CONSCIÊNCIA CÍVICA E NACIONAL
Vários empresários portugueses estão reunidos para debater um novo modelo económico para dinamizar a competitividade de Portugal.
Para trás, fica o Manifesto dos Quarenta... sobre a causa que o moveu, a da preservação dos centros de decisão nacional, diz António Carrapatoso, presidente da Vodafone, que, passo a citar,
«Será um desperdício centrar a discussão à volta desse conceito. O que é importante é discutir as condições necessárias ao enquadramento para estimular a criação, desenvolvimento e criação de empresas localizadas em Portugal».
Portanto, os portuguesinhos que estão à frente das forças produtivas do País, lá vão sendo muito realistazinhos, muito conscientes da sua pequenez, assim é que é, baixar a cabecinha perante os «factos consumados» e abandonar pretensões nacionais...
E depois admiram-se por os Castelhanos entrarem cada vez mais por aqui dentro e ficarem com tudo. É que os Castelhanos ainda têm esse primitivismo patriótico, essa arrogância nacionalista - ai que horror - e essa mania de se sacrificarem pela Nação - são uns fanáticos imbecis, estes espanhóis, pois, quem nos dera sermos tão fanáticos e imbecis como eles - desde o empresário até ao mais simples consumidor, que, numa loja, prefere comprar produto espanhol do que produto estrangeiro, mesmo que o produto estrangeiro seja melhor e mais barato.
Quantos portugueses estão dispostos a isso?
É preciso, antes de mais, educar o povo.
Fazê-lo consciente de que é preciso dar prioridade ao produto nacional.
MESMO que este seja mais caro e de menor qualidade. Porque, se hoje for de menor qualidade e mais caro, amanhã poderá ter melhor qualidade e ser mais barato, porque, em vendendo bem, a sua produção e preço melhorarão.
E o que é mais triste é que até há e houve bons produtos nacionais... os chocolates Regina, por exemplo, eram comparáveis se não melhores que os Nestlé suíços e mesmo que os britânicos Cadburys. Deixam os espanhóis a milhas de distância. E, no entanto, onde estão? A Regina faliu.
É ao nível individual, cívico, que urge agir.
Qualquer cidadão sabe que não deve atirar lixo para o chão. Naturalmente que mais beata menos beata não faz diferença, e não é um pedaço de jornal atirado para um beco que vai fazer com que a cidade fique mais poluída...
... mas o que se deve fazer é pôr o lixo no lixo. Se todos os cidadãos fizerem a sua parte, por menor que seja, a cidade permanecerá limpa. E mesmo que a maioria não proceda bem, mesmo que as ruas estejam sujas, mesmo assim o indivíduo deve ter consciência do seu dever de cidadania, e de Nação, recusando-se a pactuar com o laxismo e a miserabilidade de quem polui as ruas sem respeito pela cidade.
Ora, no que respeita à economia nacional, o princípio é o mesmo: cada indivíduo deve preocupar-se em dar prioridade ao produto nacional, mesmo que lhe pareça que, em seu redor, ninguém está interessado nisso.
Para trás, fica o Manifesto dos Quarenta... sobre a causa que o moveu, a da preservação dos centros de decisão nacional, diz António Carrapatoso, presidente da Vodafone, que, passo a citar,
«Será um desperdício centrar a discussão à volta desse conceito. O que é importante é discutir as condições necessárias ao enquadramento para estimular a criação, desenvolvimento e criação de empresas localizadas em Portugal».
Portanto, os portuguesinhos que estão à frente das forças produtivas do País, lá vão sendo muito realistazinhos, muito conscientes da sua pequenez, assim é que é, baixar a cabecinha perante os «factos consumados» e abandonar pretensões nacionais...
E depois admiram-se por os Castelhanos entrarem cada vez mais por aqui dentro e ficarem com tudo. É que os Castelhanos ainda têm esse primitivismo patriótico, essa arrogância nacionalista - ai que horror - e essa mania de se sacrificarem pela Nação - são uns fanáticos imbecis, estes espanhóis, pois, quem nos dera sermos tão fanáticos e imbecis como eles - desde o empresário até ao mais simples consumidor, que, numa loja, prefere comprar produto espanhol do que produto estrangeiro, mesmo que o produto estrangeiro seja melhor e mais barato.
Quantos portugueses estão dispostos a isso?
É preciso, antes de mais, educar o povo.
Fazê-lo consciente de que é preciso dar prioridade ao produto nacional.
MESMO que este seja mais caro e de menor qualidade. Porque, se hoje for de menor qualidade e mais caro, amanhã poderá ter melhor qualidade e ser mais barato, porque, em vendendo bem, a sua produção e preço melhorarão.
E o que é mais triste é que até há e houve bons produtos nacionais... os chocolates Regina, por exemplo, eram comparáveis se não melhores que os Nestlé suíços e mesmo que os britânicos Cadburys. Deixam os espanhóis a milhas de distância. E, no entanto, onde estão? A Regina faliu.
É ao nível individual, cívico, que urge agir.
Qualquer cidadão sabe que não deve atirar lixo para o chão. Naturalmente que mais beata menos beata não faz diferença, e não é um pedaço de jornal atirado para um beco que vai fazer com que a cidade fique mais poluída...
... mas o que se deve fazer é pôr o lixo no lixo. Se todos os cidadãos fizerem a sua parte, por menor que seja, a cidade permanecerá limpa. E mesmo que a maioria não proceda bem, mesmo que as ruas estejam sujas, mesmo assim o indivíduo deve ter consciência do seu dever de cidadania, e de Nação, recusando-se a pactuar com o laxismo e a miserabilidade de quem polui as ruas sem respeito pela cidade.
Ora, no que respeita à economia nacional, o princípio é o mesmo: cada indivíduo deve preocupar-se em dar prioridade ao produto nacional, mesmo que lhe pareça que, em seu redor, ninguém está interessado nisso.
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