ATOARDAS DO PRESIDENTE MARCELO
São tantas e tão más que aquilo já é fartar vilanagem...
Por acaso desta vez disse alguma coisa acertada - o PSD é sobretudo de implantação rural, enquanto o PS é muito mais urbano; e António Costa tem o seu quê de oriental, pois pudera... é daquelas coisas que um comentador pode dizer e que um idoso, comentador ou não, também pode dizer sem que o mundo lhe caia em cima, excepto quando o dito idoso é presidente, bem entendido...
Quanto à obscena converseta das reparações, foi a vergonha previsível, vinda de quem vem, do tipo que, depois de ver que agentes da autoridade foram espancados por «««jovens»»» no bairro da Jamaica, foi fotografar-se, não junto dos polícias agredidos, mas sim de «««jovens»»» do dito sítio... depois disto, espero tudo do fulano... Desta feita, nem sequer se dignou a dizer uma palavra, ou pelo menos meia, sobre as desgraças dos retornados, alguns dos quais perderam o fruto do trabalho das suas vidas... foi, acima de tudo, mais uma wokice criminosa de quem deveria ter noção de responsabilidade para com o cargo que ocupa, nomeadamente no que respeita à maneira como as suas palavras podem encorajar ainda mais ódio terceiro-mundista contra os Portugueses, não apenas em África e no Brasil, mas também em território português...
2 Comments:
O que eu começo a recear é que o Marcelo -e outros dirgentes políticos portugueses- tenham sido capturados/corrompidos por agentes das ex-colónias.
O Prof. João Pedro Marques observou, numa das crónicas que escreve regularmente no Observador, que a posição do Marcelo em relação ao nosso passado colonial nem sempre foi esta, mas parece ter-se alterado nos últimos anos.
A pergunta é, portanto, inevitável: porque é que se alterou? Foi por iniciativa próprio ou terá o Marcelo tido um "incentivo"?
Caro camarada, não conheço o presidente de lado nenhum, digo apenas que, pelo que vi dele ao longo dos anos desde que fazia comentários políticos na televisão, nada do que ele disse sobre as reparações me surpreendeu minimamente. Há muito que se destaca, a meu ver, no estilo da parte mais invertebrada da direita capitalista e bem-pensante. O modo naturalmente curvado e esguio como falava e descrevia as «espertezas» da política de bastidores como quem conta coscuvilhices não augurava nada de bom. Mais recentemente, o ter-se fotografado junto de «««jovens»»» do bairro Jamaica onde a polícia foi agredida, sem sequer dignar-se a ir fazer o mesmo junto dos polícias agredidos, para mim disse tudo e foi até pior na essência, ainda que bem menor na dimensão (e as pessoas confundem demasiadamente uma coisa com outra), do que aquilo que agora disse.
A sua única atitude que me surpreendeu verdadeiramente foi quando teve a soberana coragem ou se calhar distracção de dizer a um palestiniano que desta vez tinham sido os hamases a começar a guerra. Impressionante, esta manifestação de carácter. Em tudo o resto, sempre me pareceu que dirá o que for preciso consoante o contexto para ficar bem com quem mais manda.
Já agora, este entrevistado diz umas coisitas curiosas sobre o fulano: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/pedro-feytor-pinto-marcelo-rebelo-de-sousa-e-uma-criatura-de-marcello-caetano
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