quarta-feira, outubro 04, 2023

ITÁLIA - GOVERNO DE MELONI CRITICA JUÍZA QUE NÃO CONFIRMA DETENÇÃO DE IMIGRANTES MOUROS

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Na sequência da atitude de Giorgia Meloni, os membros daquele órgão autónomo do poder judicial assinaram, até agora, uma petição para proteger a juíza de Catânia, Iolanda Apostolico, que foi criticada pelo Governo por não ter confirmado a detenção de três imigrantes tunisinos requerentes de asilo num centro de pré-remoção (CPR), tornando ilegítimo o decreto migratório em várias partes.
O documento também censura a “grave deslegitimação profissional” a que a magistrada foi sujeita por membros do Governo que alegam que é tendenciosa contra eles devido a publicações anteriores nas redes sociais contra o líder da Liga, Matteo Salvini, e a favor de Organizações não-Governamentais (ONG) de resgate de imigrantes.
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Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/giorgia-meloni-critica-juiza-que-anulou-parte-de-decreto-sobre-os-migrantes

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É o costume - uma elite que o povo não elegeu viola as decisões de quem foi eleito pelo povo para cumprir o que foi prometido ao povo antes da sua eleição. Ou seja, os «racistas» prometem travar a imigração, a mensagem agrada ao povo, o povo vota e dá a vitória democrática aos «racistas» - e, quando os «racistas» destarte empossados querem simplesmente cumprir o que prometeram, lá estão os representantes da elite político-cultural não eleita a impedir que se cumpra o que foi prometido ao povo.
A elite reinante faz portanto pela secretaria o que não consegue fazer pela Democracia. A elite reinante viola assim a Democracia - porque, de facto, a Democracia é, com cada vez maior clareza, aliada do «racismo», aliás, do Nacionalismo. 
Razão terão, nesse sentido, Trump, Orbán e o governo polaco, o israelita e, também, o italiano, em deitar abaixo o gangue ideológico que controla a «Justiça» sem ter sido eleito para isso, o que lhe permite boicotar actos governativos de quem foi eleito para governar, o que significa que a esta elite jurídica, face da elite político-culturalmente reinante, é desse modo concedido o poder de violar a Democracia, agindo em nome da sua sensibilidade universalista contra a mentalidade «racista», tribalista, nacionalista do povo.
Nunca foi por isso tão claro qual o grande combate político do nosso tempo: de um lado, o Nacionalismo, promovido pelos «racistas» e apoiado pelas classes populares; do outro, o Universalismo na sua vertente particularmente anti-racista e imigracionista, imposta pelas elites culturais aos Povos do Ocidente. 
Pode pois acontecer que, num futuro possível, e desejável, todos os que agora sabotam a Democracia para conseguirem impingir a imigração aos Europeus venham um dia a sentar-se no banco dos réus em julgamento sumário de tribunal popular.