PAQUISTÃO - ATAQUES MUSLOS A DOIS TEMPLOS HINDUS NUM ESPAÇO DE 24 HORAS

Em menos de 24 horas, dois templos hindus foram atacados e demolidos na República Islâmica do Paquistão. Embora tais acções bárbaras não sejam inéditas nos países do sul da Ásia como Bangladesh e Paquistão, pode-se imaginar que os Paquistaneses, abalados pela pobreza e colapso financeiro, canalizariam as suas energias para algo produtivo. No entanto, permanecendo consistentes com a sua história de 75 anos de violência e fanatismo, alguns muçulmanos no país falido optaram por vandalizar os templos hindus e traumatizar as minorias em declínio.

O primeiro ataque foi realizado na Vernes, 14 de Julho, na área da esquadra de polícia de Soldier Bazaar, em Karachi. Conforme relatos, a comunidade hindu no bairro acordou no sábado para encontrar o Templo Mari Mata, de 150 anos, arrasado. Os moradores disseram que a demolição ocorreu na noite de sexta-feira, quando a área estava escura e sem electricidade. Os escavadores e uma escavadeira chegaram para derrubar o templo na calada da noite. Eles teriam deixado intactas as paredes externas e o portão principal do templo, mas demoliram toda a estrutura interna. Os moradores também afirmaram que presenciaram um móvel da polícia a dar cobertura aos homens que operavam o equipamento destruidor na área.

O sacerdote de outro templo hindu próximo, Ram Nath Mishra, informou o jornal paquistanês Dawn: “Era um templo muito antigo. Também ouvimos histórias sobre antigos tesouros enterrados no seu pátio.” Acrescentou que o templo está espalhado por 400 a 500 metros quadrados e está na mira dos grileiros há algum tempo.

O padre também disse que a comunidade hindu Madrasi de Karachi administrou o templo vandalizado. Dizia-se que a estrutura era velha e frágil e poderia cair a qualquer momento. Depois de muita pressão, a administração cedeu em mover a maioria das suas Divindades para uma pequena sala perto do dreno de águas pluviais e deixou o templo principal para reforma. “Mas ontem à noite, o Mari Mata Mandir foi achatado”, lamentou. A comunidade hindu alegou que um Imran Hashmi os forçou a desocupar a propriedade e vendê-la em troca de 70 milhões de rúpias com documentos falsos.

Embora o governo de Sindh tenha contestado as alegações da comunidade hindu sobre a demolição do templo, ordenou que a polícia e a administração local parem as obras de construção ou demolição no local.

Enquanto esta notícia ainda estava fresca, outro templo hindu em Sindh foi atacado na área de Kashmore em Sindh. Um bando de bandidos atacou o templo hindu e as casas vizinhas pertencentes à comunidade hindu na madrugada de domingo. Dispararam indiscriminadamente contra o templo e a casa adjacente, claramente na esperança de causar danos à vida e à propriedade. A comunidade Bagri abre este templo anualmente para realizar serviços religiosos; o templo estava fechado no momento do ataque. A polícia local informou que oito a nove homens armados estiveram envolvidos nessa violência. Também dispararam lançadores de foguetes para destruir o templo. Felizmente, os lançadores não explodiram, não causando nenhuma perda de vida.

Seema Haider é uma mulher paquistanesa, mãe de quatro filhos, que supostamente se apaixonou por um hindu indiano, Sachin, enquanto jogava um jogo pelo telemóvel, PUBG. Ela cruzou a fronteira indiana ilegalmente com os seus quatro filhos e permaneceu na Índia até que as autoridades fossem notificadas. Desde então, ela foi presa, libertada sob fiança e as suspeitas de que ela seja uma espia são abundantes.

No entanto, o caso de Seema Haider – Jakhrani não tem ligação com a comunidade Bagri Hindu no Paquistão. Essa comunidade marginalizada é designada como “casta classificada” na Constituição paquistanesa.

A Comissão de Direitos Humanos do Paquistão condenou o acto e disse estar alarmada com a “deterioração da lei e da ordem nos distritos de Kashmore e Ghotki em Sindh, onde cerca de 30 membros da comunidade hindu – incluindo mulheres e crianças – foram supostamente mantidos como reféns por gangues criminosos organizados”.

Shiva Kacchi, chefe da organização paquistanesa Derawar Ittehad, “todos os dias, bandidos que se escondem nas áreas ribeirinhas estão fazendo vídeos ao vivo ameaçando matar e sequestrar hindus, torturar as suas mulheres e atacar os seus locais de culto e casas em retaliação ao caso Seema Jakhrani.” Kacchi também disse que, a menos que o governo tome medidas punitivas contra esses bandidos, os ataques aos hindus e seus locais de culto continuarão.

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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2023/07/pakistan-muslims-attack-two-hindu-temples-in-24-hours

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É um dos muitos preços de não ter conseguido travar o aumento da população muçulmana no território...