PRIMEIRA-MINISTRA ITALIANA QUER POSSIBILIDADE DE A OTAN DEFENDER A UCRÂNIA MESMO QUE A UCRÂNIA NÃO SEJA MEMBRO DA OTAN

A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni está a promover uma proposta que é o equivalente a garantias colectivas no espírito da OTAN, mas sem a filiação efectiva de Kyiv à Aliança.

Uma reportagem da Bloomberg afirma que as garantias de segurança propostas para a Ucrânia determinariam que os aliados do país na Europa decidissem dentro de 24 horas se forneceriam apoio militar no caso de um novo ataque russo.

O conceito, apelidado de “NATO-light”, diverge significativamente das disposições de defesa colectiva do Artigo 5 da OTAN. Em vez disso, ele pressupõe que os países que concluíram acordos bilaterais com a Ucrânia serão obrigados a fornecer uma resposta rápida em caso de ataque. Esta opção envolve fornecer a Kyiv apoio de defesa, ajuda económica e impor sanções à Rússia. Não está claro se este plano envolveria o envio de tropas de países europeus para a Ucrânia.

O encontro do presidente dos EUA, Trump, com o presidente ucraniano, Zelensky, bem como com importantes líderes europeus e chefes da OTAN, concentrou-se nas negociações de paz com a Rússia e nas garantias de segurança para a Ucrânia.

Trump insistiu que tropas americanas não participarão em solo ucraniano, o que deixa incerta a contribuição dos EUA para quaisquer garantias de segurança. 

A Bloomberg também informou que cerca de 10 países estão prontos para oferecer soldados caso seja necessário apoio em terra. 

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Fonte: https://rmx.news/article/nato-light-whats-melonis-plan-for-securing-ukraine/

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A primeira-ministra italiana mostra mais uma vez porque é que é, neste momento e com cristalina clareza, a melhor líder governamental do Ocidente - demonstra, entre outras coisas, que não corresponde de modo algum à verdade que o grosso da Direita nacionalista europeia seja putineiro. Qualquer que seja o futuro próximo, o seu lugar na representação da verdadeira Europa está, até agora, historicamente assegurado.