HOLOCAUSTO, COMPARAÇÕES, MATANÇAS E INDIGNAÇÕES SELECTIVAS
A comparação da matança de 7 de Outubro com o Holocausto que representantes de Israel têm feito costuma ser criticada pelos bem-pensantes de serviço. Uma espécie de jornalista dizia há umas horitas em canal notiioso que tal comparação era ofensiva para a «honra» das vítimas do holocausto ou algo assim. Desceu ao pormenor de pegar nos números: o que os nazis fizeram foi, disse ele, matar cerca de quatro mil judeus por dia, enquanto as vítimas israelitas no mais recente atentado do Hamas se teriam ficado pelas mil e duzentas. Ou seja, o Hamas matou menos de um terço de judeus do que os nazis costumavam fazer em média. Então e se fossem dois terços? Ou três quartos? O jornalista esqueceu-se de dizer aos Judeus qual é a opinião dele sobre a percentagem certa para os de Israel estarem autorizados a sentirem uma determinada intensidade de indignação... Compreende-se que a maralha politicamente correcta, entre a Extrema-Esquerda e a direitinha domesticada, esteja habituada a ser mui selectiva nas suas «indignações», mas faz mal em julgar que pode dar, nessa matéria, lições de moral seja a quem for.
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