segunda-feira, outubro 27, 2003

EXTREMA-DIREITA NACIONALISTA EM FRANÇA

EXTREMA-DIREITA NACIONALISTA EM FRANÇA

De acordo com o semanário Expresso desta semana, a Frente Nacional francesa pode alcançar uma boa votação nas eleições regionais francesas que serão realizadas em Março de 2004.

Esta perspectiva causa temor nas Gálias...

A «Direita» e a Esquerda francesas são unânimes no seu cagaço perante o avanço do Nacionalismo lepénico.
Por isso, estão dispostos, a Esquerda e a «Direita», a engolir todos os sapos e mais alguns, unindo-se a qualquer custo, só para derrotar os «fascistas».

Não acontece o mesmo quando a extrema-esquerda cresce.

Porquê? A «Direita» não tem medo dos sequazes de terroristas como Estaline, Lenine, Trotsky?
E nem vale a pena falar da Esquerda «democrática» neste caso, que é a mesma que simpatiza, tantas vezes, com o ditador totalitário Fidel Castro.

Prevendo uma aliança entre a Esquerda e a «Direita» para o impedirem de triunfar, Le Pen já disse «Se a esquerda e a direita se unirem, é a prova de que eles comem do mesmo tacho».
Comem do mesmo tacho... interesses comuns... o que eles querem é poleiro... certamente que é isso, mas não é só isso.

Que a Esquerda fique histérica de medo de cada vez que o Nacionalismo avança, é compreensível; que tente por todos os meios - inclusivamente a chantagem abjecta e a ameaça - travar o Nacionalismo, é desprezível, mas não é surpreendente; agora, que a chamada «Direita» se porte do mesmo modo, fazendo coro com os seus aparentes adversários do lado canhoto do espectro político, isso é que já parece mais estranho.

Parece mais estranho, mas não é.

E não é, porque a chamada «Direita» anti-Nacionalista, não é a verdadeira Direita, mas sim um conglomerado de burgueses adeptos do capitalismo, e, nos casos mais «direitistas», de arautos da fé oriental universalista, fundada com base nas palavras do judeu que morreu na cruz.

Tanto entre burgueses capitalistas e liberais, como entre «conservadores» cristãos, há a crença de que o universalismo sem fronteiras de Raça e de Nação, é uma coisa boa. Esse ideal ganha terreno nas consciências de muita gente, não admirando portanto que quase todos eles sejam adeptos da globalização capitalista made in Yankilândia, e não admirando também que a própria Igreja dê cada vez mais apoio à imigração de todos e mais alguns para dentro da Europa.

E o Nacionalismo é ontologicamente oposto ao universalismo «multi-racial».

Não há reconciliação doutrinal possível, mas tão somente confronto ideológico, e, naturalmente, a exigência da democracia e da liberdade de expressão para que ambas as tendências possam coexistir dentro de um mesmo país.


E, no fim, ou o Nacionalismo Racial vence, ou então a Europa morre.