VITÓRIA DA FANTASIA FEÉRICA EUROPEIA
A película «O Senhor dos Anéis» foi considerada o melhor filme do ano pela Academia Britânica das Artes do Cinema e da Televisão, ou BAFTA, cuja importância, aliás, devia ser mais promovida na Europa do que a dos óscars de Hollywood, não só porque a Grã-Bretanha, ao contrário de Hollywood, fica na Europa, mas também porque não há razão alguma para considerar que os caubóis ultramarinos têm melhor ou mais selecto gosto do que os bifes da velha Albion.
Saúde-se pois a decisão que premeia a fantasia épica alicerçada em antigas tradições europeias célticas, germânicas e finlandesas, transbordante de uma rica e bem edificante imaginação (embora baseada, em parte, numa mentalidade cristã - paciência, não se pode ter tudo...), o que tem o mérito, não só de promover a cultura europeia mais autêntica - mesmo que pelos olhos fantasistas de Tolkien, mas enfim, quem conta um conto acrescenta um ponto - mas também de vergastar as ventas saloias da cambada que prefere ver o mundo todo cinzento, a ou fruta-cores de feira (a futebolada, as novelas, etc.) e que despreza a fantasia feérica, pretendendo rotulá-la de infantil, alienante, etc..
Os amantes do modernismo materialista e do neo-realismo mordem-se de raiva e ainda bem. Não queriam que a fantasia feérica pudesse ter plena cidadania no mundo da arte séria, mas lixaram-se. Já tinha dito isto, mas digo outra vez. Foram demasiados anos a ouvir comentários de saloiada, ora pretensamente intelectual, ora «terra-a-terra», com aquele sorriso parvóide de quem «já cresceu» e olha para os outros consciente da sua superior «maturidade». É uma espécie de criatura que começa cedo, na adolescência, a assumir esse tipo de postura, e ferve-lhe com álcool e tabaco pelo corpinho adentro como modo de mostrar a sua adultice precoce. Rejeitam tudo o que lhes possa lembrar o fantástico, que é, nas suas estreitas cabeças, indissociável da infância, e, em termos de ficção, preferem sempre produções (filmes ou séries) policiais pejadas de sujidade humana e de escumalha criminosa aviltante. Representam normalmente o tipo de bestas mais desinteressantes e deprimentes, convencidas embora de que são uns colossos de inteligência e esperteza.
E, como são também, comumente, dados ao seguidismo carneirista, dependem especialmente das disposições das maiorias, pelo que ficam especialmente incomodados numa época em que «toda» a gente vai ver um filme com elfos e magias. Também aí é bem feito - provam do seu próprio veneno, já que andaram toda a vida a proclamar com cretina e arrogante satisfação que só uns poucos alienados e taradinhos é que apreciavam histórias de fantasia.
Saúde-se pois a decisão que premeia a fantasia épica alicerçada em antigas tradições europeias célticas, germânicas e finlandesas, transbordante de uma rica e bem edificante imaginação (embora baseada, em parte, numa mentalidade cristã - paciência, não se pode ter tudo...), o que tem o mérito, não só de promover a cultura europeia mais autêntica - mesmo que pelos olhos fantasistas de Tolkien, mas enfim, quem conta um conto acrescenta um ponto - mas também de vergastar as ventas saloias da cambada que prefere ver o mundo todo cinzento, a ou fruta-cores de feira (a futebolada, as novelas, etc.) e que despreza a fantasia feérica, pretendendo rotulá-la de infantil, alienante, etc..
Os amantes do modernismo materialista e do neo-realismo mordem-se de raiva e ainda bem. Não queriam que a fantasia feérica pudesse ter plena cidadania no mundo da arte séria, mas lixaram-se. Já tinha dito isto, mas digo outra vez. Foram demasiados anos a ouvir comentários de saloiada, ora pretensamente intelectual, ora «terra-a-terra», com aquele sorriso parvóide de quem «já cresceu» e olha para os outros consciente da sua superior «maturidade». É uma espécie de criatura que começa cedo, na adolescência, a assumir esse tipo de postura, e ferve-lhe com álcool e tabaco pelo corpinho adentro como modo de mostrar a sua adultice precoce. Rejeitam tudo o que lhes possa lembrar o fantástico, que é, nas suas estreitas cabeças, indissociável da infância, e, em termos de ficção, preferem sempre produções (filmes ou séries) policiais pejadas de sujidade humana e de escumalha criminosa aviltante. Representam normalmente o tipo de bestas mais desinteressantes e deprimentes, convencidas embora de que são uns colossos de inteligência e esperteza.
E, como são também, comumente, dados ao seguidismo carneirista, dependem especialmente das disposições das maiorias, pelo que ficam especialmente incomodados numa época em que «toda» a gente vai ver um filme com elfos e magias. Também aí é bem feito - provam do seu próprio veneno, já que andaram toda a vida a proclamar com cretina e arrogante satisfação que só uns poucos alienados e taradinhos é que apreciavam histórias de fantasia.
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