MALÁSIA - LÍDER PARTIDÁRIO LOCAL ALERTA PARA AMEAÇA ISLAMISTA CONTRA OS TEMPLOS DOS DEUSES NACIONAIS
Na Malásia, o presidente do DAP [Partido de Acção Democrática], Lim Guan Eng, levantou o espectro da destruição de templos budistas, bem como a proibição de estilos de vida não-muçulmanos no Estado de Penang se a "onda verde" aí chegar, informa a China Press.
O jornal em língua chinesa citou o ex-ministro-chefe de Penang dizendo que "se a onda verde não gostar dos templos que vir, irá destruí-los".
"Mas enquanto Penang permanecer o mesmo, as pessoas ainda podem adorar os Deuses e Buda", disse Lim enquanto participava no evento Tian Fu Gong White Dragon King Tour em Jelutong ontem.
[Nota do editor: a China Press corrigiu desde então esta citação, adicionando a palavra "Indiano" e removendo a palavra "Buda", para ler: "Se a onda verde não gostar dos templos indianos que vir, irá destruí-los. Mas contanto que Penang permaneça o mesmo, as pessoas ainda podem adorar os seus Deuses."]
O termo "onda verde" é usado pelos líderes do DAP para descrever o Perikatan Nasional (PN) e seus ganhos nas eleições gerais do ano passado, aludindo à cor verde característica do partido islâmico PAS.
Lim condenou aqueles em Penang que apoiam a "onda verde" como "traidores e rebeldes" que serão amaldiçoados e "deixarão um mau cheiro por milhares de anos".
O ex-ministro-chefe alertou que Penang seria eliminado sob o domínio da "onda verde" e passaria a fazer parte de Kedah.
Também comparou tal cenário ao ataque dos Mongóis, o evento devastador que ocorreu ao longo dos séculos XIII e XIV, que viu a expansão do império mongol na China e foi considerada uma das invasões militares mais violentas da história.
Pintando Penang como a China da Dinastia Ming enfrentando a invasão do exército Manchu, Lim disse: "Somos o povo de Penang, não Wu Sangui."
Wu Sangui foi um general que traiu a Dinastia Ming ao deixar o exército Manchu conquistar a China.
"Não leve soldados Qing (Manchu) para a fronteira", continuou Lim, citado pela China Press.
Disse ainda que a "onda verde" proibiria bebidas alcoólicas, jogos de azar, calções e salões de cabeleireiro unissexo.
"Enquanto Penang ainda for governado pelo mesmo governo, tudo pode permanecer igual, caso contrário, no futuro, as pessoas também terão de usar roupas ao tomar banho.
"A 'onda verde' é muito perigosa. Se não tivermos cuidado, os direitos básicos do povo serão explorados. Portanto, devemos proteger Penang", disse o diário.
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Fonte: https://www.malaysianow.com/news/2023/07/08/temples-will-be-destroyed-so-stop-the-mongols-guan-eng-warns-penangites-against-green-wave?fbclid=IwAR1C-E5plcP_N8yNutY3oTxVUrlkO82ZmL2XkGckD-IIXWQVzpSH8P9ZYNk
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Não é surpresa nenhuma desde Maomé - aliás, não é surpresa nenhuma desde há 2000 anos, porque a intolerância totalitária abraâmica é a mesma.
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