MISÉRIAS - ECONÓMICA E IDEOLÓGICA
A miséria em Portugal aumenta. Um em cada cinco portugueses está à beira da pobreza, segundo é dito nos média (embora não seja especificado qual o conceito de pobreza de quem fez este estudo).
Isto passa-se num país em crise, onde é preciso apertar o cinto?
Sim, é verdade.
Enfim, se as coisas fossem tão simples, ainda se ia compreendendo...
Mas isto passa-se num país onde aumenta imensamente a compra de apartamentos e de automóveis de luxo.
Isto não é admissível. É vergonhoso. É autenticamente terceiro-mundista.
Não há discurso governamental que justifique tal situação - já para não falar dessa outra (que é basicamente a mesma) grande vergonha que é ter políticos a auferirem ordenados escandalosamente elevados. Curiosamente, nem o «rebelde» e «justo!!» «irreverente» Dr. Francisco Louçã se atreve a falar no assunto. Parece demasiado primário explicar este louçânico silêncio excepcional pelo facto de ele próprio ser político, mas o que é facto é que ele próprio é mesmo político e, quando passa a ganhar mais, não tuge nem muge, não se põe a ulular, para utilizar uma expressão do seu agrado.
Aparentemente, o fenómeno do alargamento do fosso sócio-económico entre os mais abastados e os mais desfavorecidos, é mais ou menos comum a todo o Ocidente capitalista. E, contra isto, só se ergue a ténue mas firme chama do Nacionalismo que coloca o bem-estar dos povos acima da confiança na economia neo-liberal.
Isto passa-se num país em crise, onde é preciso apertar o cinto?
Sim, é verdade.
Enfim, se as coisas fossem tão simples, ainda se ia compreendendo...
Mas isto passa-se num país onde aumenta imensamente a compra de apartamentos e de automóveis de luxo.
Isto não é admissível. É vergonhoso. É autenticamente terceiro-mundista.
Não há discurso governamental que justifique tal situação - já para não falar dessa outra (que é basicamente a mesma) grande vergonha que é ter políticos a auferirem ordenados escandalosamente elevados. Curiosamente, nem o «rebelde» e «justo!!» «irreverente» Dr. Francisco Louçã se atreve a falar no assunto. Parece demasiado primário explicar este louçânico silêncio excepcional pelo facto de ele próprio ser político, mas o que é facto é que ele próprio é mesmo político e, quando passa a ganhar mais, não tuge nem muge, não se põe a ulular, para utilizar uma expressão do seu agrado.
Aparentemente, o fenómeno do alargamento do fosso sócio-económico entre os mais abastados e os mais desfavorecidos, é mais ou menos comum a todo o Ocidente capitalista. E, contra isto, só se ergue a ténue mas firme chama do Nacionalismo que coloca o bem-estar dos povos acima da confiança na economia neo-liberal.
2 Comments:
Aqui no Porto, há uns dias, um grupo de famílias ocupou casas camarárias novinhas que estavam vazias.
Os okupas (maioritáriamente brancos, sim, embora acompanhados pelos inevitáveis ciganos) foram retirados á força pelas forças policiais.
Agora puseram-se a fazer o papel de coitadinhos e dormiram (com criancinhas e tudo) ao relento para 'comover' o executivo camarário brilhantemente dirigido por Rui Rio.
Ai agora vão dormir p'rá rua? E onde dormiam antes?
Porque não voltaram para as antigas casas no seu bairro? Estranho, não?
Mas que merda é esta?
O Estado tem que sustentar esta cambada de oportunistas que querem viver à custa das 'tetas' estatais?
Era o que faltava. E como estes okupas há mais, muitos mais.
Já se perguntou, Caturo, que raio faz tanta gente em idade útil a meio da tarde nos cafés e tascas a beber rios de vinho e cerveja e a jogar a tradicional sueca?
Conheço-os a muitos: andam no Rendimento Mínimo, mas agora lixaram-se que o actual governo tem enrabado os gajos fortemente.
Acredite: só não temos ainda mais 'encostados' e 'mamadores' devido ao facto de o actual governo estar a cortar aos apoios.
Os apoios devem ser SÓ para quem EFECTIVAMENTE precisa e não para uma legião de indolentes que por aí anda. Assim os que REALMENTE precisam poderão ter melhores condições.
Nelson Buiça
Não nego que haja alguns casos desses, mas não se pode negar que os pobres sejam em número preocupante e que o fosso sócio-económico se esteja a alargar.
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