quarta-feira, novembro 19, 2025

EUA - MUSLOS PREPARAVAM GRANDE MASSACRE DURANTE O HALLOWEEN NO ESTADO DO MICHIGAN

Dois homens de Michigan foram acusados ​​de envolvimento em ataque terrorista frustrado, inspirado pelo Estado Islâmico, que supostamente envolveria um massacre em subúrbio de Detroit no Halloween, de acordo com uma declaração juramentada do FBI.
Mohmed Ali, de Dearborn, Michigan, e Majed Mahmoud são acusados ​​de planear um ataque terrorista com tiros em massa, cujo nome código era "abóbora", segundo documentos judiciais. Eles foram indiciados por receber, transferir e tentar receber e transferir armas de fogo, sabendo e tendo motivos razoáveis ​​para acreditar que seriam usadas para cometer actos terroristas.
De acordo com a denúncia, Ali praticou tiro em carreira de tiro local diversas vezes, inclusivamente com Mahmoud, um suspeito menor de idade referido como "Pessoa 1" e sob o pseudónimo de "Athari" — e uma vez com um "Co-conspirador 4" não identificado.
As acusações surgem depois de Amir Makled, advogado de Ali, que foi preso na Vernes, ter afirmado à Associated Press que não houve conspiração e que não esperava que acusações fossem formalizadas. Makled não respondeu ao pedido de comentário da Fox News Digital na Lues.
Os homens compareceram no tribunal na Lues. 
William Swor, advogado de defesa de Mahmoud, disse a repórteres do lado de fora do tribunal que precisava de mais tempo para analisar a denúncia antes de se pronunciar. Mas afirmou que ambos os réus tinham 20 anos de idade. "Bem, a denúncia tem 73 páginas", disse ele, em resposta a várias perguntas. "Não tivemos tempo de analisá-la ou revê-la. Não há nada a dizer neste momento."
Numa das conversas, interceptada pelas autoridades, segundo depoimento, o suspeito menor de idade, não identificado, teria insistido que o ataque deveria ocorrer no Halloween e não em data posterior: "Então, pois, conversei com os meus irmãos. Vamos fazer abóbora", disse, alegadamente, a Ali. "Conversei com... [Co-conspirador 4] e [Co-conspirador 5], eles disseram que a situação está a ficar ruim. Então, temos de fazer abóbora, né?"
Antes que pudessem agir, porém, as autoridades cumpriram mandados de busca federais nas casas dos dois homens e em depósito na cidade vizinha de Inkster, recuperando três metralhadoras do tipo AR-15, duas espingardas, quatro pistolas e mais de 1600 cartuchos de munição, além de outras evidências, incluindo câmaras GoPro, coletes tácticos e outros equipamentos.
"Com a divulgação da denúncia criminal de hoje, o povo americano pode ver os resultados de meses de trabalho investigativo incansável, no qual o FBI agiu rapidamente e provavelmente salvou muitas vidas", disse o director do FBI, Kash Patel, à Fox News Digital. "Continuaremos a seguir os factos, a cumprir a lei e a fazer justiça para o povo americano."
O suposto plano começou em 1 de Setembro e deveria ser executado contra o público no Halloween, mas as autoridades federais disseram que frustraram o ataque: "Graças à extraordinária diligência do nosso Procurador dos EUA, Jerome Gorgon Jr., do FBI e dos agentes da lei estaduais e locais, este plano foi interrompido antes que vidas inocentes fossem perdidas", escreveu a Procuradora-Geral Pam Bondi na Lues, após o anúncio das acusações.
A denúncia inclui vários cúmplices não identificados que supostamente praticavam tiro em carreiras com Ali e Mahmoud. Eles também teriam mapeado possíveis locais de ataque em Ferndale, Michigan, um subúrbio ao norte de Detroit conhecido, em parte, pela sua vida nocturna LGBT.
De acordo com a denúncia, a viagem de reconhecimento chamou a atenção dos investigadores por ser particularmente suspeita, já que nenhum dos suspeitos tinha mais de 21 anos.
Ali e Athari, o pseudónimo do suspeito menor de idade, supostamente planeavam fazer "a mesma coisa que a França", numa alegada referência ao ataque do Estado Islâmico em França a 13 de Novembro de 2015, que deixou 137 mortos e mais de 400 feridos após homens armados e homens-bomba lançarem um ataque coordenado em vários locais da capital francesa.
O "cúmplice 1" encontrou-se supostamente com Ali e Athari no final de Junho e início de Julho, antes de viajar para o estrangeiro. Quando retornou aos EUA, agentes da Alfândega e Protecção de Fronteiras pediram para examinar o seu telefone — onde supostamente encontraram buscas no Google envolvendo "ISIL", "Estado Islâmico" e selfies mostrando o cúmplice 1 vestindo equipamento táctico e segurando armas.
Embora o Estado Islâmico tenha sofrido uma derrota militar em 2019 nas mãos dos EUA e das forças aliadas, o grupo continua a operar como rede terrorista, de acordo com a denúncia.
Os conspiradores acusados ​​supostamente partilharam conteúdo extremista islâmico nas redes sociais, incluindo em grupos de WhatsApp, Instagram e Discord, e supostamente procuraram o pai de um "ideólogo extremista islâmico" local em busca de conselhos após escolherem o Halloween como o dia para lançar o ataque.
Ali e Mahmoud tinham ambos idade legal para comprar armas de fogo, e os investigadores alegadamente descobriram inúmeras compras e modificações de armas através de registos bancários e do seu histórico de navegação, de acordo com a denúncia.
As armas incluíam uma espingarda Beretta A300 Ultima Competition calibre 12, uma metralhadora Daniel Defense M4 V7, vários modelos de metralhadoras calibre 5,56 da Palmetto State Armory e uma pistola Sig Sauer 9mm. Também compraram mais de 1600 cartuchos de calibre 5,56 e enviaram-nos para Mahmoud, de acordo com a declaração juramentada.
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Fontes:
https://jihadwatch.org/2025/11/michigan-two-muslims-charged-in-foiled-islamic-state-plot-for-halloween-jihad-massacre
https://www.foxnews.com/us/suspects-foiled-halloween-terror-plot-pictured-practicing-michigan-gun-range-fbi