sexta-feira, novembro 29, 2024

AVANÇO MILITAR DOS JIHADISTAS NA SÍRIA

A Síria é desde há muito governada por um forte poder laico e tem tido um sólido apoio russo... de facto, por forte que fosse a mão de ferro do presidente Bashar Al-Assad, o que o segurou no poder quando toda a região médio-oriental era abalada pela «Primavera árabe», pois o que o salvou foi a intervenção russa... enquanto isso, por baixo dos seus pés a terra treme, porque o Islão está profundamente enraizado na populaça...
Uma coisa que a esmagadora maioria das cabeças pensantes no Ocidente não percebe é que nenhuma doutrina meramente secular consegue bater uma religião, quando esta religião é levada a sério pelos seus praticantes. Venceu no Irão, venceu no Afeganistão, avança em toda a parte, particularmente no Bangladesh, até a superficialmente laicizada Turquia se está a re-islamizar e a Síria pode bem ir pelo mesmo caminho.

quarta-feira, novembro 27, 2024

REINO UNIDO - EX-PRIMEIRA-MINISTRA DIZ QUE O SEU PAÍS DEVE SEGUIR A POLÍTICA PROTECCIONISTA DE TRUMP

O Reino Unido e a União Europeia precisam de abandonar as suas agendas globalistas esquerdistas fracassadas e adoptar as políticas económicas de Donald Trump, disse a ex-primeira-ministra britânica Liz Truss.
A “desgraça” económica está no horizonte se os governos do outro lado do Atlântico continuarem no caminho de altos impostos, altas regulamentações, a agenda verde de zero emissões líquidas e fraqueza em relação à China comunista, alertou Truss em entrevista à Fox Business.
“Temos os preços de energia mais altos do mundo desenvolvido, os impostos mais altos em 70 anos, e o que está a acontecer é que os impostos continuam a subir, mas a receita não está a entrar e as economias estão estagnadas e, no final de contas, acho que haverá uma crise financeira, a menos que a Europa faça as coisas de forma diferente”, alertou.
“O presidente Trump está a mostrar o caminho, mostrou o caminho com a desregulamentação, com o fracking que reduziu os custos de energia, mas também ao tomar uma posição firme contra a China... Se a Europa não mudar, se o Reino Unido não mudar, enfrentaremos o declínio.”
Truss disse que acredita que o segundo mandato do presidente Donald Trump vai "turbinar" a economia americana, o que por sua vez forçará os líderes europeus a reconhecer a loucura dos seus caminhos e adoptar políticas económicas mais sensatas propostas por figuras como Trump.
O ex-primeiro-ministro britânico argumentou que o povo da Europa e do Reino Unido está pronto para a mudança, citando o referendo do Brexit de 2016, mas que a vontade do povo foi frustrada por "uma elite política e uma classe burocrática muito poderosas".
Truss afirmou que o seu curto mandato como primeira-ministra chegou ao fim prematuramente como resultado do estado profundo e da classe financeira britânicos, ao atribuir um problema subjacente nos mercados de títulos britânicos à sua agenda de corte de impostos.
Apesar dos membros do Partido Conservador terem apoiado Truss durante a eleição para substituir Boris Johnson, os membros do partido discordaram da vontade do povo e acabaram por forçá-la a sair em favor do ex-banqueiro do Goldman Sachs, Rishi Sunak, a quem os eleitores haviam rejeitado expressamente apenas alguns meses antes.
“Assim como a América, temos uma burocracia superpoderosa. Precisamos de Musk e Vivek aqui na Grã-Bretanha desmantelando a nossa burocracia tanto quanto é necessário nos EUA”, observou Truss.
Embora tenha previsto que o Reino Unido e a Europa estão “de cinco a dez anos atrás dos EUA” em termos de escapar da bolha económica globalista, Truss observou, em ponto de optimismo, que Javier Milei na Argentina está a demonstrar que “por pior que seja a situação, ela pode ser revertida com acções radicais”.
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Fontes:
https://www.breitbart.com/europe/2024/11/20/uk-and-europe-need-to-learn-from-trump-or-face-economic-doom-warns-former-british-pm/
https://jihadwatch.org/2024/11/former-uk-pm-uk-and-europe-need-to-abandon-failed-leftist-globalist-agendas-adopt-trumps-economic-policies

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Como bem nota a autora do artigo no Jihad Watch, Truss nem pia sobre a imigração, que continua a ser mui cara às elites do patronato que o seu partido em parte representa...

SÓ OS EUA IMPEDEM QUE A ONU PASSE UMA RESOLUÇÃO DE «PAZ» QUE NÃO INCLUI A LIBERTAÇÃO DE REFÉNS CIVIS ISRAELITAS

Os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas pedindo um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na manhã de Mércores, citando a sua falha em condicionar a interrupção das hostilidades directamente à libertação dos reféns, que o Hamas continua a manter na Faixa de Gaza. Não poderíamos apoiar um cessar-fogo incondicional que não libertasse os reféns”, disse Robert Wood, vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, ao conselho. Wood acusou o Hamas — e não Israel — de bloquear um cessar-fogo negociado e citou a referência de Israel a um cessar-fogo temporário e uma libertação gradual dos reféns.
Washington deu o único voto contra a medida entre o corpo de 15 membros. É um dos cinco membros permanentes do conselho que tem poder de veto.
O E10, um grupo de 10 membros eleitos do conselho, apresentou a resolução a pedido da Argélia. O país do Norte da África é o representante de facto do Conselho de Segurança para os Palestinianos e o mundo árabe e muçulmano. Amar Bendjama, enviado da Argélia ao órgão global, chamou-o de um “dia triste” para o conselho e afirmou que o Estado Judeu tem “impunidade nesta câmara”.
A resolução vetada exigia um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente, bem como a libertação imediata e incondicional de todos os reféns que permanecem em Gaza. Rejeitou “qualquer esforço para matar os Palestinianos de fome” e exigiu acesso imediato a serviços básicos e assistência humanitária para civis em Gaza. Também pediu que entrasse ajuda na Faixa em grande escala e fosse entregue, inclusive a “civis no norte sitiado de Gaza”.
Mércores marcou a 12ª vez que o Conselho de Segurança votou uma resolução sobre a guerra Israel-Hamas. Apenas quatro foram adoptadas. Nenhuma das 11 anteriores parece ter tido um efeito substantivo em interromper as hostilidades ou garantir a libertação de reféns ou a entrega de ajuda.
Danny Danon, embaixador de Israel nas Nações Unidas, disse aos repórteres antes da votação de Mércores que a resolução "não passa de uma traição". “Trai os 101 reféns inocentes ainda mantidos pelo Hamas, as suas famílias enlutadas e os próprios princípios que as Nações Unidas afirmam defender”, disse ele aos jornalistas. Não é “uma resolução para a paz. É uma resolução para apaziguamento” que abandona os reféns e valida e recompensa o terrorismo, acrescentou.
A última resolução foi negociada extensivamente e passou por vários rascunhos. A primeira iteração exigiu um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente, mas apenas insistiu na libertação imediata e incondicional de todos os reféns no parágrafo seguinte.
Os Estados Unidos e o Japão, entre outros, solicitaram repetidamente um rascunho revisado, e a versão seguinte colocou as duas demandas no mesmo parágrafo. (Isto seguiu o texto acordado de uma resolução anterior em Março, sobre a qual Washington se absteve de forma controversa, permitindo que fosse aprovada.)
Desta vez, a administração Biden insistiu num vínculo condicional explícito entre as demandas por cessar-fogo e a libertação de reféns. Esta foi a fórmula que foi articulada em resolução de Junho, que pedia um esquema de cessar-fogo e libertação de reféns em fases. Essa resolução foi aprovada com uma abstenção russa.
O E10 rejeitou a demanda, levando a um impasse — e ao veto dos EUA na Mércores.
Washington obteve outras concessões sobre o texto da resolução, incluindo uma exclusão crítica de linguagem relevante ao Capítulo VII da Carta da ONU. O texto original da resolução determinou “que a situação na Faixa de Gaza e a escalada regional constituem uma ameaça à paz e à segurança internacionais”. Esta linguagem específica acciona o Capítulo VII, que autoriza o Conselho de Segurança a tomar acções colectivas que julgar adequadas, até e incluindo o uso da força. O governo Biden insistiu que ele fosse removido.
O novo rascunho também suavizou a linguagem sobre a implementação da decisão do Tribunal Internacional de Justiça sobre medidas provisórias que Israel deve tomar em Gaza e sobre o texto que rejeita acções que prejudicam o mandato da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, que, segundo Israel, tem muitos funcionários que fazem parte de grupos terroristas palestinianos e que participaram directamente dos ataques de 7 de Outubro.
Apesar da pressão dos EUA, a resolução não condenou explicitamente o Hamas, nem estabeleceu um mecanismo permanente para rever as alegações de Israel sobre a UNRWA.
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Fontes:
https://nationalpost.com/news/world/israel-middle-east/u-s-vetoes-un-israel-hamas-ceasefire-resolution-with-lone-no
https://jihadwatch.org/2024/11/u-s-only-country-to-veto-un-israel-hamas-ceasefire-resolution

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Quando quase todos os países que dirigem uma decisão da ONU consideram que o bem-estar de reféns inocentes é secundário, e que, para cúmulo, não condena terroristas que sequestram, violam e matam intencionalmente centenas de civis, está tudo dito quanto à sua legitimidade em dar lições de moral seja a Israel ou a qualquer outro país ocidentalizado...


TURQUIA - CLÉRIGOS QUE DISSERAM PUBLICAMENTE QUE QUEM NÃO REZA PODE SER ESPANCADO, ATÉ MESMO MORTO, ESTÃO DENTRO DA LEI...

O Gabinete do Procurador-Geral de Istambul decidiu que não era necessário processar as figuras islâmicas Ebubekir Sifil e Imam Halil Konakcı, que declararam que as pessoas que não realizam orações islâmicas podem ser espancadas ou mortas.
O Ministério Público decidiu que não havia “base para processo” contra Sifil e Konakcı, de acordo com reportagem do diário BirGün.
O teólogo Ebubekir Sifil declarou: “Se uma pessoa negligencia deliberada e continuamente a oração, pode ser punida. Pode ser convocada, repreendida, convocada novamente, advertida, convocada novamente e espancada. Se persistir, pode ser morta como uma punição discricionária.
Halil Konakcı, um imã em Istambul, publicou na sua conta de média social o seguinte: “Há compulsão na religião. Como? Há uma penalidade legal para quem não reza. Pode não ser aplicada agora, mas há uma penalidade para quem não jejua — espancamento. Portanto, há compulsão.
Advogados do Partido Comunista de Libertação do Povo (HKP) entraram com uma queixa criminal contra as figuras religiosas por “incitar abertamente ao ódio e à hostilidade”. A investigação subsequente concluiu com a decisão de não prosseguir com as acusações contra Sifil e Konakcı. Na decisão, a promotoria declarou que o discurso em questão foi transcrito na íntegra por um especialista, que entendeu que o discurso de Konakcı de Junho de 2023 fazia referência a um romance da autora Laurie Penny. “(Konakcı) expressou as suas opiniões com base nas suas crenças e tentou explicar o conceito de modéstia dentro das regras islâmicas, sem a intenção de atingir, provocar ou insultar qualquer grupo”, decidiu o promotor. A decisão do promotor concluiu que os elementos materiais e morais listados no Artigo 216 do Código Penal Turco não estavam presentes e, portanto, nenhuma acção judicial foi movida contra os suspeitos.
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Fontes:
https://www.duvarenglish.com/turkish-prosecutor-drops-case-against-theologian-imam-over-incitement-claims-news-65254
 https://jihadwatch.org/2024/11/turkey-no-prosecution-of-muslim-theologian-and-imam-who-called-for-beating-or-killing-those-who-dont-pray

REINO UNIDO - DISCURSO DE IMÃ A DECLARAR MORTE AOS JUDEUS NÃO É CONSIDERADO «DISCURSO DE ÓDIO»...

A Polícia Metropolitana disse que um imã que liderou uma oração pela destruição de lares judeus "não atingiu o limite de um crime", uma decisão que confundiu especialistas em segurança.
Apenas duas semanas após o massacre do Hamas no sul de Israel no ano passado, um pregador de uma mesquita no leste de Londres – localizada perto de uma comunidade judaica considerável – disse aos seus seguidores: “Ó Alá, amaldiçoe os Judeus e os filhos de Israel. Ó Alá, amaldiçoe os infiéis e os politeístas. Ó Deus, quebre as suas palavras, sacuda os seus pés, disperse e destrua a sua união, arruíne as suas casas e destrua os seus lares.”
A filmagem do sermão do pregador foi transmitida no final de 2023 como parte de uma investigação sobre discurso de ódio anti-semita em mesquitas britânicas. Em resposta, a polícia disse que examinaria o vídeo.
Um porta-voz da Met disse agora ao JC que, apesar do facto de que “muitas pessoas acharam o conteúdo perturbador… todo o sermão, incluindo a redacção, o contexto e a narrativa, foi revisado e os polícias concluíram que ele não atende ao limite de um crime”.
O conselheiro independente do governo sobre anti-semitismo, Lord Mann, pediu à polícia que “reinvestigasse” e disse que “levantaria os detalhes deste caso específico com o ministro da polícia”.
O grupo de segurança judaico Community Security Trust (CST), que tem um relacionamento próximo e cooperativo com a polícia, disse que muitos judeus "teriam dificuldade para entender" a decisão, enquanto um ex-polícia sugeriu que isso era um sinal de "policiamento de dois níveis" que seguia regras diferentes para comunidades diferentes. 
Isto aconteceu depois de a polícia de Essex provocar alvoroço pela sua decisão de iniciar uma investigação criminal sobre um tuíte de Allison Pearson, jornalista do The Daily Telegraph.
Guardian relatou que o tuíte, que foi postado após o ataque do Hamas a Israel em 7 de Outubro do ano passado, apresentava uma imagem de dois homens asiáticos segurando a bandeira de um partido político paquistanês, ladeados por polícias sorridentes.
Pearson acusou a Met de padrões duplos, dizendo que os polícias se recusaram a posar com uma faixa britânica dos Amigos de Israel, mas fizeram-no alegremente com pessoas que ela descreveu como "odiadores de judeus".
Na verdade, os homens na imagem eram delegados do Tehreek-e-Insaf (PTI) do Paquistão, o partido político de Imran Khan, e estavam a posar um ano antes com a Polícia da Grande Manchester, não com a Met. Pearson apagou a sua postagem no dia seguinte.
A polícia de Essex disse que estava a investigar uma alegação de incitação ao ódio racial, embora alguns advogados tenham dito que o tuíte não atenderia ao limite de acusação para um processo criminal, argumentando que estava direccionando a raiva à polícia e não a um grupo racial específico.
Um ex-detective, Peter Bleksley, disse: “O público espera que a polícia persiga ameaças e actos de violência, não tuítes de jornalistas”.
JC também pode revelar que a mesma força – a Polícia de Essex – publicou um Relatório de Tensão Comunitária emitido após os esfaqueamentos de Southport que afirmava: "Foi relatado que mais de 1000 colonos e forças de segurança entraram no complexo da Mesquita de Al Aqsa em Jerusalém e impediram os muçulmanos de entrarem no local." O vereador Neil Gregory, membro substituto do Painel de Polícia, Incêndio e Crime de Essex, que supervisiona o Comissário de Polícia e Crime (PCC) do condado, criticou o documento por adoptar uma "abordagem partidária" para o Médio Oriente e entrou com uma queixa no PCC em Agosto. Ele argumentou que o relatório exibia um “grau implícito de hostilidade” em relação a Israel, o que ele considerou inapropriado para um documento policial oficial. Perguntou se a comunidade judaica de Essex estava “em perigo devido ao policiamento politizado das tensões comunitárias”.
Um porta-voz da Polícia de Essex disse ao JC : “[Essa secção] veio de um relatório nacional. O  nosso relatório agrega informações de outras partes e parceiros confiáveis, pelo que as palavras atribuídas foram incluídas no relatório, mas não foram escritas pela Polícia de Essex.”
Enquanto isso, especialistas em segurança expressaram preocupações sobre a linguagem que as forças policiais do Reino Unido agora consideram criminosa. Bleksley disse: “A linguagem usada pelo pregador [do leste de Londres] e a resposta da Polícia Metropolitana são agora um modelo para o que não é ilegal, para o que pode ser dito.” Ele continuou: “Se um pregador de qualquer outra religião quisesse substituir a palavra ‘Deus’ por ‘Alá’ e ‘muçulmanos’ por ‘judeus’, esse seria o teste perfeito para ver se há policiamento de dois níveis. Estabeleceram agora um precedente.”
Criticando a decisão da Met, um porta-voz do CST disse que “muitas pessoas na comunidade judaica e além dela terão dificuldade em entender porque é que não é possível processar esse tipo de discurso de ódio”.
Um morador judeu da área local, que falou com o JC sob condição de anonimato, também ficou insatisfeito com a resposta da polícia, dizendo: “Precisamos que a polícia faça o seu trabalho”. O morador continuou: “Esta área sempre teve uma comunidade judaica orgulhosa e vibrante, mas isso só vai ficar menor se a polícia não intervir. Se incitar a violência não atende ao limite criminal, então o que atende?”
A Campanha Contra o Anti-semitismo (CAA) ficou indignada com a decisão da polícia de não tomar mais nenhuma acção.
Um porta-voz disse ao JC : “Esta é outra decisão ruim da polícia numa longa série de decisões semelhantes ao longo do ano passado, e são os judeus da Grã-Bretanha que sofrem as consequências. Os nossos advogados estão a examinar outras opções, e também há uma reclamação pendente sobre este incidente com a Comissão de Caridade. Esperamos que o regulador mostre mais senso do que a Met.”
A aparente relutância das autoridades em tomar medidas duras contra ameaças verbais anti-semitas tem sido uma fonte de controvérsia.
Em 2022, o Conselho de Deputados condenou a decisão do Ministério Público de não processar duas pessoas que tinham sido acusadas anteriormente de participar numa manifestação que passou pela Finchley Road e gritou cânticos anti-semitas.
“O Crown Prosecution Service está efectivamente a afirmar pela sua decisão que, na Grã-Bretanha, em 2022, as pessoas podem pedir publicamente o assassínio e o estupro de judeus sem qualquer consequência”, disseram eles nas redes sociais na época.
Quando surgiram inicialmente relatos sobre a gravação, a mesquita disse que havia “tomado medidas rápidas para investigar o assunto” e “decidido que o membro da equipa em questão cessasse os seus compromissos de falar em público, aguardando o resultado”.
Posteriormente, foi relatado que várias outras gravações do pregador foram removidas das contas de média social do centro.
JC contactou a mesquita para perguntar se ele havia falado lá desde então e qual a conclusão da investigação, mas ainda não recebeu uma resposta.
Defendendo a sua decisão de não processar o imã, o Met disse que “oficiais especialistas trabalharam em estreita colaboração com o Crown Prosecution Service para avaliar o vídeo”. Ele acrescentou: “Equipas de Bairro Mais Seguro na área estão a falar com comunidades locais para responder a quaisquer perguntas e fornecer mais suporte, se necessário.”
Aconteceu quando o Primeiro Ministro Sir Keir Starmer alertou a polícia de que seria "responsabilizada" pelas suas decisões após uma revelação no Times de que mais de 13000 incidentes de ódio não criminosos foram registados no ano passado, incluindo reclamações contra crianças em idade escolar. As forças policiais devem priorizar o combate ao crime que "mais importa para as suas comunidades", disse Starmer.
Kemi Badenoch, a nova líder conservadora, comentou sobre a decisão de investigar o tuíte de Pearson. “Não deveríamos ter jornalistas a ser visitados pela polícia por expressarem opiniões”, disse ela ao The Daily Telegraph.
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Fontes: 
https://jihadwatch.org/2024/11/uk-london-police-say-imams-call-to-destroy-jewish-homes-is-not-a-crime
https://www.thejc.com/news/imams-destroy-jewish-homes-sermon-is-not-a-crime-say-police-ag1bysjs

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Quando a maioria dos «advogados» está de um determinado lado ideológico, tudo consegue esse lado justificar, até as mais gritantemente incoerentes e invertebradas atitudes...


PALESTINA - MAIS DE 10% DOS DIRECTORES DE EDUCAÇÃO DA ONU SÃO DO HAMAS

Bate certo com o habitual comportamento vergonhoso da ONU contra Israel...

Mais de 10 por cento dos directores e funcionários séniores da educação empregados pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) na Faixa de Gaza são membros do Hamas ou da Jihad Islâmica Palestina, de acordo com um relatório publicado na Joves.
O estudo, da organização israelita sem fins lucrativos IMPACT-se, observou que muitos continuaram a receber um salário regular após o massacre do Hamas em 7 de Outubro de 2023. A sua publicação ocorre menos de duas semanas após o Knesset de Israel proibir a UNRWA de operar em Israel por causa dos seus laços terroristas.
Para o estudo, o IMPACT-se explorou práticas educacionais em cinco escolas cujos directores são altos funcionários da educação da UNRWA, e em duas delas (Escola Preparatória para Meninos Al-Maghazi B e Escola Preparatória para Meninos Al-Zaytun A) foram encontrados túneis do Hamas:

• Escola Preparatória e Elementar Al Zaytun Boys, cujo director, Mohammad Juma Shuwaideh, é comandante de esquadrão na Brigada de Gaza do Hamas.

• Escola Preparatória para Meninos Al-Maghazi B, onde o director, Khaled Said Mustafa al-Massri, e o vice-director Ahmad Samir Mahmoud El Khatib são comandantes de esquadrão na Brigada Khan Yunis do Hamas.

• Escola Elementar para Meninos Al-Mughraqa, cujo director, Raed Khaled Abu Mukhadda, é membro da Brigada dos Campos Centrais do Batalhão Deir al-Balah do Hamas.

• Escola Preparatória C para Meninos Nuseirat, dirigida por Mahmoud Faez Sarraj, membro da Brigada dos Campos Centrais, Batalhão Nuseirat.

• Escola Preparatória para Meninos Ahmad Abdel Aziz, liderada por Mahmoud Ahmad Hamdan, um membro do Hamas conhecido pelas autoridades israelitas, que promoveu abertamente os violentos tumultos da “Grande Marcha do Retorno”.

O IMPACT-se descobriu que as “escolas usam as aulas para negar a existência de Israel, promover a hostilidade e encorajar narrativas violentas” e observou que, apesar dos avisos anteriores, “a UNRWA não tomou nenhuma medida significativa para abordar a glorificação da violência ou a retórica antissemita nessas escolas”.
O relatório detalha material de ódio ensinado em cada escola da UNRWA, sob duas das quais túneis de terror foram descobertos pelas forças israelitas, ressaltando a profunda influência exercida em Gaza pelo Hamas.
Alunos do quinto ano da Escola Al-Zaytun, por exemplo, foram ensinados a glorificar Dalal Mughrabi, a perpetradora do Massacre da Estrada Costeira de 1978, que matou 38 israelitas. Fotos de um quadro negro de sala de aula mostram como ela é apresentada como "a líder lutadora" e uma "heroína" a ser homenageada. Da mesma forma, Izz ad-Din al-Qassam, em cuja homenagem a "ala militar" do Hamas recebeu esse nome, é descrita como uma "mártir" e "heroína".
Na Escola Al-Maghazi, os materiais glorificam actos violentos, incluindo uma referência ao bombardeio de um autocarro israelita como uma “festa de churrasco”. Um resumo em Árabe afirma que o martírio e a jihad são “os significados mais importantes da vida”.
“Estamos profundamente preocupados, embora não surpreendidos, com as revelações contínuas de ligações terroristas dentro do sistema educacional da UNRWA”, disse o CEO da IMPACT-se, Marcus Sheff. “A UNRWA falhou repetidamente em agir, apesar das evidências crescentes e dos repetidos avisos sobre a profunda influência de grupos terroristas nas escolas da UNRWA. Não se trata apenas de responsabilização, mas de proteger mentes jovens de uma educação que alimenta o ódio e o extremismo”, acrescentou.
O relatório observa que a inteligência israelita expôs recentemente 12 directores e vice-directores da UNRWA como membros activos do Hamas ou da Jihad Islâmica Palestina.
Um relatório de inteligência israelita divulgado em Janeiro mostrou que pelo menos uma dúzia de  funcionários da UNRWA participou activamente nas atrocidades do Hamas no sul de Israel em 7 de Outubro de 2023, e que a agência tem 450 “agentes militares” pertencentes ao Hamas e outros grupos terroristas na sua folha de pagamento.
As revelações levaram 18 países — liderados pelos Estados Unidos e Alemanha, os maiores doadores da UNRWA — a suspender o financiamento. Com excepção dos Estados Unidos, todos retomaram ou retomaram parcialmente o financiamento.
Os Estados Unidos — o maior doador da UNRWA, respondendo por cerca de 30% do orçamento da agência — congelaram as suas doações até pelo menos o ano que vem.
Durante o seu primeiro mandato, o presidente eleito Donald Trump cortou toda a ajuda dos EUA à UNRWA, uma medida posteriormente revertida pelo governo Biden.
De acordo com Hillel Neuer, director da ONG UN Watch, não é provável que Trump restaure o financiamento durante o seu segundo mandato. “Especialmente com a nomeação de Elise Stefanik para as Nações Unidas, está absolutamente claro que a administração Trump não restabelecerá um único centavo dos fundos dos contribuintes dos EUA para a UNRWA”, disse ele à JNS na Joves. “Mas eles devem ir além disso: os Estados Unidos devem trabalhar para acabar com a agência e sua agenda patológica de perpetuar os Palestinianos em estado de dependência e queixa, a almejar o desmantelamento de Israel.

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Fontes:
https://nationalpost.com/news/world/israel-middle-east/unrwa-links-to-terror-groups
https://jihadwatch.org/2024/11/over-10-of-unrwa-principals-and-senior-education-staff-are-members-of-hamas-or-palestinian-islamic-jihad

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E é preciso vir o «fascista racista islamófobo» para fazer o básico dos básicos, que é não alimentar terroristas... A ONU corresponde, em tudo, ao geral comportamento da elite reinante no Ocidente.

A LIDERANÇA DA OPOSIÇÃO, «TRADICIONALMENTE» OU SOCIALISTA OU SOCIAL-DEMOCRATA, É AGORA PARTILHADA COM O LÍDER DO PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO

Pode ser uma imagem de 2 pessoas e a texto

Segundo sondagem da Aximage para o DN/JN e TSF, há empate entre as principais figuras da oposição. As empresas de sondagem já admitem serem o CHEGA e o seu Presidente André Ventura a liderar a oposição.
No DN: «Há um mês, Pedro Nuno Santos era claramente, e destacado, a principal “figura da oposição” com 51% das preferências deixando André Ventura, que somava 32%, a larga distância. Tudo mudou. Agora estão empatados com 39%. A queda do secretário-geral socialista, segundo os dados da sondagem da Aximage, é explicada pela perda de apoio nos eleitores de todos os partidos, à exceção da CDU.
No PS, há uma descida de 69% para 61%; na AD, de 57% para 40%; no BE, de 53% para 44%; no Livre, de 59% para 44%; no PAN, de 40% para 18%; na IL, de 45% para 25%, e também no Chega: de 20% para 13%. Só entre os eleitores da CDU é que Pedro Nuno Santos reforçou o estatuto de principal opositor ao Governo de Montenegro – eram 60% os que o diziam, são agora 64%.
A queda nos partidos é semelhante e transversal na restante análise. O líder do PS perde força enquanto líder da oposição em todas as regiões do país, em todos os grupos etários e em todas as classes sociais.»
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Fonte: https://www.dn.pt/3292469310/barometro-dnaximage-ja-nao-ha-so-um-lider-da-oposicao-ha-dois/

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O caraças do «racismo» anti-imigração é lixado - como é que um simples político local que começou a ser conhecido por falar mal de uma minoria étnica chega a líder da oposição nacional...
É assim o Tribalismo ou, na sua versão política moderna, o Nacionalismo - a tendência política com maior potencial de crescimento em todo e qualquer Povo, sobretudo no seio das classes populares, e, por isso, a tendência política com maior potencial em Democracia...

QUEM JULGAVA QUE SER DA OTAN NUNCA TRARIA COMPROMISSOS?

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e a texto que diz "ALMIRANTE GOUVEIA E MELO "SE EAEUROPA FOR ATACADA E NATO NOS EXIGIR, VAMOS MORRER ONDE TIVERMOS DE MORRERP PARA A ADEFENDER' Serviço Militar: Temosde ServiçoMitatTemosdeterm ter queremiaumamobilizacaiorapita quepermitaumar que paraosnossosjovens Guerra: "AinvasioqueaFederacáo Russa fezàu fezaUcraniaverommudar crânia veiomudar ocomportamentointermacional. ortamento Amudancaédetalformaestuturante Amudançaédet quepodedestruir asbases quetemoshoje' Política: Julgoqueoequilibrio estáaocentro estáaocentro.Ocentrodeveserlorte Ocentrode edeveencontrarsoluçoesdentro edeveencontrar soluçõesdentro doqueéademocracia' PÁGS. 4-7"

À medida que vozes destas se vão ouvindo um pouco por toda a Europa, instala-se nos ares sociais europeus um mal-estar que inclui, não apenas o temor pela morte de familiares, mas também um compreensível e mui humano cagaço pelo seu próprio bem-estar.
Seria realmente uma chatice ter de ir esticar o pernil em cascos de rolha com sonoridade eslava.
Esperemos que não se chegue a isso - e, caso a situação no leste europeu se agrave, esperemos igualmente que as tropas portuguesas estejam porventura entre as últimas a ser chamadas - ou se calhar têm todos os Estados membros de participar de forma proporcional desde o início de qualquer conflito, não sei. Acho simplesmente que é pouco provável vir tal coisa a ter lugar.
Quanto ao almirante, pois diz o que tem a dizer como militar, que mais poderia ele fazer?, é a sua função. Não sei se a sua declaração que se lê na imagem foi da sua iniciativa ou se de uma simples resposta a uma pergunta se tratou. De qualquer modo, está dentro do que lhe compete.
A reacção de muitos portugueses ao que destarte ouviram da boca deste chefe nacional dos marinheiros armados deve ter sido análoga à reacção de outros tantos (se calhar mais em número) portugueses que há sessenta e tal anos ouviram o botas de Santa Comba dizer «para Angola rapidamente e em força!» (ou, mais concretamente, «andar rapidamente e em força» no contexto do envio de tropas portuguesas para Angola).
Em ambos os casos, o de 1961 e o de um possível futuro próximo, os patriotas salazaristas coerentes e de boa memória sabem que é uma questão de dever... ao fim ao cabo, foi o Estado Novo que meteu Portugal na OTAN e um português honrado cumpre os seus compromissos... claro que, para alguns entusiastas do império, é muito mais apelativo impor os telhões lusos em cima das trombas dos elefantes africanos do que ir safar o coiro de outros europeus em posição de igualdade para connosco, mas a vida é como é, e em África houve uns quantos que começaram a achar que também tinham direito àquilo que os Portugueses exigiram para si próprios em 1071, em 1128, em 1143, em 1383, em 1640 e em 1808... se calhar receberam tanto da nossa cultura que resolveram imitar-nos, se calhar foi isso, ou então foi só a gigantesca distância identitária entre nós e eles que os pôs em marcha...
Vá lá que, pelo menos desta vez, em solo europeu, os portugueses que tombassem em combate, fá-lo-iam em ambiente mais bonito e mais fresquinho, sem insectos, e rodeados de caras europeias (e se calhar algumas asiáticas). Menos mal.
Acresce que é incomparavelmente maior a proximidade entre os Portugueses e todos os Povos do leste europeu do que a proximidade entre os Portugueses e qualquer Povo africano.
De resto, já se sabe -
para além dos laços étnicos que unem todos os Indo-Europeus,
e dos laços civilizacionais e políticos que unem todos os Europeus,
há ainda a questão da mais elementar conveniência.
Portugal ganha mais em ser membro da mais poderosa aliança militar do mundo do que em o não ser - o mais provável é que não aconteça nada para além das actuais tensões; no improvável caso de conflito militar aberto entre as forças do Atlântico Norte e as dos putinetes, sucederia porventura que os drones, os mísseis e os soldados anglo-saxónicos, polacos, baltas, teutónicos e gauleses seriam porventura muito mais utilizados do que os lusos; por outro lado, isto é como todas as relações humanas, uma troca: na ainda mais improvável, altamente improvável mesmo, eventualidade de uma Espanha liderada pelo VOX invadir algum território português, gostaríamos de ter a OTAN a bloquear o conflito entre dois Estados membros, impedindo que os 70 Eurofighters Typhoon e os 82 F-18 Hornet da Força Aérea Espanhola entrassem em combate com os 28 F-16 Fighting Falcon da FAP; na também muito improvável embora não tão improvável mas ainda assim sobejamente improvável situação de um governo islamista tomar conta de Marrocos, ou da Argélia, e declarar que nem Portugal nem Espanha tiveram alguma vez direito de existir, e resolvessem por exemplo invadir a Madeira, só para começar, pois nessa altura a OTAN dar-nos-ia muito jeito, digo eu - e, sem ela, chapéu, o arquipélago madeirense seria para Portugal como Goa, Macau e Timor. Nada aconselhável.

EUA - MUÇULMANO ACUSADO DE VIOLAR DUAS MENORES

Um homem foi preso sob acusações de agressão sexual e estupro após supostamente ter abusado sexualmente de duas menores em Outubro de 2024, anunciou o Gabinete do Xerife do Condado de Erie na Lues.
Autoridades disseram que, a 17 de Outubro, Ahmed Yaqoob, 24, viajou de Greece, Nova York, para North Collins, onde apanhou uma menina de 12 anos e uma menina de 14 anos. Conduziu então até uma área remota na cidade de Concord, onde supostamente abusou sexualmente de ambas as menores, disse a polícia.

Yaqoob foi acusado do seguinte:

  • agressão sexual predatória contra uma criança menor de 13 anos
  • estupro de primeiro grau: compulsão forçada, duas acusações
  • estupro de segundo grau

Ele foi indiciado e encaminhado ao Centro de Detenção do Condado de Erie, mediante fiança de US$25000, onde permanece sob custódia.

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Fontes:
https://www.wivb.com/news/crime/greece-man-arrested-for-alleged-sexual-assault-of-2-minors/
https://jihadwatch.org/2024/11/new-york-muslim-accused-of-raping-12-year-old-girl-and-14-year-old-girl


ALEMANHA - POLÍCIA DA CAPITAL AVISA JUDEUS E LGBTS PARA TEREM «CUIDADO» EM BAIRROS «DE» ÁRABES...

A chefe de polícia de Berlim, Barbara Slowik, emitiu um aviso aos judeus e indivíduos LGBTQ+ para que tenham cautela em certas áreas da capital alemã devido ao crescente anti-semitismo e crimes de ódio. Falando à imprensa, Slowik enfatizou a necessidade de vigilância após os eventos recentes, particularmente após o ataque do grupo terrorista palestino Hamas a Israel a 7 de Outubro de 2023.

"Não há as chamadas áreas proibidas, ou seja, áreas que são perigosas demais para entrar", afirmou Slowik, conforme relatado pelo Die Zeit. "No entanto, há áreas, e devemos ser honestos neste momento, onde eu aconselharia as pessoas que usam kipá ou são abertamente homossexuais ou lésbicas a serem mais atentas", acrescentou ela, enfatizando a importância da cautela em espaços públicos.

Destacando as tensões em certos bairros, Slowik explicou: "Infelizmente, há certos bairros onde vivem pessoas predominantemente de ascendência árabe, que também têm simpatia por grupos terroristas", e onde "o declarado anti-semitismo é lá abertamente articulado contra pessoas de fé e origem judaica", de acordo com Der Standard - Archäologie. Enfatizou que a sua intenção não era estigmatizar nenhuma comunidade, afirmando: "Não quero 'difamar' nenhum grupo específico de pessoas como perpetradores", conforme relatado pelo Süddeutsche Zeitung.

Embora a chefe de polícia não tenha especificado as áreas exactas de preocupação, ela vinculou o aumento de incidentes anti-semitas ao conflito em andamento no Médio Oriente. "Isso aumenta compreensivelmente o medo dentro da comunidade de se tornar um alvo de ataque", observou Slowik, acrescentando: "Esse medo e preocupação permanecem, eu posso entender", conforme relatado pelo Die Zeit.

Desde 7 de Outubro de 2023, a polícia de Berlim iniciou mais de 6200 investigações relacionadas a anti-semitismo e incitação ao ódio, de acordo com o Süddeutsche Zeitung. Uma parcela significativa destes casos envolve publicações de ódio na internet, danos à propriedade e delitos de propaganda. "Das 1300 investigações sobre crimes violentos, a maioria é sobre ataques ou resistência contra polícias em manifestações", indicou Slowik.

Apesar do aumento de incidentes relatados, crimes violentos directos contra indivíduos judeus permanecem relativamente baixos. "Felizmente, os crimes violentos contra judeus são baixos, mas, sem dúvida, cada acto é um a mais", enfatizou Slowik, conforme observado pelo Die Zeit. Ela reconheceu o aumento do senso de insegurança dentro da comunidade judaico-israelita, afirmando: "Pessoas da comunidade judaico-israelita em Berlim percebem o número total de crimes anti-semitas, o que aumenta o seu medo de se tornarem alvos de ataques", de acordo com Der Standard - Archäologie.

Permaneça vigilante

O chefe de polícia pediu a todos os moradores que permanecessem vigilantes e relatassem quaisquer actividades suspeitas. "Esse medo e preocupação permanecem, eu posso entender", reiterou, destacando a importância de abordar as ansiedades da comunidade. Os avisos de Slowik reflectem preocupações mais amplas sobre o crescente anti-semitismo e a necessidade de maior consciencialização em áreas específicas de Berlim.

Nos seus comentários, Slowik também ressaltou a complexidade da situação, reconhecendo as diversas origens dos moradores da cidade. "Não quero 'difamar' nenhum grupo específico de pessoas como perpetradores", declarou, enfatizando a importância de não generalizar ou atribuir culpa a comunidades inteiras.


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Fontes: 

https://www.jpost.com/diaspora/article-829696

https://jihadwatch.org/2024/11/berlin-police-chief-describes-no-go-zones-where-jews-and-gays-shouldnt-go


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«A importância de não generalizar ou atribuir culpa a comunidades inteiras.» Os Ocidentais gostam de pensar em termos individualistas e, por isso, a sua elite ou pelo menos população mais educada pelas elites tem horror a generalizações no que toca aos actos que vê como individuais... será que isso se aplica a uma população oriunda do terceiro-mundo, que é muito menos individualista e muito mais colectivista?...

Mais importante - será que isto é só um caso de ingenuidade individualista ocidental? Quando um nazi ou um «facho» agride um não europeu, não é tão frequentemente fácil que os representantes da elite aproveitem a deixa para culparem todo o movimento nacionalista por «incitação à violência!!!!», leia-se, traduzido do Esquerdês, por salientar a diferença entre «nós» e «eles», e isto é que mais horroriza verdadeiramente o esquerdalhame, que, por natureza, é militante e totalitariamente universalista?

De um modo ou doutro, a notícia serve para testemunhar, mais uma vez, que, de facto, o interseccionalismo de Esquerda corre mal, corre tão mal que faz pior do que coxear, pois que mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo...

terça-feira, novembro 26, 2024

ACUSAR ISRAEL DE GENOCÍDIO É ÓDIO AO OCIDENTE

Convenção sobre Genocídio define genocídio como "intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso".
"Intenção" é um padrão alto. Ninguém pode ler mentes; a menos que a parte acusada diga especificamente que pretende exterminar outro Povo, tudo o que temos são acções que devem ser interpretadas. 
A única maneira de alguém determinar que a intenção de Israel na guerra actual é genocida é se eles já odeiam os Judeus.
Por definição, se houver uma preponderância de acções e declarações que contradigam a tese de que Israel pretende destruir todos os Palestinianos ou todos os habitantes de Gaza, então a acusação de genocídio é falsa.
Não entrarei em todas as contra-evidências - qualquer um pode pesquisar que os líderes israelitas têm consistentemente dito que os seus alvos são o Hamas e não os civis de Gaza, que Israel facilitou dezenas de milhares de camiões de ajuda, que Israel tem sido cuidadoso para evitar baixas civis, que o Hamas deliberadamente coloca os seus alvos militares dentro e abaixo de apartamentos, escolas, mesquitas e hospitais, tornando literalmente impossível evitar todas as baixas civis e que muitos especialistas militares elogiaram Israel pelos seus esforços para evitar baixas civis, apesar dos desafios únicos de lutar contra um inimigo que depende de civis para limitar os ataques.
No entanto, as pessoas que jogam a palavra "genocídio" por aí desconsideram e ignoram todas as contra-evidências que refutam a acusação. Agarram-se a declarações e incidentes isolados e fora de contexto e tentam construí-los em edifício de provas. 
Vou dar apenas um exemplo.
Um relatório da ONU divulgado recentemente acusa Israel de usar métodos "consistentes com genocídio". A primeira citação que eles usam de um oficial israelita como evidência é: 
A 9 de Outubro, o Ministro da Defesa de Israel anunciou um “cerco completo” da Faixa, sem electricidade, sem comida, sem combustível, e removeu todas as restrições às forças israelitas para que pudessem “eliminar tudo”.
A implicação é que Gallant ordenou que as tropas eliminassem tudo em Gaza e a fome foi um dos métodos.
Estas foram duas declarações diferentes. 
Israel tem facilitado ajuda em Gaza desde 21 de Outubro de 2023 - a guerra inteira, excepto por duas semanas. Declarações feitas horas ou dias após os ataques horríveis de 7 de Outubro exigindo um cerco nunca foram destinadas a ser uma política de longo prazo; e, aqueles que fingem que são, estão conscientemente a mentir.
A segunda declaração para "eliminar tudo" refere-se apenas ao Hamas e a outros terroristas. Vem de um vídeo do YouTube de Yoav Gallant falando com tropas a 9 de Outubro. A sua declaração completa é, 

Tirem as luvas e matem todos os que lutam contra nós, mesmo que seja um terrorista. Do ar, da terra, com tanques e tractores, todos os meios. Não há concessões. Não será o mesmo novamente. E o Hamas não será. Eliminem tudo, levará tempo, não levará um dia, não levará uma semana, levará semanas e talvez meses.
Gallant está a falar especificamente sobre terroristas, não sobre Gaza. E este é o primeiro exemplo dado pela ONU como prova. Está claro que a ONU está a distorcer conscientemente a verdade para chegar à sua conclusão predeterminada de "genocídio", e está a tentar ofuscar as suas fontes ao referir-se não à declaração original, mas lavando-a por meio de outros documentos - neste caso, as acusações da CIJ pela África do Sul - que distorceram a declaração original. 
A única razão para pessoas como os autores deste relatório da ONU ignorarem as enormes quantidades de contra-evidências é se eles começarem o seu pensamento com a suposição de que os Judeus são mentirosos. Para estes autores, cada pedaço de contra-evidência é uma mentira ou um encobrimento por judeus israelitas. Não gastam tanto tempo a olhar sobriamente para todos os factos quanto tentam refutar os factos que discordam das suas suposições anti-semitas. O seu preconceito inerente e preconcebido não admite nada além da conclusão de que os judeus israelitas são assassinos malignos, corruptos e mentirosos. Na verdade, não é uma conclusão - é a base para escolher quais as "evidências" que destacarão e que ignorarão ou julgarão ser mentiras. Somente pessoas que já acreditam que os Judeus são pessoas inerentemente más — pessoas que são anti-semitas — acreditam na calúnia do genocídio, ao mesmo tempo em que desconsideram ou até menosprezam todas as evidências contra ela. 
O que nos traz à tona a outra parte da calúnia que prova que os seus propagadores são anti-semitas. A palavra "genocídio" raramente foi aplicada desde a Segunda Guerra Mundial, e por um bom motivo: porque os requisitos para apresentar provas são muito altos.  
O caso prototípico com o qual todos concordam é o Holocausto, já que é inegável. Câmaras de gás, crematórios e montanhas de sapatos e cabelos são difíceis de argumentar. 
Ninguém usou o termo para a guerra civil síria que incluiu ataques com armas químicas contra civis - até meio milhão de civis mortos. Não foi usado contra a Rússia por matar mais de um milhão de civis no Afeganistão na década de 1980. Não foi usado para o milhão estimado de civis mortos na guerra Irão-Iraque que incluiu alvejar cidades e também o uso de armas químicas. 
Aqueles que acusam Israel de genocídio, embora nunca usem o termo para praticamente nenhuma outra guerra, deleitam-se com a delícia de acusar os Judeus de estarem no mesmo nível moral dos nazis. Para eles, vitimização é rectidão, e tirar a ideia de que os Judeus podem ser vítimas é uma grande parte da calúnia. 
Não é novidade - Israel tem sido acusado de ser como a Alemanha nazi desde o seu renascimento. Em 1949, o representante saudita na ONU argumentou que Israel não deveria ser admitido como um Estado-membro, dizendo que os sionistas "cometeram atrocidades não muito diferentes daquelas perpetradas pelos nazis".  
Agora, a palavra "genocídio" está a ser repetida num estilo "grande mentira" nazi para transformar a falsidade em realidade. Aplicar a palavra "genocídio" a acções militares israelitas quando o termo nunca foi usado para quase todas as muitas outras guerras com muito mais baixas civis desde 1945 é puro anti-semitismo.
O termo "genocídio" está a ser usado deliberadamente para equiparar judeus a nazis. Não há outra razão. É uma forma não apenas de inversão do Holocausto, mas também de minimização do Holocausto. 
É puro ódio aos Judeus. 

+

Se a IDF está determinada a cometer “genocídio” em Gaza, porque se deu ela ao trabalho de salvar as vidas de civis de Gaza, alertando-os sobre locais prestes a serem alvos da IDF? Porque lançou a IDF nove milhões de folhetos, enviou quinze milhões de mensagens de texto e fez dezasseis milhões de ligações automáticas, apenas nos primeiros seis meses da guerra, para alertar os civis de Gaza para longe do perigo? Porque facilitou Israel a entrada de dezenas de milhares de camiões cheios de ajuda humanitária em Gaza, se está determinado a cometer “genocídio”? Se Israel está decidido a cometer um “genocídio” de árabes palestinos, então o que explica o facto de que quando Israel assumiu Gaza em 1967, a sua população árabe era de 400000, e quando Israel se retirou em 2005, essa população tinha aumentado para 1,3 milhão, ou seja, mais que triplicou? E porque foi que, quando Israel assumiu a Cisjordânia (Judeia e Samaria) em 1967, a sua população era de 900000, e agora três milhões de árabes vivem lá, alguém chamaria a isso “genocídio”? Finalmente, em 1949, a população árabe de Israel era de 160.000, e hoje é de dois milhões. Qualifica-se isto como “genocídio”?
E quanto àquela métrica-chave para julgar guerras, a proporção de civis para combatentes? A ONU disse que em todas as guerras travadas desde 1945, a proporção média foi de 9:1, ou nove civis mortos para cada combatente. No Afeganistão, os Americanos saíram-se muito melhor, atingindo uma proporção de 4:1, e no Iraque melhor ainda, com uma proporção de 3:1. Em Gaza, de acordo com o Hamas, 43000 pessoas morreram. Desse número, a IDF estima que 19000 eram agentes do Hamas. Em Gaza, antes da guerra, uma média de 800 pessoas morriam a cada mês de doenças e acidentes. Supondo que esse número se tenha mantido estável nos 13 meses de guerra, 9600 pessoas em Gaza morreram por razões não relacionadas com a guerra. Portanto, podemos calcular que 13400 civis — o número obtido subtraindo 19000 e 9600 de 43000 em Gaza — foram mortos na guerra. A proporção de civis para combatentes na guerra de Gaza é, portanto, 13400:19000, o que é muito menor do que 1:1. Nenhum outro exército no mundo alcançou tal resultado. Não é de se admirar que o coronel britânico Richard Kemp, que lutou em meia dúzia de guerras e comandou as forças britânicas no Afeganistão, tenha dito que a IDF é "o exército mais moral do mundo". E o professor de West Point John Spencer escreveu que "Israel implementou mais precauções para evitar danos civis do que qualquer militar na história". No entanto, somos informados, apesar de todas as medidas que a IDF toma para alertar as pessoas para longe de lugares prestes a serem alvos, apesar do facto de que os pilotos israelitas abortam metade das suas missões sempre que detectam muitos civis perto do alvo, ainda somos informados de que Israel está a cometer "genocídio".
Dadas todas essas evidências em contrário, quem em sã consciência acusaria Israel de “genocídio”? Ninguém. Mas estão os anti-semitas em sã consciência? Sabe-se a resposta para isso.

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Fontes: 
https://elderofziyon.blogspot.com/2024/11/why-accusing-israel-of-genocide-is.html
https://jihadwatch.org/2024/11/only-an-antisemite-could-accuse-israel-of-genocide

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Ao artigo de cima, que termina a denunciar o ódio aos Judeus, é só preciso fazer uma correcção fundamental - não se trata propriamente dw ódio aos Judeus mas sim de ódio aos Ocidentais. 
A Rússia, o Irão e o Iraque, citados como exemplos no texto, não foram acusados de genocídio porque não são ocidentais. Israel, pelo contrário, é um país estabelecido com base na intervenção de Ocidentais para alojar uma gente fundamentalmente branca e culturalmente ocidentalizada, actualmente aliada da Europa e dos EUA. Basta isto para que Israel atraia o ódio do mundo islâmico e da Esquerda ocidental, cujo credo é o etno-masoquismo, a endofobia, a leucofobia. Tudo o resto é secundário e feito por mentes cuja eloquência desonesta é posta ao serviço do seu emotivo fanatismo.