar, apelando à vigilância cívica contra estes "maus", berrando "Lobo! Lobo!".
Ora, quem conhece e pensa a História europeia do século XX sabe que os movimentos totalitários nacionais, quer o fascismo mussoliniano, quer o hitlerismo alemão, conquistaram o poder, nas ruas e nas urnas, porque os sistemas liberais democráticos, nos respectivos países e épocas, se tornaram disfuncionais. Isto é, deixaram de corresponder às necessidades da sociedade e da nação. As democracias italiana e alemã sucumbiram às mãos de fascistas e nacional-socialistas não porque estes fossem especialmente conspiratórios, malevolentes ou até poderosos mas, essencialmente, porque o sistema não funcionava. E os regimes políticos – constituições, classe política, ideologia e o mais que se sabe – não são bons em si e por si mas servem uma sociedade de pessoas vivas, de famílias, de interesses, com identidade, organicidade e História.
Em Itália, a vitória traída de 1918, a obstinação e manobrismo dos líderes conservadores, o radicalismo de socialistas e comunistas e a incapacidade do Estado de responder à humilhação nacional e disciplinar a guerra civil latente criou a condição objectiva que Mussolini, num golpe de audácia à maneira de um "condotiere", aproveitou, construindo e aplicando, depois da vitória, uma teoria nova do Estado.
Na Alemanha, a humilhação de Versalhes e as suas sequelas, mais os reflexos económico-sociais da crise de 1929, criou o clima de angústia nacional, de medo ao comunismo, de atomização das forças políticas, que Hitler – também por razões semelhantes às da Itália – virou em seu favor, tornando-se o primeiro partido alemão nas eleições de 1933.
Decadência e insegurança. Quero com isto dizer que nestas sociedades – como na França de 1789 ou na Rússia de 1917 – a queda das instituições, e sobretudo da legitimidade nacional das instituições, precede a tomada do poder. Jacobinos, comunistas, fascistas e hitleristas são os conquistadores que encontram a fortaleza de muros podres, esburacados, sem defesa e, principalmente, sem defensores com convicções. Que eles têm.
Le Pen, os seus militantes e, sobretudo, os seus eleitores – que não são a mesma coisa – também não têm muito a ver com estas experiências. Jacobinos, bolcheviques e fascistas foram minorias audazes, convictas, que acreditavam messianicamente na sua legitimidade, que desprezavam as multidões, que actuavam como os heróis maquiavélicos, com uma vontade sem limites e com uma ética de resultados. Já Le Pen é o nacionalista activista francês, de eloquência patriótica e retórica, tocando por vezes a demagogia. Os seus eleitores – classe média e classe operária francesa descontente com a correcção política do PCF – podem ser parecidos com os eleitores alemães do NSDAP. Mas ficam por aqui as semelhanças, pois a Europa já não é o centro do mundo e, designadamente, o que aconteceu então em consequência é um elemento importante na questão da repetição.
A França, desde que foi vencida pela Alemanha em 1870 e 1940 – apesar da Guerra de 1914-18, apesar do valor dos seus militares nas guerras da Indochina e da Argélia, apesar da tentativa de renascimento nacional gaullista –, tem a consciência e a percepção dessa decadência: que não é um grande poder político-militar como os Estados Unidos, que não é rica como a Alemanha, que nem sequer pode rivalizar militarmente com a Inglaterra! O luxo e a harmonia de Paris, o encanto do Sul e da província, são quebrados pela criminalidade, ligada, na realidade ou no imaginário colectivo, aos jovens magrebinos. Não é difícil transpôr e imaginar tal culpa ao estrangeiro, no "mau imigrante", que é o extracomunitário, sobretudo o islâmico.
Efeitos perversos. A esquerda politicamente correcta, ao bombardear a opinião pública com os complexos de culpa pós-coloniais, ao querer absurdos como os direitos políticos iguais (incluindo o de eleger e ser eleito dos imigrantes e dos nacionais), ao permitirem e encorajarem uma demagogia sem limites, irritou o cidadão médio, já farto das ambiguidades da coabitação, dos permanentes escândalos político-financeiros, que não sabe no que vai terminar uma integração europeia que não lhe foi explicada mas vai acontecendo...
Os movimentos e partidos chamados "de extrema-direita" – por quem não tem saber nem imaginação para mais – apareceram ou cresceram na Europa, nos últimos anos, em consequência destes problemas: estão nos governos, em coligações, em Itália e na Áustria; têm representações autárquicas e parlamentares de significado na Bélgica e na Dinamarca; são nacionais e identitários, pelo controlo e limite da imigração, cépticos ou hostis à União Europeia; são pelo mercado e pelo pequeno capitalismo nacional; e, politicamente incorrectos, são contra a liberalização do aborto, pela mão dura no crime e pela pena de morte.
A sua subida está ligada, precisamente, à crise dos valores tradicionais: a crise da Nação e do Estado, da ordem pública, dos valores da família, crise de confiança nas instituições vigentes, ou melhor, na classe política que governa as instituições. E ganharam eleitores porque os partidos tradicionais, de esquerda, do centro e da direita, condicionados pelos média, deixaram cair esses valores, dando-lhes o monopólio.
Isto leva-nos à conclusão: há condições em Portugal para o surto destes partidos? Tudo depende, essencialmente, do modo como os partidos do sistema souberem integrar e defender esses valores da identidade e independência nacionais, da segurança dos cidadãos, de justiça e equilíbrio económico e social, combatendo a anomia ideológica e fazendo face ao laxismo politicamente correcto. Se o fizerem, os clamores de apocalipse não terão seguidores. Se o não fizerem – mesmo na ausência de um capo à Le Pen –, a mesma reacção virá.
Opinião – Vida Independente – João Pereira Coutinho – Sexta-Feira, 10 de Maio de 2002 – O Independente
É a Europa, estúpido!
» Domingo, 5 de Maio
A ideia de uma Europa unida, harmoniosa e literalmente cosmopolita não começou hoje ao pequeno-almoço. Ela esteve presente ao longo da História do continente e atingiu um momento áureo com o movimento iluminista do século XVIII. Voltaire, nos salões de Paris, proclamava a excelência de uma República Europeia, onde todas as criaturas pudessem falar livremente a mesma língua, partilhar as mesmas ideais, trocar na mesma moeda e, presume-se, usar os mesmos trajes e os mesmos amantes. Eis o coração do credo iluminista: a noção de que a diferença não existe e que tudo pode ser nivelado pela aplicação rigorosa da Razão. O próprio Rousseau, que alimentava alguns delírios poéticos, acreditava essencialmente no mesmo. O homem pode nascer puro, a sociedade pode corrompê-lo com os seus vergonhosos arranjos. Mas os philosophes, à imagem da luz platónica, acabariam por reformar os arranjos e preservar a natureza do "bom selvagem". No fundo, os homens são iguais em todo o lado e, mais ainda, desejam universalmente as mesmas coisas.
Convém notar que o movimento iluminista teve reacções. E a primeira delas sentiu-se no vizinho do lado, nas províncias germânicas, intrinsecamente mergulhadas no fervor do pietismo luterano, humilhadas na Guerra dos Trinta Anos e, precisamente por causa disso, capazes de alimentar um ódio inaudito pelos illuminés e pelo cosmopolitismo da França dix-huitième. Johann George Hamann, depois de um namoro curto com Diderot, teve uma crise espiritual profunda e, ao abandonar um bordel londrino, onde consta que era cliente assíduo, encontrou na Bíblia um sinal de revelação. Paris mentia, os racionalistas mentiam e, pior, procuravam corromper a alma humana com as suas falaciosas abstracções. Esta foi a herança que Hamann legou à sua descendência, sobretudo a Herder, o precursor do nacionalismo moderno e o mais intenso opositor do iluminismo continental. Paris acreditava numa Europa unida e afinada por uma cartilha comum? Herder, não. Aliás, Herder não acreditava na "Europa", porque não existe "Europa". Existem "europas", singulares e múltiplas, avessas à centralização e à uniformidade. Desenraizar os homens dos seus "centros" de existência é o caminho para a barbárie. Todos os seres humanos sentem uma necessidade instintiva, quase vital, de pertencer a um grupo, a um lugar – de "habitar a sua terra", como mais tarde diria Heidegger. "Aqueles que a natureza separou pela língua, pelos costumes, pelo carácter, não queira o homem unir artificialmente pela química." Porque isso, avisava Herder, seria um abuso intolerável, um gesto tirânico e brutal. O gesto cometido por Júlio César, por Carlos Magno, por Luís XIV e, claro, por Frederico, O Grande – lunáticos interessados em unir o que a História justamente separara.
O movimento contra-iluminista, para lá das múltiplas virtudes estéticas, deixou uma pesada factura ética. Ao afirmar a intrínseca subjectividade do ser humano, protagonista da História num mundo que ele próprio criou, o romantismo abriu a porta para a "estetização do poder" – a ideia de que estadista põe e dispõe do seu povo da mesma forma que um artista põe e dispõe das tintas e das telas. E, escusado será dizer, a ideia de "singularidade cultural", defendida por Herder em oposição ao universalismo iluminista, resvalou rapidamente para o ódio racial e para o nacionalismo extremo – uma bela dieta que o jovem Adolfo acabaria por ministrar à Humanidade.
Eu não pretendo incomodar os festejos sobre a derrota de Jean-Marie Le Pen. Mas, a título exclusivamente privado, gostaria de avisar que a derrota de Le Pen não foi uma derrota para Le Pen. Pelo contrário: a criatura veio para ficar e a Europa – esta Europa unida, cosmopolita, a trocar na mesma moeda e a partilhar os mesmos trajes – vai alimentar no seu seio a xenofobia crescente, o radicalismo político e o nacionalismo mais visceral. Como, aliás, não podia deixar de ser. Existem problemas centrais na "construção europeia" que sempre me fizeram duvidar do seu sucesso. É o antiamericanismo latente da seita. É a sua estrutura autoritária e estruturalmente antidemocrática, com comissários que dispõem de largos poderes e não são controlados por ninguém. É um Parlamento Europeu com uma limitadíssima capacidade política. É a facilidade com que Bruxelas delapida o estado-nação, a instituição central da democracia e, exactamente por causa disso, mártir preferencial das experiências totalitárias no século XX, do Comunismo ao Nazismo. É a forma como a União transforma os deputados nacionais em simples empregados burocráticos – uma extravagância que não se via desde Vichy. É tudo isto. Mas é muito mais do que isto. Com razão ou sem ela, a verdade é que cresce nos "europeus" a terrível sensação de que o destino já não está nas suas mãos. Está longe, nos salons de Bruxelas, onde tecnocratas "racionais" e "iluminados" traçam, a régua e a esquadro, formas de vida alegadamente "civilizadas" e "modernas", perfeitamente indiferentes à singularidade e à tradição dos povos.
Cuidado, Europa. Como no passado, esta é uma receita para o desastre. E para a emergência de salvadores, demagogos ou lunáticos "internos", prontos para redimir o pecado "externo". Talvez seja esta a ironia trágica da História: a Europa unida fez-se para evitar nova barbárie. Mas, se não mudar de rumo, a Europa unida acabará por gerar os seus próprios monstrinhos. Que a hão-de matar.
Amen!
Este último texto vale também para muito do que a ONU anda a tentar fazer.
Cara Senhora,
«Sinceramente, não me parece que este tipo de discussões faça nascer a luz. Os que consigo comungam a doutrina politica, apoiam-no e mantêm as suas convicções. Os que abominam ou discordam da sua doutrina politica, ou o insultam ou dialogam, mas sem alterarem opiniões.»
É por isso que acha que não se faz luz? Para a senhora, fazer-se luz é conseguir-se convencer alguém de uma determinada ideia?
Por mim, acho que se faz luz sempre que se aprende melhor o modo como o oponente pensa.
«Digamos que com o seu blog, o Sr. contribuiu mesmo para a todos alumiar que é nacionalista.»
E, diga-se, para fornecer aos nacionalistas mais matéria de pensamento.
«Hoje o tipo de forma que mais preocupa as pessoas está longe de ser a identidade.»
Depende das pessoas de que está a falar.
«Hoje, o fim em si é a capa de revista, ser-se top model ou ídolo»
Tal é a crise de valores instituída... crise que, como se vê pelas suas próprias palavras, é obstáculo à valorização da identidade. Para alguns poderes instituídos, é óptimo esse vazio ético.
"«Que um daqueles bandidos brancos ... me faça alguma, a ver se eu o considero dos "meus".» Será sempre mais dos seus do que um bandido negro ... Ou será que não?" - «Não será nenhum que não seja do meu restrito
núcleo familiar,»
Então, um filho seu que seja criminoso, deixa de ser seu filho?
«Independentemente da aberração, sempre temos geneticamente mais a ver com macacos, do que os gatos com os pássaros»
É uma questão de grau. E o grau é relativo.
«Acha que a aberração de miscigenar um macaco com um humano, é a mesma que um branco se miscigenar com um amarelo?»
Lá está, é uma questão de grau. Além do mais, um acto não vale por si mas pelo que o motiva. Ora, o que motiva a miscigenação propositada ou de algum modo induzida entre raças humanas é do mais aberrante que imaginar se possa: visa a eliminação de identidades em nome de uma ideal doentiamente nivelador.
"A subversão da culpa é feita da parte de quem quer de tal modo relativizar os valores do oponente que até chega a querer fazer crer que o criminoso não é pior do que o inocente."
«O criminoso é sempre criminoso, desde que tal se comprove no quadro da lei vigente. O inocente é sempre inocente, desde que tal se comprove no quadro da lei vigente. Já os Nazis tinham estabelecido como crime ser-se Judeu, Cigano, homossexual, mongolóide, etc. e muitos foram considerados culpados e punidos,
de acordo com a lei nazi vigente. Quando a ordem dos valores e da lei mudou, foram muitos os nazis punidos pelo crime de punirem Judeus, Ciganos, etc. E hoje há uns que culpam os Judeus, Ciganos, etc., de encenação e os querem punir. Tudo, é pois, relativo.»
Não é tão relativo como se possa pensar ou fazer crer. Há sempre uma ética justificada. Se a justificação se baseia em factos reais ou falsos, isso é outro assunto. Mas, de um modo geral, aceita-se que a justiça consiste em dar a cada um aquilo que é seu. E o criminoso infringe sempre esta norma. Assim, a ética nunca é relativa - para quem a adopta, é essencial. E quem a adopta mostra porque o faz. Em não havendo quem os conteste, só vai contra eles quem despreza a ética ou quem pretende afirmar pela força um determinado dogma, desprezando o direito de cada qual ao que é seu.
"A senhora cai num dos piores erros da extrema Esquerda - ignora por completo a legitimidade da posse territorial (subjacente a esse tipo de pensamento, estará o dogma de que a propriedade é um roubo e que a Terra pertence por igual a todos)."
«Não entendeu o âmbito e a abrangência do meu exemplo. O Sr. Hitler também andou a expulsar gente na Polónia.»
Com esse exemplo, a senhora mostra que continua a não entender. Sempre que pensa que pode, relativiza a própria justiça como forma de invalidar a luta pela dita.
A este respeito, da questão territorial, entendamo-nos: ou os povos têm direito à sua própria terra, ou não têm. Eu acho que têm. E a senhora?
Eu acho que defender a própria terra contra a invasão, não é o mesmo que ir roubar a terra de outros. Estaline não é exemplo porque, sendo comunista, não respeita o direito da propriedade de um povo sobre o seu próprio território. O mesmo se passa em relação a qualquer imperialista.
«O Sr. acha impensável que surja um líder qualquer que se sinta com legitimidade (nem que seja porque gosta das praias ou do ar) para açambarcar outros territórios, que os invada e se ponha a decidir quem deve ou não permanecer nesses territórios invadidos?»
Naturalmente que pode acontecer. E isso é só mais um motivo para que as comunidades nacionais estejam prontas para se defenderem contra esse atropelo do direito do povo - esse e todos os outros.
«Não é porque Portugal é dos Portugueses, que estaremos livres de um marciano achar que Portugal é dos marcianos.»
Naturalmente. Por isso é que, como Portugueses, devemos estar sempre minimamente vigilantes.
«O que também não implica que não defendamos a nossa própria legitimidade.»
Ah bom.
Então, cara senhora, em que ficamos? Temos ou não o direito de defender o que é nosso?
«Por mais legitimidade que achemos ter sobre qualquer coisa, poderá sempre haver outro que também ache tê-la»
Precisamente por isso é que devemos estar dispostos a defender o que é nosso, seja com a pena seja com a espada.
«E o Sr. pode acabar a extravasar a sua legitimidade num Gulag ou numa cova qualquer. Usei os nordicistas, como podia ter usado outros»
E eu já lhe respondi a respeito dos nordicistas. E o mesmo é válido para todos os outros.
"Portugal pertence aos Portugueses, que são um povo branco, motivo pelo qual têm direito a exigir o que é seu, isto é, Portugal."
«A Lusitânia pertencia aos Lusitanos, que tinham o direito de exigir o que era seu, isto é, a Lusitânia»
Correcto.
«Depois vieram tantos outros cheios de legitimidade que hoje Portugal é dos Portugueses e amanhã poderão vir outros que dirão o mesmo limitando-se a substituir os nomes»
Contra essa possibilidade é que os Portugueses têm de se defender.
«O Sr. quer um estado fechadinho, perfeito, à medida dos "pequeninos",»
Não há motivo para insistir nessa dos «pequeninos». Eu quero um Estado que seja do meu povo. Isso está fora de questão. Se é pequenino ou grandinho, interessa menos. Deve-se procurar a perfeição, naturalmente. E, se tiver que estar fechadinho para poder existir, então antes fechadinho e nosso do que abertozinho e invadidinho e roubadinho de todo por outra estirpezinha que não a nossa.
«e recusa a hipótese de mesmo outros brancos se acharem no direito de, na sua legitimidade, fazerem de Portugal uma outra coisa que não seja o Portugal dos Portugueses.»
Naturalmente.
«Para mim, é perfeitamente natural que isso possa vir a acontecer.»
Enfim, cara senhora... do que falamos? Do que é justo ou do que pode acontecer?
" A respeito dessa questão, é de ter em conta que os Judeus tinham declarado guerra aos NS, ... Os Judeus, em boa parte, recusaram fazê-lo."
«Inversão na ordem dos acontecimentos. A discriminação aos Judeus já antes era uma arma política. Sempre que ocorria uma crise económica a culpa era invariavelmente atribuída aos Judeus. O apelo ao boicote a que se refere foi uma resposta à "declaração de guerra" já anteriormente iniciada pelos NS, que, inclusive, aproveitaram um slogan já do séx.XIX para fazer a sua campanha: Os Judeus são a nossa desgraça»
Os NS apenas reivindicavam a Nação para si próprios. E reconheciam no Judeu um estrangeiro, com menos direitos na Alemanha do que um autêntico alemão. Os Judeus, por seu turno, não gostaram disso. Queriam poder estar em toda a parte, ter os mesmos direitos em todos os países que têm os naturais desses
países e, ao mesmo tempo, continuar a trabalhar para a supremacia judaica.
"Não sei porque é que a senhora fala de modo tal que só a violência seja possível."
«a minha fé Judaico-Cristã não é lá muito vincada, o que me dá para imaginar cenários futuros muito parecidos com alguns passados. Não consigo, mesmo, ter essa sua fezada em que as coisas se poderão passar no melhor dos cenários»
Que a senhora não acredite, é uma coisa. Mas não pode atribuir-nos intenções violentas quando nós, eu em concreto, não falamos na promoção de conflitos raciais.
"Se roubam a carteira a um indivíduo, é natural ... extremismo reivindicá-lo..."
«Não é de todo extremismo informar a polícia do roubo de que se foi vitima.»
Do mesmo modo que não é extremismo exigir ao criminoso que devolva a carteira. Se o criminoso não acatar a ordem, então a culpa está inteiramente nele - toda a violência que possa ocorrer é responsabilidade sua.
«Acho que extremismo é achar que no mundo de hoje, na Europa, se pode engendrar um novo conceito do "orgulhosamente sós"»
Nem ninguém falou nisso. O actual Nacionalismo é pela solidariedade étnica e racial entre as nações da mesma raiz.
De qualquer modo, saiba que é melhor estar orgulhosamente sós do que humilhantemente acompanhados.
«A globalização, os meios de comunicação, as tecnologias que se vislumbram para o futuro próximo, etc., abriram as suas implacáveis portas e tudo diz respeito a todos.»
Não, não diz. A possibilidade de violar o pudor alheio (espreitando-se pelo buraco da fechadura, por exemplo) nunca justificou a legitimidade de violar o pudor alheio.
«Extremismo é achar possível realizar essa obra sem danos, suor, lágrimas e sangue, no actual contexto mundial.»
Pior extremismo é achar que nem vale a pena defender algo que PODERIA eventualmente causar sangue. Esse extremismo é o de quem, amando o conformismo e o
«outro», aceita ser pisado e ver o seu povo a ser desapossado e diluído.
"Mas a senhora não entende que as coisas não são assim? O País não é de quem o quiser. O País é de quem a ele tem direito. O País é do seu povo, daqueles que pelo sangue lhe pertencem, não é de todos e mais alguns a quem apeteça morar nesse país."
«Não, não entendo que as coisas sejam como diz. O país é de quem a ele tem direito por dele fazer a sua casa.»
Mas nem todos têm direito a fazer dele a sua casa.
«E nada impede as pessoas de terem 2 casas,»
Pois não. Mas todo o sentido de justiça impede as pessoas de fazerem da casa dos outros a sua própria casa só porque lhes apetece. As pessoas podem ter duas ou quinze casas, desde que nenhuma delas seja a minha, isto é, desde que não obriguem outrém a partilhar o que é seu.
«pelo que também nada impede que as pessoas gostem de 2 países: aquele onde nasceram e aquele onde vivem»
Podem gostar o quanto quiserem. Não podem é tê-lo se não o herdam à nascença.
«Nós, os Portugueses, até sempre fomos exímios em "amar" 2 países.
Está-nos na massa do sangue adaptarmo-nos bem a outras culturas,»
Mas não nos impomos. E, se nos rejeitarem, têm todo o direito a fazê-lo. Aos Portugueses, só Portugal pertence e Portugal só pertence aos Portugueses.
Pelo que diz, presumo que a senhora fosse a favor da manutenção das colónias, não?
«desde há séculos, que partilhamos a nossa cultura com a dos lugares onde decidimos radicar-nos. Levámos o cavaquinho para o Havai;»
Mas o Havai não é nosso.
«levámos receitas de culinária para Goa, Damão e Diu;»
De lá, saímos à força.
«levámos o chá para Inglaterra»
Mas nunca mandámos na velha Albion.
«E muitos destes Portugueses tiveram (e ainda hoje têm) tanto direito ao país onde viveram, como ao país onde eles ou os seus pais nasceram»
Não pensam assim as autoridades canadianas que expulsaram criminosos de origem portuguesa. E tiveram razão nisso.
"O que eu digo é que a identidade do povo deve ser defendida e isso não implica que seja quem for tenha de mudar de opinião."
«Pois não, as pessoas não são obrigadas a mudar de opinião. Podem ser obrigadas a retratar-se, podem ter de andar de açaime, podem ir bater com os costados às Santas Inquisições, mas não são obrigadas a mudar de opinião.
Esta poderá sempre ir com elas para a tumba.»
Ou pode ser mantida e publicamente assumida sem problema algum.
Desde que devido a essa opinião não se queira roubar ou destruir o que é dos outros.
Porque, se assim não for, então as coisas podem chegar a um ponto tal que o indivíduo tenha mesmo de ir parar à tumba juntamente com as suas opiniões.
"Além do mais, eu não afirmo que quem pensa de diferente modo deva ser suprimido."
«Eu até acredito que o Sr. acredite nisso. Mas como eu acredito que os nacionalistas fundamentalistas acreditam que a melhor maneira de resolver situações mais chatas é suprimir, e que os nacionalistas
"moderados" serão facilmente suplantados pelos fundamentalistas,»
Pura especulação da sua parte.
«acredito também que o inferno (ai esta veia!) está e estará cheio de boas intenções.»
De facto, assim é - o inferno também está nas intenções dos que querem enfraquecer os direitos dos nacionais em prol de um amor internacionalista a toda a humanidade.
"Não confunda os votos circunstanciais com a cultura de sempre, tradicional, arraigada.»
«Não confundo, descanse. Eu até conheço uma interpretação popular tradicional portuguesa que é mais ou menos assim: "Bem-vindo seja, quem vier por bem"»
O que não é exactamente o mesmo que «Venha que a minha casa é sua... para sempre». Além do mais, também há uma visão do mundo tradicional portuguesa que diz «De moço refalsado e de sangue misturado, livrai-nos Deus».
"De qualquer modo, é natural que, estando em lados opostos da barricada, digamos coisas diferentes."
«Diferentes? Para mim o substrato é o mesmo. É tudo do povo, pelo povo,»
Mas não somos nós que defendemos a supressão da liberdade de expressão dos outros...
" Do mesmo modo, é desagradável a vida de quem é nacionalista e vive sob um regime radicalmente multiculturalista, multiracialista e tuttifrutti."
«Sim, acredito que para alguns deve ser desagradável ter de partilhar a bicha pró pão ou o banco do autocarro com pretos ou mestiços. No "seu" regime eu poderia criar um blog e doutrinar as massas sobre os benefícios de um regime multiculturalista, multiracialista e tuttifrutti?»
Naturalmente. E até poderia ter um partido a dizer isso, coisa que eu não posso neste actual regime.
"O que digo, antes de mais, é que os criminosos estrangeiros teriam de ser expulsos."
«Se esses criminosos não tiverem BI com nacionalidade Portuguesa, também concordo consigo quanto à expatriação.»
Alguns desses b.is. não correspondem a portugueses de origem e, por isso, podem ser removidos.
"Os imigrantes, iriam a seguir, após o término dos seus contractos de trabalho."
«Não seria preferível alongar isso por uns tempos para que pudessem ensinar os brancos a transportar baldes de cimento?»
Não. Os brancos já sabem transportar baldes de cimento desde há muito. Agora mesmo, enquanto falamos, há brancos portugueses a transportar baldes de cimento noutros países europeus. Se em Portugal houvesse salários condignos para quem transporta baldes de cimento, esses compatriotas não teriam ido para o estrangeiro e os negros nem seriam preciso cá.
Além do mais, os brancos de leste também sabem transportar baldes de cimento.
E, segundo dizem os seus empregadores, fazem-no melhor do que os seus colegas africanos...
"Os imigrantes que resistissem à autoridade do Estado, esses sim, seriam criminosos, e, aqui, creio que não divergimos, eu e a senhora. Ou estarei enganado?"
«Pode estar ou não enganado. Dependerá da situação desses imigrantes»
Na situação em que a maioria está.
«da alternativa que tiverem»
Voltarem para as suas terras.
«e da forma de resistência que assumirem»
Se não resistirem pela força, melhor. Poderão mais facilmente ser levados para fora do País.
«Já vi que a UE não vai apoiar os cursos e vamos mesmo de ter de ficar cá com uns tipos que saibam usar o martelo pneumático»
Talvez. Olhe, os de leste parecem sabê-lo muito bem.
«Mas não sei não, ninguém gosta de ser olhado de lado! O Sr. que melhor do que eu conhece os diferentes nacionalistas que por aí pululam, acha mesmo que o drama maior deles vai ser o de serem olhados de lado e de não terem prioridade nos empregos?»
O drama de muitos nacionalistas é que quem cada vez mais tem prioridade nos empregos, são os estrangeiros de cor.
«que muita gente ficará descontente com a situação, que há pessoas que não são racistas por natureza e que tem espírito de missão, que continuarão a existir (proibidos ou não) outros partidos políticos radicalmente opostos,»
E poderão existir.
«que outros países irão interferir numa forma que dependerá dos seus próprios interesses,»
Contra isso, lutaremos. Que outro remédio há? Nada fazer porque eles nos vão dar cabo de tudo? Além do mais, não está a lembrar-se de que muitos outros países - os mais próximos - estariam connosco: Espanha, França, Itália, Alemanha, Inglaterra....
«que irão surgir associações que se irão unir para lutar contra o regime, que o regime terá de censurar muita informação vinda de fora para não lembrar o "fruto proibido",»
Não, não terá. Quem não quiser viver num regime nacionalista, pode perfeitamente ir-se embora. Os nacionalistas não constróem muros de Berlim.
«facilmente chega à conclusão que a única forma de manter o regime por mais de uma década será a repressão e o controlo dos cidadãos»
De forma alguma. Ainda não demonstrou que isso fosse necessário.
«Por mais que esteja convencido que aquilo que quer instituir é um novo estilo de "democracia", será uma ditadura para muitos»
Quem quiser, é livre de ir-se embora. O Estado até lhes agradece, a quem quiser sair por não concordar com o regime. Fica assim exposto que renunciam à Pátria devido a uma ideologia internacionalista.
"Cara senhora, o que eu apresentei aqui, escrito por Andrade Saraiva, já eu tinha escrito muitas vezes."
«Eu preciso é que me diga onde posso encontrar o livro para o ler»
Nem eu sei. Foi uma dádiva de um camarada e amigo. Trata-se de uma relíquia sem preço.
«Posso, por isso pedir-lhe que me forneça os links?»
Veja a meio da seguinte página
http://gladio.blogspot.com/2004_01_01_gladio_archive.html
com o título «RAÇAS E GENOMAS... ATÉ QUE ENFIM, CERTA VERDADE ESCONDIDA VEM AO DE CIMA».
"Cara senhora, Andrade Saraiva já fala dos confusionistas ... O que é que é difícil de perceber nisto?»
«Desculpe, não tinha percebido que o Sr. se referia à descoberta da pólvora de que o racismo e o anti-racismo já existiam antes do Fantasma 1932.»
Para alguns, essa é uma pólvora que tem de ser escondida, porque querem fazer crer que o «anti-racismo científico» é coisa nova que aparece com a descoberta do genoma...
"Além do mais, não compare métodos higiénicos com doutrinas a respeito do mundo."
«Onde é que fiz tal comparação?»
Quando fala de doutrina e de higiene ao mesmo tempo.
"A higiene do corpo em nada afecta a doutrina cristã."
«É minha opinião que durante muito tempo a doutrina Cristã afectou a higiene do corpo.»
Também acho que sim. Mas só a nível secundário, isto é, de interpretação. Não creio que haja qualquer preceito contra a higiene física nas palavras do crucificado.
"Ele, se cá trabalha, está a trabalhar num país estrangeiro. Não passa por isso a ter direitos de cidadania onde trabalha."
«Mas paga impostos em Portugal, ou fica livre de os pagar, já que não tem direitos de cidadania?»
Paga-os, porque também usufrui de serviços prestados pelo Estado: segurança, cuidados de saúde, esgotos, etc..
"E quem é que determina esse merecimento? É a senhora? Com base em que critérios?"
«Com base em critérios tão aceitáveis e legítimos como os
que o Sr. usa para considerar o contrário. PT que fuja aos impostos, PT que podendo trabalhar opta por viver de subsídios estatais, PT que não respeita as leis em vigor, merece menos o seu país que um imigrante qualquer»
De modo algum. Merece ser punido no seu país, mas não com a extradição. As penas têm de ser proporcionais aos crimes. Quem deixa de pagar um imposto, não está a pôr em causa a Nação ou a repudiá-la. Um traidor, que se volte contra o seu país e mate compatriotas seus, ou que entregue documentos militares secretos a potência estrangeira, esse sim, atenta contra a própria existência da Nação. Só esse pode ser punido com a extradição, isto é, sofrer o castigo de se tornar apátrida.
Assim, os meus critérios são mais válidos do que os da senhora – eu falo de herança, de algo que é possuído por ser um direito da estirpe. O imigrante não tem nem nunca terá esse direito.
" o País pertence ao seu povo. É uma herança, não é um prémio."
«Para mim, é exacto. Ninguém merece ser premiado por cumprir com o que é sua obrigação. Os prémios só devem ser atribuídos a quem cumpre com muito mais
do que é a sua obrigação. Se algum sindicalista ler isto é capaz de ter um treco, mas...»
"Do mesmo modo, os Judeus têm direito a fazê-lo... em Israel (e fazem). Não têm o direito de o fazer nos E.U.A., na Alemanha ou em Portugal, se com isso
interferem em instituições."
«Mas nem todos os Judeus são Israelitas.»
Todos os Judeus são da nação judaica, o que parece um pleonasmo dizer, mas que corresponde à verdade que alguns querem ignorar ou esconder. E Israel é a concretização política da nação judaica. Portanto, todos os Judeus têm à partida Israel como pátria.
«Há Judeus com séculos de herança (nacionalidade) Alemã,»
Não. Ou se é de etnia judaica, ou de outra etnia qualquer. A nacionalidade é uma questão de etnia.
«imagine que há 3 séculos uma família de Portugueses católicos de nome Rodrigues rumou ao país XPTO do outro lado do mundo. Durante esses 3 séculos os Rodrigues estabeleceram-se e procriaram, conservando certas particularidades culturais Portuguesas e católicas, mas integrando-se na comunidade.
Ao fim de 300 anos, o que são os Rodrigues? XPTO's ou Portugueses?»
Se só procriaram com portugueses, são portugueses.
Quanto ao resto, se eu fosse um cidadão do XPTO, não os consideraria como nacionais de pleno direito.
"Então... as pragas sempre ocorreram... obrigado por mais essa confirmação."
«Aconteceram ocorrências naturais, que foram
interpretadas como pragas»
E quem lhe diz que não podem ser interpretadas como pragas?
«Mas como o Sr. não tem a limitação dos conhecimentos que havia há uns belíssimos milénios atrás, pode facilmente constatar que as pragas nunca existiram,»
Não existiram como tal porquê?
"Sendo assim, do seu ponto de vista, todos os crimes são defensáveis."
«São. São sempre defensáveis por quem os praticou ou deles foi conivente.»
São defensáveis por si?
«Até há quem nem sequer considere crime, o crime de que é acusado.»
Isso para si significa que ninguém deve ser punido pelos seus crimes?
«Eu até gosto muito da minha Lusitânia e do meu Viriato. Que tenha sido vendido por um Lusitano aos Romanos»
Enfim, traidores há em toda a parte. Ainda hoje, por exemplo, há quem queira diluir a estirpe nacional em nome de um ideal internacionalista, veja bem.
Cumprimentos
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