domingo, setembro 28, 2025

ONU - MINISTRO HÚNGARO DECLARA QUE A IMIGRAÇÃO FAVORECE O TERRORISMO

O ministro das Relações Exteriores da Hungria fez a conexão entre imigração em massa e terrorismo durante um discurso em Nova York na Martes, na sede das Nações Unidas: “O governo húngaro não está disposto a mudar a sua política de imigração devido a qualquer tipo de pressão, pois as medidas são eficazes e manter os imigrantes ilegais fora é o caminho certo”, disse o Ministro das Relações Exteriores e Comércio, Szijjártó.

De acordo com uma declaração do Ministério das Relações Exteriores e Comércio, os comentários de Szijjártó foram feitos durante uma reunião sobre o combate ao terrorismo na ONU, escreve o veículo de notícias húngaro Hirado

A ameaça do terrorismo é maior do que nunca, disse ele, com guerras ao redor do mundo e as ondas de imigração resultantes contribuindo em grande parte para os tempos perigosos em que vivemos.

Notavelmente, a Hungria não sofreu nenhum ataque terrorista nos últimos anos, enquanto países que acolheram a imigração em massa, como Alemanha e França, vêm sofrendo ataques graves há anos. Em ambos os países, investigadores também frustraram activamente uma ampla variedade de ataques, a grande maioria perpetrada por extremistas islâmicos.

De facto, os dados semestrais mais recentes da Alemanha revelaram que 99% dos casos graves de terrorismo foram perpetrados por radicais islâmicos.

Houve 3495 ataques terroristas no mundo no ano passado, destacou Szijjártó, observando também que a Hungria está na linha de frente da imigração ilegal, com imigrantes a tentar frequentemente forçar a entrada no país, às vezes de forma violenta.

"O terrorismo costuma ser um dos principais motivos pelos quais as pessoas abandonam as suas casas. Ondas migratórias oferecem uma oportunidade para pessoas mal intencionadas, incluindo terroristas, se movimentarem livremente e sem impedimentos entre diferentes partes do mundo", disse ele.

A Hungria há muito tempo aponta a vizinha Alemanha e sua aceitação da imigração em massa como o principal factor que impulsiona o terrorismo no país.

Os Alemães, em particular, parecem reconhecer o risco. Uma pesquisa de 2023 revelou que 71,1% dos entrevistados acreditavam que a imigração de países muçulmanos representava um risco à segurança da Alemanha. Desde então, a Alemanha tem sido atingida por uma onda de ataques terroristas desse tipo.
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Fonte: https://rmx.news/hungary/migration-leads-to-terrorism-says-hungarys-foreign-minister/



2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Depois que esse governo húngaro declarou total apoio a Rússia, eu perdi qualquer simpatia por ele. Caturo, é vergonhoso que vc se diga um democrata e apoie um governo despótico que tudo fez para minar as instituições democratas do seu próprio país. Viktor Orban parece um ditador latino americano ao estilo Hugo Chavez. Não há nada admirável em seu governo. Vc pode até dizer que ele vetou a imigração, mas ele considera a nação húngara turquica. Inclusive, a Hungaria é membro associado da confederação de nações turquicas. A ideia de que a Hungria é de origem comum com a Turquia é pseudociência. Já foi desmentido por estudos genéticos. Sem contar que Viktor Orban é um lacaio de Putin e tudo faz para vetar a ajuda militar a Ucrânia. Se Orban fosse português, seria como se houvesse um retrocesso nas medidas democratizantes do 25 de Abril. Ele é retrocesso, filo asiático, anti europeu, já se declarou descendente dos Hunos (asiáticos inimigos da Europa), lacaio de Putin, ditador, crítico da democracia, cristão beato e crítico da ideia de cultura ocidental. Entenda que medidas assim só são tomadas pelo seu governo por este ser antidemocrático e não por consciência racial. Pelo contrário, a consciência racial dos húngaros é desastrosa: se dizem descendente dos hunos, reivindicam uma herança ítalo-altaica e mongol. Lastimável! Será bom para Hungria se Orban cair. O país se tornará mais europeu. Temos um Lukashenko na NATO e na UE.

1 de outubro de 2025 às 04:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Calma, caro anónimo. Como dizeis no Brasil, «uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa». Tudo isso que disseste parece infelizmente verdade, excepto talvez no que respeita à cultura ocidental, o gajo diz que a protege, embora a sua noção de cultura ocidental seja beata e conservadora, paciência, mas em tudo o resto tens razão. Nota, já agora, que o conceito turanista dos Húngaros, ou a noção de que a Nação Húngara descende dos Hunos e/ou de outros asiáticos, tendo por isso parentesco com a gente túrquica, essa noção não foi ele que inventou, e de facto dominava já a área nacionalista húngara muito antes de ele aparecer. Já se provou falso, sim, quer pela genética quer, antes de mais, pela linguística, pois que o Húngaro não é realmente uralo-altaico mas sim fino-úgrico, ou seja, o seu parentesco (longínquo, note-se) é com o Finlandês e com o Estónio, não com o Túrquico. Sucede que ideias velhas demoram a morrer, as coisas são como são. Também é verdade que apoio de Orban à putinagem se revela nada menos que degradante, atitude de quem só respeita a lei do mais forte, e quanto mais se lêem os putineiros a falar, mais a sua narrativa faz lembrar conversa de reclusos em filmes de prisões, metem nojo aos cães. Isto não impede, todavia, que se reconheçam as coisas boas do regime de Orbán, nomeadamente o seu travão à imigração, o seu zelo pela segurança policial e o seu apoio a Israel.

1 de outubro de 2025 às 13:06:00 WEST  

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