quarta-feira, janeiro 03, 2024

ALEMANHA - SONDAGEM INDICA QUE PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO SERIA AGORA O MAIS VOTADO NA SAXÓNIA


O Estado da Saxónia, no leste da Alemanha, está a apresentar novos problemas ao establishment político do país, com novas sondagens a mostrarem que a Alternativa para a Alemanha (AfD) atinge um novo recorde, enquanto os Social-Democratas (SPD) seriam totalmente expulsos do parlamento estadual.
A nova sondagem do instituto de investigação Civey mostrou a AfD com 37 por cento dos votos, um aumento de quatro pontos desde a última sondagem, há quatro semanas. Enquanto isso, o SPD obteria péssimos 3% dos votos. Há cinco anos, o partido ainda alcançava 7,7%.
Se o SPD de Esquerda conseguisse tal resultado, seria a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial que o SPD não conseguiu atingir o limite de 5 por cento num Estado federal, o que significa que seria totalmente removido do parlamento. Tal resultado colocaria nova pressão sobre o chanceler Olaf Scholz.
Os Democratas-Cristãos (CDU) obtiveram 32 por cento, colocando-os em segundo lugar. A CDU, que actualmente governa o Estado com o SPD e os Verdes, já 
não conseguiria manter a sua coligação. Se as eleições se realizassem hoje e o partido CDU mantivesse a sua auto-declarada “firewall” contra a AfD, só poderia então governar com uma coligação do partido de Esquerda e dos Verdes.
Tal resultado colocaria extrema pressão sobre a CDU, uma vez que o partido também rejeitou tradicionalmente qualquer aliança com o Partido de Esquerda.
A Saxónia realizará as suas eleições dentro de aproximadamente oito meses, a 1 de Setembro de 2024, e há receios por parte do sistema de que alguns Estados orientais serão ingovernáveis ​​sem incluir a AfD nos governos de coligação.
Em resposta à popularidade da AfD, existem agora tentativas contínuas de proibir completamente o partido, incluindo esforços do deputado da CDU Marco Wanderwitz, que foi derrotado por um candidato da AfD no seu distrito natal: “Estamos a lidar com um partido que põe seriamente em perigo a nossa ordem básica democrática livre e o Estado como um todo”, razão pela qual “é mais do que tempo de os banir”, disse Wanderwitz durante uma aparição no programa de televisão pública da ARD no ano passado.
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Fonte: https://rmx.news/article/germany-anti-immigration-afd-party-soars-to-new-polling-high-in-saxony-spd-hits-historic-low-just-8-months-before-elections/

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Claro que tinha de haver «gente» da elite reinante a querer banir o partido que mais representa o real sentir popular - a «democracia» desta infra-humanidade é tão somente despotismo esclarecido, ou seja, «governar "para" o povo mas sem o povo». A farsa que esta seita queria continuar a manter era a imposição dos seus valores ao processo democrático, de maneira a que o «povinho» só pudesse escolher entre lama devagarinho e lama às pazadas, ou imigração com vaselina e imigração sem vaselina. Ora assim que os Nacionalistas podem entrar em força no processo eleitoral, começa a cair a máscara democrática das elites que queriam poder continuar a impingir a sua salganhada suicida à Nação - porque, de facto, uma e outra vez se prova que a Democracia é, cada vez mais, aliada natural do Nacionalismo: sendo este nada mais e nada menos do que o espírito tribal vertido em forma política moderna, e sendo a Democracia o domínio da política pelo povo, e sendo a maior parte do povo pertencente aos níveis mais baixos da sociedade, ou seja, às classes menos influenciadas pelas ideologias cosmopolitas das elites e mais naturalmente propensas a darem preferência ao seu próprio sangue acima de tudo o mais, é logicamente inevitável que, quanto mais o poder político for determinado por estas camadas da sociedade, mais as soluções nacionalistas serão nessa sociedade favorecidas e influentes.
Perceber isto e tentar sabotá-lo é, indefectivelmente, ser inimigo da Nação e da Democracia; não o perceber, está só entre a ignorância e a imbecilidade. Se for já demasiadamente tarde para salvar a Europa da enxurrada alógena, grande parte da culpa disto recairá sobre quem andou a liderar o Nacionalismo político tendo como ideais valores anti-democráticos, uma vez que tudo isto é muito evidente desde há décadas.